MUNDO ECONÔMICO

A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.

quarta-feira, junho 30, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] A BELA (Cristiano) e a FERA (Villa)

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2010 [In:] SERRA E ''SEXTA FEIRA''

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30/06/2010-16h09

Em votação relâmpago, DEM aprova em convenção novo vice de Serra


RANIER BRAGON
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA

Depois de mais de cinco horas suspensa, a convenção nacional do DEM foi retomada às 15h55 desta quarta-feira com a chegada do novo vice na chapa de José Serra (PSDB), o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ). Por aclamação e em votação relâmpago, Costa teve o nome homologado.

Reabriu a convenção o presidente de honra da legenda, o ex-senador Jorge Bornhausen (SC), que ressaltou a "oxigenação" e "renovação" do partido. "A nossa missão é consagrar a união dos partidos, PSDB e DEM", disse.


"Ele é lindo", gritou alguém da plateia, interrompendo Bornhausen e arrancando risos dos integrantes da mesa e do próprio deputado, que tem 39 anos.

A votação foi feita logo em seguida. Por aclamação, Costa teve o nome aprovado. O deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), que encaminhou a votação, elogiou Bornhausen pela decisão "firme" de apoiar a renovação do partido e o atual presidente da legenda, Rodrigo Maia (RJ).

Biografia

Antônio Pedro de Siqueira Indio da Costa tem 39 anos e é formado em Direito pela Universidade Cândido Mendes.

Ele foi eleito vereador no Rio de Janeiro por três legislaturas de 1997 a 2005. Além do DEM, ele teve uma passagem pelo PTB.

Na Câmara deste 2006, o deputado é membro da Comissão de Constituição e Justiça, da Comissão de Defesa do Consumidor e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

30 de junho de 2010

Folha de S. Paulo

Manchete: Patrocínio para viagem de médico será limitado

Laboratórios poderão pagar despesas apenas em alguns casos, decide conselho

O Conselho Federal de Medicina vai limitar viagens de médicos para congressos com despesas pagas pela indústria farmacêutica, relata Cláudia Collucci. Estará liberado só quem der palestras ou cursos nos eventos.

O presidente do CFM, Roberto D' Ávila, afirma que a decisão é um caminho sem volta. Se não houver acordo com os laboratórios, ela virá em forma de resolução. Segundo D'Ávila, a ideia é criar regras transparentes.

Estudos mostram que, ao oferecerem favores, determinadas indústrias obtêm vantagens na prescrição de produtos. Médicos concordam em evitar abusos, mas temem prejuízos à atualização profissional. (Págs. 1 e C8)

Análise

Com atraso de uma década, o CFM começa a criar mecanismos que tomam as relações mais transparentes e reduzem o peso de fatores extracientíficos, aponta Hélio Schwartsman. (Págs. 1 e C8)

Foto legenda: Novo Castigo

Com água na altura do peito, morador caminha em Barreiras (PE), outra vez alagada após cheia do rio Una; total de mortes em AL e PE chegou a 57 (Págs. 1 e C4)

Anvisa incluirá advertência em propagandas de alimentos

Por resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, daqui a seis meses, as propagandas de alimentos com alto teor de açúcar, sódio e gorduras terão de veicular alertas sobre os potenciais problemas à saúde que seu consumo pode causar.

Em nota, a associação da indústria do setor disse que vai tentar suspender a resolução na Justiça. (Págs. 1 e C9)

Burocracia custa R$ 46 bi anuais ao país, afirma a Fiesp

O custo anual da burocracia para as empresas brasileiras, calculado pela Fiesp (federação das indústrias paulistas), é de aproximadamente R$ 46,3 bilhões, relata Fernando Canzian.

Boa parte do gasto se destina a demandas tributárias dos governos federais, estaduais e municipais. Para a Fiesp, o PIB per capita do país poderia crescer 17% com simplificações. (Págs. 1 e B1)

Análise
Para o especialista João Piquet Carneiro, o Brasil é uma ilha de empreendedorismo cercada de exigências do governo. (Págs. 1 e B3)

Irmão de Álvaro Dias decide se aliar a petistas

Osmar Dias (PDT) decidiu concorrer ao governo do Paraná, como aliado de Dilma Rousseff (PT). Ele dizia que não seria candidato se seu irmão Álvaro (PSDB) fosse indicado vice de José Serra. A indicação tucana abriu crise com o DEM. (Págs. 1 e A4)

carta à alta sociedade

Em encontro com socialites e empresárias, Dilma Rousseff afirmou que o PT não pode "inventar moda", relata Mônica Bergamo. Para participantes, ela é "inteligente, positiva e sedutora", mas a maioria deve votar em José Serra. (Págs. 1 e A8)

Fernando de Barros e Silva: Grevista na USP promove uma escalada insana

Trata-se de uma escalada insana - a reitoria, a creche, o centro de computação. Não há mais como separar reivindicação de sabotagem. O sindicato inventou um grevismo profissional. (Págs. 1 e A2)

Consumidor de baixa renda vai pagar menos na conta de luz (Págs. 1 e Boa Notícia, pág. B3)

Editoriais

Leia "Afinidades fisiológicas", sobre a propaganda partidária na TV; e "Lula lá fora", acerca das pretensões internacionais do presidente brasileiro. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Deputados querem cancelar 55 mil demissões incentivadas

Relator diz que 15 mil servidores foram 'coagidos' a sair em 96; outra iniciativa recontrata 40 mil de estatais

Dois projetos em tramitação na Câmara propõem reintegrar servidores públicos 14 anos após terem aderido a programas de demissão voluntária, informam as repórteres Denise Madueño e Lu Aiko Otta. O primeiro projeto beneficia 15 mil ex-funcionários da administração direta, de autarquias e de fundações. Considerando-se salário médio de R$ 7.500, a proposta representaria gasto extra de R$ 1,4 bilhão por ano. O outro projeto permite recontratar 40 mil ex-funcionários
“arrependidos” que trocaram o trabalho em estatais como Banco do Brasil e Petrobrás. Os defensores das iniciativas argumentam que os servidores foram coagidos a aderir aos programas de demissão. O relator do primeiro projeto na Comissão do Trabalho, Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), disse que, em 1996, houve uma "sanha demissionária" na administração, iludindo os servidores e induzindo-os a tomar decisão precipitada. O autor do projeto, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), disse que o governo não forneceu os empréstimos e o treinamento prometidos no programa. (Págs. 1 e Nacional A4)

Aposentadoria integral custa R$ 2,4 bi

Os gastos do governo com o pagamento de aposentadorias podem ter um crescimento de pelo menos R$ 2,4 bilhões por ano caso o Congresso aprove a Proposta de Emenda à Constituição nº 46. A PEC, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, restaura a aposentadoria integral para juízes, procuradores e defensores públicos. O privilégio foi derrubado na reforma da Previdência. "O problema maior é que regressamos a um cenário anterior à reforma, passando a conceder um benefício para um grupo que já está numa posição mais alta", diz o economista do Ipea Marcelo AbiRamia Caetano. (Págs. 1 e Economia B3)

DEM faz convenção e PSDB tenta salvar aliança

Na véspera da Convenção Nacional do DEM, seu principal aliado, o PSDB buscava ontem uma saída para salvar a aliança. Os tucanos resistiam à ideia de rever a indicação do senador Álvaro Dias (PR) para vice do candidato José Serra. O DEM insistia que o cargo ficasse com um nome do partido, mas estava disposto a ceder. Depois de dois dias de discussões, PSDB e DEM conseguiram avançar apenas na direção de um acordo mínimo. A aliança entre os dois partidos está praticamente selada e será anunciada durante a convenção, que ocorre hoje, em Brasília. (Págs. 1 e Nacional A6)

Tarifa máxima do trem-bala será de R$ 199

O Tribunal de Contas da União fixará em R$ 199 a tarifa máxima a ser cobrada aos passageiros do trem-bala no trajeto entre Rio e São Paulo. Vencerá a concorrência para construção e operação quem oferecer a menor tarifa. O relatório de análise dos estudos de viabilidade do projeto, de R$ 30 bilhões, será votado hoje pelo TCU. Uma das principais propostas que serão analisadas proíbe que o vencedor peça aumento de tarifa se o número de passageiros for menor do que o esperado. (Págs. 1 e Economia B1)

Propaganda de alimentos terá alerta

Em seis meses, propagandas de alimentos com alto teor de gordura saturada ou trans -, com grande quantidade de sal ou de açúcar e bebidas com baixo poder nutritivo passarão a ser veiculadas com frases de advertência sobre os males à saúde que podem provocar. Publicada pela Anvisa, a resolução é considerada um avanço para saúde pública, mas vem numa versão mais branda do que a proposta inicial, que previa a veiculação só entre 20h e 6h. (Págs. 1 e Vida A17)

