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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Padre afirma que houve mortes | ||||||||||
Jornal do Brasil - 28/12/2009 | ||||||||||
O padre José Vergílio, que visitou Albina, no Suriname, disse que sete brasileiros morreram no ataque de surinameses a um grupo de garimpeiros na véspera do Natal. O Itamaraty, que não confirmou a informação, enviou ontem diplomatas ao país.
Itamaraty não confirma informações sobre vítimas. Avião da FAB traz cinco feridos de volta -------------- Suriname reforça segurança após ataque a brasileiros
> Vítimas deixam o Suriname
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Fernando Rodrigues |
Autor(es): FERNANDO RODRIGUES |
Folha de S. Paulo - 28/12/2009 |
A avalanche de escândalos recentes dá a impressão de que as coisas só pioram na política. Não é bem assim. O Brasil completa em 2010 seu 25º ano de democracia plena, iniciada com a eleição da chapa de Tancredo Neves (presidente) e José Sarney (vice) depois de 21 anos de ditadura militar.
Em 2009, houve a lista sem fim de imposturas no Congresso, indo do deputado do castelo às verbas indenizatórias, dos atos secretos no Senado à farra das passagens aéreas. Sem contar o escândalo final em Brasília, o mais imagético de todos -com panetones e vídeos mostrando dinheiro nas meias, na cueca e até uma oração da propina. Mas a pergunta a ser feita é: esses crimes passaram a existir só durante a democracia ou já eram praticados antes e ninguém tomava conhecimento? Difícil responder, embora um fato seja irrefutável: a transparência agora é maior. O exemplo mais evidente é o Congresso (sobretudo a Câmara), o mais aberto Poder da República. Sabe-se quanto cada deputado gasta com gasolina, viagens e restaurante. Nada era conhecido em anos passados. É claro ainda faltam instrumentos de controle à disposição da sociedade. Pouco se sabe do Judiciário e do Ministério Público. Cidades e Estados são instâncias opacas. O país não tem uma lei de acesso a informações públicas. |
PAC: PRAZO ACABANDO. OBRAS, NÃO |
Autor(es): Gustavo Pau |
O Globo - 28/12/2009 |
Para ONG Contas Abertas, só 9,8% das 12.520 iniciativas estavam concluídas Com obras espalhadas por vários municípios e cujos valores vão de poucos milhões até bilhões de reais, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) completa três anos em 2010 ainda longe de concluir metade do que se propôs. De acordo com levantamento da ONG Contas Abertas, das 12.520 obras do programa em todo o país, apenas 1.229 estavam concluídas, o que representa 9,8% do total. Esse montante inclui os programas de habitação e saneamento, que formam sua grande maioria. Sem esses dois setores, os números melhoram, mas ainda ficam distantes das metas do PAC em 2010: o volume de obras concluídas sobe para 31% dos 1.340 empreendimentos contabilizados. Do total, as obras que sequer saíram do papel — consideradas em contratação, em ação preparatória ou licitação —chegam a 62% do total. Apenas 29% estão em pleno andamento. A compilação dos dados só foi possível em 16 de dezembro, quando a Casa Civil divulgou os cadernos estaduais do PAC, que detalham todas as obras do programa. Os números se referem ao balanço de agosto. — O governo terá de trabalhar em um ano mais do que fez em dois anos e oito meses para entregar boa parte das obras ao final do mandato — diz o economista Gil Castelo Branco, coordenador do Contas Abertas. Programa cresce e ultrapassa 2010 Ao lançar o PAC em uma grande solenidade em janeiro de 2007, o governo tinha como horizonte apenas o ano de 2010, fim do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. A previsão era gastar R$ 503,9 bilhões em obras no setor de logística, energia e nas áreas social e urbana. Em fevereiro de 2009, ao completar dois anos, o governo turbinou o programa com R$ 142,1 bilhões de novos investimentos previstos até 2010. Além disso, foram computados