



(Homenagem aos chargistas brasileiros),
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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A imprensa brasileira tem noticiado a respeito da crise que fustiga a Igreja Católica com razoável serenidade e equilíbrio. Os casos de abuso sexual protagonizados por clérigos são, de fato, matéria jornalística inescapável. O que me impressiona, e muito, é a perda do sentido informativo e o inequívoco tom de campanha assumido por alguns jornais americanos. O Vaticano recebeu 3 mil denúncias de abuso sexual praticado por sacerdotes nos últimos cinquenta anos. Segundo monsenhor Scicluna, chefe da comissão da Santa Sé para apuração dos delitos, 60% dos casos estão relacionados com práticas homossexuais, 30% com relações heterossexuais e 10% dos casos podem ser enquadrados como crimes de pedofilia. Os números reais de casos de pedofilia na Igreja são muito menores. Os abusos têm sido marcadamente de caráter homossexual e refletem um grave problema de idoneidade para o exercício do sacerdócio. A Igreja está enfrentando as consequências de anos de descuido, covardia e negligência dos bispos na seleção e formação do clero. Philip Jenkins, um especialista não católico de grande prestígio, publicou o estudo mais sério sobre a crise. "Pedophiles and priests: anatomy of a contemporary crisis" é o mais exaustivo estudo sobre os escândalos sexuais que sacudiram a Igreja Católica nos EUA durante a década de 1990. Segundo Jenkins, mais de 90% dos padres católicos envolvidos com abusos sexuais são homossexuais. O problema, portanto, não foi ocasionado pelo celibato, mas por notável tolerância com o homossexualismo, sobretudo nos seminários dos anos 70, quando foram ordenados os predadores sexuais que sacudiram a credibilidade da Igreja. O autor não nega o óbvio: a objetiva gravidade dos fatos. Mas mostra como os crimes foram amplificados com o objetivo de desacreditar a Igreja. A análise isenta dos números confirma essa percepção. Na Alemanha, por exemplo, existiram, desde 1995, 210 mil denúncias de abusos. Dessas 210 mil, 300 estavam ligadas a padres católicos, menos de 0,2%. Por que só as 300 denúncias contra a Igreja repercutem? E as outras 209 mil denúncias? Trata-se, sem dúvida, de um escândalo seletivo. Tentou-se, recentemente, atingir o próprio Papa. Como lembrou John Allen, conhecido vaticanista e autor do livro "The rise of Benedict XVI", no "The New York Times", o Papa fez da punição aos casos de abuso uma prioridade de seu pontificado. "Um de seus primeiros atos foi submeter à disciplina dois clérigos importantes contra os quais pesavam denúncias de abuso sexual há décadas, mas que tinham sido protegidos em níveis bastante altos. Ele também foi o primeiro Papa que tratou abertamente da crise." Bento XVI tem sido, de fato, firme e contundente. |
Luiz Carlos Marauskas/Folha Imagem |
DE SÃO PAULO PARA O BRASIL Em sua despedida do Palácio dos Bandeirantes, Serra falou em "honra" e "caráter" para se contrapor ao estilo petista de fazer política |
Serra também falou sobre eficiência na gestão da máquina pública. "Austeridade, para nós, não é mesquinharia econômica. É cortar desperdícios e reduzir custos precisamente para fazer mais com aquilo de que se dispõe." Em seguida, enfileirou uma série de dados referentes às realizações alcançadas por sua administração, que estarão presentes em sua campanha no rádio e na TV: a inauguração do trecho sul do Rodoanel, a expansão da rede do metrô, a redução dos homicídios em São Paulo e a aprovação da lei antifumo, copiada em diversos estados. Além de repisar esses pontos, Serra também deverá entrar no debate econômico. Ele vai defender dois pontos de vista principais: 1) Se o Brasil está hoje em uma situação confortável, é porque atravessa um período virtuoso que já dura quase dezesseis anos, iniciado no governo de Fernando Henrique Cardoso, com a implementação do Plano Real e a estabilização da inflação; 2) Ele, Serra, é o nome mais qualificado para dar continuidade a esse ciclo de progresso.
