
[Homenagem aos chargistas brasileiras].
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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Na Venezuela, onde o ditador Hugo Chávez faz o maior esforço para controlar e censurar todos os meios de comunicação, até aqueles em internet, surge o “site” satírico “el chigüire bipolar (elchigürebipolar.com) com um enorme sucesso em toda a América Latina. No país é mais “lido” que o cotidiano líder “El Nacional”. O nome deriva de capivara, o grande roedor que os venezuelanos gostam muito de caçar e comer.
“Chávez é um hábil comunicador e um cômico nato, mas detesta ser alvo de brincadeiras e ironias”, diz um dos criadores do “programa”, Juan Andrés Ravell. Até agora maior sucesso do site tem sido “Isla presidencial”, uma série de episódios inspirados em “Lost” (*). Todos os líderes sul-americanos são convidados por Lula para dar um passeio em seu navio, mas naufragam numa ilha deserta e tem que se virar sozinhos. O vídeo foi visto por mais de 450 mil pessoas em um mês. Chávez e o presidente boliviano Evo Morales, são dois desafortunados amantes que jantam com uma águia de cabeça branca, o símbolo dos Estados Unidos.
O presidente colombiano é retratado como um puritano, enquanto a presidente argentina Cristina tenta seduzir Lula. O rei Juan Carlos, em sua breve parição perde a dentadura no mar.
Ravell, com o sócio Oswaldo Graziani ganham a vida como produtores e autores televisivos “freelancer”. Financiam o “Chigüire” com dinheiro do próprio bolso, ajudados com a venda de camisetas que tem impressas a logomarca do programa e um terceiro sócio Elio Casale, os ajuda de Miami. “A sátira -disse Ravell – muda constantemente de endereço, como forma de resistir à censura que quer sufocá-la.
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(*) “Lost” (traduzido para o português Perdidos) é uma premiada série de televisão estadunidense de drama e Ficção Científica que segue a vida dos sobreviventes de um acidente aéreo numa misteriosa ilha tropical, após o avião que viajava de Sydney, Austrália para Los Angeles, Estados Unidos cair em algum lugar do Oceano Pacífico.
(*) veja o segundo episódio do programa clicando aqui (2do EPISODIO ISLA PRESIDENCIAL “LA PESCA”)
(*) Texto de apoio: Simon Romero – The New York Times
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http://www.prosaepolitica.com.br/2010/04/18/lula-quem-diria-astro-numa-satira/
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Autor(es): Christiane Samarco de Brasília |
O Estado de S. Paulo - 19/04/2010 |
No primeiro ato pró-Serra, ex-governador promete juntar 300 dos 856 prefeitos de Minas; tucano vai se encontrar com empresários
Convencido de que o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "fecharam o cerco" para derrotá-lo, Aécio trabalha nos bastidores com uma meta: alcançar dois milhões de votos de frente sobre a adversária petista Dilma Rousseff em Minas Gerais. Em uma disputa polarizada, que pode ser liquidada no primeiro turno de votação, a vantagem em Minas pode conferir a Aécio o título de portador da vitória nacional. Como a meta é ambiciosa, ele já deu o primeiro recado aos aliados: não vai admitir traição. Isto ficou claro no pito que passou em dois prefeitos de sua base de apoio que prestigiaram a visita de campanha da candidata Dilma a Ouro Preto, no dia 6. "O governador quis dar uma sinalização que servisse de exemplo aos mineiros antes de a pré-campanha começar. Não vamos ter tolerância com dissidências", diz o secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo de Castro, que vai coordenar a campanha presidencial em Minas e no Espírito Santo. Segundo ele, haverá "integração total" entre as campanhas de Serra e Anastasia. Vice dos sonhos da cúpula e da base do PSDB para fortalecer a chapa presidencial, Aécio quer mostrar que, disputando o Senado como deseja, pode fazer muito pela vitória de Serra no Estado. Por isto mesmo, fez questão de preparar um "ato grandioso" para marcar a abertura da pré-campanha, com a presença de cerca de 300 dos 856 prefeitos mineiros. Será o primeiro movimento concreto de Aécio em favor de Serra. Antes do ato político, no entanto, Serra dará entrevistas a emissoras de rádio locais e fechará a programação da manhã com uma reunião seguida de um almoço com empresários na Federação das Indústrias de Minas. O contato com o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, ganha