mais R$ 502,2 bilhões para após a gestão Lula. Com isso, o PAC passou a ter um orçamento de R$ 646 bilhões até 2010. A Casa Civil contesta o levantamento, sob argumento de que ele leva em conta apenas o número de obras. No 8oBalanço do PAC, divulgado em outubro, o governo federal informou que 32,9% das ações estavam concluídas, considerando o montante de recursos. “Consideramos que o critério de valor seja mais adequado para calcular o percentual de conclusão de obras, pois o PAC é composto de um número muito grande de obras com dimensões muito diferenciadas. Esse fato provoca distorções”, informa a assessoria da ministra Dilma Rousseff, em nota. Eles lembram que o PAC Funasa, voltado para saneamento, contabilizava 6.916 empreendimentos no valor de R$ 3,5 bilhões. Isso representaria 40% da quantidade de obras e apenas 0,5% do valor total do PAC até 2010. Ao mesmo tempo, a Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, orçada em R$ 13,5 bilhões, equivale a 2% do PAC. Para a Casa Civil, em 2010 as expectativas são melhores, pois algumas obras ganharam ritmo e outras sairão do papel. Mas grandes obras previstas para 2009 não começaram. É o caso do trem-bala entre Rio e São Paulo, cujo edital só foi lançado para consulta pública em 18 de dezembro. A usina de Belo Monte só deverá ser licitada no início de 2010, e até a terceira etapa das concessões rodoviárias, prevista para junho passado, foi transferida para abril de 2010. Paulo Godoy, que preside a associação de empresas de base (Abdib), lembra que há problemas, mas acredita que o programa trouxe um novo modelo de gestão de obras públicas. Dados orçamentários levantados pela Contas Abertas mostram que, até 15 de dezembro, dos R$ 27,9 bilhões previstos para o ano foram empenhados R$ 21,4 bilhões (76,7%). Efetivamente pagos foram R$ 6,7 bilhões (24%). A maior parte dos R$ 15 bilhões restantes deve ser paga em 2010. Foram incluídos no programa os R$ 7,3 bilhões do programa Minha Casa, Minha Vida. Mas a maior parte do orçamento do PAC de R$ 29,8 bilhões deverá ficar com o futuro presidente. Gil Castelo Branco alerta que ainda há um estoque de R$ 8,9 bilhões de restos a pagar acumulados de 2007 e 2008. Com isso, o governo já teria comprometido cerca de R$ 23 bilhões de restos a pagar em 2010. Somados aos recursos novos orçados para o ano que vem, se o governo gastar o que já empenhou e o que poderá empenhar, terá de quitar cerca de R$ 53 bilhões em 2010, segundo a ONG: — Com certeza essa conta será herdada pelo futuro presidente. A Casa Civil ressalta que, considerando apenas os recursos orçamentários, a execução do PAC tem crescido de maneira expressiva ano a ano. Sobre o montante de restos a pagar, afirma que se deve a uma contingência da estrutura das contas públicas. ----------
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Chacoalhada eleitoral | |||||||||||||||
Autor(es): Lilian Tahan | |||||||||||||||
Correio Braziliense - 28/12/2009 | |||||||||||||||
Geraldo Magela (PT) Pouco antes de estourarem as denúncias reveladas na Operação Caixa de Pandora, Magela fechou um acordo no PT para ser candidato ao Senado pelo partido. Pelo acerto, o deputado federal deveria desistir das prévias com Agnelo Queiroz para a indicação ao Governo do Distrito Federal em troca de ser a primeira opção da legenda no Senado, com a exigência, inclusive, de que o partido evitasse a concorrência de Cristovam como eventual segundo candidato numa chapa de esquerda. Magela ainda negociou no pacote tornar-se o concorrente à presidência nacional do partido mais bem votado no DF, como de fato ocorreu. Em contrapartida, apoiaria a eleição de Roberto Policarpo para o comando do PT no DF. O que também foi cumprido. Com o novo cenário, que deu chances reais de uma boa performance para o PT em 2010, Magela vai querer rever os papéis dentro da legenda. Ele deve retomar as discussões de uma prévia para a disputa ao Buriti no ano que vem.