Serra já pode se preparar para enfrentar a perseguição agressiva - e muitas vezes violenta - dos movimentos sociais controlados pelo PT. Enquanto ele fazia seu discurso de despedida, um grupo de 4 000 sindicalistas tentava fechar a Avenida Paulista e se esforçava para entrar em confronto com a Polícia Militar, bradando slogans antitucanos. Queriam armar uma cena de sangue para manchar o último dia de Serra no governo. A maior evidência de que a gritaria sindical é puramente política é a altíssima aprovação do governo Serra em São Paulo. Somando ótimo, bom e regular, 87% dos paulistas aprovam seu governo, segundo o Datafolha. Ou seja, seu trabalho é admirado, ao contrário do que querem fazer crer os sindicalistas. Eles não conseguiram armar a confusão que esperavam na semana passada, mas não vão desistir. A CUT, braço petista no meio sindical, já definiu que vai para a rua fazer barulho contra Serra. A UNE, financiada com recursos do governo federal, também deve ajudar. O MST, então... Está oficialmente aberta a temporada de caça aos votos de 2010. E ao candidato tucano.
Com reportagem de Laura Diniz
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http://veja.abril.com.br/070410/tucano-alca-voo-p-056.shtml
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Carlos Rhienck/Jornal em Dia | "É preciso implantar a meritocracia na administração federal, e o PT simplesmente não quer, não sabe e não pode fazê-lo" |
A que exatamente a população deu a aprovação de 92%?
As pessoas sabem o que é bom para elas, sua família, sua cidade, seu estado e seu país. A aprovação vem naturalmente quando elas percebem que a ação do governo está produzindo professores que ensinam, alunos que aprendem, policiais que diminuem o número de crimes e postos de saúde que funcionam. Quando você faz um choque de gestão e entrega bons
resultados ano após ano, não há politicagem que atrapalhe a percepção de melhora por parte da população. Quem tem 92% de aprovação está sendo bem avaliado por todo tipo de eleitor, até entre os petistas.
Os eleitores entendem o conceito de “choque de gestão”?
Quase todo mundo percebe quando a política está sendo exercida como uma atividade nobre, sem mesquinharias, com transparência e produzindo resultados práticos positivos. A política, em si, é a mais digna das atividades que um cidadão possa exercer. Os gregos diziam que a política é a amizade entre vizinhos. Quando traduzimos para hoje, estamos falando de estados, municípios e da capacidade de construir, a partir de alianças, o bem comum. Vou lutar por reformas que possam tornar a política de novo atraente para as pessoas de bem, que façam dessa atividade, hoje vista com suspeita, um trabalho empenhado na elevação dos padrões materiais, sociais e culturais da maioria. É assim que vamos empurrar os piores para fora do espaço político. Não existe vácuo em política. Se os bons não ocuparem espaço, os ruins o farão.
A máquina do serviço público é historicamente pouco eficiente. Como o senhor fez para mudar essa realidade?
Nós estabelecemos metas para todos os servidores, dos professores aos policiais. E 100% deles passaram a receber uma remuneração extra sempre que atingissem as metas acordadas. O governo começou a funcionar como se fosse uma empresa. Os resultados apareceram com uma rapidez impressionante. A mortalidade infantil em Minas caiu mais do que em qualquer outro estado, a desnutrição infantil das regiões mais pobres chegou perto do patamar das regiões mais ricas, todas as cidades do estado agora são ligadas por asfalto, a energia elétrica foi levada a todas as comunidades rurais e mesmo as mais pobres passaram a ter saneamento. Na segurança pública conseguimos avanços notáveis com a efetiva diminuição de todos os tipos de crime.
O desafio do PT sobre comparação de resultados de governos, então, lhe conviria?
Gostaria muito de contrapor os resultados obtidos pela implantação da meritocracia com o messianismo daqueles que apenas fazem promessas e propagam a própria bondade. Quando você estabelece instrumentos de controle e consegue medir os resultados das ações de governo, você espanta os pregadores messiânicos. Eles fogem das comparações. Mas para ter resultados é preciso que se viva sob um sistema meritocrático. Isso significa que as pessoas da máquina estatal têm de ser qualificadas, e não simplesmente filiadas ao partido político. O aparelhamento do estado que vemos no governo federal é um mal que precisa ser
erradicado.
Quais são as chances de o senhor ser candidato a vice-presidente da República na chapa de José Serra?
Serei candidato ao Senado. Eu tenho a convicção de que a melhor forma de ajudar na vitória do candidato do meu partido, o governador José Serra, é fazer nossa campanha em Minas Gerais. Eu respeito, mas divirjo da análise de que a minha presença na chapa garantiria um resultado positivo para o governador Serra. Isso não é verdade. Talvez criasse um fato político efêmero, que duraria alguns dias, mas logo ficaria claro que, no Brasil, não se vota em candidato a vice-presidente.
Nas últimas eleições, quem venceu em Minas venceu também a eleição presidencial. Acontecerá o mesmo neste ano?
