





[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
A LICENÇA DE LULA |
Panorama Político - Ilimar Franco |
Autor(es): Agencia O Globo |
O Globo - 04/03/2010 |
O presidente Lula pretende se licenciar do cargo, nos meses de agosto e setembro, para participar ativamente da campanha de Dilma Rousseff. Com a licença, o presidente Lula quer evitar problemas com a Justiça Eleitoral e se dedicar integralmente à tarefa de eleger seu sucessor. O período e o afastamento vão ser ditados pela necessidade política. Com isso, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que não disputa as eleições, voltará temporariamente à Presidência da República. Agenda para a travessia do deserto A bancada do PSDB no Senado pediu ontem ao governador Aécio Neves que converse com José Serra para convencê-lo a assumir desde já sua candidatura a presidente. "Eu não posso pressioná-lo, porque não quero ser pressionado (a ser vice)", respondeu Aécio. Os senadores não conseguiram se reunir com Serra, que chegou atrasado ao Senado e saiu correndo depois do discurso em homenagem a Tancredo Neves.
(*) TUDO POR UMA ESMERALDA . (Filme). -------------- |
Lula: "Agora digam de onde virá o dinheiro" |
Autor(es): Agencia O Globo/Chico de Gois |
O Globo - 04/03/2010 |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo partido foi contra a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal no governo Fernando Henrique, cobrou ontem do PSDB que aponte uma fonte de recursos para pôr em prática o projeto do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). A proposta do tucano prevê aumento do benefício do Bolsa Família para famílias cujas crianças tenham um bom desempenho escolar. ---------------- (*) PECADO CAPITAL (Paulinho da Viola). "... E aí dinheiro na mão é vendaval ------------- |
Aécio diz a Serra que não quer ser vice e ajudaria mais como senador |
Autor(es): Christiane Samarco |
O Estado de S. Paulo - 04/03/2010 |
O encontro, em um hotel de Brasília, começou tarde da noite de terça-feira e entrou pela madrugada de quarta. O governador paulista convidou Aécio para ser "parceiro" em uma "chapa café com leite", isto é, numa aliança de Minas com São Paulo. Para uma ala dos líderes tucanos, o "não" de Aécio ainda era tratado, ontem à noite, como reversível. Os relatos sobre o encontro, porém, reforçam a tendência de que o governador mineiro não voltará atrás. |
SERRA DIZ QUE É CANDIDATO E CONVIDA AÉCIO PARA SER VICE | ||
Autor(es): CATIA SEABRA DA REPORTAGEM LOCAL e VALDO CRUZ DA SUCURSAL DE BRASÍLIA | ||
Folha de S. Paulo - 04/03/2010 | ||
O governador de São Paulo, José Serra, confirmou à cúpula do PSDB que é candidato à Presidência. O tucano deixou clara a disposição de concorrer em jantar com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e em conversas com senadores. Na aproximação com Aécio, nome que Serra quer como vice, o tucano paulista participa hoje da inauguração do novo complexo administrativo de Minas Gerais. Governador avisa ao partido que disputará Presidência e tenta convencer mineiro
Em conversas desde a noite de terça-feira, o governador de São Paulo, José Serra, admitiu à cúpula do PSDB que é candidato à Presidência da República. Serra -que até já discute a data para o anúncio oficial da candidatura- deixou clara sua disposição de concorrer num jantar na noite de anteontem com o governador de Minas e vice de seus sonhos, Aécio Neves. Colaboraram a Sucursal de Brasília e a Reportagem Local |
Brasil reage a pressão dos EUA sobre Irã |
Autor(es): ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA |
Folha de S. Paulo - 04/03/2010 |
Hillary Clinton defende a volta de sanções a Teerã, mas Celso Amorim diz que o país dificilmente cederá a imposições Colaborou a Reportagem Local |
Desacordo com respeito | ||||||||
Autor(es): # Viviane Vaz | ||||||||
Correio Braziliense - 04/03/2010 | ||||||||
A cordialidade de Lula e Dilma Rousseff com a secretária de Estado Hillary Clinton não escondeu as divergências em relação ao Irã. Enquanto o Brasil quer o diálogo, os EUA pregam sanções.