Maria de Lourdes Abadia (PSDB) Afastada há três anos do cenário político, desde que perdeu as eleições de 2006, a ex-governadora deve retomar a vida partidária em 2010, com chances de se lançar na disputa ao governo. O nome de Abadia vem sendo tratado como opção do partido para colocar em prática uma estratégia de sobrevivência política que consiste na tentativa de se desvincular do governo Arruda, de quem o PSDB se manteve oficialmente como aliado até o início do escândalo. Adversária de Arruda em 2006, Abadia pode ressurgir como a alternativa tucana mais distante da convivência com o DEM mantida nos últimos anos. Abadia saiu da campanha passada magoada com Roriz, o que pode ser usado mais à frente para reforçar um rompimento com o ex-governador. Esse raciocínio, no entanto, não descarta uma reconciliação com o grupo de Roriz.
José Antônio Reguffe (PDT) O nome do distrital chegou a ser ventilado antes da crise política para disputar o Governo do Distrito Federal. Mas, até o início do escândalo, essa hipótese havia perdido força, porque o próprio indicado não sentia por parte da legenda um comprometimento com a pré-candidatura. Depois do início da Operação Caixa de Pandora, a disposição do partido em lançar candidatura própria é outra. O senador Cristovam Buarque garante que o PDT vai se colocar na disputa para 2010. Ou com candidatura própria, ou numa composição que inclua Reguffe, no mínimo, como vice numa chapa encabeçada por Agnelo Queiroz (PT).
Antônio Carlos de Andrade (PSol) Nas eleições de 2006 para o Palácio do Buriti, Toninho teve 56,8 mil votos atingindo a preferência de apenas 4,3% do eleitorado no Distrito Federal. Com candidatura anunciada para o governo em 2010, ele está confiante de que sua performance pode melhorar nas urnas, alavancada pela crise política iniciada há algumas semanas. Para o indicado do PSol, as opções de esquerda — especialmente a sua, de caráter socialista e radical — devem ser projetadas a patamares mais competitivos porque serão um contraponto ao escândalo que atingiu o atual governo.
Cristovam Buarque (PDT) O nome de Cristovam surge quase como uma reação aos escândalos de corrupção que há um mês desgastam o grupo que está no poder. Apontado como demagogo pelos adversários, mas lembrado como um político carismático e de perfil ético entre aliados e simpatizantes, o nome do ex-governador voltou a circular em conversas políticas, especialmente entre dirigentes nacionais do PDT, como uma opção na disputa ao governo do DF. Mas a indicação, por enquanto, é evitada por Cristovam, que não admite ser candidato no ano que vem e insiste que a alternativa do partido para as próximas eleições é Reguffe.
Rodrigo Rollemberg (PSB) A combinação de duas circunstâncias pode viabilizar a candidatura de Rodrigo Rollemberg ao governo em 2010. Uma delas é a saída de Arruda do contexto eleitoral. A outra, uma eventual confirmação de Ciro Gomes como candidato do PSB à presidência da República. Diante de um panorama favorável, Rollemberg pode repetir a tentativa feita em 2002 de comandar o governo do DF, quando chegou em terceiro lugar na disputa pelo Palácio do Buriti. ------------------ |
Svante Arrhenius era um desconhecido físico sueco quando, em 1896, fez um alerta: se a humanidade continuasse a emitir dióxido de carbono na atmosfera no mesmo ritmo que fazia desde a alvorada da Revolução Industrial, em 1750, a temperatura média do planeta subiria de maneira dramática, em decorrência do efeito estufa.
Pouca gente escutou o apelo de Arrhenius em seu tempo, um período sem carros, sem megalópoles, com apenas 1,2 bilhão de pessoas no mundo. Quase ninguém seguiu seu raciocínio na maior parte do século seguinte. Foi assim até que novas evidências científicas surgiram, além das catástrofes naturais. E nos anos 1960 brotou uma ideia romântica, utópica e alternativa de preservação da natureza. Ela hoje entrou na corrente principal do pensamento ocidental, ajudou a transformar os processos de produção industrial e moldou o perfil dos líderes empresariais que conduzem o capitalismo no século XXI. Há muito ainda a ser feito. Evidentemente, é um frágil equilíbrio, mas trata-se, agora, de agir já para pagar menos depois.