importância na medida em que ele já está escolhido para suceder o deputado Armando Monteiro (PTB-PE) na presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Exceção. A orientação de evitar reuniões político-partidárias nesta fase inicial e priorizar o contato de Serra com representantes da sociedade civil e populares Brasil afora, não vale para Minas. Lá, a ordem é mobilizar a base política de Aécio para superar a frustração com a desistência do mineiro na corrida sucessória. "Temos que mostrar com muita clareza que tínhamos um plano "A", que era o Aécio, e agora temos o plano "B", que é o Serra", explica o presidente do PSDB mineiro, deputado Nárcio Rodrigues, certo de que o ex-governador de Minas sairá desta eleição como "senador mais votado do Brasil e o grande líder da maior bancada estadual e federal do partido no Congresso". Oficialmente, cinco legendas estarão homenageando Serra, mas o PSDB local trabalha para ampliar esta base, com aliados de outros partidos como o PP e o PDT. Não por acaso, o presidente do PSDB mineiro, deputado Nárcio Rodrigues, preparou um banner para compor o cenário do encontro político com o seguinte dizer: "Aécio aponta o caminho. Minas é Serra e Anastasia". Ele destaca que, assim como na chapa presidencial, a discussão em torno do vice de Anastasia é tema proibido por enquanto, e explica a razão. "Isto leva à divisão, antes de construirmos a união." O tucanato mineiro vai trabalhar para fazer deslanchar as duas candidaturas no Estado no prazo mais curto possível. Levantamentos do partido mostram que Serra já está à frente de Dilma em Minas. "Até o final de maio, vamos fazer a candidatura de Anastasia decolar", afirma Nárcio. Uma das razões que Aécio alega para recusar a vice é exatamente a necessidade de "pegar Anastasia pela mão" e rodar o Estado para fazer o sucessor. Ao mesmo tempo, porém, ele destaca que pode ser mais útil a Serra percorrendo os 800 municípios mineiros e pedindo votos a ele, com a autoridade de governador mais popular da história de Minas, do que andando pelo Brasil, onde é pouco conhecido. "Aécio à frente da campanha presidencial aqui no Estado é a garantia de um palanque sólido e da convergência das forças políticas em favor de Serra", aposta o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB), para concluir: "Ele sabe exatamente o que está fazendo para o bem de Serra, ficando em Minas e garantindo a ele uma boa vantagem de votos sobre o PT." -------- (*) Analogia a ''Veni, Vidi, Vici", de Júlio César. ------------- |
Valor Econômico - 19/04/2010 |
O assalto sistemático aos cofres públicos, via concessão de benefícios da Previdência Social, teve dois novos capítulos na semana passada. Em um deles, o Senado aprovou projeto de lei que elimina a contribuição previdenciária de aposentados que ainda estão na ativa. No outro, líderes de partidos aliados do governo na Câmara dos Deputados, num arroubo demagógico, típico de anos eleitorais, fecharam acordo para reajustar em 7,7% as aposentadorias de quem recebe mais de um salário mínimo. No primeiro caso, o impacto nas contas da previdência será de R$ 14 bilhões por ano, segundo estimativa do ex-ministro José Cechin. No segundo, calcula-se que a despesa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) crescerá R$ 1,6 bilhão ao ano. As duas propostas, claramente movidas por interesses eleitoreiros, ignoram o fato de que o déficit da Previdência voltou a crescer, devendo chegar, neste ano, a R$ 47,2 bilhões, de acordo com estimativas oficiais. Além de seus efeitos perversos nas contas públicas, as propostas em discussão no Congresso são desprovidas de mérito. A cobrança de contribuição previdenciária de aposentados que decidem continuar trabalhando foi instituída em 1991. Quando foi adotada, ficou claro que se tratava de medida com vistas à equidade social. Os regimes previdenciários funcionam segundo o princípio de que os trabalhadores da ativa devem contribuir para sustentar quem não pode mais trabalhar. Se um aposentado se considera apto ao trabalho, especialmente no Brasil, onde as pessoas se aposentam mais cedo do que na maioria dos países, ele deve contribuir para o financiamento da Previdência. Estão nessa situação cerca de três milhões de pessoas, que recebem, em média, R$ 1.200 reais por mês do INSS. Não satisfeito com o despautério do projeto que relatava, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) ainda