





[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Emenda do 3º mandato tem apoio de 5 tucanos |
Autor(es): Isabel Braga |
O Globo - 29/05/2009 |
Direção do PSDB manda deputados retirarem assinaturas; dez do DEM também apoiaram, e dois já desistira; Com assinaturas de dez deputados do DEM e cinco do PSDB, a proposta de emenda constitucional que permite o 3º mandato do presidente Lula foi protocolada na Câmara. O PSDB quer obrigar 08 rebeldes a voltarem atrás. A polêmica proposta de emenda constitucional que cria a possibilidade de o presidente Lula, governadores e prefeitos disputarem um terceiro mandato consecutivo foi protocolada ontem na Câmara. O requerimento tinha 15 assinaturas de deputados da oposição, sendo dez do DEM e cinco do PSDB. Surpreendida com a informação, a direção do PSDB obrigou os cinco tucanos a retirarem seus nomes antes de a emenda ser protocolada. Dois deputados do DEM já retiraram. Assinaram a emenda de Jackson Barreto (PMDB-SE) os tucanos Antônio Feijão (AP), Carlos Alberto Leréia (GO), Eduardo Barbosa (MG), Rogério Marinho (RN) e Silvio Torres (SP). Mais cedo, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), ameaçara expulsar do partido os que haviam assinado. O líder tucano na Câmara, José Anibal (SP), pediu ao presidente Michel Temer (PMDB-SP) tempo (até as 22h de ontem) para que os tucanos retirassem as assinaturas. O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), minimizou o fato: - Este deputado (Jackson Barreto) está querendo aparecer. Para que vou perder meu tempo? É matéria vencida. Uma emenda precisa ter pelo menos 171 assinaturas para ser protocolada, e na conferência da proposta de Barreto foram confirmadas 183. Sem os nomes do PSDB, o número cai para 178. Sem as três do DEM, para 175. Na base, o maior apoio foi do PMDB, com 46 assinaturas, seguido do PT, com 31. A emenda prevê a realização referendo popular, em setembro deste ano, para ser validada. O líder do PT, Cândido Vaccarezza (SP), afirmou que não pedirá que nenhum dos petistas retire seus nomes. Mas insistiu que o PT é contra. - O PT irá votar 100% contra o mérito, seja nas comissões ou em plenário. E se ela, por acaso, for aprovada, o presidente Lula não será candidato a um terceiro mandato. A candidata do PT é Dilma (Rousseff) - disse Vaccarezza. O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), critica a ideia e afirma que não é uma motivação do PMDB: - A gente não pode ser mais realista que o rei. Se o presidente Lula não quer isso, não é pauta do PMDB. O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, também rechaçou: - Terceiro mandato? Pelo amor de Deus! Está no Congresso (a proposta), mas o governo não pensa nisso, nem o presidente. Estamos na plenitude da democracia; a gente às vezes se embriaga com esses vizinhos aqui. Fiquem tranquilos que tudo vai continuar como está. O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), aproveitou para alfinetar os tucanos: - Somos contra. Não vamos cometer o mesmo erro que o PSDB e FH cometeram no passado de alterar, às vésperas da eleição, a Constituição. Michel Temer manifestou-se contra a emenda de Barreto e disse que ela terá tramitação normal na Casa: - Não há preferência nem impedimento de tramitação. Mas estou com o presidente Lula, que não cogita terceiro mandato. |
Collor é recebido por Dilma após ser indicado para a CPI da Petrobras |
Autor(es): Adriana Vasconcelos |
O Globo - 29/05/2009 |
Governistas tentam impedir que novas denúncias entrem na investigação Dois dias depois de o presidente Lula se reunir com o senador Renan Calheiros, a ministra Dilma Rousseff recebeu ontem, em seu gabinete, o ex-presidente Fernando Collor, indicado para a CPI da Petrobras. Renan articula a participação do PMDB na CPI. Collor representa o PTB, presidido por Roberto Jefferson, na mesma comissão. Um dia depois de ser indicado oficialmente para integrar a CPI da Petrobras, o senador Fernando Collor (PTB-AL), um aliado do governo Lula, foi recebido ontem pela chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Nenhum dos dois falou sobre o encontro, o primeiro do senador com a ministra. Os governistas concentraram forças ontem na tentativa de impedir que novas denúncias sobre a estatal sejam incorporadas pela oposição à investigação. Ameaçavam revidar, apurando também a atuação de diretores da estatal durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. |
Auxílio-moradia para quem tem casa no DF | ||||
Autor(es): Tiago Pariz | ||||
Correio Braziliense - 29/05/2009 | ||||
