

[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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(*) Dumbo. O Filme (Walt Disney).
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Sindicatos fazem "bota-fora" de Serra, e PSDB vai à Justiça | ||
Autor(es): BRENO COSTA e CATIA SEABRA DA REPORTAGEM LOCAL | ||
Folha de S. Paulo - 30/03/2010 | ||
Partido processa Apeoesp e sua presidente sob acusação de liderar greve política Protesto será amanhã para coincidir com transmissão do governo para Goldman; 40 sindicatos e associações foram chamados para o ato
Cerca de 40 sindicatos e associações do funcionalismo estadual convocaram seus filiados para uma passeata amanhã que batizaram de "bota-fora de Serra". A manifestação foi planejada para o dia em que o governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência transmite o cargo para o vice, Alberto Goldman (PSDB). Na última sexta-feira, a presidente da entidade, Maria Izabel Noronha, havia conclamado os grevistas a "quebrar a espinha dorsal" do PSDB e de Serra. O governo acusa os organizadores do ato de agir com interesse eleitoral. O PSDB anunciou uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra a Apeoesp e a presidente da entidade. Filiada ao PT, Bebel, como é conhecida no meio sindical, chegou a dividir palanque com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata petista à Presidência da República, na última quinta. Outras entidades envolvidas no ato contra Serra também são alinhadas a partidos de oposição ao PSDB. Na representação, o advogado tucano Ricardo Penteado pede a aplicação de multa à Apeoesp e a Maria Izabel, com base em vídeos que mostram, entre outras cenas, a sindicalista perguntando aos professores, durante assembleia na última sexta, se Serra será presidente. A resposta, em coro, é negativa. Em outro trecho, ouve-se uma música: "Daqui a pouco tem eleição, no Planalto ele não chega não". |
PAC FOCA EM PROJETOS SOCIAIS GENÉRICOS |
Autor(es): Danilo Fariello, de Brasília |
Valor Econômico - 30/03/2010 |
O programa Minha Casa, Minha Vida 2, anunciado ontem pelo governo federal no âmbito do PAC 2, desagradou ao mercado. As ações de construtoras figuraram entre as maiores quedas da Bolsa de São Paulo e deram o tom negativo num dia em que o Índice Bovespa subiu 1,83%. Caíram os papéis de PDG - menos 4,65%, maior queda do Ibovespa -, Gafisa, MRV, Cyrela e Rossi. Um dos últimos atos do governo antes da desincompatibilização da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a disputa presidencial, a segunda versão do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) põe mais foco sobre projetos sociais do que em infraestrutura. O anúncio visou a traduzir o programa para a realidade dos eleitores . "O PAC não é uma cifra, um canteiro ou uma lista, mas é uma realização humana em parcerias e a transformação do dinheiro público e privado em qualidade de vida e desenvolvimento", afirmou Dilma Rousseff. Estão previstos investimentos de até R$ 1,59 trilhão a partir de 2011, sendo mais de R$ 600 bilhões projetados para depois de 2014. O anúncio do PAC 2, cercado de pompas, foi genérico. São poucos os recursos com destino já definidos e o governo admitiu que poderá rever os números, apresentados na solenidade de ontem, até junho. Os projetos já definidos têm, ainda, pendências burocráticas, que, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são os maiores entraves para a realização de obras. "Não falta dinheiro para obras atualmente", disse Lula. Como exemplo de projeto paralisado pela burocracia, citou a ferrovia Nova Transnordestina. Até junho, o núcleo coordenador do PAC, formado por ministros, vai se reunir "para destrinchar cada coisa" entre os mais de 10 mil projetos possíveis, informou o presidente. Ontem, por exemplo, Dilma anunciou diversos investimentos ainda à espera de projetos. Entre eles, estão R$ 18 bilhões na área de mobilidade urbana, que podem ser de qualquer tipo e em qualquer grande cidade do país. Outros R$ 23 bilhões incluídos no subsegmento chamado Comunidade Cidadã não têm localização definida. Incluem-se nessa categoria Unidades de Pronto Atendimento (UPA), creches e até as novas "praças do PAC", uma espécie de complexo esportivo-cultural. Serão 800 praças espalhadas pelo país no valor total de R$ 1,6 bilhão. O Plano Nacional de Banda Larga não foi incluído no PAC 2 porque não foi feito a tempo. Dos seis subgrupos do PAC 2, quatro visam a mudanças nos municípios ou mesmo em bairros, como afirmou Dilma. Foram incluídos no programa as categorias Cidade Melhor, Minha Casa, Minha Vida, Água e Luz para Todos e o citado Comunidade Cidadã. O governo também anunciou nova meta para o programa Minha Casa, Minha Vida, de 2 milhões de novas moradias. Até