fez o favor de piorá-lo. Numa emenda, estende a isenção da contribuição previdenciária aos funcionários públicos aposentados filiados a regimes próprios. Em outra emenda, manda que o governo devolva aos segurados o que lhes foi cobrado desde 1991. Não há estimativa, provavelmente porque não se pode levar a proposta a sério, do impacto financeiro do disparate lançado pelo senador fluminense. A concessão de reajustes superiores à inflação aos aposentados que ganham mais de um salário mínimo por mês carece de sentido econômico. Nada contra os aposentados, mas não é sensato lhes assegurar ganho real contra a inflação - o que pode também ser entendido como ganho de produtividade - quando se sabe que, por definição, eles estão na inatividade. Ganhos de produtividade devem ser dados a quem está na ativa, como um estímulo ao crescimento profissional e ao aumento da eficiência, fato que beneficia não apenas aquele trabalhador, mas a toda a sociedade. Quando baixou a Medida Provisória 475, reajustando, em janeiro, os benefícios em questão em 6,14%, o governo já foi bastante generoso, afinal, a inflação do ano passado ficou em 4,3%. Para atenuar o problema, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), negocia reajuste de 7%, um valor intermediário entre 6,14% e 7,7%. Mas certo mesmo está o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que avisou que trabalhará para que o presidente da República vete qualquer índice superior a 6,14%. Mesmo tendo uma população jovem, o Brasil gasta com previdência o equivalente a 13% do PIB - dos quais, 3,2% apenas com pensão por morte, benefício em que o país é líder mundial. Esse nível de despesa exige, segundo estudo do IPEA, alíquota previdenciária de 31% sobre a folha de pessoal, um patamar altíssimo na comparação internacional. Países ricos e de população mais velha, como Japão e Alemanha, cobram alíquotas bem menores - menos de 15% e 20%, respectivamente. O problema no Brasil é que governos e legisladores têm procurado resolver desigualdades sociais por meio da Previdência. O tiro sai pela culatra: alíquotas previdenciárias elevadas e, por decorrência, gastos governamentais excessivos impõem limites ao crescimento. E, sem crescimento, fica mais difícil combater as iniquidades. |
O Estado de S. Paulo - 19/04/2010 |
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confessa-se perplexo diante da facilidade com que o Congresso vem aprovando ou negociando a aprovação de projetos que simplesmente reduzem a arrecadação ou aumentam despesas sem apontar as receitas suficientes para cobri-las. Além de acertarem com os deputados a aprovação, nos próximos dias, de um aumento dos benefícios dos aposentados que recebem mais de um salário mínimo bem maior do que o proposto pelo governo, os senadores aprovaram uma medida que eleva dramaticamente o rombo da Previdência. Trata-se do projeto que extingue a contribuição previdenciária dos trabalhadores da iniciativa privada que requereram a aposentadoria, mas decidiram continuar trabalhando. Quando foi instituída, em 1991, essa contribuição adicional - que não gera novos benefícios - foi fortemente contestada quanto à sua constitucionalidade e a seu mérito, como argumentou o autor do projeto, senador Raimundo Colombo (DEM-SC). Há, porém, um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que é constitucional a cobrança da contribuição previdenciária dos aposentados que voltam a trabalhar. Mas o aspecto mais problemático do projeto de Colombo, que foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) em caráter terminativo, não é a constitucionalidade da cobrança. É o efeito fiscal da extinção da contribuição. O ex-ministro da Previdência Social José Cechin calcula que a isenção reduzirá a arrecadação em pelo menos R$ 14 bilhões por ano. Para chegar a esse número, ele considerou cerca de 3 milhões de aposentados que continuam a trabalhar e recolhem a contribuição previdenciária com base no salário médio de R$ 1.200 por mês. Há, ainda, a contribuição do empregador. Ao relatar o projeto na CAS, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) acrescentou algumas emendas, uma das quais estende a isenção da contribuição para os funcionários públicos que adiam a aposentadoria. Para os cofres públicos, a emenda mais onerosa é a que determina a devolução, em pagamento único, de todo o valor recolhido pelo aposentado, corrigido pela remuneração da