




[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Respeito aos direitos humanos é balela para qualquer ditadura, seja ela qual for. Ditadores, independentemente do matiz ideológico, transformam as lutas por liberdade em crimes lesa-pátria.
Contra a si e o Estado, o que para eles é a mesma coisa. Prendem, torturam, matam.
E só tiranos, gente com coração de pedra, cegueira moral ou muita fome de poder não se chocam com as atrocidades de governos totalitários.
À morte de Orlando Zapata – um dos 75 oposicionistas presos na Primavera Negra de Cuba, que nesta semana completou sete anos – somaram-se novos mártires. Guilherme Fariñas, Eduardo Díaz Fleitas e Diosdado González, outros três inimigos do regime, jejuam, dispostos a dar a vida pela causa libertária.
Mas isso ainda é pouco para os irmãos Castro. Eles nem mesmo se envergonham de ordenar o espancamento de mulheres nas ruas de Havana.
A coragem das Damas de Branco, rechaçadas, puxadas pelas pernas, braços e cabelos por uma tropa insana disposta a tudo para pôr fim a uma manifestação pacífica, expôs uma face ainda mais covarde da ditadura cubana.
Eram menos de 30 mulheres – mães e esposas do que a ONU classifica como prisioneiros da consciência – que caminhavam empunhando ramos de flores.
Reina Tamayo, mãe de Zapata, com arranhões e a blusa manchada de sangue, outras senhoras feridas, e ainda outra sendo arrastada pelo chão por mais de cinco pares de mãos, certamente são imagens que vão continuar falando alto pelo mundo afora.
Impassível, o governo Lula mais uma vez não se mexeu. Nem mesmo somou novas desculpas à afirmação absurda feita após a morte de Zapata, quando o presidente comparou os presos políticos cubanos a bandidos.
Sua política externa insiste na tecla de que não é correto opinar sobre questões de foro íntimo de outros países. E faz coro ao desatino do ministro de Relações Exteriores Celso Amorim, que vincula todos os males ao fim do embargo dos Estados Unidos à ilha.
Parece até que a sorte de estar no lugar certo no momento exato, que sempre acompanhou Lula, o abandonou nas últimas semanas. Assim como o destino o fez desembarcar em Cuba no fatídico dia da morte de Zapata, o presidente atravessou o oceano rumo ao Oriente na hora errada.
Na mesma semana em que as Damas de Branco eram agredidas por acreditar "nas flores vencendo o canhão", Lula metia-se no caldeirão fervente do Oriente Médio proclamando-se um predestinado ou emissário divino.
As palavras ao vento - "Eu acho que o vírus da paz está comigo desde que estava no útero da minha mãe" - em nada alteram a rivalidade milenar daqueles povos, muito menos servem à paz. Mas o tour pela região mais conflituosa do planeta pelo menos serviu para desmascarar todas as desculpas que até então Lula usou para não intervir em prol dos presos políticos cubanos.
Escancarou-se de vez a falácia.
Lula mostrou-se disposto a intervir em tudo: questões internas de Israel e da Palestina, do Hamas, da Síria e do Irã, país que pretende visitar em maio. E, desprovido de lógica e sem qualquer constrangimento, aplaudiu e rotulou de "mágica" a seriíssima tensão entre Estados Unidos e Israel.
Mas como quem semeia vento colhe tempestade, Lula ainda recebeu de lambuja o apelo de Mahmoud Ahmadinejad para que, como amigo, apóie a inclusão do Irã no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Logo para o Conselho dos Direitos Humanos. É o que dá ter uma posição no mínimo frouxa quanto a governos totalitários.
Pior, ao que parece, sequer viu nisso qualquer afronta.
Ao presidente Lula, o mesmo que fez pouco caso da carta aberta dos presos cubanos, que namora governos tiranos e que nem sempre crê que as imagens falam por si, melhor seria ter olhos para as Damas de Branco de Cuba. Antes que venham as Damas de Negro do Irã.
