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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Autor(es): FERNANDO DE BARROS E SILVA |
Folha de S. Paulo - 13/11/2009 |
Quase 60 milhões de pessoas ficaram no escuro. O país era um breu só, mas a mente iluminada de Tarso Genro viu uma maneira de dizer que tudo não passou de "um microincidente dentro de conquistas extraordinárias durante sete anos na produção de energia". A cabeça do vaga-lume da Justiça funciona assim: apaga quando acende e vice-versa. --------------- |
Autor(es): VINICIUS TORRES FREIRE | |
Folha de S. Paulo - 13/11/2009 | |
O APAGÃO degenerou ontem em tentativa de caladão. Isto é, no cala-boca que o ministro Edison Lobão pretendeu decretar sobre as discussões do blecaute de terça e quarta-feiras. "O assunto está encerrado", disse ontem a jornalistas. Lobão tem história de cumplicidade com maus-tratos às liberdades e à prestação de contas, pois desabrochou na ditadura, faz parte do conglomerado coronelístico que infelicita o Maranhão faz mais de 40 anos e integra a "holding" fisiológica que abocanha, entre outras, a administração da energia no governo federal, o PMDB, que racha a boquinha com o PT. Trata-se, pois, de mais uma demonstração de que a coerência não é uma virtude. Mas eis que a ministra Dilma Rousseff ressurge do escurinho em que providencialmente se refugiou no dia seguinte ao blecaute para também afirmar esse que parece ser o mote do governo: "Este episódio está encerrado". Não está, não. O blecaute bem pode ter sido um acidente, talvez até causado por uma concomitância improvável de raios. As autoridades responsáveis podem precisar de dias para entender que raios, enfim, apagaram a luz. Intolerável é o tom de visita à cozinha da senzala que os ministros dão à já inaceitável decretação de fim de papo sobre informações públicas, tratadas desde o início com negligência e politiquice pelo governo. Especialistas ponderados e de boa-fé dizem que não é possível, em menos de um dia, haver uma conclusão técnica sobre o motivo do apagão. Trata-se aqui de engenheiros de eletricidade, que dizem ao colunista não terem obtido nem "boatos" a respeito do que pode ter ocorrido, nem mesmo com seus colegas na operação do sistema. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, divulgou nota em que no mínimo coloca sub judice a explicação dos raios do governo. Diz a nota: "Embora houvesse uma tempestade na região próxima a Itaberá [onde teria havido problema na linha de transmissão], com atividade de raios no horário do apagão, as descargas mais próximas do sistema elétrico estavam a aproximadamente 30 km da subestação e cerca de 10 km distantes de uma das quatros linhas de Furnas (...) e a 2 km de uma das outras linhas (...) que saem de Itaipu em direção a São Paulo (...). A baixa intensidade da descarga registrada não seria capaz de produzir o desligamento da linha, mesmo que incidisse diretamente sobre ela". O Inpe ainda vai produzir o relatório oficial do efeito do tempo sobre a rede de energia, que encaminhará ao Operador Nacional do Sistema. O presidente da Eletrobrás, José Muniz Lopes, tem dito que ainda não compreendeu como o sistema de controle do setor elétrico não limitou a extensão do problema. O Ministério Público Federal solicitou informações à Aneel, ao ONS, a Itaipu e ao ministério a fim de documentar o que ocorreu e decidir se investiga o caso. É dispensável comentar o que faz a oposição, até agora limitada ao espírito de porco politiqueiro. A informação oficial sobre o caso, enfim, por ora se limita à nota e à entrevista toscas de Lobão. Quase todo mundo tem dúvidas. Menos o governo, que transforma uma crise aparentemente passageira numa tempestade de politicagem grosseira e autoritária. -------------- |
Autor(es): Eduardo Pocetti |
Valor Econômico - 13/11/2009 |