poupança. Não há estimativas do impacto dessas emendas. Outro texto, uma proposta de emenda constitucional aprovada por unanimidade em primeiro turno pela Câmara em março, institui o piso salarial nacional para policiais civis e militares, inclusive bombeiros, ativos e inativos e prevê a criação de um fundo com recursos da União para auxiliar os Estados a arcar com os custos adicionais. Esse fundo pode custar até R$ 30 bilhões ao Tesouro Nacional. São fortes as pressões para a votação do projeto que autoriza a readmissão de todos os funcionários do governo federal exonerados depois de 1996 por adesão ao programa de demissão voluntária então instituído. Outro projeto transforma em policiais federais, com remuneração inicial de R$ 13.368, os guardas portuários que hoje trabalham como funcionários estaduais ou municipais ou como terceirizados. Também tramita na Câmara um projeto que assegura o direito a aviso prévio, seguro-desemprego e FGTS a servidores em cargo de comissão de livre nomeação. Em ano eleitoral, a base governista tem votado gostosamente a favor de projetos como esses. As lideranças do governo no Congresso têm falhado na articulação da resistência à tramitação de medidas que desrespeitam os princípios essenciais da responsabilidade fiscal, entre os quais o de criar despesas somente quando estiver claramente indicada a fonte de receitas, ou só extinguir receitas quando houver correspondente redução de despesas. Reconhecendo que falhou ao não evitar a aprovação pela CAS do projeto que extingue a contribuição dos aposentados, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que recorrerá ao plenário para derrubar a medida. Se ela passar também pelo plenário, seguirá para a Câmara, onde o líder governista, Cândido Vaccarezza (PT-SP), promete barrá-la. O contribuinte gostaria de confiar nos líderes da situação. Mas as seguidas derrotas do governo mostram que eles mais falam do que agem. |
Um grupo de hackers atacou neste domingo pela segunda vez em 24 horas o site do PMDB, que foi tirado do ar e está sob manutenção, informaram fontes do partido.
O site também foi invadido no sábado (17), quando os hackers divulgaram a mensagem "o site dos corruptos" na página inicial da formação política.
Reprodução | ||
Ontem, os internautas que acessavam o site eram encaminhados para uma página onde eram exibidas 40 propostas para o Brasil em diversas áreas, como educação, saúde, ambiente e economia.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u722664.shtmlAutor(es): Hugo Penteado |
Valor Econômico - 19/04/2010 |
Não há uma única variável nos modelos econômicos que contabilize a contribuição irreproduzível e fundamental dos serviços da natureza. Para a pouca análise feita dentro do " mainstream " , há apenas a conclusão que os recursos naturais tangíveis, como metais e petróleo, são completamente dispensáveis e irrelevantes para o processo econômico. Água, que é finita, idem. Sobre os demais serviços ecológicos e o papel dos ecossistemas não há qualquer tratamento científico nessa ciência. A importância desses itens é demasiado grande para ser ignorada dessa forma. Há um artigo na " Enciclopédia de Sistêmica " de Charles François que dá a seguinte referência para " Permanência " (leia-se sistemas sustentáveis): " um sistema só pode permanecer se apresentar estruturas regulatórias de feedback que levem em conta interferências e possibilidades externas reais. " Esse conceito revela que praticamente nenhum processo econômico possui permanência - ou sustentabilidade -, a menos que esse erro teórico seja corrigido. China e os Estados Unidos não vivem a sua própria insustentabilidade porque são capazes de exportá-la a custo zero para o resto do mundo via comércio global. Nicholas Georgescu-Roegen teria evitado a confusão climática e ambiental atual, pois no seu tempo, mais de 50 anos atrás, foi capaz de prever a maior parte desses problemas. Segundo ele, se a economia do descarte imediato dos bens, do desperdício e do crescimento infinito for mantida, a humanidade será capaz de entregar a terra ainda banhada em sol apenas à vida bacteriana. Temos um problema tanto de matéria quanto de energia, mas o " mainstream " abraçou a causa do aquecimento global como uma oportunidade de negócios. É um mito acreditar que só temos um problema de energia. Temos acima de tudo um problema de matéria. O espaço territorial é finito, os serviços ecológicos e os