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Relatório do PAC contraria discurso de Lula no Rio em favor de Dilma |
Autor(es): Luciana Nunes Leal, João Domingos |
O Estado de S. Paulo - 23/03/2010 |
Análise feita pela ONG Contas Abertas sobre os números de execução do Programa de Aceleração do Crescimento indica que só 11,3% das obras foram concluídas desde 2007. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, voltou a alardear ontem a tese de que seu governo é recordista em investimentos em infraestrutura e saneamento. E de novo atacou os antecessores pela "pequenez" de não fazerem obras de poucos dividendos eleitorais. "Não dá nem para colocar o nome da mãe ou da avó naquela manilha, porque está embaixo da terra. Não dá para fazer propaganda eleitoral. Por isso no Brasil nós tínhamos cidades grandes que tinham coleta de esgoto, mas não tinham um metro de tratamento",discursou Lula, para representantes de mais de 160 países, na abertura do Fórum Urbano Mundial 5, no Rio. "Aliás, qualquer um de vocês pode visitar qualquer capital deste país, que vão ver investimentos em políticas urbanas, saneamento básico e habitação como nunca houve na história deste país." No entanto, de acordo com relatórios estaduais divulgados na sexta-feira pelo comitê gestor do PAC, dos 12.163 empreendimentos, 54% não saíram do papel e apenas 1.378 foram concluídos depois de três anos de implantação. Conforme a Contas Abertas, isso significa que apenas 11,3% das obras terminaram. Pelo levantamento, 46% das ações do PAC estão em andamento ou já foram entregues, desde seu lançamento em 2007. Não foram medidas as ações em Goiás, Piauí e Rondônia, que deixaram de entregar os relatórios. A metodologia de divulgação dos números usada pela Casa Civil nas cerimônias de balanço oficial tem excluído as áreas de saneamento e habitação. Mesmo assim, os 10.821 empreendimentos dos dois setores estão previstos no orçamento total do PAC, que é de R$ 638 bilhões aserem aplicados entre 2007 e 2010. De acordo com a ONG, tiradas as duas áreas, cerca de 31% das obras teriam sido concluídas. Foco. Em relação à quantidade global de empreendimentos, Minas Gerais, Estado de origem da ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, éo campeão de obras já terminadas, com 136 entregues até dezembro passado. Mas, ao mesmo tempo, é o Estado que concentra uma das maiores quantidades de projetos em andamento: cerca de 600 não saíram do papel,com 350 em andamento.
O PAC no País 11% 54% |
VALE REAJUSTA PREÇOS E ADOTA NOVO SISTEMA | |||
Autor(es): Vera Saavedra Durão, do Rio | |||
Valor Econômico - 23/03/2010 | |||
A Vale enviou documento a seus clientes em todo o mundo comunicando a adoção de um novo sistema de preços, denominado Iodex (IronOre Index). No mesmo comunicado, a mineradora já informa a nova tabela do minériode ferro a vigorar no segundo trimestre. O preço do minério tipo sinterfeed Carajás, de maior teor de ferro, sobe para US$ 122,20 a tonelada FOB (posto no porto da Vale), valor que é 114,38% superior ao preço de referência de US$ 57 vigente no mesmo período do ano passado. A Vale enviou este mês documento aos seus clientes do mundo inteiro comunicando a adoção de um novo sistema de preços, o IODEX (IronOre Index) em alternativa ao "benchmark", acompanhado de uma nova tabela de preços do minério de ferro a vigorar no segundo trimestre do ano. O preço do minério do tipo minério fino (sinter feed) de Carajás, de maior teor de ferro, sobe para US$ 122,20 a tonelada FOB (entregue em portos da Vale), correspondendo a um aumento de 114,38% acima do preço de referência de US$ 57 vigente no ano passado. O novo preço vai vale para o período de abril a junho. O IODEX passa a vigorar a partir de 1º de abril, quando tem início o ano fiscal dos países asiáticos. No comunicado, ao qual o Valor teve acesso, a Vale explica que a nova tabela de preços foi elaborada tendo por base o preço de referência de US$ 125,90 - a média da tonelada do minério no bimestre janeiro/fevereiro, calculada pela fórmula do Índice Platts, o mais antigo do mercado, que leva em conta US$ 4,56 pelo teor de 62% de ferro do minério e frete de US$ 18,58 a tonelada.