Espero que sim, e acho que o governador Serra tem todas as condições para vencer em Minas Gerais e no Brasil. Eu vou me esforçar para ajudá-lo, repito, porque tenho um compromisso com o país que está acima de qualquer projeto pessoal. Esse compromisso inclui trabalhar para encerrar o ciclo de governo petista. Lula teve muitas virtudes. A primeira delas, aliás, foi não alterar a política econômica do PSDB. Ele fez bons programas sociais? Claro, é um fato. Mas o desafio agora é fazer o Brasil avançar muito mais, e é isso que nosso presidente fará.
A ministra Dilma Rousseff, candidata do PT ao Planalto, tem dito que o presidente Lula reinventou o país. Esse é um exemplo de discurso messiânico?
Sem dúvida. Se um extraterrestre pousasse sua nave no Brasil e ficasse por aqui durante uma semana sem conversar com ninguém, só vendo televisão, ele acharia que o Brasil foi descoberto em 2003 e que tudo o que existe de bom foi feito pelas pessoas que estão no governo atual. Os brasileiros sabem que isso é um discurso vazio. Não teria havido o governo do presidente Lula se não tivesse havido, antes, os governos do presidente Fernando Henrique e do presidente Itamar Franco. Sem o alicerce do Plano Real, nada poderia ter sido construído.
A ministra Dilma cresceu nas pesquisas e viabilizou-se como candidata competitiva. Isso preocupa o PSDB?
A ministra Dilma chegou ao piso esperado para um candidato do PT, qualquer que fosse ele. A partir de agora, ela terá de contar com a capacidade do presidente Lula de lhe transferir votos. Mas o confronto olho no olho com o governador Serra vai ser muito difícil para ela.
Na sua opinião, como será o tom da campanha presidencial?
Acho que, em primeiro lugar, a candidata Dilma terá de explicar logo como será sua relação com seu próprio partido, o PT, em um eventual governo. O PT tem dificuldades históricas de ter uma posição generosa em favor do Brasil. Quando a prioridade do Brasil era a retomada da democracia, o PT negou-se a estar no Colégio Eleitoral e votar no presidente Tancredo Neves. O PT chegou a expulsar aqueles poucos integrantes que contrariaram o partido. Prevaleceu uma visão política tacanha, e não o objetivo maior que tinha de ser alcançado naquele momento. Se dependesse do partido, talvez Paulo Maluf tivesse sido eleito presidente pelo Colégio Eleitoral. Ao final da Constituinte, o PT recusou-se a assinar a Carta. Quando o presidente Itamar Franco assumiu o governo, em um momento delicado, de instabilidade, e o PT foi convocado a participar do esforço de união nacional, novamente se negou, sob a argumentação de que não faria alianças que não condiziam com a sua história. Se prevalecesse a posição do PT, nós não teríamos a estabilidade econômica, porque o partido votou contra o Plano Real. O presidente Lula, com sua autoridade, impediu que o partido desse outros passos errados quando chegou ao governo. Mas o que esperar de um governo do PT sem o presidente Lula?
Qual é o seu palpite?
Eu acho que, pelo fato de a ministra Dilma nunca ter ocupado um cargo eletivo, há uma grande incógnita. Caberá a ela responder, durante a campanha, a essa incógnita. Dar demonstrações de que não haverá retrocessos, de que as conquistas democráticas são definitivas. A ministra precisa dizer de forma muito clara ao Brasil qual será a participação em seu governo desse PT que prega a reestatização, que defende uma política externa meramente ideológica, que faz gestos muitos vigorosos no sentido de coibir a liberdade de expressão.
E o PSDB, falará de quê?
Nosso maior tema será lembrar aos brasileiros que somos a matriz de todos os avanços sociais e econômicos do Brasil contemporâneo. Nós temos legitimidade para dizer que somos parte integrante do que aconteceu de bom no Brasil até agora. Se hoje o país está numa situação melhor, foi porque nós tivemos uma participação decisiva nesse processo. Houve a alternância do poder, que é natural e saudável, mas está na hora de o PSDB voltar ao poder. Está na hora de o país ter um governo capaz de fazer a máquina pública federal funcionar sem aparelhamento. É preciso implantar a meritocracia na administração federal, e o PT simplesmente
não quer, não sabe e não pode fazê-lo. Às promessas falsas, ao messianismo, aos insultos pessoais, aos ataques de palanque, vamos contrapor nossos resultados nos estados e a receita de como obtê-los também no nível federal.