ecossistemas dos quais dependemos são restrições maiores que a espacial. Na Terra, todos os seres vivos dependem de todos os seres vivos. Tamanho erro não se justifica à luz do conhecimento científico das últimas décadas e não se confirma mais pelos fatos evidenciados todos os dias, seja no âmbito ambiental e no social. A mania de crescimento, se não for logo abandonada, irá transformar nosso planeta fértil e cheio de vida em uma rocha seca. Quando o problema do buraco da camada de ozônio surgiu, houve um lobby gigante da maior empresa produtora dos gases causadores (CFCs), que atrasou a solução por mais de 10 anos. Estava em jogo nada mais nada menos que a vida na Terra, pois, sem essa frágil camada, o DNA é destruído. O mesmo lobby surge agora da indústria de combustíveis fósseis e carvão. A esse respeito o livro " Os Senhores do Clima " de Tim Flannery é uma leitura mais do que recomendada. Há evidências do fracasso do modelo de crescimento. Os Estados Unidos são um exemplo desse projeto que terminou em catástrofe econômica. A China deve evidenciar a catástrofe ambiental com seus problemas assustadores. O crescimento, segundo a New Economics Foundation ( " Growth isn´t working " ) e a Fordham University, nada mais é que um mecanismo de diferenciação social, cujos níveis de desigualdade atingiram recordes, principalmente entre as nações mais ricas. Os indicadores da Fordham mostram uma comprometedora relação negativa entre crescimento econômico e os indicadores (analfabetismo, pobreza entre pessoas com mais de 65 anos, população encarcerada, alcoolismo, mendicância, acesso à saúde, suicídio, etc). Amartya Sen tem uma enorme contribuição a dar para esse debate. Ao largo dessa visão de mundo, há o testemunho de Mohammed Yunus que curiosamente foi assistente de Roegen (seu livro " O Banqueiro dos Pobres " é imperdível). Segundo Yunus, os projetos de assistência social visam perpetuar uma situação de empobrecimento da população com duas finalidades nada éticas: 1) Justificar mais crescimento para abastecer quem menos precisa, com a falsa noção que só o crescimento - e o dinheiro - irá tirar a população da pobreza. 2) Criar atividades que deveriam ser éticas, mas que são portas abertas para as mais absurdas manobras de corrupção envolvendo governos e empresas no mundo todo. Como romper com tudo isso? ------------ |
19 de abril de 2010
O Globo
Pedófilo de Luziânia morre na cela
Barreiras ainda ameaçam no Joá e no Alto
Papa chora com vítimas de abusos
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo investiga suposta fraude nas verbas do Turismo
Indígenas preparam invasão de Belo-Monte
Pedofilia ofusca virtudes do papa, diz especialista
Aéreas querem fim de restrição a voos na Europa
Urbanista acha que acabar com todas as favelas é impossível
Pedreiro que matou 6 jovens em GO é achado morto na prisão
Dinheiro: Oi pede R$ 27 bi para gerir banda larga que o governo quer criar (págs. 1 e B1)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: PT e PSDB acirram a disputa na Justiça
Empresas recuperam lucratividade
Europa tenta reativar 50% dos voos
Papa se reúne com vítimas de abuso sexual
Foto legenda: Negócios: Uma máquina de construir casas
Pedreiro de Luziânia é achado morto na cela
ONGs reforçam pressão por 'ficha limpa' (págs. 1 e Nacional A10)
Fernando Altemeyer Jr.: Para entender Bento XVI
José Goldemberg: Uma nova estratégia nuclear
Gilles Lapouge: O fascínio chinês
Notas & Informações: Rombos eleitoreiros
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Correio Braziliense
Manchete: MP investigará morte do maníaco de Luziânia
Crime da 113 Sul
Eleição no DF: Escolha de Rosso fortalece PT e PMDB
Bento XVI
Alteração em lei acaba por beneficiar criminosos
Confusão na prova do Ministério dos Transportes (págs. 1, 13 e 14)
Sistema financeiro: Bancos lucram R$ 127,8 bi no governo Lula
Fazenda
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Valor Econômico
Manchete: Governo quer autocontrole ou nova lei para os cartões
Salário já impacta custo das empresas
Acordo da UE e Mercosul pode ser retomado
Depois do Goldman Sachs, SEC investiga outras firmas
Argentinos fazem carreira no Brasil
Divisão de óleo e gás da Alcoa quer fornecer dutos ao pré-sal, diz Mary Zappone (págs. 1 e E1)
Venezuela e China juntas
Aniversário em crise
Papel acanhado
Construção acelerada
Ganho de escala
Bolsa de lado
Pequenos no comércio exterior
Ideias
Ideias