O Platts é um índice americano que tem por base o mercado à vista na China e leva em conta um teor básico de ferro do minério de 62% e retira do cálculo final o valor do frete. Ou seja, o sistema calcula o preço FOB do minério para o cliente, que terá de arcar com o transporte até o destino final do produto. Fontes do setor siderúrgico criticaram a iniciativa da Vale, que levou a nova sistemátiva para apresentá-la à seus clientes, que consideraram que este "fato consumado" tolhe a discussão dos preços e do novo sistema de precificação do minério da maior produtora do insumo no mundo. Os interlocutores afirmaram ainda que a Vale usou no cálculo, com referência no IODEX/Platts para calcular os preços vigentes a partir do segundo trimestre, um valor de frete de US$ 18,58 entre Brasil e China, bem abaixo do preço do frete do mercado (atualmente na faixa de US$ 29 a tonelada embarcada). O fato torna o preço do minério fixado pelo modelo IODEX mais caro, pois o desconto do frete é menor do que o valor do mercado. As críticas se estendem ainda ao prêmio pela qualidade do minério que é somado à média do mercado à vista chinês no período de vigência dos preços. Isso porque a cada 1% a mais no teor de ferro do minério é acrescido US$ 4,56. Assim, o preço do sinter feed Carajás que foi fixado em US$ 122,20 a tonelada FOB para o segundo trimestre, leva em conta um p rêmio pela qualidade do minério de US$ 22,28 por tonelada, já que este tipo de minério tem um teor de ferro de 66,89%. "O preço de referência do bimestre de US$ 125,90 a tonelada do minério é para o tipo com 62% de teor de ferro. Ou seja, a Vale vai cobrar mais US$ 4,56 para cada ponto percentual adicional de ferro. Além do que, isto dificulta às siderúrgicas fazer o cálculo do novo preço", destacou um especialista em mineração. O comunicado da Vale sepulta definitivamente o benchmark, que a companhia defendia até 2008, quando acabou adotando preços com desconto para seus clientes e até mesmo vendendo no spot por conta da crise global que paralisou as atividades da indústria do aço na Europa e no Japão e manteve a Vale refém das vendas chinesas. Hoje, a referência do mercado spot de minério é muito elevada no mercado transoceânico onde a Vale detém 30% dos negócios. Em 2000 esta referência era zero, como destaca um relatório do Credit Suisse, divulgado ontem. Ao explicar a seus clientes porque está enterrando o benchmark a Vale se baseia justamente nesse movimento do mercado. Hoje a demanda por minério é avaliada em 1,032 bilhão de toneladas, ante uma oferta de 1 bilhão. "O insaciável apetite por minério de ferro por parte da China criou um crescente mercado spot, que vem ganhando importância dia após dia", destaca o documento da Vale. A mineradora traça um cenário de stress que viveu com a crise para justificar a medida. "A Vale foi a mineradora mais afetada dentre os maiores fornecedores de minério de ferro no mercado transoceânico". Em 2008, a companhia embarcou 296,2mihlões de toneladas de minério, ante 247,3 milhões de toneladas em 2009, ou seja, menos 16,5%., argumentou a Vale. De acordo com o jornal "Financial Times", edição de ontem, as mineradoras mundiais e as siderúrgicas japonesas tinham já chegado a acordo preliminar para substituir o sistema de preços do minério de ferro, que existe há 40 anos e é baseado em contratos anuais e longas negociações, com os contratos de curto prazo ficando ligados ao mercado à vista. "Há um entendimento de ambos os lados para passarmos a preços trimestrais", afirmou um alto executivo envolvido nas negociações. "As negociações não são mais sobre contratos anuais". As mineradoras, entre as quais estão a Vale, a BHP Billiton e