
Governo retomará obras de Angra III:
Em meio ao risco de abastecimento de energia no país por conta da lentidão no licenciamento ambiental para a construção de usinas hidrelétricas, o governo decidiu retomar o programa nuclear brasileiro, que começa com a conclusão das obras da usina nuclear de Angra III, paralisadas desde 1986. O programa prevê, ainda, a construção de mais quatro usinas nucleares de menor porte. Para a conclusão de Angra III, a estimativa do governo é de um custo de R$ 7 bilhões e o BNDES deverá participar do financiamento de pelo menos 30% disso, o que equivale a R$ 2,1 bilhões. A retomada do programa nuclear brasileiro começou a ser discutida em função do impasse no licenciamento ambiental das obras para a construção das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. O Ministério das Minas e Energia aguarda apenas até o fim deste mês de maio para que o Ibama dê autorização para a construção das hidrelétricas. Essas usinas passariam a fornecer energia a partir de 2012. O temor do governo brasileiro é ter um novo colapso no abastecimento de energia, o que afetaria o ritmo do crescimento do país. A construção de novas usinas a gás foi descartada porque, além de mais poluentes, há a incerteza quanto ao abastecimento do gás pela Bolívia. Os problemas na construção das hidrelétricas fizeram o governo optar pela energia nuclear por ser a mais limpa do ponto de vista do aquecimento global – embora a energia nuclear seja rejeitada pelos ambientalistas por conta dos rejeitos que geram. Com a conclusão de Angra III, a participação da energia nuclear no fornecimento de energia elétrica do país passaria de 3% para 4% e representará pouco mais de 2% da matriz energética brasileira. A usina de Angra III terá capacidade de 1.350 Megawatts. E as duas usinas do Rio Madeira, de 6.500 Megawatts. Cristina Lôbo, G1, Brasília.
nm intendi....
ResponderExcluirSr. Henrique:
ResponderExcluirHá uma polêmica de longa data, antes ainda de "Chernobyl", sobre os efeitos questionáveis da energia nuclear, notadamente em termos ambientais. A notícia postada - não escrita por mim - trata dessas questões. Eu grifei em vermelho, alguns desses aspectos, justamente para uma reflexão dos leitores.
A propósito, obrigado pelo teu interesse. Espero que eu tenha sanado tua(s) dúvida(s).
At. Prof. Medeiros.
A minha dúvida é sobre a questão comparativa entre energia elétrica e energia nuclear, gostaria de saber as diferenças, se uma complementa a outra, quais são as vantagens de uma retomada no investimento nuclear aqui no Brasil ?
ResponderExcluirGrato desde já!
A minha dúvida vai além. Sabe-se que as usinas hidrelétricas tem um bom funcionamento e geram muita energia, não conheço os custos de manutenção e construção, mas o impacto ambiental é grande pelas áreas que são inundadas. A energia nuclear tem uma capacidade menor, mas também gera muitos MW, porém não existe nada pior que um acidente em uma usina nuclear. Então porque vemos pouco investimento em pesquisas e projetos em energias alternativas? Precisamos de fontes renováveis com custo benefício que atenda a economia atual e com o impacto reduzido ao meio ambiente.
ResponderExcluirAs tais Agências têm sido mais um malefício do que verdadeiramente defenssoras, acima de qualquer suspeita.Diga-se isso as rodovias que deixaram de ser feitas ligando atlântico ao pacífico a quem interessar poss(entre outros fluxos) a baixo custo para os países do Pacífico.Se essa gente tivesse vindo nas caravelas,a civilização não existiria.Não existe espírito independente,segue-se um "BE-A-BÁ- da cartilha mundial.Poderiamos desenvolver a energia solar e eólica.Na verdade,também não podemos abdicar da tecnologia nuclear.Não por razões energéticas,mas por razões tecnológicas e militares de autodefesa(si vis pacem para belum)
ResponderExcluirJATeixeira
As tais Agências têm sido mais um malefício do que verdadeiramente defenssoras, acima de qualquer suspeita.Diga-se isso as rodovias que deixaram de ser feitas ligando atlântico ao pacífico a quem interessar poss(entre outros fluxos) a baixo custo para os países do Pacífico.Se essa gente tivesse vindo nas caravelas,a civilização não existiria.Não existe espírito independente,segue-se um "BE-A-BÁ- da cartilha mundial.Poderiamos desenvolver a energia solar e eólica.Na verdade,também não podemos abdicar da tecnologia nuclear.Não por razões energéticas,mas por razões tecnológicas e militares de autodefesa(si vis pacem para belum)
ResponderExcluirJATeixeira