





[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
O Estado de S. Paulo - 25/08/2009 |
O senador Tião Viana (PT-AC) divulgou ontem nota à imprensa para justificar a ausência em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, datada de 2008, de um terreno situado em um condomínio em Rio Branco (AC). Segundo o petista, o imóvel está registrado em cartório em nome de sua mulher, Marlúcia Cândida Viana, o que o desobrigaria de prestar contas da propriedade à Justiça Eleitoral. "O senador tem a declarar que cumpriu a Lei 9.504, que diz que o candidato deve apresentar sua declaração de bens e foi o que ele fez", explica a nota. A revelação de que Viana não declarou a propriedade foi feita ontem pelo jornal Folha de S. Paulo. O terreno foi registrado por R$ 30 mil e a propriedade, construída em 2007, foi avaliada em R$ 600 mil. A legislação eleitoral não prevê punição para candidatos que omitem itens da prestação de contas. ---------- |
O Estado de S. Paulo - 25/08/2009 |
Assim que assumiu o governo da Bolívia, Evo Morales interrompeu a campanha, financiada pelos Estados Unidos, de substituição das plantações de coca por culturas que permitissem aos agricultores locais levar uma vida digna. Afinal, Morales é um líder cocalero que fez carreira política prometendo liberar o plantio das folhas de coca, cujo uso, segundo ele, é parte inextricável da ancestral cultura indígena de seu país. Pouco se lhe dá que folhas que não são mascadas nem queimadas em rituais religiosos - e são muitas toneladas delas - sejam transformadas, primeiro, em pasta e, depois, em cocaína refinada. Assim, desde que Evo Morales está no poder tem aumentado sistematicamente a produção de coca e, consequentemente, a de cocaína. Só no ano passado, segundo o Escritório da ONU sobre Drogas e Crime, a área de cultivo aumentou 6% e o potencial de produção de cocaína cresceu 9% na Bolívia. Cerca de 70% da droga vem para o Brasil. Parte é consumida aqui e o restante é contrabandeado para outras partes do mundo. Trata-se da principal atividade do crime organizado - com o poder de corrupção e de violência que transformaram os morros do Rio de Janeiro em áreas liberadas, onde não entram as instituições do Estado, e que já ameaçam cidades do interior de vários Estados. Não se pode dizer, portanto, que a sorte dos cocaleros bolivianos não interessa a nós, brasileiros. O problema é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sobre esse problema uma visão muito peculiar, própria de quem acha que deve fazer o possível e o impossível para ajudar o compañero Morales. No sábado, na região do Chapare, o principal centro cocalero da Bolívia, ele não apenas usou um colar feito com folhas de coca, como liberou crédito de US$ 21 milhões para a compra, pelo Brasil, de têxteis bolivianos. Esse crédito era, até 2008, fornecido pelo governo americano, como parte do Programa de Preferências Tarifárias Andinas e Erradicação de Drogas. Deixou de ser fornecido porque Morales interrompeu o programa de erradicação da coca. Agora, o Brasil faz seu programa às avessas: dá dinheiro para quem produz a droga que envenenará a juventude nas grandes cidades brasileiras. Nessa mesma visita à Bolívia, o presidente Lula reclamou do presidente Evo Morales uma solução para os brasileiros que vivem na fronteira da Bolívia com o Acre. Em 2006, Brasil e Bolívia assinaram um acordo, já renovado duas vezes, para regularizar a situação dos nacionais de ambos os países que migraram clandestinamente de um para o outro. Nesse período, o convênio beneficiou cerca de 50 mil bolivianos, a maioria vivendo em São Paulo - e somente 8 brasileiros. Agora, o governo boliviano prepara a expulsão de cerca de 5 mil brasileiros que vivem na área fronteiriça dos Estados de Pando e Beni. Os que concordarem em ser removidos para as áreas mais interiores do atrasado Estado de Pando receberão uma pequena ajuda - proveniente de um fundo de R$ 20 milhões fornecido pelo governo brasileiro. Os colonos que insistirem em ficar serão removidos pela força e perderão suas terras e as benfeitorias que sobre elas construíram. Em defesa desses brasileiros desassistidos, o presidente Lula solicitou gentilmente a seu colega bolivariano que os trate "com carinho". Ou seja, o governo brasileiro não moverá uma palha - além dos R$ 20 milhões entregues ao governo boliviano - para ajudar os colonos brasileiros. Não correrá o risco de desagradar ao compañero Morales. O terceiro gesto de solidariedade em relação à Bolívia, nesta viagem, foi conceder um financiamento de US$ 332 milhões do BNDES para a construção da estrada Villa Tunari-San Ignacio de Moxos, ligando os Estados de Beni e de Cochabamba. A estrada será construída pela empreiteira brasileira OAS, escolhida pelos bolivianos. Como a obra já foi iniciada e parada por causa de denúncias de irregularidades no acordo entre a Administradora Boliviana de Estradas e a OAS, e porque não há acordo sobre detalhes ambientais - a via cortará um parque natural e reservas indígenas -, não será precaução demasiada o BNDES lançar esses US$ 322 milhões nos créditos de liquidação duvidosa. Isso porque qualquer controvérsia a respeito do crédito "será dirimida por negociação entre as partes, por via diplomática". Assim, nem de pai para filho. Afinal, Morales está em campanha eleitoral e conta com a ajuda de Lula. ---------- |
Autor(es): Clarissa Oliveira |