a Rio Tinto, e as siderúrgicas Nippon Steel, JFE, Sumitomo Metals e Kobe, ainda precisavam resolver obstáculos significativos para chegar a um acordo final, segundo o executivo. "O entendimento é o sinal mais claro até agora do fim do sistema anual tradicional, em meio às pressões das mineradoras por uma mudança", destacou o jornal inglês. O executivo disse que um acordo final poderia ser anunciado até o fim do mês. "Estamos falando de semanas, não meses". Por outro lado, ainda eram visto muito distante um acordo com as usinas siderúrgicas da China e Europa. Pelo sistema tradicional do minério de ferro, o primeiro preço acertado entre uma mineradora e um siderúrgica torna-se referência para o resto da indústria por um ano. Como o custo do minério de ferro afeta os preços siderúrgicos e, no fim das contas, o custo dos produtos em geral, a definição do preço referencial vem sendo uma das mais importantes negociações sobre o custo das commodities. As siderúrgicas, conforme a reportagem, enfrentariam custos mais altos se passassem a usar preços trimestrais ligados ao mercado à vista. O atual preço à vista, de US$ 143,80 por tonelada é, quando ajustado pelo custo do frete, mais do que o dobro dos US$ 60 firmados no acordo anual de minério de ferro para o ano 2009-2010, que se encerra em abril. Ontem, em Bruxelas, a associação europeia da indústria siderúrgica, Eurofer, anunciou que pedirá aos reguladores antitruste da União Europeia para que avaliem se a Vale está abusando de sua posição dominante, afirmou o diretor-geral da organização, segundo relato da Reuters. A Eurofer, cujos membros incluem ArcelorMittal e ThyssenKrupp, pode encaminhar reclamação formal à Comissão Europeia ainda esta semana, disse o diretor-geral da entidade, Gordon Moffat. "Encaminharemos uma queixa contra a Vale por abuso de domínio de mercado. Nosso argumento não é tanto sobre o aumento de preços, mas a mudança nos termos dos preços e propostas para uma alteração no preço anual para preços de mercado à vista", afirmou. "Mudar unilateralmente os termos em contratos sem negociação pode ser considerado abuso de posição de mercado", acrescentou.
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"Pré-sal não terá grande impacto global" |
Autor(es): Jamil Chade |
O Estado de S. Paulo - 23/03/2010 |
Germanico Pinto, presidente da Opep e ministro de Petróleo do Equador A descoberta das reservas de petróleo do pré-sal será positiva para o Brasil, mas a curto prazo e por algum tempo não terá grande impacto no mercado mundial. A afirmação é do equatoriano Germanico Pinto, presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e ministro de Petróleo do Equador. Em entrevista ao Estado e a outros dois jornais internacionais, Pinto também falou dos preços do petróleoe das decisões da Opep em relação aos níveis de produção. A seguir, os principais trechos da entrevista. Qual o impacto que a descoberta do pré-sal terá para os preços do barril de petróleo? Para o Brasil, será positivo. Muito positivo. Mas a curto prazo e por algum tempo não acredito que terá grande impacto no mercado mundial. Quando o Canadá descobriu petróleo em grandes quantidades, todos diziam o mesmo,que as reservas mudariam a política do petróleo no mundo. Não foi o que ocorreu. Como o sr. avalia o preço atual do barril do petróleo, em pouco mais de US$ 80? Essa situação é bastante estável e positiva para todos. Os preços atuais permitem que os investimentos em extração voltem a ocorrer. Em 2009, com a queda no valor do barril, projetos foram adiados e cancelados. Agora, essa média de US$ 70 a US$ 80 permitiu que empresas voltem a investir e governos tenham recursos para preparar a