“Assim que a comunidade internacional falar em uníssono, os iranianos virão e negociarão novamente”, disse Hillary na entrevista coletiva que concedeu ao lado do colega brasileiro, no Itamaraty. “Só depois que aprovarmos sanções no Conselho de Segurança da ONU é o que o Irã negociará de boa-fé”, argumentou. A posição é a mesma defendida pelo número dois da diplomacia israelense, Rafael Barak, que visitou Brasília na semana passada. Antes mesmo de receber a visitante, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tinha reafirmado, pela manhã, a opção brasileira por dialogar com Teerã. “O Brasil mantém sua posição. O Brasil tem uma visão clara sobre o Oriente Médio e sobre o Irã. O Brasil entende que é possível construir outro rumo. Eu já disse para o Obama e o (presidente francês Nicolas) Sarkozy: não é prudente encostar o Irã na parede. O que é prudente é estabelecer negociações”, disse Lula. Na coletiva do Itamaraty, Amorim foi ainda mais incisivo sobre o tema. “Não se trata de se curvar simplesmente a uma opinião que possa não concordar (com os EUA). Nós não podemos ser simplesmente levados. Nós temos de pensar com a nossa cabeça. Nós queremos um mundo sem armas nucleares, certamente sem proliferação”, afirmou. Segundo o ministro, o governo brasileiro considera que ainda há espaço para negociar com o presidente Mahmud Ahmadinejad. “Acreditamos que há oportunidade de chegar a um acordo, talvez exija um pouco de flexibilidade de parte a parte”, acrescentou. Mentiras Hillary, por sua vez, disse que respeita “a crença brasileira” nas negociações, mas insinuou que o governo iraniano mente à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a outros interlocutores externos sobre os propósitos de seu programa nuclear. “O que observamos é que o Irã vai para o Brasil, a China e a Turquia e conta histórias diferentes, para evitar as sanções. Nós continuaremos a discutir essas questões”, afirmou a secretária. Amorim lembrou que o mesmo tipo de acusação sobre a existência de armas de destruição em massa foi feito ao Iraque e não se confirmou, mas causou uma “destruição enorme” — uma referência à invasão norte-americana, em 2003. O governo Lula se posiciona na questão levando em conta que o Irã — como o Brasil — é signatário do Tratado de Não Proliferação (de armas nucleares), e portanto tem direito a dominar plenamente o uso civil da energia atômica, inclusive o enriquecimento de urânio. “Eu quero para o Irã o mesmo que quero para o Brasil: utilizar o desenvolvimento da energia nuclear para fins pacíficos. Se o Irã tiver concordância com isso, terá apoio do Brasil. Se quiser ir além disso, irá contra ao que está previsto na Constituição brasileira e, portanto, não podemos concordar”, disse o presidente. No encontro que teve com Hillary, Amorim seguiu a mesma linha e ressaltou indiretamente características que poderiam se referir também ao Brasil. “O Irã é um país grande, complexo. É um país que não vai se conformar com algo totalmente imposto a ele”, disse o chanceler. No fim do dia, depois de receber a secretária no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória do governo, Lula mencionou que o assunto poderá ser retomado nas visitas a Jordânia, Palestina e Israel neste mês e na visita ao Irã em maio, uma “oportunidade de falar com os países para uma solução pacífica”. Eu já disse para o Obama, o Sarkozy, que não é prudente encostar o Irã na parede. O que é prudente é estabelecer negociações” Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil
Nós apoiaríamos qualquer esforço sincero do Irã, mas acreditamos que só depois das sanções é que o Irã vai negociar de boa-fé” Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA |
Ronaldo França
Alexandre Schneider |
GESTÃO APROVADA A escola Rita Pinto de Araújo, em São Paulo: salto de qualidade com metas e um currículo organizado |
VEJA TAMBÉM |
• Quadro: Na direção certa |
