


A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Coisas da Política - Mauro Santayana |
Jornal do Brasil - 18/09/2009 |
Esperava-se que, diante da indignação popular contra o comportamento do Congresso, os senadores e deputados agissem com inteligência, na reforma da lei eleitoral. Agissem com inteligência, se não com a inteligência ética (ou, seja, com sabedoria), com a esperteza do oportunismo, a fim de melhorar a imagem da atividade política junto aos cidadãos. O que não ousaram os senadores, atreveram-se os deputados. Desdenhando as evidentes manifestações de desagrado dos cidadãos, aferíveis mediante as pesquisas de opinião pública e os meios de comunicação, entre eles, a internet, tudo que era ruim ficou pior no projeto aprovado quarta-feira à noite. ------------ |
SENADO SE VALE DE ATA SECRETA PARA VALIDAR 36 ATOS SECRETOS | ||
Folha de S. Paulo - 18/09/2009 | ||
Tomadas em reuniões realizadas há um mês, decisões não foram tornadas públicas
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB), comanda reunião de ontem da Mesa Diretora, que é composta por sete titulares ADRIANO CEOLIN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Por meio de uma ata não publicada até ontem, o Senado validou 36 atos secretos da Mesa Diretora usados para criar cargos, diretorias e até para reajustar a verba indenizatória de R$ 12 mil para R$ 15 mil. O assunto foi abordado em duas reuniões do colegiado realizadas há um mês, mas a decisão não havia sido tornada pública até ontem. A informação consta em apenas três linhas da ata da reunião da Mesa realizada em 20 de agosto deste ano: "Item 05: Convalidação dos atos e decisões sobre matérias de competência da Comissão Diretora, inclusive os excepcionados ao ato do presidente do Senado Federal no 294/2009, o ato do presidente no 313, de 2009 e outras matérias similares. Convalidado". A ata é assinada por José Sarney (PMDB-AP) e, na ordem seguinte, por mais quatro integrantes da Mesa Diretora do Senado: a segunda-vice-presidente Serys Slhessarenko (PT-MT), o segundo-secretário João Vicente Claudino (PTB-PI), o suplente Gerson Camata (PMDB-ES), o terceiro-secretário Mão Santa (PMDB-PI) e o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI). Em junho, uma comissão de sindicância identificou 663 atos administrativos que não foram publicados. Desse total, 36 são atos da Comissão Diretora, os mais importantes porque só entram em vigor se forem assinados pela maioria dos sete integrantes da Mesa Diretora -colegiado atualmente presidido por José Sarney e integrado por seis senadores. Num primeiro momento, Sarney determinou a anulação de todos os 663 atos. No dia 6 de agosto, foi convencido a voltar atrás em relação aos atos da Mesa Diretora. O diretor-geral argumentou para o presidente que só a Mesa poderia anular os atos tomados pelo colegiados. A maioria dos 36 atos a Mesa Diretora trata de aumento de despesas, como criação de cargos e diretorias. Nesse caso, eles teriam de ser aprovados em plenário por meio de projetos de resolução. Havia promessa de que isso seria feito, principalmente porque a Mesa queria dividir com todos senadores a decisão. Como primeiro-secretário, Heráclito é responsável pelas medidas administrativas da Casa, atuando como uma espécie de "prefeito do Senado". Anteontem e ontem, a Folha o questionou tanto sobre a situação dos 36 atos secretos da Mesa quanto ao fato de a ata do dia 20 não ter sido publicada. "Essa é uma pergunta que tem de ser feita ao doutor Haroldo [Tajra, director-geral]. É uma pergunta técnica", disse Heráclito. "Na verdade, pode estar havendo atraso [na publicação]. As atas são redigidas e aprovadas na reunião seguinte da Mesa", completou. Após falar com o primeiro-secretário, a Folha procurou o diretor-geral. Ele não quis dar explicações sobre o atraso na publicação das atas. "Por que eu tenho de te responder? Não sou obrigado a lhe responder", disse Tajra, que chegou ao cargo por indicação de Heráclito. Há mais de um mês, a Folha e outros veículos de comunicação questionam se o Senado convalidou ou não os 36 atos secretos da Mesa Diretora. O diretor-geral sempre informou que o caso só seria anunciado em relatório final sobre os atos secretos. No começo da tarde de ontem, a reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa de Sarney. Por volta das 18h, a Folha foi autorizada a fazer uma fotocópia da ata. --------------------- |
18 de setembro de 2009
O Globo
Manchete: Lula abre 20% do BB à participação estrangeira
Câmara rejeita moralização eleitoral
Indicado ao STF não passou em concurso de juiz
Suécia oferece dois caças pelo preço de um
Até aliados resistem a taxar poupança
Argentina: lei de mídia passa na Câmara
Ministro de Lula é condenado a indenizar Collor
Obama desiste de escudo antimísseis da era Bush
CPF, identidade e passaporte terão número único (págs. 1 e 11)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Após escândalo, Senado valida atos secretamente
Oposicionistas 'clonam' emendas sobre pré-sal
Obama desiste de escudo antimíssil
Empreiteiros envolvidos em fraudes serão indiciados, diz PF
Clóvis Rossi: EUA adotam nova 'arquitetura de defesa'; e o Brasil?
Mônica Bergamo: Para facilitar auditoria, presidente da Fundação Butantan se afasta (págs. 1 e E2)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Após 31 anos, matéria-prima volta a liderar exportações
No limite, Dutra terá mais pedágios e tarifa menor
Obama decide cancelar escudo antimísseis que Bush planejou
Plano oficial proíbe plantio de cana em 81% do País
Direto da Fonte: O vice de Marina
Celso Ming: A culpa não é só do câmbio
Notas e Informações: Da empáfia
Manchete: Tráfico resiste à ocupação
Governo propõe restrições a cana e usinas
Obama desiste do escudo antimísseis
Foto legenda: Horas das explicações
'Financial Times' dá força ao Rio
O homem que enterrou Osvaldão
Coisas da política
Informe JB
Editorial
Sociedade Aberta