Vetada venda de carro que 'faltou' a recall

O Denatran vai criar em até três meses um sistema integrado de informações sobre recall de veículos. A ideia é impedir a venda de veículos que não compareceram ao recall quando convocados - e assim estimular o cumprimento à exigência. O Denatran afirma que as informações estar no disponíveis apenas para as autoridades de trânsito. (Págs. 1 e Economia B14)

Achado sangue no carro e no sítio do goleiro Bruno (Págs. 1 e Cidades C1)

Morador que voltar à área de risco em PE será preso (Págs. 1 e Cidades C3)

Dados de EUA e China derrubam mercados (Págs. 1 e Economia B8)

Presidente mexicano pede união contra narcotráfico (Págs. 1 e Internacional A11)

Notas & Informações: A Noruega tropical de Lula

No FT, o presidente fala como se tivesse dado o melhor de si para mudar o jogo político. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: União barra aumento de R$ 7 bilhões ao Judiciário

O secretário de Tesouro Nacional, Arno Augustin, acionou o alerta: o aumento salarial de 56% em média aos 100 mil servidores dos tribunais federais causará um grave desequilíbrio nas contas públicas. “Normalmente a gente evita comentários (sobre outros Poderes), mas a preocupação fiscal neste caso é muito grande. Por isso acho necessário alertar o país”, disse. A proposta de reajuste salarial no Judiciário, enviada pelo Supremo Tribunal Federal ao Congresso, já passou em uma de três comissões da Câmara e ainda vai a plenário. Causará um impacto anual de R$ 7 bilhões no orçamento e poderá provocar um efeito cascata para outras categorias de servidores. Ramiro López, representante dos servidores do Judiciário, diz que a reivindicação se justifica. “A proposta levou em conta a Lei de Responsabilidade Fiscal e outras questões. Está tudo de acordo. Achamos que o pedido é justo.” (Págs. 1 e 11)

…Mas libera R$ 285 milhões para contratar 6,6 mil

Acordo no Congresso autoriza vagas nos Ministérios da Saúde, do Planejamento e da Educação (Págs. 1 e 12)

Transporte: Se quiser economizar, vá de avião

As passagens de ônibus interestaduais ficam 2,13% mais caras amanhã. Na comparação de preços, viajar de Brasília para Belo Horizonte ou para o Rio de Janeiro é mais barato por avião do que por terra. (Págs. 1 e 14)

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Valor Econômico

Manchete: Tesouro inova para elevar capital de estatais em bolsa

O Tesouro está funcionando como uma espécie de holding e buscando uma estrutura ótima para suas operações societárias. Ele terá de levantar pelo menos R$ 20 bilhões para capitalizar suas estatais na bolsa, se consideradas as previsões para aumento de patrimônio apenas de Petrobras, Telebrás, Eletrobrás e Banco do Brasil.

Na avaliação de profissionais do mercado financeiro, a União faz uma engenharia financeira inédita. Tornaram-se comuns operações de conversão de créditos em participações ou de uso de ativos de determinadas empresas para aplicar em outras. (Págs. 1 e B9)

Seae sugere forte restrição à Brasil Foods

Em um de seus mais duros pareceres, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou o licenciamento das marcas Sadia ou Perdigão, por cinco anos, para que a união entre as duas empresas seja aprovada. Outra alternativa é a venda de um bloco grande de marcas, que incluiria as famosas, como Batavo, Doriana, Claybom e Delicata. As sugestões serão enviadas ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que fará o julgamento final do negócio. Segundo a Seae, o Cade pode impor ambas as restrições, optar por uma delas ou adotar uma outra alternativa. Para a Seae, a compra da Sadia levou a concentrações elevadas em vários mercados e, por isso, as empresas terão de ceder marcas e produtos. (Págs. 1 e D3)

Sul-africana quer investir no Brasil

Maior fabricante de medicamentos do hemisfério Sul, a empresa farmacêutica sul-africana Aspen Pharma quer replicar seu modelo de negócios no Brasil, onde controla a Cellofarm, que tem fábrica em Vitória (ES) desde 2008. Em Durban, uma das sedes da Copa da África do Sul, seu presidente, Stephen Saad, explicou as razões para investir no mercado brasileiro dizendo ao Valor que os dois países são muito parecidos no clima, nos dois existe grande mistura entre pessoas pobres e ricas e as economias estão crescendo. Há semelhanças até nas doenças que afetam as populações dos dois países.

Com nove fábricas e faturamento de US$ 1,1 bilhão no ano passado, a Aspen fabrica genéricos, medicamentos vendidos fora do balcão e itens com marcas. Num país com elevados níveis de contaminação pelo vírus HIV, um dos carros-chefes na África do Sul são os antirretrovirais. (Págs. 1 e B1)

Foto legenda: A jato

Os negócios no Brasil e no México vão liderar a expansão da DHL na América Latina, região-chave para o grupo. No mundo, será investido 1,4 bilhão de euros este ano, diz o presidente, Frank Appel. (Págs. 1 e B4)

Bancos voltam a inquietar os mercados

A aversão a riscos teve uma ascensão dramática ontem, reduzindo o rendimento dos títulos do governo americano para mínimos históricos e prejudicando ações, commodities e o euro diante das grandes preocupações com a recuperação econômica mundial e a saúde do sistema bancário europeu.

Temores de que o Banco Central Europeu (BCE) esteja atenuando cedo demais o apoio emergencial concedido aos bancos da zona do euro desencadearam quedas acentuadas. Executivos de bancos alertaram que a decisão do BCE, de não renovar os empréstimos de um ano de € 442 bilhões às instituições financeiras, que vencem amanhã, reavivou preocupações sobre a capacidade de alguns bancos obterem acesso aos mercados de crédito em busca de recursos. (Págs. 1, C2, C3 e D2)

Kinross amplia produção de ouro em MG

Com a forte valorização do ouro nos últimos anos, as principais mineradoras em operação no Brasil anunciam ou trabalham em projetos de expansão das suas lavras. A canadense Kinross acaba de fechar negociações com o governo de Minas Gerais para viabilizar investimentos de cerca de R$ 950 milhões para expandir em 17 toneladas anuais, até 2012, a produção da sua mina de Paracatu, no noroeste do Estado.

O protocolo de entendimentos entre as duas partes está para ser assinado nos próximos dias e prevê o diferimento por parte do Estado do pagamento de ICMS em várias etapas do projeto, incluindo importação de insumos não produzidos em Minas e a compra de máquinas e equipamentos. (Págs. 1 e B7)

Alimento orgânico com semente comum

Os alimentos orgânicos produzidos no Brasil são gerados a partir de sementes que, em sua maioria, receberam aplicação de defensivos agrícolas. O paradoxo se explica porque não existe produção em larga escala desses insumos no país. Além disso, segundo Paulo Christians, diretor-geral da empresa holandesa de sementes Bejo, a semente convencional custa, em média, a metade do preço da semente orgânica.

Para o Idec, o consumidor tem o direito de conhecer a procedência de seu alimento, mesmo que os resíduos químicos sejam mínimos. Os produtores terão até dezembro de 2013 para se adequar à nova legislação, que passará a exigir sementes orgânicas para esse tipo de produção. (Págs. 1 e B11)

Danone aposta na baixa renda para crescer (Págs. 1 e B9)

Grécia avalia congelar salários no setor privado por três anos (Págs. 1 e A11)

Goiás reforça a presença da indústria na economia local (Págs. 1 e Valor Estados)

Engajamento verde

Apoio entre o empresariado à candidatura de Marina Silva (PV) à Presidência reúne desde ex-colaboradores de Lula até antigos simpatizantes do PSDB. (Págs. 1 e A14)

Autorregulação móvel

Operadoras de celular e empresas fornecedoras de conteúdo vão uniformizar procedimentos para aumentar as vendas de serviço e solucionar problemas. (Págs. 1 e B3)

Copa pelos ares

Companhias áreas como a Azul, Gol e TAM reduzem os preços das passagens nos dias e horários dos jogos da seleção brasileira na Copa da África. (Págs. 1 e B6)

Fundos de investimentos

Com patrimônio de R$ 1,5 trilhão e 10,5 milhões de cotistas, o setor de fundos de investimento vive seu melhor momento. “Temos hoje a sexta maior indústria do mundo”, diz Marcelo Giufrida, presidente da Anbima. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Areia nos negócios

A reboque do crescimento da construção civil, a A pretende aumentar em dez vezes o volume de areia transportada por trilhos entre o interior paulista e a capital. (Págs. 1 e B8)

Avanço da cana

Estuda da Conab mostra que o avanço da cana no Centro-Sul vem sendo feito principalmente em áreas de pasto, mas também em substituição a soja, milho e laranja. (Págs. 1 e B11)

Avanço dos plásticos

Em uma década, enquanto a emissão de cheques caiu à metade, as transações com cartão de crédito cresceram quase 350%. “Muita coisa está mudando para melhor”, diz o presidente da Abecs, Paulo Rogério Caffarelli. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Ideias