O crescimento econômico do século XXI deve estar atrelado à sustentabilidade ambiental O apagão sofrido por 18 estados brasileiros na noite de 10 de novembro ressuscitou o medo de que falte energia para suprir as necessidades da nossa economia aquecida. Ainda que o problema não tenha a ver com incapacidade de atender à demanda, é inevitável questionar: será que o Brasil aguenta o tranco de crescer quase 5% ao ano, como projetado para 2010? E as licitações ambientais? Elas vão continuar atrasando as obras de hidrelétricas importantes? O crescimento econômico do século XXI deve, necessariamente, estar atrelado à sustentabilidade ambiental. Por isso, qualquer alternativa de geração energética que se adapte a esses critérios deve ser recebida com entusiasmo. Esse é o caso da energia eólica: até 14 de dezembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) examinará os cadastros de 441 empreendimentos focados nessa modalidade. Otimizar a exploração do potencial eólico brasileiro é ainda mais oportuno dada a proximidade da 15ª Conferência Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (CoP-15), que ocorrerá de 7 a 12 de dezembro, na capital da Dinamarca. O principal objetivo da reunião, à qual o Brasil estará presente, é negociar um documento que substitua o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. A expectativa é enorme, e as pressões exercidas por diversos segmentos da sociedade, idem! Desde que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC) reconheceu, em relatório oficial, que a temperatura da superfície terrestre está cada vez mais elevada e que esse aquecimento decorre das atividades humanas, teve início intensa mobilização em torno do tema. Hoje, governos, entidades de terceiro setor, organismos internacionais e iniciativa privada debatem alternativas para dirimir os problemas, levando em conta aspectos ambientais, humanos, científicos e econômicos. Na contramão dessa aparente unanimidade - e, justiça seja feita, munidos de subsídios científicos consistentes -, outros grupos se opõem ferrenhamente ao que denominam "terrorismo ambientalista". Embora minoritários, os partidários da ideia de que as mudanças climáticas são cíclicas, naturais e independentes da ação do homem arregimentam cada vez mais apoiadores. É cedo para especular sobre os desdobramentos da cúpula de Copenhague. Mas, certamente, interesses e contextos múltiplos terão de ser avaliados e discutidos. Enquanto o Protocolo de Kyoto prevê metas diferenciadas conforme o estágio de desenvolvimento econômico de cada país, concedendo limites mais flexíveis para as nações emergentes, a disposição atual das nações ricas sinaliza uma postura muito menos condescendente, o que deverá se traduzir em regras mais duras para todos. Essa inclinação ficou clara em Luxemburgo, onde os 27 países da União Europeia comprometeram-se com a fixação de metas de longo prazo para a redução de emissões de gases de efeito-estufa (GEEs): até 2050, suas emissões de dióxido de carbono devem ser de 80 a 95% menores do que em 2005. Uma vez que a população tende a crescer, é imenso desafio conciliar as atividades imprescindíveis à manutenção de toda essa gente com o cumprimento das diretrizes ambientais pretendidas. De antemão, já se sabe que as estratégias necessárias ao cumprimento dessas metas são abrangentes e preveem ações capazes de agradar até o mais xiita militante verde. Entre elas incluem-se a obrigatoriedade de submeter aviões e navios a regras de proteção ao clima e o estabelecimento de limites para as emissões do tráfego aéreo e marítimo. Para os países que estão lutando para se posicionar como agentes econômicos fortes e competitivos no mercado mundial não é fácil assumir compromissos tão drásticos. Tanto que, durante a cúpula União Europeia-Brasil, realizada em outubro em Estocolmo, o presidente Lula deixou claro que o Brasil não teria como assumir a meta de "desmatamento zero". Admitiu, porém, reduzir 80% do desmatamento até 2020, o que lhe valeu elogios por parte do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, que definiu o plano brasileiro como "exemplar". O desmatamento é a principal fonte brasileira de emissões de gases de efeito estufa, e se essa meta for alcançada, o país deixará de emitir 5 bilhões de toneladas de gás carbônico anualmente. Comparado à Rússia, à Índia e à China, o Brasil é o país que menos deixa a desejar no tocante à