O terceiro-secretário do Senado, Mão Santa (PMDB-PI), disse que a lei não proíbe o benefício. “Eu poderia ter uma casa, mas não tenho. O que eu posso fazer?”, resignou-se o peemedebista. O salário de um senador é de R$ 16,5 mil. Há uma antiga batalha em todo o Congresso para elevar o vencimento para R$ 24,5 mil, o mesmo de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Quer dizer, o bônus de quase R$ 4 mil é meio caminho andado. Enquanto decidiram oficializar a farra do auxílio-moradia, os integrantes da Mesa Diretora definiram moralizar o recebimento da verba para senadores que não têm apartamento em Brasília, mas vivem num funcional. Eles terão de devolver os recursos acumulados ao longo dos anos. Três estão nessa condição João Pedro (PT-AM), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Gilberto Gollner (DEM-MT). Outro que está na lista é o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que não precisaria restituir por ter residência em Brasília, mas disse que assim procederá. O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), disse ter havido erro administrativo no depósito dos quatro senadores. Ele sustentou não ser ilegal o recebimento do auxílio-moradia. Sarney pediu desculpas e alegou desconhecer os depósitos do auxílio-moradia, mesmo depois de ter assumido a Presidência da Casa, quando passou a utilizar na residência oficial do Senado. “Eu nunca pedi auxílio-moradia e, por um equívoco, a partir de 2008, segundo me informaram, realmente estavam depositando na minha conta. Mas eu já mandei dizer que retirassem, porque eu nunca requeri isso e tinha a impressão de que não estava recebendo esse auxílio. Portanto, dei uma informação errada e peço desculpas”, afirmou. Verba O petista João Pedro e o democrata Gilberto Gollner informaram que também restituíram a verba. Eles acumularam durante os anos R$ 45.600 e R$ 41.800, respectivamente. Cícero Lucena recebeu R$ 79.800. “Infelizmente, como tudo que está acontecendo no Senado, só detectamos agora a falha. Mas vamos seguir a lei e eles devolverão os recursos e, de acordo com as normas, terão descontados 10% dos salários até efetuar o pagamento em sua totalidade”, disse Heráclito sobre o caso dos senadores que receberam o benefício usando imóvel funcional. A Mesa também decidiu convocar dois ex-diretores acusados de irregularidades para depoimento: João Carlos Zoghbi e Agaciel Maia. Zoghbi é acusado de ter sido beneficiado com a assinatura de um contrato de crédito consignado entre o Senado e um banco. No meio da lama, ele lançou suspeita sobre Agaciel de outras irregularidades.
O estrago de Zoghbi “Apartamento depenado”. “Bens públicos destruídos”. Foram essas as palavras utilizadas por servidores do Senado para relatar a atual condição do apartamento funcional no Bloco D da 112 Norte, que era ocupado ilegalmente por um filho do ex-diretor de Recursos Humanos do Senado João Carlos Zoghbi. Diante da situação, constatada pela Polícia do Senado, o terceiro-secretário, Mão Santa (PMDB-PI), determinou a instalação de uma comissão de sindicância para apurar porque o imóvel foi deixado em petição de miséria por Zoghbi. A Polícia Legislativa também abriu inquérito. O apartamento era utilizado por Marcelo Araújo, filho recém-casado do ex-diretor, que se mudou em 10 de abril . Desde então, o imóvel está no limbo por não ter sido oficialmente devolvido pelo servidor. O advogado de Zoghbi, Antônio Carlos de Almeida Castro, informou que o imóvel, na verdade, não tem nada porque está sendo realizada uma reforma para a entrega ao Senado. O apartamento de 180m², com quatro quatros, no entanto, teria sido todo renovado em dezembro do ano passado. O antigo diretor da Casa tinha o bem ao seu dispor desde 1999. Por lá passou até uma ex-mulher do outro filho de Zoghbi, Ricardo. Durante a farra do apartamento funcional, Zoghbi residia confortavelmente numa mansão no Lago Sul. O escândalo do apartamento funcional foi o estopim para o servidor deixar o comando da Diretoria de Recursos Humanos. E não foi só essa denúncia. Ele também é acusado de utilizar sua ex-babá, de 83 anos, como laranja numa empresa que intermediava contratos de crédito consignado entre bancos e o Senado. (TP) |
Sarney vai devolver cerca de R$ 40 mil ao Senado |
Jornal do Brasil - 29/05/2009 |
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), terá de ressarcir a Casa em R$ 40 mil recebidos como auxílio-moradia desde 2008. O benefício só é pago se não existir imóvel funcional disponível. Sarney tem à disposição a residência oficial do Senado e um apartamento funcional. Presidente da Casa recebeu auxílio-moradia indevidamente O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e os três senadores acusados de receber irregularmente recursos do auxílio-moradia da Casa, formalizaram ontem o pedido de suspensão do benefício. Em ofícios encaminhados à terceira-secretaria do Senado, os parlamentares solicitaram o fim do pagamento e pediram o cálculo dos valores que devem ser reembolsados à Casa Legislativa pelo recebimento irregular. Sarney decidiu devolver os recursos do auxílio-moradia recebidos desde 2008. Apesar de não ser obrigado a devolver integralmente o dinheiro, uma vez que o Senado permite o pagamento do auxílio para quem vive em apartamento