Cristiano Romero

Desequilíbrios no mercado de trabalho são pontuais e não ameaçam o crescimento da economia no curto prazo. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Martin Wolf

Déficits não podem ser reduzidos sem que se resolva o excesso de endividamento dos setores privados. (Págs. 1 e A13)
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terça-feira, junho 29, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''FASHION"

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[Homenagem aos chargistas brasileiros e ao Dunga].
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NOTÍCIAS DA CORTE [In:] BOLSA MASMORRA

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Preso na ditadura, Lula recebe R$ 4,2 mil mensais

27 de junho de 2010 | 0h 00


Marta Salomon - O Estado de S.Paulo


Afastado da presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo em 1979, quando liderou a mais importante greve contra o regime militar, no ABC paulista, o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou preso por 31 dias. Enquadrado na Lei de Segurança Nacional, foi levado a julgamento e condenado em 1981 e absolvido pouco mais de um ano depois. Em 1985, obteve do Ministério do Trabalho uma aposentadoria especial, que em 1996 foi convertida em indenização pela Comissão de Anistia. O benefício rende hoje ao presidente R$ 4,2 mil por mês.
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GOVERNO LULA [In:] DÉFICIT PÚBLICO

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Governo central tem déficit de R$ 509,7 mi em maio, pior resultado para o mês em 11 anos

No mês de abril, o governo havia registrado um superávit de R$ 16,5 bilhões


Renata Veríssimo e

Adriana Fernandes, da

Agência Estado




BRASÍLIA - As contas do Governo Central voltaram ao vermelho e apresentaram em maio o pior resultado para o mês em 11 anos. Em maio de 1999, as contas do Governo Central apresentaram déficit de R$ 650 milhões.

O Governo Central, formado pelo Tesouro, Previdência e Banco Central, registrou um déficit de R$ 509,7 milhões no mês de maio, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira, 29. No mês de abril, o governo central havia registrado um superávit de R$ 16,596 bilhões.

O déficit é o terceiro resultado negativo obtido neste ano, segundo dados do Tesouro Nacional. Nos cinco primeiros meses de 2010, as contas do governo central apresentaram déficit em fevereiro, março e agora em maio.

Porém, os fortes superávits registrados em janeiro (R$ 13,866 bilhões) e em abril (R$ 16,596 bilhões) compensaram os resultados negativos apurados nos outros três meses do ano. No acumulado dos cinco primeiro meses de 2010, o superávit do governo central é de R$ 24,209 bilhões.

Resultado negativo foi gerado por desemprenho ruim das contas do Tesouro

O resultado negativo de maio foi gerado, principalmente, por um desempenho ruim das contas do Tesouro, que teve um superávit de R$ 2,119 bilhões, ante um superávit de R$ 19,689 bilhões em abril. A Previdência Social registrou um déficit de R$ 2,589 bilhões em maio, enquanto o Banco Central teve um resultado negativo de R$ 39,3 milhões. Tanto a Previdência, quanto o Banco Central, computaram resultado melhor do que em abril, quando o déficit nas contas previdenciárias foi de R$ 3,011 bilhões e do Banco Central, de R$ 80,9 milhões.

Os dados contrariaram fortemente as expectativas dos analistas, que não previam resultado negativo. As estimativas eram de superávit de R$ 248 milhões a R$ 5,1 bilhões, de acordo com um grupo de 13 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções. Com base neste intervalo de expectativas, a mediana calculada era de R$ 3,1 bilhões de superávit.

De janeiro a maio, o governo central registra um superávit de R$ 24,209 bilhões. Esse valor supera em R$ 5,052 bilhões o superávit do mesmo período de 2009. Segundo os dados divulgados, o resultado do governo central no acumulado do ano equivale a 1,73% do Produto Interno Bruto, ante 1,56% do PIB registrado de janeiro a maio de 2009.

Receita

As receitas do Governo Central (Tesouro, Previdência e Banco Central) cresceram 17,9% de janeiro a maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2009. As despesas registraram um aumento de 18,5%, no mesmo período de comparação. Segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional, os gastos aumentaram 33,3% com custeio e capital, 14,1% com pagamento de benefícios e 8,4% com pagamento de pessoal. As transferências para Estados e Municípios subiram 12,4%, de janeiro a maio, em relação ao mesmo período de 2009.

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MUNDO ECONÔMICO [In:] A TERCEIRA LÂMINA ("... é aquela que corta! *)

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A terceira depressão

28 de junho de 2010 | 19h35

Paul Krugman

Recessões são comuns; depressões são raras. Pelo que sei, houve apenas duas eras na história econômica qualificadas como “depressões” na ocasião: os anos de deflação e instabilidade que acompanharam o Pânico de 1873, e os anos de desemprego em massa, após a crise financeira de 1929-31.

Nem a Longa Depressão do século 19, nem a Grande Depressão, no século 20, registraram um declínio contínuo. Pelo contrário, ambas tiveram períodos em que a economia cresceu. Mas esses períodos de melhora jamais foram suficientes para desfazer os danos provocados pela depressão inicial e foram seguidos de recaídas.

Receio que estamos nos estágios iniciais de uma terceira depressão. Que provavelmente vai se assemelhar mais à Longa Depressão do que a uma Grande Depressão mais severa. Mas o custo – para a economia mundial e, sobretudo, para os milhões de pessoas arruinadas pela falta de emprego – será imenso.

E esta terceira depressão tem a ver, principalmente, com o fracasso político. Em todo o mundo – e, mais recentemente, no profundamente desanimador encontro do G-20, no fim de semana -, os governos se mostram obcecados com a inflação quando a verdadeira ameaça é a deflação, e insistem na necessidade de apertar o cinto, quando o problema de fato são os gastos inadequados.

Em 2008 e 2009, parecia que tínhamos aprendido com a história. Ao contrário dos seus predecessores, que elevavam as taxas de juros para enfrentar uma crise financeira, os atuais líderes do Federal Reserve e do BCE (Banco Central Europeu) cortaram os juros e partiram em apoio aos mercados de crédito. Ao contrário dos governos do passado, que tentaram equilibrar os orçamentos para fazer frente a uma economia em forte declínio, os governos hoje deixam os déficits aumentarem. E melhores políticas ajudaram o mundo a evitar o colapso total: podemos dizer que a recessão provocada pela crise financeira acabou no verão (no hemisfério norte) passado.

Mas os futuros historiadores irão nos dizer que esse não foi o fim da terceira depressão, da mesma maneira que a retomada econômica em 1933 não foi o fim da Grande Depressão. Afinal, o desemprego – especialmente o desemprego a longo prazo – continua em níveis que seriam considerados catastróficos há alguns anos e não dão sinal de queda. E tanto Estados Unidos como Europa estão próximos de cair na mesma armadilha deflacionária que atingiu o Japão.

Diante desse quadro sombrio, você poderia esperar que os legisladores tivessem entendido que não fizeram o suficiente para promover a recuperação. Mas não. Nos últimos meses observamos o ressurgimento da ortodoxia do equilíbrio orçamentário e da moeda forte.

O ressurgimento dessas teses antiquadas é mais evidente na Europa, onde as autoridades parecem estar usando os discursos de Herbert Hoover para fundamentar sua retórica, incluindo a afirmação de que elevar impostos e cortar gastos vai expandir a economia, melhorando a confiança nos negócios. Mas, em termos práticos, os EUA não estão agindo muito melhor. O Fed parece consciente dos riscos de uma deflação – mas o que propõe fazer com relação a esses riscos é, bem, nada.

O governo Obama entende os perigos de uma austeridade fiscal prematura – mas como os republicanos e democratas conservadores do Congresso não aprovam uma ajuda adicional aos governos estaduais, essa austeridade se impõe de qualquer maneira, com os cortes no orçamento estaduais e municipais.

Por que essa virada equivocada da política? Os radicais com frequência referem-se às dificuldades da Grécia e outros países na periferia da Europa para justificar seus atos. E é verdade que os investidores atacaram os governos com déficits incontroláveis. Mas não há nenhuma evidência de que uma austeridade a curto prazo, face a uma economia deprimida, vai tranquilizar os investidores. Pelo contrário: a Grécia concordou com a adoção de um plano severo de austeridade, mas viu seus riscos se ampliarem ainda mais; a Irlanda estabeleceu cortes brutais dos gastos públicos e foi tratada pelos mercados como um país com risco maior do que a Espanha, que até agora reluta em adotar medidas drásticas propugnadas pelos radicais.

É como se os mercados financeiros entendessem o que os legisladores aparentemente não compreendem: que, embora a responsabilidade fiscal a longo prazo seja importante, cortar gastos no meio de uma depressão vai aprofundar essa depressão e abrir caminho para a deflação, o que é contraproducente.