sustentabilidade. Além de dispor de uma das legislações ambientais mais rígidas do planeta, boa parte de suas indústrias já atua em conformidade com o que há de mais moderno em metodologias e recursos técnicos de produção mais limpa. Pioneiro e vice-líder na área de biocombustíveis, o Brasil detém a maior frota de veículos dotados de motor flex do mundo. Sua matriz energética é majoritariamente limpa e renovável, graças ao predomínio das hidrelétricas. Incluir as eólicas neste rol só agregará valor competitivo ao país. É necessário, porém, encontrar caminhos para superar os entraves à exploração dessa fonte abundante e gratuita - o vento. Em primeiro lugar, a infraestrutura necessária ao seu aproveitamento custa caro, o que dificulta o uso da energia eólica em grande escala. Impõe-se também a necessidade de estudar os potenciais impactos negativos das usinas eólicas nas paisagens e na rota migratória das aves. O ideal seria fortalecer um modelo de parceria entre as universidades e o capital privado, onde a expertise intelectual das primeiras seria potencializada pela disponibilidade de recursos do segundo. Nesse sentido, Desse modo, seria possível imprimir maior velocidade às pesquisas, obtendo respostas rápidas e consistentes. As empresas que souberem aproveitar as oportunidades, desenvolvendo negócios com o foco ambiental correto, terão chances concretas de colher resultados excelentes e de fortalecer sua participação nos mercados interno e externo. Eduardo Pocetti é CEO da BDO no Brasil ------------- |
Autor(es): LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS | |
Folha de S. Paulo - 13/11/2009 | |
O APAGÃO elétrico que atingiu grande parte do Brasil deve servir como advertência para o governo e seus áulicos. Talvez seja mesmo um sinal dos deuses para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido por sua sorte. A euforia com os resultados recentes da economia parece ter tirado do nosso presidente um mínimo de coerência com o software que gerencia -com sucesso- a política econômica nestes sete anos de mandato. Progressivamente estão sendo abandonados princípios importantes -de equilíbrio fiscal e estímulos aos investimentos, por exemplo- e privilegiadas as medidas de estímulo ao consumo. Agora mesmo se fala de uma bolsa telefone celular para a parcela mais pobre da população. Não percebem o presidente e seus principais ministros que os estímulos ao consumo -via principalmente programas sociais e aumento real do salário mínimo- já atingiram o objetivo de acelerar a distribuição dos ganhos do crescimento nestes últimos anos. Mais de 23 milhões de brasileiros chegaram ao nível de uma classe média emergente e passaram a fazer parte da chamada sociedade de consumo. Com isso cresceu a demanda de bens e serviços, aumentando a escala das empresas voltadas para esse setor e criando estímulos para o investimento privado. Mas insistir nesse caminho quando a economia já caminha para atingir o limite de produção é um erro grave. A prioridade nos próximos anos deve estar direcionada para a acumulação de poupança interna e o estímulo dos investimentos, pelo setor público e pelas empresas privadas. Para evitar desequilíbrios mais graves, será preciso desacelerar de forma importante o crescimento dos gastos correntes do governo e aumentar sua capacidade de investimento na infraestrutura econômica. O Brasil, para crescer de forma acelerada na próxima década, vai precisar de um software econômico diferente do utilizado pelo presidente Lula depois de sua conversão ao modelo dos anos Fernando Henrique Cardoso. Esse é um desafio frequente nas economias emergentes à medida que os obstáculos e as dificuldades mudam de qualidade com o progresso e o desenvolvimento. Viver do sucesso do passado não garante as vitórias do futuro. São nesses momentos decisivos -embora não visíveis a olho nu para a maioria- que se forja o futuro de uma sociedade como a brasileira. Em 2010, com a eleição de um novo presidente depois de 16 anos de FHC e Lula, viveremos com certeza um momento como esse. Tenho receio de que no campo do governo prevaleça a euforia com o sucesso