O senhor acha que os brasileiros são ingratos com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso?
Eu acho que hoje não se faz justiça a ele, mas tenho certeza absoluta de que a história reconhecerá seu papel crucial. Como também acho que se fará justiça ao presidente Itamar Franco, que permitiu a Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, fazer e aplicar o Plano Real.
Se vencer a disputa presidencial, Serra diz que tentará acabar com a reeleição.
Eu prefiro mandatos de cinco anos, sem reeleição. Defendo isso desde 1989. Mas, hoje, pensar nisso é irreal. A reeleição incrustou-se na realidade política brasileira de maneira muito forte. A prioridade deveria ser uma reforma política que incluísse o voto distrital misto. Isso aproximaria os eleitores dos deputados e ajudaria a depurar o Parlamento.
O senhor, um político jovem, bem avaliado, duas vezes governador de um grande estado, ainda deve almejar chegar à Presidência, não?
Eu tenho muita vontade de participar da construção de um projeto novo para o Brasil, em que a nossa referência não seja mais o passado, e sim o futuro. Sem essa dicotomia que coloca em um extremo o PT e no outro o PSDB, e quem ganha é obrigado a fazer todo tipo de aliança para conseguir governar. Assim, paga-se um preço cada vez maior para chegar a sabe-se lá onde. O PT deixou de apresentar um projeto de país e hoje sua agenda se resume apenas a um projeto de poder. Eu gostaria de uma convergência entre os homens de bem, para construir um projeto nacional ousado, que permita queimar etapas e integrar o Brasil em uma velocidade muito maior à comunidade dos países desenvolvidos, de modo que todos os brasileiros se beneficiem desse processo.
Mas o Brasil já está direcionado nesse rumo, não?
Está, mas é preciso acelerar a nossa chegada ao nosso destino de grandeza como povo e como nação. Eu fico impaciente com realizações aquém do nosso potencial. O Brasil pode avançar mais rapidamente com um governo que privilegie o mérito, que qualifique a gestão pública, para que ela produza benefícios reais e duradouros para a maioria das pessoas, que valorize o serviço público e cobre dele resultados. Um governo que tenha autoridade e generosidade para fazer acordos. Meu avô Tancredo Neves costumava dizer que há muito mais alegria em chegar a um entendimento do que em derrotar um adversário. Eu vou ser sempre um construtor de pontes. Quanto a chegar à Presidência da República, tenho a convicção de que isso é muito mais destino do que projeto.
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http://veja.abril.com.br/070410/tenho-orgulho-ser-politico-p-017.shtml
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Publicada em 04/04/2010 às 12h55m
VATICANO - O cardeal Angelo Sodano, fazendo um discurso inusitado em defesa do Papa Bento XVI na missa do domingo de Páscoa, afirmou que a Igreja Católica não será intimidada por "fofocas" sobre casos de abuso sexual de crianças por padres. Em seu próprio discurso na cerimônia deste domingo, o Papa não mencionou os escândalos que envolvem a Igreja Católica quando ele completa cinco anos de pontificado. Coube a Sodano defender o que classificou como a liderança "infalível" e a coragem de Bento XVI.
( Veja imagens das celebrações da Páscoa pelo mundo )
" Santo Pai, o povo de Deus está com você e você não os deixará serem influenciados pelas intrigas do momento "
- Santo Pai, o povo de Deus está com você e você não os deixará serem influenciados pelas intrigas do momento, pelos julgamentos que algumas vezes assolam a comunidade dos fiéis - disse Sodano, no primeiro discurso na memória recente a ser realizado anteriormente ao do Papa na missa do domingo de Páscoa. - A Igreja está com você.
A mudança de protocolo para alterar a ordem dos discursos destacou o quanto o Vaticano sente a pressão imposta pelas denúncias de pedofilia e pelos relatos de que o próprio Papa teria acobertado alguns casos. Em seu tradicional discurso "Urbi et Orbi" (para a cidade e o mundo), realizado todos os anos na Páscoa e no Natal, o Papa tratou de uma série de problemas mundiais. Já Sodano também defendeu o trabalho dos padres, dizendo que eles estão do lado de Bento XVI.
( O Papa deveria ter falado sobre os abusos? )
- Especialmente com você nesses dias estão estes 400 mil padres que generosamente servem ao povo de Deus, em paróquias, centros recreativos, escolas, hospitais e muitos outros lugares, assim como nas missões nas partes mais remotas do mundo - disse o cardeal, que foi secretário de Estado da Santa Sé entre 1991 e 2006, para as milhares de pessoas que seguravam guarda-chuvas enquanto assistiam à celebração na praça São Pedro.