Portanto, não acho que as coisas tenham a ver de fato com a Grécia, ou com qualquer apreciação realista sobre o que priorizar, déficits ou empregos. Em vez disso, trata-se da vitória de teses conservadoras que não se baseiam numa análise racional e cujo principal dogma é que, nos tempos difíceis, é preciso impor o sofrimento para outras pessoas pra mostrar liderança.

E quem irá pagar o preço pelo triunfo dessas teses conservadoras ? A resposta é: dezenas de milhões de trabalhadores desempregados, muitos deles sujeitos a ficar sem emprego por anos e outros que nunca mais voltarão a trabalhar.

http://blogs.estadao.com.br/paul-krugman/2010/06/28/a-terceira-depressao/
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* Zé Ramalho.
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GOVERNO LULA [In:] NORDESTE. ''VIDAS MOLHADAS''...

Início do conteúdo

Os homens criaram este Haiti aqui

29 de junho de 2010 | 0h 00
Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

Não adianta mais analisar p... nenhuma no Brasil de hoje. Tudo voltará ao início como cobra mordendo o próprio rabo, tudo continuará sob anestesia mas sem cirurgia, como disse uma vez Mario Henrique Simonsen. Tudo era previsível neste súbito Haiti que brotou no Nordeste, variando do deserto para o "tsunami" de lama, das "vidas secas" para o afogamento, sempre atingindo os mesmos pobres-diabos sem voz, sem rosto, sem destino, que vagam nas cidades desgraçadas que o subfeudalismo dos barões nordestinos cultiva.

A análise tradicional não serve; só resta oferecer-me como testemunha inútil deste crime secular sem autores visíveis.

O autor não é Deus, não é a natureza; os homens teceram esta desgraça de agora, não por seus atos malignos apenas, mas por uma distribuição de causalidades inexplicáveis que cria o crime sem sujeito uma difusa culpa que acaba inocentando todos.

No entanto, a verdade brasileira aparece nestas tragédias visíveis soterramentos, alagamentos, bebês morrendo em berçários de hospitais assaltados.

Por outro lado, a verdade sempre esteve ali, silenciosa, dissimulada nos miseráveis vilarejos de Alagoas e Pernambuco, na paz trágica do nada, na mansidão da ignorância, no silêncio da miséria seca, aquela paz vazia que tranquiliza ladrões e demagogos, a paz da ignorância de vassalos toscos e obedientes.

Mas, de repente, jorrou a verdade com as águas das represas e açudes arrebentados. Tudo que não queríamos ver bate em nossos olhos grudados na TV, vendo o Maradona de terninho ou o Dunga com sua cara espessa e dura. A verdade aponta os responsáveis pela tragédia que certamente vão esconder que 57% das verbas para prevenção de catástrofes desse tipo foram gastos na Bahia, para favorecer o candidato do governo para governador. Também não vão explicar por que só 14% das verbas preventivas (R$ 71 milhões apenas) foram destinados aos Estados de Alagoas e Pernambuco.

Agora, com Lula e sua clone correndo para aparecer no teatro de lama, para impedir perda de votos, o governo vai gastar mais de R$ 2 bilhões para consertar o que era evitável (ah... e que bons negócios se farão...)

A catástrofe estava encravada nas fazendas fantasmas, nos municípios controlados por barões, na indústria da seca não só a seca do solo, mas a seca mental onde a estupidez e a miséria são cultivadas para criar bons serviçais para a burguesia boçal. A catástrofe estava se armando enquanto soavam as doces camaradagens corruptas em halls de hotel, os almoços gordurosos, as cervejadas de bermudão, as gargalhadas, as "carteiradas" autoritárias, os subornos e as chaves de galão. As catástrofes estavam se armando durante os jantares domingueiros, na humilhação das esposas de botox, no respeito cretino dos filhos psicopatas, na obediência dos peões, dos capatazes analfabetos. A catástrofe se armava no sarapatel de ideias que vão desde um leninismo tardio até este "revival" de um sindicalismo getulista a que assistimos.

Os indícios desse desastre se veem na recente frase irada que Lula lançou: "Os impostos no Brasil têm de ser altos sim, do contrário não temos Estado." Esqueceu-se de dizer que os impostos que recolhe são gastos para pagar a folha de milhares de pelegos empregados, nos desvios de verbas públicas, esqueceu de dizer que a catástrofe se armava nos últimos sete anos quando gastaram R$ 8 bilhões em propaganda oficial, sem contar os gastos de empresas estatais.

A catástrofe também se armou aos poucos com a frente unida da Utopia, que permite que todos os erros sejam cobertos por um manto de "fins justificados" ? a frente unida dos três tipos de radicais: os radicais de cervejaria, os radicais de enfermaria e os radicais de estrebaria. Os frívolos, os loucos e os burros. Uns bebem e falam em revolução; outros alucinam e os terceiros zurram, todos atacando o "capitalismo do mal", quando justamente esse mal (que também existe) é a única bomba capaz de arrebentar nosso estamento patrimonialista de pedra.

A catástrofe se arma para futuras tragédias, com a má utilização dos bilhões de dólares que entram em nossa economia, canalizados para países emergentes, pois estão sendo sugados pelo Estado inchado e inchando.

A realidade (se é que isso ainda existe no País) é que a tragédia fixa, silenciosa, invisível se transformou numa tragédia bruta e retumbante. Só isso aconteceu no Nordeste.

E para nós restam o horror e a pena, porque os fatos estão muito além da piedade. Ninguém tem palavras para exprimir indignação, ou melhor, ninguém tem mais indignação para exprimir em palavras.

Resta-nos a impotência diante do fato consumado e um sentimento nobre, mas que chega sempre depois da desgraça: a solidariedade.

O que é a solidariedade? Como sentir a dor dos outros? Sou solidário aqui ou apenas faço meu artigo semanal? Por que me comovo? Será que me comovo mesmo, será que me imagino ali na lama, procurando pedaços de comida no lixo e aí me purifico com minha indignação impotente? Como posso saber o que sente um homem-gabiru, faminto, analfabeto, que só é procurado pelos poderosos sacanas para ser "laranja" em roubalheiras para a cumbuca das oligarquias? Como posso saber da alma de um desgraçado limpando um pedaço de pão no lodo para dar para o filho bebê, com seu sofrimento mudo, enquanto os culpados dizem "que horror" nos prédios de luxo nas praias de Pajuçara e Boa Viagem ou se escondem nos cabides de emprego de Brasília? Como se sentem os homens sofridos que vemos chorando na TV, sob o som de gritos da Copa do Mundo, uivos de vuvuzelas e patetas pulando de alegria patriótica?

Os diques e os açudes que se romperam são os diques rompidos da mentira política sistemática. Então, pode ser que a história se mova um pouco e que a consciência de nosso absurdo aumente. Mas, isso... só por um tempo... Depois, novas catástrofes voltarão a se armar...
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

29 de junho de 2010

Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma terá tempo de TV 35% maior que o de Serra

Aliança com o PMDB faz o PT ocupar pela 1ª vez o maior espaço no horário eleitoral dos candidatos à Presidência

A ex-ministra Dilma Rousseff, candidata do PT ao Planalto, ficará com 40% do tempo de TV destinado à propaganda eleitoral dos candidatos à Presidência, que começa em 17 de agosto. A fatia é 35% superior à que o tucano José Serra terá no horário gratuito.

Trata-se de fato inédito na história do PT - o partido não ocupou o maior espaço na TV em nenhuma das cinco eleições presidenciais que já disputou: O predomínio se deu porque os petistas e seus aliados, principalmente o PMDB, elegeram mais deputados federais.

Caso o DEM não confirme amanhã sua aliança com os tucanos, Dilma terá o dobro do tempo de Serra. (Págs. 1 e A4)

Análise
Petista aparecerá mais na TV em 45 dias do que a Coca-Cola em 5 meses, diz Fernando Rodrigues. (Págs. 1 e A4)

Criança morre na volta da chuva ao Nordeste

A chuva que voltou a atingir parte do Nordeste causou a morte de mais duas pessoas, elevando para 54 o total de mortos nos temporais em Pernambuco e Alagoas. Ambas viviam em Pernambuco, onde fortes chuvas já deixaram 20 vítimas.

Renata Bezerra da Silva, 2, foi soterrada num deslizamento em Recife, e Leonilson Ferreira da Silva, 34, foi arrastado por uma enxurrada em Gameleira. Nos dois Estados, existem mais de 156 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas. (Págs. 1 e C8)

Assaltante usa bomba em ação em Cumbica (Págs. 1 e C6)

Foto legenda: Policial procura por explosivo no aeroporto de Guarulhos

Suprema Corte dos EUA anula leis locais e libera armas

Por 5 votos a 4, a Suprema Corte dos EUA decidiu que o direito de ter e portar armas de fogo para legitima defesa é garantido em todo o país e não pode ser restringido por leis de Estados ou municípios. O caso dividiu o tribunal entre conservadores, a maioria, e liberais. (Págs. 1 e A12)

Inovação para as indústrias terá 20 escolas no país (Págs. 1 e Boa Notícia, pág. B8)

Servidores em greve barram a entrada de creche da USP

Funcionários em greve na USP desde 5 de maio fecharam as portas da creche central da universidade, local que recebe 180 crianças.