O Estado de S. Paulo - 25/08/2009 |
Menos de uma semana após o apoio do PT garantir o arquivamento das representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o PMDB começa a pagar a fatura do acordo. Durante um encontro em que reuniu líderes dos dois partidos em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu ontem os Estados nos quais quer ver solucionados impasses para costurar o apoio à candidatura presidencial da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Lula tomou a iniciativa de colocar o assunto em pauta e chamou o presidente licenciado do PMDB, Michel Temer (SP), para um almoço no escritório da Presidência, na capital paulista. À tarde, o encontro ganhou a presença do presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e dos líderes na Câmara Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Tanto no almoço quanto na reunião ampliada, Lula disse esperar um empenho dos dois partidos para viabilizar um palanque forte para Dilma. A prioridade máxima é conseguir a união de forças em torno de um mesmo candidato e, apenas em último caso, trabalhar por palanques múltiplos para Dilma. Dizendo-se satisfeito com o andamento de algumas conversas, o presidente mencionou que teria avançado na negociação em Estados como o Paraná. Coube a Alves trazer ao encontro um mapa completo com o posicionamento das duas siglas nos Estados. Todos concordaram que a possibilidade de composição é praticamente zero em casos como o do Rio Grande do Sul, onde o plano caiu por terra após o ministro da Justiça, Tarso Genro, oficializar sua pré-candidatura ao governo. Também foi dada como "99% perdida" a aliança em Pernambuco e em Mato Grosso do Sul. A avaliação foi a mesma para São Paulo, onde o PMDB selou o apoio ao PSDB, como herança do acordo que ajudou a reeleger o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). Por outro lado, a lista de Estados em que as dificuldades foram classificadas como "solucionáveis" inclui Rio de Janeiro e Pará. Ou ainda a Bahia, onde o Planalto tenta recolocar no mesmo palanque o governador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, após a ruptura da aliança selada em 2006. O encontro de ontem não foi o primeiro entre petistas e peemedebistas para tratar da união de 2010, mas nenhuma das reuniões anteriores foi tornada pública. Dessa vez, ela foi incluída na agenda presidencial e divulgada para a imprensa. Apesar de negarem que a crise do Senado tenha guiado as conversas, participantes reconheceram reservadamente que o encontro serviu como "um gesto de retribuição" do PMDB, diante do apoio petista a Sarney no Conselho de Ética. "A este assunto, por incrível que pareça, não houve sequer menção", declarou Berzoini, na saída do encontro. "O presidente nos convidou porque estávamos todos em São Paulo", emendou Temer, que antes da entrevista acertava com Berzoini, Vaccarezza e Alves o que todos deveriam dizer sobre o convite do presidente para a reunião. "Não há pacto nenhum em torno de crise no Senado, nada disso. Hoje a conversa mirou 2010, não mirou o passado", completou o peemedebista. Ontem, enquanto o encontro se desenrolava em São Paulo, parlamentares mencionavam em Brasília o preço do apoio a Sarney. "O PT salvou o PMDB no Senado e o custo foi bem alto", afirmou o senador Delcídio Amaral (PT-MS), um dos que votaram pela absolvição. "O PT precisa dar prioridade à eleição de Dilma Rousseff à Presidência, em 2010", afirmou o deputado José Genoino (SP). "Para garantir palanques unificados nos Estados, tempo de TV e aliança ampla, o PT deve ceder a cabeça de chapa para o PMDB e outros partidos da coalizão governista onde não tiver candidato viável." Na avaliação de Genoino, "não existe esse negócio de preço alto". "Não podíamos permitir que nossos adversários transformassem o Senado num bunker da oposição". |
25 de agosto de 2009
O Globo
Manchete: Dirigentes se rebelam contra ingerência política na Receita
Senado agora discute fim de seu Conselho de Ética
Cabral e Aécio divergem sobre pré-sal
Verba para aposentadoria ganha da educação
Obra anda 4km por ano
Obama afasta a CIA de interrogatórios
EUA: silicone no seio identifica mulher mutilada
Anvisa proíbe venda do Atroveran Plus (págs. 1 e 10)
Ancelmo Gois
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Folha de S. Paulo
Manchete: Crise na Receita provoca saída coletiva de chefes
Foto legenda: Terra arrasada
Itaú desbanca Bradesco e fica com 30% da Porto Seguro
Governo propõe atrelar reajuste de aposentado à variação do PIB
Empresas dão calote recorde para remunerar seus acionistas
Após melhora, aumenta risco de recessão de duplo mergulho
Investigação americana apura operações suspeitas de Dantas
Casa Branca vai examinar casos de abuso da CIA
STF nega liberdade a médico acusado de 56 estupros
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Saída de Lina provoca rebelião na Receita
Itaú se liga à Porto Seguro para liderar segmento
Sarney tenta ignorar a crise e é cobrado por Suplicy
Governo dos EUA manda investigar abusos da CIA
Saúde: Governo promete entregar vacina
Notas e Informações: As bondades do compañero Lula
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Jornal do Brasil
Manchete: Planos de saúde antigos terão reajuste de 6,76%
Foto legenda: Para onde ir?
Governo desconfia de poços 'secos'
Brasileiros criam simulador solar
Coisas da Política
Informe JB
Sociedade Aberta