infraestrutura necessária. Qual a sua perspectiva de preços para 2010? Acredito que o valor do barril vai se manter na atual base pelo restante do ano. Não sou bruxo para saber o que vai ocorrer, mas estamos vendo os primeiros sinais de que a recessão está sendo superada. É uma boa notícia para o mercado de energia. Quais seriam os riscos para a volatilidade dos preços do petróleo em 2010? O principal é a incerteza nos mercados. Estamos numa fase de recuperação. Mas sabemos que ela é frágil. Por isso, estamos atentos ao mercado. Há uma semana, o sr. decidiu, juntamente com o restante dos países da Opep, manter os níveis de produção. Qual a garantia de que os governos da Opep cumpram essas metas? Estamos confiantes, pois é um acordo bem recebido por todos. A Opep é uma organização já de 50 anos. Mas é uma das poucas que vieram dos países do sul. Por isso, tem identidade única, o que nos permite ver a coisas de forma diferente. Tenho certezade que a Opep continuará um ator fundamental no cenário energético mundial. Há 20 anos, grande parte da produção mundial estava nas mãos de multinacionais. Hoje, 70% está com estatais de países emergentes. Como isso mudou a relação de força entre a Opep e empresas multinacionais? Sempre que discutimos isso voltamos ao mesmo ponto: soberania. Cada país deve ter o direito de fazer o que quiser no setor de energia. Às vezes, se esquecem de que somos um país soberano etemos uma política específica. No Equador, por exemplo, queremos fortalecer nossa estatal e consolidar o setor. O Estado precisa ter um papel central nessa questão. Outro ponto de nossa política é que estamos redefinindo a forma de lidar com as empresas estrangeiras que atuam no país. Queremos, finalmente, fortalecer nossas aliançasestratégicas com empresas estatais de outros países. E em qual categoria está a Petrobrás? A empresa atua mais como uma empresa privada. Não queríamos que fosse assim. Preferiríamos ter alianças estratégicas com estatais. A Petrobrás será alvo da renegociação no Equador? Sim. Já estamos conversando. As empresas estrangeiras estão de acordo com as condições apresentadas pelo governo? Elas estão negociando duro, mas somos ainda mais duros. Queremos passar de uma situação de exploração compartilhada para uma de prestação de serviços por essas empresas. Existe algum risco de faltar petróleo no médio prazo? Não prevemos problemas por pelo menos dez anos. A base energética mundial não vai mudar nesse prazo. Às vezes, dizem que precisamos partir para energia renovável. Mas sabemos que o consumo continuará a ser de petróleo em sua maioria. Essa é a realidade do planeta por anos ainda. Quem é Germanico Pinto?
Germanico Pinto assumiu o Ministério de Petróleo do Equador em 2009, diante de uma pelo do presidente Rafael Correa para que o ministro adotasse uma"postura firme" e garantisse que países estrangeiros tivessem "respeitopelo país". |
Não se embrenhem por aí, diz Lula sobre o Rio |
Autor(es): RAPHAEL GOMIDE DA SUCURSAL DO RIO |
Folha de S. Paulo - 23/03/2010 |
Na abertura do 5º Fórum Urbano Mundial, ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva instou os participantes a visitar o Rio de Janeiro e as obras do Programa de Aceleração do Crescimento, mas pediu que "não se embrenhem" por lugares que não conhecem, referindo-se à violência da cidade. "De vez em quando, vocês leem que morreu alguém no Rio. Obviamente, não negamos que haja violência no Rio. Mas este Estado e esta cidade têm um povo extraordinário, possivelmente o mais alegre e cortês do Brasil. Agora, não se embrenhem por lugares que vocês não conhecem... Transitem como cidadãos normais, que nada vai acontecer a vocês", disse o presidente.