próprio, o peemedebista disse por meio de assessores que vai reembolsar o Senado. No total, o senador vai devolver cerca de R$ 40 mil aos cofres da Casa Legislativa, uma vez que o auxílio-moradia é pago mensalmente no valor de R$ 3.800. O valor da devolução é estimado, uma vez que o Senado não informou em que mês de 2008 o senador passou a receber o benefício. O senador disse apenas que começou a recebê-lo em "meados de 2008" e que o pagamento do benefício continuava até o momento. Sarney seria obrigado a devolver o dinheiro referente ao período em que ocupa a presidência da Casa, de fevereiro deste ano até hoje, uma vez que pela lei 8.112 (que regulamenta o funcionalismo público) o auxílio só deve ser pago se "não existir imóvel funcional disponível". O presidente tem à sua disposição a residência oficial do Senado – uma casa localizada em um bairro nobre de Brasília – assim como um apartamento funcional. Ele, porém, optou por ocupar a sua própria casa na capital federal. Os senadores João Pedro (PT-AM), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Gilberto Gollner (DEM-MT), por sua vez, são obrigados a ressarcir os cofres do Senado uma vez que ocupavam imóveis funcionais enquanto recebiam o auxílio-moradia. O pagamento é proibido para quem ocupa apartamentos do Senado. Regulamentação Na esteira das denúncias relacionadas às irregularidades no pagamento do benefício, a Mesa Diretora do Senado decidiu ontem validar o ato da Casa que regulamenta o pagamento do auxílio-moradia. O ato havia sido revogado em 2002, mas mesmo assim 42 parlamentares continuaram a receber o benefício. A nova regra, no entanto, abre brecha para que os parlamentares que vivem em imóveis particulares em Brasília recebam o benefício. Ficam impedidos de receber o auxílio apenas aqueles parlamentares que ocupam imóveis funcionais da Casa. O auxílio-moradia tem como objetivo auxiliar financeiramente o parlamentar que precisa pagar aluguel ou hotel durante o exercício do seu mandato – uma vez que há menos apartamentos funcionais disponíveis que o total de 81 senadores. (Com agências) |
29 de maio de 2009
O Globo
Manchete: Polícia prende 15 da maior e mais violenta milícia do Rio
Estouro de barragem mata 9 no Piauí
Dilma recebe Collor no Palácio
Até tucanos na emenda do 3º mandato
Minc: ministros atacam lei com 'machadinhas'
IGP-M em queda favorece os inquilinos
Israel e Coreia, duplo desafio para Obama
Charge Chico: Entreouvido entre Lula e Chávez (3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Barragem se rompe no PI; 4 morrem e 11 desaparecem
SP está entre piores cidades para idoso
Lula veta 'blindagem' de equipes econômicas
Oposição vai usar a CPI das ONGs contra governo
L.C. Mendonça de Barros: Câmbio e juros são faces de uma mesma moeda
Sarney pede desculpas por negar recebimento de auxílio-moradia (págs. 1 e A8)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Campanha de 2010 pode ter R$1 bi de verba oficial
Barragem cede: tragédia no Piauí
EUA e Coreia do Sul sobem nível de alerta
Após lentidão, Rio acelera obras do PAC para favelas
Nova prova do Enem terá menos questões
Minc acusa ministros de desfigurar leis ambientais
Dívida do setor público cresce 0,8% do PIB
Crimes na internet: Operação da PF prende 76 pessoas
Ciência: Raio laser será usado para criar 'miniestrela'
Notas & Informações: Brincadeira de mau gosto
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Jornal do Brasil
Manchete: Dólar reduz em R$ 22 bi a dívida de 71 empresas
Pirataria dá prejuízo de R$ 30 bilhões
Foto legenda: Quem vai?
EUA elevam alerta militar na península coreana
Sarney: R$ 40 mil de auxílio-moradia
Gripe chega ao 14° caso no país
Sociedade Aberta
Sociedade Aberta
Sociedade Aberta
Sociedade Aberta
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Correio Braziliense
Manchete: Aluguéis disparam em Brasília...
…Enquanto isso, no Senado, eles são pagos para morar de graça
Fim da tempestade? Dólar cai de novo e chega a R$ 2. Bolsa reage à crise
Na Bahia: Petrobras despeja dinheiro em prefeituras petistas
Águas de maio: Chuvas no Ceará provocam tragédia no Piauí
Foto legenda: Flagelo mental
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Valor Econômico
Manchete: Investidor estrangeiro deve voltar a pagar IOF
Natura prepara oferta de ações no mercado
Tribunal põe limites à terceirização
Petrobras garante recursos para investimento até 2013
Concordata da matriz traz incertezas à GM no Brasil
Aneel multa Duke em R$ 14 milhões
Shiller prevê ainda muita 'notícia ruim'
Laboratórios buscam novas drogas contra câncer com alvo genético específico (págs. 1 e B7)
McDonald's vai dar prioridade à expansão nas regiões Nordeste e Norte, diz Oliveira (págs. 1 e B4)
Preços em queda
De vermelha a verde
Previ vende o Le Meridien
Fundos puxam commodities
Novas oportunidades
Debêntures da Elektro
Ideias
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