Um relatório produzido em 2006 pelo economista inglês Nicholas Stern, então no Banco Mundial, indica que investir imediatamente, a cada ano, 1% do PIB global pode evitar perdas de até 20% desse mesmo PIB até 2050. É informação que os líderes reunidos na COP15, em Copenhague, neste mês, tinham com nitidez. Esses números não os fizeram avançar muito, em uma cúpula que entrará para a história pelos tímidos resultados que ofereceu. Não há problema. Existe uma mensagem clara: os estados não se entendem, escorregam na burocracia e em interesses egoístas, mas a iniciativa privada saiu na frente. As empresas e a sociedade já fazem mais e melhor que os governos no combate ao aquecimento global. Eles ainda patinam para entregar sua principal - se não única - contribuição, a de definir um quadro institucional estável e favorável à livre-iniciativa, à inovação e ao empreendedorismo.
Nas próximas 62 páginas, VEJA faz um amplo painel dos lançamentos de produtos, das ideias e das posturas que, a partir de 2010, começarão a delinear mais claramente o cotidiano baseado na economia limpa.
As 10 ideias e posturas de um novo mundoEcodesign Carros elétricos Executivos verdes Energias renováveis Logística reversa Responsabilidade Propaganda Globalização 2.0 Capital natural Créditos de carbono E mais: |
O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (22) a Campanha Nacional de Doação de Medula Óssea. Com o tema Seja o amigo oculto de alguém por toda a vida as autoridades de saúde querem ampliar o cadastro de doadores de medula óssea no Brasil.
A campanha será exibida na TV, rádio e revistas até o dia 27 deste mês. A iniciativa pega carona no clima de fim de ano para sensibilizar a população para a importância de ser um doador. O primeiro filme traz o depoimento de um doador desejando uma vida de alegria e saúde para quem recebeu a doação. O segundo vídeo traz a cena de um garoto de 10 anos, que agradece o maior presente que ele já recebeu: a vida.
Atualmente, o Brasil tem o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. O Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula (Redome), instalado no Instituto Nacional de Câncer (Inca), tem 1.369.754 doadores cadastrados, um crescimento de 10.814% em relação a 2001.
O número alcançou a meta do Programa Mais Saúde do governo federal três anos antes da data inicialmente prevista, que era alcançar 920 mil doadores até 2011.
Apesar de todo esse avanço, os pacientes com leucemia ainda enfrentam dificuldade em encontrar um doador compatível. Isso acontece porque, quando não há um parente próximo incompatível para doação, o caminho é buscar um doador no Redome. Porém, estima-se que, para um milhão de pessoas, há apenas um doador compatível.
O ideal, segundo os médicos, seria que todos os jovens e adultos fossem doadores, o que aumentaria as chances de se encontrar um doador compatível. Atualmente, 979 pacientes estão em busca de um doador compatível no Brasil.
28 de dezembro de 2009
O Globo
Para Minc, Lobão parou no tempo
Vítimas deixam o Suriname
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bancos públicos superam privados em ativos e lucroEUA restringem movimentação de passageiros durante voos
Para cientista, EUA e China vão ressuscitar mundo bipolar
Polícia prende 22 por ataque a brasileiros no Suriname
Editoriais
IPT vai apontar erro de execução no Rodoanel Sul
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Participação no lucro tem alta de até 36%Suriname reforça segurança após ataque a brasileiros
Matrícula de deficientes no 3º grau aumenta 425%
Mulheres são um terço dos flagrados pelo bafômetro
Notas e Informações: O balanço do TST em 2009
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Jornal do Brasil
Manchete: Turista estrangeiro ocupa 40% dos hotéisIndústria do Rio aposta em 2010
Suriname: padre relata 7 mortes
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Carlos Eduardo Novaes
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