Colaborou CLÁUDIA ANTUNES , da Sucursal do Rio. |
Negociação no Senado | ||||
Autor(es): # Edson Luiz | ||||
Correio Braziliense - 23/03/2010 | ||||
O governo pode desmembrar o projeto de partilha dos royalties do petróleo para evitar que a votação dos demais temas da proposta sofra atraso com a discussão da emenda que redistribui a renda do insumo, prejudicando os estados produtores, especialmente o Rio de Janeiro, que perderia cerca de R$ 7 bilhões por ano. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com a bancada governista no Senado e pediu empenho aos senadores para que tentem um para evitar as perdas dos estados produtores. Caso contrário, a votação pode ser adiada para depois das eleições. “O Senado tem condições de melhorar o (texto) que saiu da Câmara, que criou um conflito federativo”, afirmou o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, logo após o encontro que durou cerca de uma hora e meia. Padilha admitiu desmembrar a proposta, ficando com os senadores a capitalização da Petrobras, a distribuição do fundo constitucional com estados e municípios e a partilha da exploração do pré-sal. “O ano eleitoral não pode prejudicar uma votação tão importante como é o marco regulatório do pré-sal”, ressaltou. Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a possibilidade de desmembrar o projeto ganhou coro dentro da base aliada caso não haja acordo, o que é a determinação preferencial do presidente Lula. “Vamos trabalhar para um acordo. Se não for possível, vamos desmembrar o projeto. O urgente agora não é como será distribuído o dinheiro. O importante é ter o modelo de como se dará a exploração”, disse Jucá. Caso o desmembramento se concretize, a votação da distribuição dos royalties seria somente depois das eleições. Segundo Alexandre Padilha, no momento a intenção é tirar o calor das discussões. E isso só aconteceria com bom senso, defende. Para Padilha, de qualquer forma, o governo não vai abrir mão de manter a urgência constitucional, mesmo que tenha que enfrentar uma obstrução da oposição. “Preferimos que haja um debate. Mas não vamos negociar a urgência”, disse o ministro. O trabalho dos senadores governistas, segundo Jucá, será convencer as bancadas sobre os temas de interesse do governo. Na próxima semana, Lula volta a se reunir com sua base no Senado, quando terá o resultado preliminar das primeiras conversas mantidas pelos líderes. “Vamos tentar tornar a discussão mais racional”, afirmou Jucá. Reajuste para servidores de Minas O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), anunciou ontem um pacote de bondades para os servidores ativos e inativos. As medidas incluem um reajuste salarial de 10% para todas as categorias do estado, incluindo aposentados, e o aumento da licença-maternidade de quatro para seis meses. As duas propostas precisam ser aprovadas pela Assembleia Legislativa para começar a vigorar a partir de 1º de maio. --------- |
23 de março de 2010
O Globo
Mãe de Isabella faz jurada chorar
Pré-sal: Lula mobiliza aliados para acordo
Dilma inaugura obra irregular...
Após vitória de Obama, explode guerra eleitoral
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Folha de S. Paulo
Mãe de Isabella diz que foi ameaçada por Nardoni
Lula aconselha turistas a tomar cuidado no Rio
Pela 1ª vez em 9 anos, capital externo não cobrirá rombo
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Presidente da Opep diz que pré-sal terá pouco impacto
Testemunha do caso Isabella reaparece
Obama busca apoio de eleitor para reforma
54% do PAC ainda não saiu do papel
Cidades do Rio adiam vacinação de grávidas (págs. 1 e Vida A18)
Gilles Lapouge: O olho roxo de Sarkozy
Visão Global: Jerusalém binacional
Arnaldo Jabor: Utopia e burrice
Notas & Informações: A segunda posse de Obama
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Jornal do Brasil
União pelo Rio: STF sinaliza problemas na emenda de Ibsen
A primeira derrota dos Nardoni
Indústria freia a alta de juros
Astronauta, mas sem sair da Terra
Sociedade Aberta
Sociedade Aberta
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Valor Econômico
Manchete: Ofertas de estreantes decepcionam na Bolsa
Vale reajusta minério de ferro em 114%
No Twitter, as decisões do STF saem logo
Incentivo a investimento será mantido
Obama renasce após reforma na saúde
Brasil já tem hotéis de sobra para a Copa
Executivos da Rio Tinto admitem ter recebido propina na China (págs. 1 e B13)
Mini-helicóptero não tripulado atrai atenção do Exército e do governo do Rio, diz Alexandre Penedo (págs. 1 e B2)
Exportação de biobutanol
LCD em Manaus
Demanda siderúrgica
Polêmica da aftosa
Leite em alta
Financiamento imobiliário
Déficit externo
Clareza aos fundos
Valor leva Prêmio Mapa
Ideias