O bloqueio foi uma reação ao registro de faltas para os grevistas -não confirmado pela reitoria. (Págs. 1 e C3)

Editoriais

Leia "Governança parcial", sobre a reunião do G20 no Canadá; e
"Correio político", acerca da piora na qualidade dos serviços prestados pela ECT. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Proposta ressuscita aposentadoria integral para juiz e procurador

CCJ do Senado discute volta do privilégio derrubado pela reforma da Previdência

Está pronta para ser votada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado uma proposta de emenda constitucional que ressuscita a aposentadoria integral para juízes, procuradores e defensores públicos, informa a repórter Edna Simão. O privilégio foi derrubado pela reforma da Previdência em 2003. De autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB), a PEC diz que, pela Constituição, os juízes não podem ter os “subsídios e proventos" reduzidos. Essa interpretação foi considerada um artifício por parlamentares e especialistas. Uma emenda já acatada pelo relator Marconi Perillo (PSDB) também garante o valor integral aos delegados de polícia. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Álvaro Dias alerta PSDB para riscos no Paraná

Indicado para a Vice-Presidência na chapa de José Serra, Álvaro Dias (PSDB) diz que será um "coadjuvante obediente", caso eleito. Ele, no entanto, alerta: se seu nome, que enfrenta resistências no DEM, não for homologado, o senador Osmar Dias (PDT), seu irmão, disputará o governo do Paraná, o que contraria o projeto tucano. (Págs. 1 e Nacional A4 e A8)

Lula admite interesse em assumir posto no exterior

O presidente Lula admitiu publicamente ontem, pela primeira vez, seu desejo de ocupar algum cargo na área internacional após deixar o governo. "Quero levar adiante os esforços feitos pelo meu governo no sentido de criar um mundo multilateral e multipolar, livre da fome e da pobreza", disse em artigo divulgado pelo site do jornal britânico Financial Times. (Págs. 1 e Nacional A8)

Volta a chover no NE; mortes chegam a 54

Uma criança morreu soterrada ontem no Recife e o corpo de um homem foi encontrado em Gameleira, elevando para 20 as mortes provocadas pela chuva em Pernambuco. Em Alagoas, 34 pessoas já morreram. (Págs. 1 e Cidades C3)

Foto legenda: Nova enchente. Em palmares (PE), nível do Rio Una subiu dois metros

MBA leva dilemas reais para as salas de aula (Págs. 1 e Caderno Mensal.Edu)

Arnaldo Jabor: O Haiti que brotou no Nordeste

Com Lula correndo para aparecer no teatro de lama, para impedir perda de votos, o governo gastará R$ 2 bilhões para consertar o que era evitável. (Págs. 1 e Caderno 2 D8)

Notas & Informações: O acordo mais difícil do G-20

Não houve um placar oficial de vencedores e vencidos. Há uma aproximação de posições. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Servidor é nomeado até sábado ou em 2011

Não apenas os políticos estão atentos ao calendário eleitoral. Os aprovados em concurso público têm uma semana de expectativa por causa da legislação, que só autoriza nomeação de servidores até o próximo sábado, dia 3, três meses antes das eleições. A exceção são os cargos no Poder Judiciário, no Ministério Público, nos Tribunais ou Conselhos de Contas e nos órgãos da Presidência da República. O clima na Esplanada é de precaução. “Há um excesso de cautela por causa da disputa eleitoral. O governo vai deixar tudo para o ano que vem”, revelou ao Correio um técnico especialista em concurso público. Em 2011, aumentam as chances para os concurseiros: 48 seleções públicas vão oferecer 10,8 mil vagas. (Págs. 1 e 12)

Crise nuclear: Irã fala em negociar, mas ainda desafia as potências

O presidente Ahmadinejad nega ter material para produzir bombas nucleares e quer a participação do Brasil e da Turquia na discussão das Nações Unidas sobre o seu programa de enriquecimento de urânio. O líder iraniano também exige posições mais claras do Ocidente sobre Israel. (Págs. 1 e 22)

Eleição no DF: PPS vai de Agnelo à revelia de Roberto Freire

O PPS embarcou na chapa do PT para a corrida do Buriti. A decisão leva em conta a estratégia de reeleger o deputado federal Augusto Carvalho, mas contraria o presidente nacional do partido, Roberto Freire, que pode decidir por uma intervenção na legenda. PP, DEM e PTB seguem indefinidos. (Págs. 1, 27 e 28)

Foto legenda: O que era sujo ficou pior

A greve de 4,5 mil garis acentuou as falhas na coleta de lixo no Distrito Federal. Moradores da 313 e da 314 Sul reclamam da sujeira acumulada perto da Igreja Presbiteriana localizada na entrequadra. Ontem apenas 30% do serviço de limpeza foi realizado pelas duas empresas terceirizadas. (Págs. 1 e 32)

Internet: Lições da vida real nos posts de um blog

Ao descobrir que a filha estava com leucemia, Flávia Guimarães montou um blog. O espaço virtual tornou-se um diário da família e permitiu uma intensa troca de experiências com internautas. A interatividade pode ser uma poderosa aliada para lidar com situações graves como um problema de saúde. (Págs. 1 e Informática, Capa)

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Valor Econômico

Manchete: Crédito de empresas cresce menos que o do consumo

Desde março, o saldo dos créditos livres para pessoas físicas, de R$ 502,3 bilhões, ultrapassa o volume destinado às empresas, algo inédito na série do Banco Central, iniciada em 2005. O número mostra não só um grande apetite por crédito ao consumo, mas também uma demanda menor que a prevista pelos bancos por parte das pessoas jurídicas. A percepção geral entre os bancos privados é de que há mais oferta de financiamentos na praça do que demanda de tomadores. O financiamento para as empresas não voltou ainda a atingir o nível observado antes da crise financeira.

No Bradesco, os desembolsos para o varejo crescem 40% acima das concessões para empresas. Com crescimento previsto de 25% a 29%, seriam elas que puxariam a expansão da carteira de crédito, avalia Nilton Pelegrino, diretor de empréstimos e financiamentos. "A procura está um pouco menos acelerada que o previsto", diz Rogério Calderón, diretor de controladoria do Itaú Unibanco. Segundo dados do BC, o avanço no ano é de 7,8% até maio. (Págs. 1, C1 e C3)

Na Copa, a bolsa perde de goleada

A vitória de 3 a 0 contra o Chile pelas oitavas de final da Copa do Mundo foi acompanhada pelo menor volume diário de negociação na Bolsa de Valores de São Paulo deste ano. E não foi, claro, uma coincidência. Nos outros dois dias úteis em que a seleção brasileira esteve nos campos de futebol da África do Sul, o movimento também foi muito inferior às médias observadas ultimamente. No mês da Copa, o volume médio diário, de R$ 5,7 bilhões, é 20,8% menor que o registrado em maio. Para analistas, a Copa tem ajudado a esfriar a bolsa, mantendo-a na chamada zona de "congestão", jargão para períodos em que o mercado está num momento de indefinição. O Ibovespa já recuperou 10% desde a mínima de 58.192 pontos em 20 de maio, mas vive uma fase "neutra". (Págs. 1 e D2)

Foto legenda: Briga antiga, palco novo

O novo palco da disputa entre os grupos de shopping centers Iguatemi e Multiplan será em Jundiaí, no interior paulista. A Multiplan faz o JundiaíShopping e o Iguatemi deve abrir o seu centro em 2012. "As propostas são diferentes", afirma Cristina Betts, vice-presidente do Iguatemi. (Págs. 1 e Especial Shopping centers)

JBS negocia compra de Smithfield

O grupo JBS já se movimenta para fazer uma nova aquisição, segundo fontes do mercado, reagindo ao anúncio feito por sua concorrente, Marfrig, que comprou a empresa americana Keystone, principal fornecedora do McDonald's. O Valor apurou que a JBS abriu negociações com a Smithfield Foods, que atua em carne suína. Detalhes do negócio são mantidos em sigilo. Em março de 2008, a JBS já havia comprado uma subsidiária da companhia, a Smithfield Beef Group, com atuação em carne bovina. Para especialistas, a operação faz sentido porque a americana vive situação delicada. Por meio de sua assessoria de imprensa, a JBS disse que não comenta rumores de mercado. (Págs. 1 e D3)

Suíça opta pelo trem para preservar os Alpes

A Suíça é talvez o único país do mundo onde a Constituição determina que o sistema ferroviário tenha prioridade absoluta no transporte de cargas. No artigo 84 da Carta há ainda a proibição expressa de aumento da capacidade das rodovias nas regiões dos Alpes, que compõem dois terços do território do país.