Com 98% das crianças na escola, o Brasil já ombreia com os países mais desenvolvidos no indicador da quantidade — mas figura até hoje entre os piores do mundo na qualidade do ensino. Nesse cenário de flagrante atraso, é bem-vinda a notícia de que um conjunto relevante de colégios públicos brasileiros começa a implantar sistemas baseados na meritocracia, princípio que ajudou, décadas atrás, a empurrar países como Coreia do Sul e Finlândia rumo à excelência acadêmica. O conceito se espelha em prática comum no mundo das empresas privadas: nas redes de ensino, a ideia é distinguir, com base em avaliações, as boas das más escolas, provendo incentivos financeiros e perspectivas à carreira para aqueles professores e diretores à frente dos melhores resultados. A adoção de mecanismos simples para premiar os mais eficientes e talentosos profissionais em escolas merece atenção por sinalizar, antes de tudo, uma mudança numa velha mentalidade ainda arraigada na educação brasileira: a de que todos os professores devem ganhar o mesmo e sempre mais — à revelia do mau desempenho em sala de aula e também do que mostram as pesquisas científicas. Uma das mais detalhadas, conduzida pelo economista Eric Hanushek, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, conclui: "Sem meritocracia, não há como atrair as melhores cabeças de um país para a docência".
Na educação, os avanços sempre se dão por um conjunto de inovações e políticas — e não por um único fator. Os especialistas concordam, porém, que a implantação da meritocracia numa centena de municípios brasileiros e em estados como São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco começa a reverter em favor do ensino. Avalia o economista Cláudio Ferraz, à frente de um estudo sobre o assunto no Banco Mundial: "A adoção desse princípio significa uma mudança de cultura tão radical na condução de uma escola que, apesar de recente, não é exagero afirmar que já está beneficiando a sala de aula". Os números mais novos que apontam nessa direção, obtidos por VEJA com exclusividade, vêm de São Paulo, um dos primeiros no país a adotar o bônus nas escolas, em 2008. Segundo o Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), ba-sea-do numa prova aplicada aos estudantes, só no último ano 18% dos alunos da 4ª série do ensino fundamental foram alçados, em português, do nível insuficiente para o adequado. Aos 9, eles não conseguiam escrever um bilhete, tampouco compreender o sentido de um texto curto (caso ainda de 22% do total). Em matemática, o grupo dos piores — aquele em que os alunos se paralisam ao tentar resolver um problema envolvendo operações de soma e subtração — encolheu de 39% para 31%. Os últimos dados de Minas Gerais apontam para progresso semelhante na sala de aula (veja os números no quadro).
Bons, porém ainda modestos perto da dimensão do problema a equacionar, os resultados de São Paulo e Minas ajudam a aferir a eficácia de um pacote de boas práticas de gestão que, só agora, passam a ser implantadas em escolas brasileiras. Diz o economista Fernando Ve-loso, especialista em educação: "Os estados e municípios que mais avançam são justamente aqueles que estão conseguindo se livrar da velha cultura corporativista e, pouco a pouco, modernizam a gestão de suas redes de ensino". No conjunto das 180 000 escolas públicas brasileiras, estima-se que 20% delas começam a se organizar de acordo com metas acadê-micas, estabelecidas com base em avaliações, e já são cobradas e premiadas pelo seu bom cumprimento. É um modelo cuja eficácia foi exaustivamente aferida em outros países e, no Brasil, já se faz notar no dia a dia de colégios como o estadual Leon Renault, de Belo Horizonte. "Sinto pela primeira vez como se estivesse chefiando uma equipe de uma grande empresa privada, tal é a obsessão na escola em relação aos resultados", resume a diretora Maria de Lourdes Fassy, 50 anos, na função há quatro.