hoje, na primeira versão do programa, foram contratadas 400 mil habitações e pretende-se chegar ao fim do ano a 1 milhão. "Com isso, o déficit (habitacional) de 6 milhões de casas pode ser reduzido pela metade", disse Dilma. Ela afirmou, ainda, que a nova fase do projeto prevê aquecedor solar em todas as residências feitas com financiamento da Caixa. O PAC 2 prevê investimentos acima de R$ 1 trilhão em energia nos próximos anos. Desses, quase R$ 900 bilhões serão aplicados pela Petrobras e R$ 137 bilhões serão investidos para criar mais 47 mil megawatts (MW) em geração hídrica. Outros R$ 9,7 bilhões serão destinados a fontes alternativas - eólicas e biomassa - para gerar 2 mil MW. No setor de transportes, prevê-se investimentos de R$ 109 bilhões, dos quais R$ 104,5 bilhões serão aplicados até 2014. Desse total, R$ 50,4 bilhões são para rodovias, que considera a construção de novos 8 mil quilômetros. Outra parte relevante do investimento em logística será destinado a ferrovias: R$ 46 bilhões. Parte disso levará à expansão de 4.696 km da malha ferroviária nacional. Dilma admitiu que o projeto do Trem de Alta Velocidade custará mais do que os R$ 34,6 bilhões previstos no PAC e lançou projetos para estendê-lo, de São Paulo a Curitiba, Uberlândia e Belo Horizonte. Do total de R$ 958 bilhões em investimentos previstos para até 2014, R$ 220 partirão do Orçamento, R$ 300 bilhões de estatais, principalmente da Petrobras, R$ 186 bilhões de financiamento a pessoas físicas, para habitação, e R$ 95 bilhões serão financiamento a órgãos públicos. O governo estima, também, R$ 46 bilhões de investimentos privados. |
Governo infla PAC 2 com obras antigas |
Autor(es): (EDUARDO SCOLESE, LEILA COIMBRA E SIMONE IGLESIAS) |
Folha de S. Paulo - 30/03/2010 |
Ao menos 64% das ações do novo programa de crescimento, lançado com festa ontem, já haviam sido listadas no PAC 1 A segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento, lançada ontem pelo governo Lula, está inflada com ações listadas no primeiro PAC. |
PROGRAMA SOB MEDIDA PARA DILMA | ||||||||
Autor(es): # Tiago Pariz, Flávia Foreque, Denise Rothenburg e Luciana Otoni | ||||||||
Correio Braziliense - 30/03/2010 | ||||||||
O plano prevê quase um trilhão de reais em investimentos entre 2011 e 2014, mas é pouco mais do que uma carta de intenções. Os 10 mil projetos anunciados precisam de detalhamento, e o ritmo de execução das obras está lento. Estrela da festa, Dilma alternou justificativas técnicas com tiradas bem-humoradas. E, com voz embargada, disse que os brasileiros “não deixarão escapar de suas mãos” o país construído por Lula.
Dois dias antes de deixar o governo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ganhou um enorme palanque em Brasília ao ser tratada como a estrela do lançamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto recebeu todos os louros de uma proposta, da qual ela não é “mãe”, e que prevê R$ 958,9 bilhões em investimentos nos próximos quatro anos, período do sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como protagonista, Dilma usou todos os artifícios que vêm sendo trabalhados por marqueteiros e pelo presidente Lula para ela tornar-se uma candidata mais afável ao público. A ministra mesclou os dados técnicos do programa com piadas e imagens sobre o dia a dia da população. Todo número vinha acompanhado de uma história para exemplificá-lo. “A gente não pode lembrar das crianças e esquecer dos seus avós —aqui não tem nenhum interesse específico meu”, disse Dilma, numa referência à filha, que está grávida e espera seu filho para setembro. O tom menos técnico para uma plateia pouco exigente acabou se tornando um balão de ensaio para a campanha. O presidente Lula fez questão de lançar esse novo programa, que por ora não passa de uma carta de intenções trilionária (leia mais na pág. 6), com Dilma ainda como ministra, apesar de os verdadeiros responsáveis serem assessores e técnicos da Casa Civil. O PAC é a bandeira a ser usada na campanha como um exemplo do sucesso administrativo de Dilma Rousseff. Torná-la a estrela da segunda fase é uma tentativa do governo de sublinhar essa faceta. O grande problema é que a maior parte da população desconhece o PAC ou o enxerga como um condensado de números e obras. O esforço, mirando a campanha eleitoral, é mostrar que esse programa — que mexe com reforma e construção de portos, aeroportos, estradas, urbanização de favelas e criação de infraestrutura — tem relação direta na vida das pessoas. “O PAC não é uma sigla, uma cifra ou uma lista ou canteiro de obras. É uma realização humana para um conjunto de brasileiros. É a transformação de dinheiro público em qualidade de vida”, disse a pré-candidata petista. Bandeira Foi para isso que o evento