do passado e seja deixado de lado o esforço de entender os novos desafios e as oportunidades que o futuro nos apresenta. Se isso ocorrer, a política de estímulos ao consumo vai colocar a economia brasileira diante de três cenários perigosos: ou uma aceleração da inflação, ou um crescimento perigoso do deficit em conta-corrente, ou -o que seria o pior deles- uma combinação dos dois. Os raios que caíram no interior de São Paulo precisam ser entendidos -sejam um sinal divino ou apenas uma ocorrência estatística- como uma imagem figurada do dilema que o eleitor vai ter que enfrentar nas eleições do ano que vem. Vamos continuar com a farra do boi do crescimento do consumo ou vamos dar um freio de arrumação para podermos crescer de forma acelerada em toda a próxima década? ------------- |
País não está livre de blecautes, diz Dilma |
Autor(es): Paulo de Tarso Lyra |
Valor Econômico - 13/11/2009 |
Depois de reunião com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que será concedida licença ambiental para a usina de Belo Monte nesta segunda-feira. A decisão, segundo Edison Lobão, é importante "para dar mais segurança ao sistema elétrico brasileiro". Lobão citou que Belo Monte será a terceira maior usina do mundo, com capacidade de geração de 1,3 milhão de megawatts. A ministra da Casa Civil e ex-ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, participou da reunião e explicou, depois, que a antecipação do licenciamento de Belo Monte nada tem a ver com o apagão de terça-feira. Ontem, Dilma, que foi retirada da cena de explicação do apagão pelo presidente Lula, falou pela primeira vez sobre o acidente. Defendeu sua gestão, corrigiu declarações antigas que têm sido divulgadas, em que garantia não haver mais apagões, e esclareceu que o país não está livre de blecautes, como os ocorridos na noite de terça, mas sim de racionamento. Atacou os adversários políticos, que chamou de "barbeiros". Garantiu que o Brasil não passará por um novo racionamento de energia, como aconteceu durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso: "Racionamento é barbeiragem. Por que é barbeiragem? Porque racionamento de oito meses implica que eu, com cinco anos de antecedência, não soube a quantidade de energia que tinha de entrar para abastecer o país." Para Dilma, comparar as duas coisas "é tentar fazer, deliberadamente, confusão onde não tem. E tentar apresentar o país com uma fragilidade que não existe". Dilma lamentou o apagão de terça, em especial os prejuízos sofridos pelos consumidores. Mas reforçou a tese defendida pelo governo federal de que o país está em uma situação completamente diferente daquela vivida na gestão FHC. "Temos energia de sobra, os números podem comprovar isto. E o setor produtivo tem uma responsabilidade muito grande, um papel preponderante nisto", ressaltou ela. Dilma afirmou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prossegue com as investigações sobre o blecaute. Disse que, por enquanto, o governo mantém a hipótese levantada na quarta-feira pelo Ministério de Minas e Energia de que uma sucessão de raios, ventos e tempestades provocou a derrubada do sistema elétrico. Pouco antes, durante anúncio dos números do desmatamento em 2008, o presidente Lula, sem referir-se diretamente ao apagão, disse que o ser humano não consegue controlar o mau tempo, argumento também utilizado no governo FHC para reclamar da falta de chuvas que deixou vazios os reservatórios. Dilma rebateu as hipóteses técnicas de que o apagão de terça possa ser atribuído a uma fragilidade do sistema elétrico. "O nosso sistema é um dos mais seguros do mundo. Se não me engano - estou há muito tempo fora do setor - na área de geração a confiabilidade é de 95%. Se você quiser ter uma garantia de 100%, a conta (de luz) vai ficar muito cara para o consumidor", afirmou a ministra. Ela lembrou que, em outros momentos, os mesmos linhões de transmissão de Itaipu tiveram problemas semelhantes, mas que foram sanados a tempo de provocar um estrago maior. "Como elas são paralelas, se o problema tivesse ocorrido apenas em uma das linhas, o sistema suportaria. Mas