Léo Caldas |
TREINADA PARA ENSINAR Kátia Ferreira, de Pernambuco: aulas de biologia mais atraentes |
A lição das escolas brasileiras que se modernizam lança luz ainda para a eficácia em ater-se ao básico — e não sair em busca de soluções mirabolantes. Nesse sentido, a experiência reforça a ideia de que poucas medidas têm tanto impacto na qualidade do ensino quanto a formulação de um bom currículo. Um levantamento com base em dados da Prova Brasil, aplicada em escolas públicas pelo Ministério da Educação (MEC), constata que, quando o professor se ancora em roteiros detalhados sobre o que e como ensinar, as notas sempre sobem. Num país como o Brasil, onde o nível geral dos professores é baixo, um currículo se torna imperativo — mas é ainda coisa rara. Apenas seis dos 27 estados contam com um, e isso é recente. Os efeitos já se fazem sentir, ainda que modestamente. Será preciso esperar mais para colher os frutos de outra frente de iniciativas promissoras, estas voltadas para melhorar o nível dos professores — o principal obstáculo ao avanço brasileiro. Na rede estadual paulista, criou-se uma escola com o propósito de dar reforço a professores recém-aprovados nos concursos. Antes de assumir o posto, eles serão treinados a lidar com situações reais da sala de aula, o que não aprendem na faculdade. Os efeitos podem ser imensos. Ao longo de sua vida útil, um único professor atende cerca de 1 000 alunos. A primeira turma dessa escola de professores em São Paulo contará com 10 000 profissionais, com chances, portanto, de ajudar 10 milhões de crianças.
Desde que o nível do ensino começou a ser medido no Brasil, na década de 90, não houve registro de nenhum avanço relevante. Em certos anos, a qualidade chegou até a cair. É verdade que os números pioraram na medida em que mais gente ingressou na escola, mas esse processo de massificação na sala de aula encerrou-se uma década atrás, e nem por isso o Brasil deixou a rabeira nos rankings internacionais de ensino. Enquanto os americanos fazem hoje conversões de unidades e se saem bem em problemas matemáticos de razoável complexidade, os brasileiros se atrapalham ao ler as horas num relógio e penam com a multiplicação — um atraso gritante. O que pode ajudar a mudar isso é o fato de que, pela primeira vez, se vê razoável consenso quanto à direção do caminho a percorrer, independentemente do matiz ideológico. Na semana passada, a meritocracia na educação, que já foi vista com imensa resistência no governo Lula, foi defendida pelo ministro Fernando Haddad: "Ela não desmerece, mas só valoriza os profissionais". Reconhecer isso é, no mínimo, um bom começo.
Leo Drumond/Nitro |
PARECE EMPRESA Escola Leon Renault, em Minas: o bônus deu novo ânimo. ------------- http://veja.abril.com.br/030310/licao-merito-p-106.shtml ------------------ |
04 de março de 2010
O Globo
Manchete: Lula deve se licenciar para ajudar Dilma; Sarney assume
Serra convida e Aécio diz 'não'
Chile revive pânico após novos tremores
Compra de imóvel infla os números do PAC
Lula cobra fonte para aumentar Bolsa Família
Pacote grego congela aposentadoria
Câmara aprova FGTS na Petrobras (págs. 1 e 31)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Serra avisa ao PSDB que é candidato
Lula pede 'prudência' com iranianos
Universidades de SP elevam os salários de professores
Câmara aprova uso do FGTS na capitalização da Petrobras
Bando incendeia ônibus no Rio com passageiros
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Hillary avalia que Irã engana o Brasil
Câmara aprova FGTS na Petrobras
Aécio diz a Serra que não quer vaga de vice
No Congresso, governador de SP eleva o tom contra o PT
Réplica de tremor leva pânico à costa do Chile
Foto legenda: Tráfico: Barbárie no Rio
Após 11 meses, País tem fluxo cambial negativo
Gripe suína: Governo do Pará antecipa vacinação
Notas e Informações: O consenso e a campanha
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Jornal do Brasil
Manchete: Para EUA, Irã usa o Brasil
Tancredo Neves, patriota na arte da política
BB fortalece setor de resseguros
Sismo afetou vinhos chilenos
Mauro Santayana
Editorial
Informe JB
Anna Ramalho
Hildegard Angel