Referendos populares deram primazia aos trens para evitar um pesadelo ecológico com potencial para destruir o ambiente, e a paz, dos bucólicos povoados suíços. O país é cortado por um dos mais movimentados corredores de tráfego de mercadorias da Europa, ligando Roterdã (Holanda) a Gênova (Itália). Em 2000, 1,4 milhão de caminhões cruzaram os Alpes suíços. Ao colocar boa parte de seu futuro sobre trilhos, o país teve de encarar opções caras e enormes desafios tecnológicos. Está conseguindo vencê-los. Em 1º de junho foram concluídas 96,2% das escavações do maior túnel do mundo, o de São Gotardo, com 57 km. (Págs. 1 e A14)

Cidade acaba com polícia e servidores

Pressionada pela recessão e queda na receita de impostos, a pequena cidade de Maywood, no sul da Califórnia, está dissolvendo sua força policial e dispensou todos os funcionários públicos. Foi uma solução extrema, com a terceirização dos serviços, inclusive os mais básicos. Mas a cidade não é a única nessa tendência. Estados americanos estão cortando custos onde é possível. Projeções para o déficit combinado dos Estados apontam para US$ 112 bilhões em junho de 2011.

A continuidade de atividades de municipais, como alocação de verbas para a polícia, prédios escolares, bombeiros e programas sociais, está na alça de mira. "Estamos no fim da linha", disse Sam Olivito, integrante de uma associação que representa as cidades que terceirizam serviços públicos. (Págs. 1 e A11)

Ainda cautelosas, empresas americanas começam a aumentar os investimentos (Págs. 1 e B9)

Mudança legal pode prejudicar a Petrobras no Equador (Págs. 1 e A10)

Indústria química deve investir R$ 167 bi em dez anos (Págs. 1 e Valor Setorial)

Ações do BB

Termina hoje o prazo para os interessados em participar da oferta secundária de ações do Banco do Brasil. O investimento mínimo é de R$ 1 mil. Também é possível aplicar por meio de fundo de ações. (Págs. 1 e B2)

Satélite nacional

A Agência Espacial Brasileira já selecionou o consórcio que será responsável pelo estudo jurídico e de viabilidade econômico-financeira para construção do satélite geoestacionário brasileiro no modelo de PPP. (Págs. 1 e B3)

MG ganha novos hotéis

Após seis anos de defasagem em relação ao crescimento de sua economia, o setor hoteleiro de Minas Gerais deverá ganhar 15 novos empreendimentos, elevando a oferta na capital em 3,5 mil leitos até 2014. (Págs. 1 e B4)

Vocação mineira

Os investimentos privados em Minas deverão somar R$ 67 bilhões no segundo semestre. Os setores siderúrgico e minerador receberão a maior parte dos recursos. (Págs. 1 e B7)

‘Le Monde’ aceita negociação

O conselho do jornal francês "Le Monde" aceitou iniciar negociações exclusivas com um trio de empresários de tendências esquerdistas com vistas à transferência do controle da publicação. (Págs. 1 e B9)

Disputa ambiental

Sancionado pelo governo catarinense no fim de 2009, o Código Estadual de Meio Ambiente, menos restritivo que a legislação nacional, opõe produtores e ambientalistas, à espera de uma decisão do Supremo Tribunal Federal. (Págs. 1 e B12)

Caixa cheio

O crescimento da economia nos últimos anos e a preocupação com a liquidez frente à crise fizeram com que as cem maiores empresas abertas do país acumulassem R$ 182 bilhões em caixa no fim de 2009. (Págs. 1 e D1)

Batalha do Funrural

A Fazenda Nacional conseguiu suspender liminar da Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso, amparada em decisão do Supremo que permitia o não recolhimento do Funrural. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Delfim Netto

Países em dificuldades na zona do euro precisam de um ajuste fiscal crível, acompanhado da desvalorização da moeda. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Raymundo Costa

Pela segunda vez, José Serra recusa um companheiro de chapa identificado com a direita para a disputa presidencial. (Págs. 1 e A8)

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RADIOBRAS.
MEDEIROS, Natalino Henrique às 7:33 AM Nenhum comentário:
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segunda-feira, junho 28, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''HASTA LA VISTA, BABY !!! "

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17:18

Veloz e matador, o Brasil se livra do Chile com vitória por 3 a 0. Na sexta, a Holanda

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Luís Fabiano e Juan comemoram o primeiro gol: ambos marcaram na vitória em Ellis Park (Foto: Getty)

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http://veja.abril.com.br/blog/copa-2010/selecao-brasileira/

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[Homemagem aos chargistas brasileiros e ao Dunga].
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MEDEIROS, Natalino Henrique às 5:39 PM Nenhum comentário:
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BRASIL/ECONOMIA [In:] CRESCER SEM ESTICAR...

Governo

Mantega diz que não é prudente crescer acima de 5,5%

O ministro da Fazenda defende patamar mais prudente de expansão da economia no ano que vem

"Eu prefiro crescer um pouco menos e manter o equilíbrio macroeconômico... Não é muito prudente crescer mais que isso" (Guido Mantega)

Por Natuza Nery

TORONTO, 28 de junho (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu um patamar mais "prudente" de expansão da economia no ano que vem. Depois de um 2010 de forte recuperação, em que economistas estimam crescimento ao redor de 7%, ele recomenda pisar no freio para que o país não cresça mais que 5,5%. Um dos primeiros países a se recuperar do declínio provocado pela crise global, o Brasil vive às voltas com sinais de superaquecimento e temores de aceleração da inflação. O Banco Central já elevou a taxa básica de juros brasileira duas vezes este ano, para 10,25% ao ano, e o mercado prevê novas altas até dezembro, que poderiam colocar a Selic em 12%, segundo o relatório Focus.

"Depois de um ano forte, o seguinte tem de dar uma ajustada, mas acho que 5,5% é uma taxa possível (de se alcançar sem provocar inflação). Em 2012, já dá para voltar para 6%, 6,5%," disse o ministro à Reuters na noite deste domingo, apostando na melhora da capacidade produtiva da indústria doméstica. "Eu prefiro crescer um pouco menos e manter o equilíbrio macroeconômico... Não é muito prudente crescer mais que isso."

Mantega concedeu a entrevista em Toronto com aparatos de chefe de estado. Substituto oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula do G20, ele discursou no fim de semana ao lado de líderes como o presidente americano, Barack Obama, e o francês, Nicolas Sarkozy.

No Canadá, disse que, para o bem da economia global, é imperativo que o mundo cresça. A tese encontra resistência na Europa, em ensaio geral para um aperto de suas contas públicas, o que deve representar retirada dos estímulos à atividade. O fato é que as economias avançadas dependem cada vez mais do quarteto emergente Brasil, Rússia, Índia e China. Sob a sigla Bric, essas nações vêm puxando a recuperação econômica global.

Os países europeus mais fortes têm de estimular sua demanda doméstica e contribuir para a retomada do comércio internacional, segundo Mantega, para não deixar o trabalho nas mãos dos países emergentes. Para o ministro, é prematuro eliminar estímulos e seguir na linha do aperto severo, sob o risco de comprometer parte central da engrenagem econômica mundial. Para ele, é possível encontrar equilíbrio entre crescimento e ajuste fiscal, desde que se tenha metas razoáveis de redução de gastos aplicadas gradualmente.
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http://veja.abril.com.br/noticia/economia/mantega-diz-que-nao-e-prudente-crescer-acima-de-5-5
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BRASIL/IBGE/PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES [POF] (In:) MUDANÇA DE HÁBITOS...

Gastos com perfume, cabelo e sapato superam de educação

Para professor da UnB, expansão da cobertura da rede pública de ensino pode ter contribuído na queda de gasto observada pelo IBGE

Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro | 25/06/2010 18:49


Foto: Hélio Motta

Consumidoras em loja de sapatos no Rio de Janeiro.

A mais nova radiografia do orçamento das famílias, divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela um brasileiro mais disposto a gastar com salão de beleza, perfumes e sapatos (R$ 74,58) do que com educação. Despesas com mensalidades de colégio, universidade, material escolar e outros cursos somam R$ 64,81, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) iniciada em 2008 e concluída em 2009.

“Muitos pais têm tirado seus filhos da escola particular e colocado na rede pública de ensino. Nossa pesquisa mostra que está havendo uma mudança de prioridades”, afirmou ao iG o pesquisador do IBGE Edilson Nascimento, gerente da POF.

A compra de perfumes consome em média 0,8% do orçamento das famílias brasileiras, o mesmo percentual de desembolso com cursos superiores. Já a parcela do orçamento destinada a calçados e apetrechos (1,3%) é o dobro do dispêndio com mensalidades de nível médio e fundamental (0,6%). Os gastos com cabeleireiro e manicure (0,8%) também extrapolam as despesas com outros cursos (0,6%), entre ensino profissionalizante e de idiomas.