como elas pararam de funcionar em um espaço de praticamente um milésimo de segundo, não houve jeito", explicou a ministra. Dilma afirmou que não iria responder às críticas da oposição sobre o episódio. PSDB, DEM e PPS querem convocá-la para, junto com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ir ao Congresso explicar o que aconteceu na noite de terça. "Eu não vou politizar um assunto tão sério para o país, isso não seria republicano da minha parte." A chefe da Casa Civil negou que a decisão tomada na manhã de ontem de conceder a licença ambiental da Usina de Belo Monte na próxima segunda-feira seja uma resposta do governo ao apagão. "Esta licença estava prevista para ser emitida no fim de outubro, este cronograma está no PAC." De acordo com Edison Lobão, Belo Monte será a terceira maior usina do mundo, com capacidade de geração de 1,3 milhão de megawatts. A antecipação da concessão da licença surpreendeu alguns interlocutores do governo. Segundo eles, apesar da pressa em liberar a construção da Usina de Belo Monte - prevista para entrar em operação em 2013 - alguns entraves jurídicos e políticos impediam a concessão da licença. O primeiro deles foi derrubado na quarta-feira pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O Tribunal cassou uma liminar solicitada pela Vara Federal de Altamira (PA) para que fossem realizadas mais audiências públicas sobre o tema. O outro impasse era político. Para essa fonte, a pressão de Lula pode ter sido decisiva, como foi em 2005, quando a ex-ministra do Meio Ambiente e pré-candidata do PV à presidência, Marina Silva, resistia a emitir as licenças para as hidrelétricas do Rio Madeira. Lula reuniu Marina com o então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e exigiu que o processo fosse agilizado, desgastando ainda mais a posição de Marina no governo federal. |
Governo põe Itaipu sob suspeita |
Autor(es): Christiane Samarco e Leonardo Goy |
O Estado de S. Paulo - 13/11/2009 |
Apesar de o diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek, ter dito ainda na terça-feira que a usina havia contribuído com "zero de problema" para o apagão, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vão investigar a geração da hidrelétrica na noite da pane no sistema de transmissão. Os órgãos de regulação e de planejamento da geração e distribuição querem saber se a produção a plena carga das 18 turbinas de Itaipu (11.850 megawatts) sobrecarregou e fragilizou as linhas de transmissão, deixando-as mais vulneráveis a "incidentes meteorológicos".
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Atualizado às 13h16.
Duas pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira por suspeita de manter um abatedouro de cães no bairro Miguel Badra, na cidade de Suzano (Grande São Paulo). Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a carne dos animais era vendida.
Polícia apreende 60 kg de carne de cachorro vendida em SP
Ainda de acordo com a secretaria, a polícia investigou o casal por cerca de um mês. Nesse período, constatou que os animais eram pegos nas ruas da cidade, ficavam presos para engorda e eram mortos. A carne era vendida para a comunidade oriental, informou a pasta. Dois restaurantes do bairro Bom Retiro, na região central de São Paulo, foram identificados como possíveis compradores.
A polícia ressaltou que o abatedouro funcionava havia cerca de três anos. Foram apreendidos no local um cão vivo, duas mesas de abate, um freezer com carne armazenada, além de ganchos e outros materiais.
O casal e o material apreendido foram encaminhados para a 2º Delegacia de Saúde Pública, do DPPC (Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania), responsável pela investigação.
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13 de novembro de 2009
O Globo
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Folha de S. Paulo
Manchete: Para Dilma, apagão é caso encerrado
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Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma admite que Brasil não está livre de novos apagões
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