( Conheça os escândalos mais recentes na Igreja em vários países )
O discurso de Sodano foi uma clara demonstração da estratégia do Vaticano de alegar que somente uma pequena minoria de sacerdotes abusou de crianças. Suas palavras, no entanto, foram alvo de críticas de vítimas de pedofilia.
" As vítimas estão buscando consolo e recuperação e não deveriam ser insultadas e ouvir que nossas palavras são intrigas "
- As vítimas estão buscando consolo e recuperação e não deveriam ser insultadas e ouvir que nossas palavras são intrigas - disse Barbara Blaine, líder da rede americana Survivors Network of those Abused by Priests (SNAP). - O Papa disse que a verdade deve ser exposta. Eles não podem fazer as duas coisas.
Leia também:
Líder anglicano recua após afirmar que Igreja Católica perdeu credibilidade
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Plantão | Publicada em 03/04/2010 às 19h13m
O líder da Igreja Anglicana, o arcebispo da Cantuária Rowan Williams, disse neste sábado que lamenta ter feito comentários negativos sobre a Igreja Católica na Irlanda.
Williams havia dito, em entrevista à BBC, que a Igreja Católica no país perdeu toda a sua credibilidade por ter lidado mal com os casos de crianças abusadas sexualmente por padres.
Na entrevista no rádio, Williams havia dito: "Eu estava conversando com um amigo irlandês recentemente e ele disse que é muito difícil em algumas partes da Irlanda sair na rua usando roupas de padres agora".
"Uma instituição tão enraizada na vida da sociedade de repente perdendo toda a credibilidade - isso não é um problema apenas para a Igreja, é um problema para todos na Irlanda."
As declarações de Williams foram criticadas por líderes católicos e anglicanos. O arcebispo católico de Dublin, Diarmuid Martin, se disse "chocado" com as críticas de Williams.
"Os comentários de Williams serão profundamente dolorosos para eles [as vítimas dos abusos sexuais] e vão desafiar ainda mais a fé deles", disse Martin.
Williams telefonou para Martin para dizer que não tinha intenção de ofender a Igreja Católica irlandesa com seus comentários.
No mês passado, o para Bento 16 pediu desculpas a todas as pessoas que foram vítimas de abuso sexual por padres católicos na Irlanda. Na ocasião, ele também criticou bispos irlandeses por "erros graves de julgamento" ao lidarem com o problema.
No Vaticano, a Igreja Católica também se envolveu em outra polêmica com declarações controversas.
Na sexta-feira, o pregador-chefe da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa, disse em um sermão na presença do papa, que a Igreja Católica e o Sumo Pontífice são vítimas de um "ataque violento que faz recordar o antissemitismo" devido às alegações de abusos sexuais cometidos por sacerdotes.
Neste sábado, grupos judaicos e vítimas de abusos sexuais por padres católicos condenaram as declarações de Cantalamessa.
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05 de abril de 2010
O Globo
Apoio ao Papa marca a Páscoa no Vaticano
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Linha Amarela: mais 15 anos de concessão
TV Brasil paga 2,6 milhões por programa sobre África
Vendas do iPad surpreendem e chegam a 700 mil (págs. 1 e 20)
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Folha de S. Paulo
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Pantanal perde o dobro da área de SP em três anos
TCE vê problema em contratos do Metrô paulista
Incentivo faz Brasil atrair 3 multinacionais de informática
Norte-coreanos usam celular para driblar bloqueio oficial
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma reage a Serra e diz não temer embate ético com tucanos
Sindicatos conseguem redução de jornada
Pregador do Vaticano pede desculpa por homilia
A Azul decola com 12 estrangeiros no comando (págs. 1 e Negócios N1)
Morte de líder infla rancor racial na África do Sul (págs. 1 e Internacional A8)
Terremoto no México é sentido na Califórnia (págs. 1 e Internacional A11)
Câmara prepara criação de 4 tribunais federais (págs. 1 e Nacional A7)
Fato Relevante: O luxo no Brasil
Notas & Informações
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Jornal do Brasil
Manchete: Previ-Rio: Além de CPI, a intervenção
Polícia do Rio na mira de ministério
Tensão racial na África do Sul
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Valor Econômico
Foto legenda: De novo nos trilhos
Argentina vibra com 'tsunami verde'
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Ideologia tem pouco peso nas escolhas de usineiros
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Agonia e glória na crise
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Universalização do conforto
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Ideias
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