O dispêndio com educação recuou de maneira significativa nos últimos seis anos. A POF 2008/2009 mostra que o item responde por 2,5% das despesas das famílias. A pesquisa anterior, realizada entre 2002 e 2003, apontava participação média de 3,4% da educação no orçamento familiar. O professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília Remi Castioni observa que a expansão da cobertura da rede pública de ensino pode ter contribuído para explicar por que as famílias estão gastando bem menos com educação.

O aumento da oferta de escolas públicas, contudo, não significa que o ensino gratuito melhorou. Para o professor aposentado Erasto Fortes, porém, o processo de migração das escolas privadas para a rede gratuita vai resultar em avanços na rede pública. “As políticas educacionais têm sido exitosas, mas a qualidade do ensino não muda de uma hora para outra, isso requer investimento. Mas é de se esperar que a ida da classe média para a escola pública force uma melhora no ensino”, avalia.

Os professores afirmam que houve redução de preço nas mensalidades das universidades – um reflexo da maior oferta de ensino privado. Mas, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), serviços e produtos que compõem a inflação da educação, que abrange mensalidades não apenas de universidades mas também de cursos de nível fundamental e médio, ficaram 50% mais caros entre 2003 e 2009. No mesmo período, a inflação média foi de 39%. A redução dos gastos com educação mesmo diante do aumento de preços indica que houve menos consumo de serviços relativos ao aprendizado, uma transformação nas prioridades do brasileiro.

Se por um lado os gastos com estudo diminuem nas despesas domésticas, por outro os anos de escola ditam o tamanho do orçamento. O IBGE apurou que, nos lares onde ao menos uma pessoa chega ao nível superior (seja este completo ou não), o orçamento médio é de R$ 4.296, enquanto nas casas onde não há quem tenha tal escolaridade a cifra é de R$ 1.659. A diferença reflete o acesso à escolaridade por pessoas de maior renda.

Mais cheirosos

Quem compara os indicadores de 2002/2003 com os de 2008/2009 conclui que o dispêndio com perfume aumentou participação de 0,6% para 0,8% nas despesas totais dos brasileiros. A parcela destinada a cabeleireiro aumentou de 0,5% para 0,6%, ao mesmo tempo em que a de calçados subiu de 1,1% para 1,3%. E a participação dos eletrodomésticos passou de 1,8% para 2,3% em seis anos. A conseqüência disso, segundo o pesquisador do IBGE, foi aumento nos gastos com energia elétrica (2,1% para 2,3%).

Por outro lado, as famílias estão gastando menos com recreação, esportes e brinquedos. “É o efeito da substituição, tem coisas que estão virando prioridade em detrimento de outras. Se eu compro um computador e uma televisão moderna com videogame, desloco o divertimento do meu filho e da família para esses novos bens”, explica o gerente da pesquisa.

...

“O brasileiro foi estimulado a comprar eletrodomésticos neste período, por causa do câmbio (o dólar recuou e propiciou importações), do crédito e da renda”, conclui. A POF mostra que a renda familiar cresceu 10,8% nos últimos seis anos, enquanto as despesas aumentaram 5,9%. O IBGE descontou a inflação para chegar a estes números. Uma família gasta, em média, R$ 2.626,31 por mês.

A mesma pesquisa mostra que os gastos com comida encolheram no orçamento das famílias nos últimos seis anos, de 17,1% para 16,1% na média nacional. Por outro lado, os preços crescentes dos combustíveis e o maior acesso da população a compra de carros aumentou o peso do transporte no bolso dos brasileiros, de 15,2% para 16%. Resultado: os brasileiros estão gastando o mesmo com alimentação e transporte - algo inimaginável na década de 70, quando pesquisa semelhante do IBGE mostrava que a parcela de despesas com comida (30%) superava em três vezes o gasto com transporte (11%) no consumo das famílias.

www.ibge.gov.br

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28 de junho de 2010

Folha de S. Paulo

Manchete: G20 propõe redução de gastos dos países ricos

Comunicado atende a pressão de emergentes e aborda crescimento

A quarta cúpula do G20 (maiores economias do mundo mais a União Europeia) terminou no Canadá com um acordo para cortar à metade os déficit dos países avançados até 2013, informa Andrea Murta, enviada especial a Toronto.

Por pressão do EUA e de economias emergentes, como o Brasil, o texto final contemplou também a necessidade de evitar que os ajustes prejudiquem o crescimento, ainda frágil em uma fase de recuperação.

Como previsto, o comunicado final foi um híbrido que permitiu a ambas as correntes cantar vitória.

Brasil e outros queriam priorizar recuperação e geração de empregos. Os europeus estavam concentrados em controlar a alta do déficit público, temerosos de seu efeito no mercado. (Págs. 1 e A12)

Análise
G20 trocou ênfase na recuperação por preparação de uma era de austeridade, escreve Clóvis Rossi. (Págs. 1 e A12)

Suspeitas de fraude freiam a expansão da Unifesp

Irregularidades apontadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) levaram a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) a suspender as obras de expansão nos campi da Baixada Santista e de Diadema, relata José Ernesto Credendio.

Segundo a universidade, uma comissão está investigando indícios de fraudes e reavaliando convênios e contratos firmados. (Págs. 1 e C3)

Debate on-line inédito reúne os três candidatos

Folha e UOL promovem em 18 de agosto, às 10h30, um debate eleitoral inédito, ao vivo, transmitido pela internet. Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) debaterão por duas horas e meia. O sinal será aberto para outros portais transmitirem. (Págs. 1 e A9)

Antes um orgulho, Correios passaram a ser um problema

Por que os Correios passaram de orgulho a problema? O mensalão foi descoberto após a denúncia de irregularidades lá. Acomodar em empresas públicas apoiadores de um partido no poder não dá boa coisa. (Págs. 1 e B8)

Filósofo francês lança biografia de Nietzsche em HQ (Págs. 1 e Ilustrada, pág. E1)

Editoriais

Leia "Pobre e desigual", sobre a Pesquisa de Orçamentos Familiares; e "Na escuridão", acerca de descaso do governo com documentos históricos. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: G-20 decide cortar gastos pela metade até 2013

Para analistas, decisão representa vitória da Europa; Mantega havia classificado a medida de 'exagerada'

Representantes dos países do G-20 reunidos no Canadá comprometeram-se ontem a reduzir seus déficits pela metade até 2013. O texto também fala em trajetória descendente do endividamento em relação ao PIB até 2016. Para analistas, o acordo representa vitória da Europa, que defendeu metas concretas, em oposição a representantes dos EUA e do Brasil. O ministro Guido Mantega evitou admitir que sua posição tenha sido derrotada. Sábado, ele havia classificado a proposta de
"exagerada" e manifestado temor de que a Europa faça o ajuste à custa dos emergentes. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Negócios
Um contrato difícil de cumprir

A mineradora britânica Anglo American herdou de Eike Batista um contrato, assinado em 2006, que criou uma saia justa. Para entregar minério a um comprador do Bahrein, a empresa está recorrendo aos rivais. (Pág. 1)

Anistiado pobre fica sem indenização

Barqueiros, lavradores e comerciantes vítimas do regime militar aguardam até hoje as indenizações da Comissão de Anistia. Os processos são tão lentos que alguns morrem antes, de velhice. (Págs. 1 e Nacional A9)

Sem mudas, marketing verde não sai do papel (Págs. 1 e Vida A16)

CIA diz que abalou a liderança da Al-Qaeda (Págs. 1 e Internacional A12)

José Serra tenta conter resistência contra vice (Págs. 1 e Nacional A4)

Oferta de ações do BB termina amanhã (Págs. 1 e Economia B5)

Sandra Polónia Rios: A agenda dos BICs

Crise enfraquece a Rússia, enquanto Brasil, Índia e China competem por mercados e por influência geopolítica. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações: Panos quentes no Mercosul

A diplomacia dos panos quentes obstrui a integração. Um bloco só se consolida com normas. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Coligações malucas dão nó na cabeça do eleitor

Fim da verticalização partidária permite que políticos façam todo tipo de aliança para vencer a próxima eleição (Págs. 1 e 2)

É dada a largada oficial rumo ao Buriti

Em um domingo de convenções, as candidaturas de Joaquim Roriz e Agnelo Queiroz ao governo do Distrito Federal são referendadas pelo PSC e pelo PT, respectivamente. Festejado por 5 mil pessoas, o ex-governador ainda corre o risco de ser impedido, pela Justiça, de se manter na disputa. Ao oficializarem a aliança com o PMDB, os petistas não conseguiram empolgar a militância. PV lança candidato próprio. (Págs. 1, 22 e 23)

Ajuda não chega às áreas isoladas

Em algumas comunidades arrasadas pelas águas do Rio Mundaú, entre Alagoas e Pernambuco, a dificuldade de acesso impede que famílias recebam as doações. Volta da chuva deixa região em alerta. (Págs. 1 e 6)

Dever de casa para o G-20

Reunião termina em Toronto com um desafio: ajustar as contas públicas sem comprometer o crescimento. (Págs. 1 e 13)

Tráfico leva terror e morte a clínicas de reabilitação do México (Págs. 1 e 17)

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Valor Econômico

Manchete: Embraer busca incentivo nos EUA

A Embraer quer aproveitar a grave crise que atinge os Estados Unidos para crescer com ajuda de dinheiro do contribuinte americano. A empresa pediu isenção de impostos na captação de US$ 27,8 milhões em empréstimos para bancar a construção de sua fábrica de jatinhos na Flórida, dentro de um plano do governo americano para recuperar a economia.