serviu: dar à ministra a possibilidade de explicar em termos de fácil compreensão sua principal bandeira na campanha. Dilma fez questão de frisar não haver precedentes do modelo de gestão apresentado por Lula. “É um Estado indutor e regulador, que cria condições para que as coisas sejam bem-feitas e cobra para fazer direito”, disse. Os petistas se animaram com essa visão e o tratamento que Dilma apresentou. “O PAC 2 deverá integrar o programa dela”, afirmou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP). O governador da Bahia, Jaques Wagner, comemorou. “Há uma refundação inequívoca no jeito de governar e ela é parte dessa construção”, afirmou. O programa só terá um formato mais consistente a partir de junho. A gestão está nas mãos de Mirian Belchior, subchefe de Articulação e Monitoramento. Nesse período, serão analisados cerca de 10 mil projetos. O lançamento do PAC 2 teve tom, jeito e cenário de palanque eleitoral. Custou R$ 169,2 mil aos cofres públicos, segundo levantamento da ONG Contas Abertas, e teve a participação de cerca de 1.200 pessoas, entre ministros, governadores e prefeitos. Não por acaso, o palco escolhido foi um dos principais centros de convenções da capital, que será usado em 10 de abril pelo PSDB para lançar a candidatura do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Quem discursou antes da pré-candidata desejou boa sorte na “nova missão que ela enfrentará”. “Que Deus lhe abençoe nas novas tarefas que a senhora vai se enveredar”, disse Wagner. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), saiu em defesa da continuidade das políticas de governo. “Por favor, não me entendam eleitoralmente. Doa em quem doer, a vida das pessoas melhorou. Há continuidade de políticas que têm transformado a vida das pessoas”, afirmou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). A ministra encerrou o discurso com a voz embargada. Ao se referir ao novo papel do Estado que, segundo ela, foi definido no governo Lula, Dilma, dirigindo-se ao presidente, disse: “Este é o Brasil que o senhor recuperou e construiu para nós e que os brasileiros não deixarão mais escapar.” PRONASCI DE CARONA O governo decidiu colar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) à segunda fase do PAC. A Casa Civil garantiu ao Ministério da Justiça um aporte de R$ 3,2 bilhões, até 2014, para a estruturação de postos policiais e para a construção de espaços voltados para jovens adolescentes em 543 municípios. A intenção do governo é dar mais visibilidade aos projetos do Pronasci, criado em 2007 pelo ex-ministro Tarso Genro. Pelas estimativas do governo, pelo menos 30 milhões de pessoas serão beneficiadas. O PAC não é uma sigla, uma cifra. É uma realização humana para um conjunto de brasileiros. É a transformação de dinheiro público em qualidade de vida” Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil --------------------- (*) Rom. 2, 6. ----------- |
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30 de março de 2010
O Globo
Terror mata 38 no metrô de Moscou
Fusão cria 2ª maior empresa do varejo
O Dia D da Ciência
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Folha de S. Paulo
Manchete: Mulheres-bomba matam 38 no metrô de Moscou
Sindicatos organizam 'bota-fora' para Serra
Governo lança PAC 2; 64% dos projetos já estavam na 1ª etapa
União decide estender uso de portos sem concorrência
Visão sobre o clima mudou, dizem 'céticos'
Anvisa restringe venda de droga para emagrecer
Opinião: Janio De Freitas
Opinião: Fernando Canzian
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Atentado no metrô de Moscou mata 38
Megafesta de Lula anuncia PAC 2 para ajudar Dilma
PSDB vai ao TSE contra sindicato de professores
Venda de carros no mês bate recorde
Preço do álcool cai 10,14% nos postos (págs. 1 e Economia B6)
Nova gigante do varejo virá para SP em 2011 ( Economia págs. 1 e B13)
Dora Kramer: Ainda falta o principal
Arnaldo Jabor: O caso Isabella
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Jornal do Brasil
Manchete: PAC 2: obras terão R$ 958 bi
PM sem armas fora de estádios
Pânico e mortes no metrô russo
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Valor Econômico
Manchete: Meta do PAC 2 derruba ações de construtoras
HSBC é líder em captação externa
Foto legenda: Voltar a investir
Varejistas do Nordeste vão às compras
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Fundo alemão entra no setor imobiliário
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Ceticismo dos mercados faz Grécia pagar caro de novo por captação (págs. 1 e C6)
Informatização das salas de aula atrai as empresas de software, como a Microsoft, diz Munaro (págs. 1 e B3)
Taxação sobre laboratórios
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