O presidente Barack Obama criou, no ano passado, um programa de quase US$ 800 bilhões em subsídios e investimentos para tirar a economia americana da recessão. A Embraer quer se beneficiar de uma pequena fração desses recursos para financiar, com juros mais baixo, a construção de uma fábrica em Melbourne, no norte da Flórida, um dos Estados mais atingidos pelo estouro da bolha imobiliária no país. (Págs. 1 e B1)

Petrobras só pode esperar até setembro

A Petrobras consegue esperar até setembro para fazer a capitalização, mas não mais do que isso. Sem o dinheiro da oferta pública de ações e sem frear investimentos, a estatal poderá perder a condição de grau de investimento no fim do terceiro trimestre. Os analistas fazem as contas para entender como a empresa poderá investir R$ 88,5 bilhões em 2010 mesmo tendo encerrado dezembro com R$ 29 bilhões disponíveis e previsão de geração operacional de caixa, após pagamento de dividendos, de R$ 39 bilhões.

Com esses R$ 68 bilhões, a conta não fecha. Seriam necessários ainda R$ 20,5 bilhões de dinheiro novo, que poderiam ser captados por meio de dívida. O problema é que a empresa não pode tomar empréstimo desse tamanho com o atual patrimônio líquido. Cortar investimentos tampouco parece uma opção, por conta do ano eleitoral. (Págs. 1 e D1)

Indústria do fumo na mira da LDO

O governo espera a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso para ingressar com ações na Justiça contra a indústria do tabaco. O texto da lei diz que a União tomará medidas judiciais cabíveis para o ressarcimento das despesas do SUS com o tratamento de usuários de fumo. A expectativa é que a cobrança atinja bilhões de reais. A Advocacia-Geral da União não tem estimativa precisa sobre o valor das ações, mas acredita que pode ser muito alto. "Vamos verificar as despesas do Sistema Único de Saúde", disse ao Valor o advogado-geral, Luís Inácio Adams. Se aprovada dessa forma, a LDO deve ser contestada na Justiça. Em nota, a Souza Cruz sustentou que a medida é inconstitucional. (Págs. 1 e A7)

Foto legenda: Resultados modestos

O primeiro ministro japonês Naoto Kan e os presidentes russo Dmitry Medvedev e o americano Barack Obama participaram da reunião do G-20, no Canadá. (Págs. 1 e A11)

Brasil já tem seus viciados em tecnologia

O uso exagerado de aparelhos eletrônicos e da internet não é mais preocupação exclusiva de países como Estados Unidos ou Japão. O Brasil, ao mesmo tempo em que busca caminhos para reduzir a exclusão digital, começa a lidar com um novo problema: o vício tecnológico. Em São Paulo, o Hospital das Clínicas criou o Centro de Estudos de Dependência da Internet. O local atendeu mais de 200 pessoas até agora e a procura não para de crescer. Cidades como Rio de Janeiro e Porto Alegre também começam a se mexer. A compulsão faz vítimas como o empresário Jarbas Eduardo Leite, que perdeu três empregos porque não conseguia se desconectar da internet.

A indústria cumpre o seu papel. O lançamento de celulares, TVs e laptops nunca esteve tão acelerado, um cenário que, garantem os fabricantes, reflete o momento econômico e a vocação tecnológica do brasileiro, há muito tempo um recordista mundial de tempo de navegação na web. Publicitários lembram que a lógica da indústria sempre foi a da obsolescência e que a propaganda, por si só, não cria necessidade de consumo, apenas estimula desejos. (Págs. 1 e B2)

Lula quer eleger no NE 18 senadores

O presidente Lula escolheu o Senado como segunda prioridade das eleições e vai trabalhar para eleger os 18 senadores cujas vagas estão em jogo nos nove Estados do Nordeste. Lula acredita que pode usar sua popularidade para equilibrar a balança de poder no Senado, onde enfrentou dificuldades em seu governo. A oposição no Senado foi responsável, por exemplo, pelo fim da CPMF, que tirou R$ 40 bilhões de receita do governo. Lula também espera eleger a maioria dos candidatos ao Senado da base aliada no Norte, onde pretende derrotar outro adversário implacável em seus dois mandatos, o líder do PSDB na casa, Artur Virgílio, do Amazonas. (Págs. 1 e A6)

PSDB negocia com o DEM para não perder tempo na propaganda eleitoral (Págs. 1 e A8)

InBev quer crescer no segmento de cerveja premium no Brasil (Págs. 1 e B9)

Brasil vai investir R$ 50 bi em P&D em 2010 (Págs. 1 e Tecnologia&Inovação)

Educação a distância

Mercado de cursos de graduação a distância cresce no país. Em 2008, os alunos desse tipo de curso equivaliam a 15% dos estudantes no ensino superior tradicional. (Págs. 1 e A14)

Malboro muda 'sobrenome'

A FDA, agência reguladora dos EUA para remédios, alimentos e também tabaco, obriga o Altria Group (Malboro) a retirar de suas embalagens palavra como "mild", 'light" e "low tar" (suave, leve e baixo alcatrão). (Págs. 1 e B4)

Cafezinho mais caro

Alta do café no mercado internacional, superior a 40% em 12 meses, leva torrefadoras a preparar reajustes para julho no varejo doméstico, ao redor de 25%. (Págs. 1 e B11)

Crédito imobiliário

Nunca o credito para construção e compra de imóveis esteve tão acessível no Brasil. O ano deve terminar com alta de quase 40% no ramo residencial. “A confiança cresceu com o ambiente econômico favorável", diz Luiz França, da Abecip. (Págs. 1 e Caderno especial)

Pluma com preço de entressafra

Cotações firmes no exterior, em razão da oferta insuficiente, e grande volume de contratos antecipados no Brasil sustentam o preço do algodão em plena safra. (Págs. 1 e B12)

Rei da soja quer porto em Santarém

Maior produtor de soja do mundo e dono da maior ma plantada de algodão no país, Eraí Maggi Scheffer planeja construção de terminal portuário em Santarém (PA). (Págs. 1 e B12)

Alívio em Wall Street

A aprovação pelo Congresso dos EUA da reforma do setor financeiro, menos restritiva do que se esperava, agrada o setor e as ações de bancos sobem. (Págs. 1, A10 e C2)

Criação de games

Crescimento do mercado de produção de entretenimento para plataformas móveis, como smartphones, aumenta procura por desenvolvedores de jogos eletrônicos. (Págs. 1 e D10)

Acesso móvel

O avanço da banda larga móvel aquece a demanda por equipamentos de redes e amplia oportunidades para fornecedores. "O potencial é grande e o crescimento deve ser forte nos próximos anos”, diz Eduardo Ricotta, da Ericsson. (Págs. 1 e Caderno especial)

Ideias

Rodolfo Salm

A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte trará "paz de cemitério" para a região do empreendimento. (Págs. 1 e A12)

Ideias

Gustavo Loyola

Sob o prisma da responsabilidade fiscal, o Congresso vem se transformando num verdadeiro circo dos horrores. (Págs. 1 e A11)
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RADIOBRAS.
MEDEIROS, Natalino Henrique às 10:38 AM Nenhum comentário:
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MEDEIROS, Natalino Henrique
Maringá, Paraná, Brazil
Ex-Professor Titular de Economia (UEM), 1980-2015. Doutor em Economia (FEA/USP, 1995). Pós-doutor em Economia Agrícola (IE/UNICAMP, 2000). Pesquisador. Ex-Coordenador do Conselho Acadêmico de Curso de Ciências Econômicas/UEM (gestão 2008/2010 e 2010-jul./2012). Ex-Delegado do CORECON-Conselho Regional de Economia do Paraná, 6a. Região. Seccional Maringá. 2010/2012. **** 2016 - ETHOS Consultoria. Numerologia Cabalística Empresarial (Certificado). Email: ethos_consultoriaempresarial@outlook.com ************** Assessorado por Roberta Mazzer de Henrique Medeiros. Advogada, (OAB/PR 47.692).
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