


...



[Homenagem aos chargistas brasileiros].
---
A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
A pré-candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) elogiou hoje o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), e disse que ele seria um "bom vice", em entrevista ao programa "Brasil Urgente", da Rede Bandeirantes de Televisão, comandado pelo jornalista José Luiz Datena. Para Dilma, Temer "é experiente" e "uma pessoa muito qualificada", mas a indicação do posto na chapa seria uma decisão do PMDB.
Dilma elogiou também o pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PSB-CE) e destacou que é "legítimo que ele pleiteie ser candidato" ao Palácio do Planalto. "Ele é competente, correto, um brasileiro de alta capacidade de formulação política e leal", disse.
A ex-ministra-chefe da Casa Civil disse que a disputa eleitoral será "concorrida", mas de alto nível, inclusive porque "tem grande respeito" pelo povo e pela carreira pública do seu principal rival político, o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra (PSDB).
Dilma mostrou-se sorridente durante a entrevista em alguns momentos e pôs ênfase no sotaque mineiro, em que chegou a dizer algumas expressões populares, como "ocê veja" para Datena. Dilma só mostrou nervosismo quando o entrevistador lhe perguntou o que achava da liberação pela Justiça de presos que cometeram crimes hediondos.
Ela se referiu ao caso do pedreiro Adimar Jesus, acusado de estuprar e matar seis jovens em Luziânia, em Goiás, e que apareceu morto esta semana na cela onde estava preso. "Agora, eu fiquei nervosa", disse Dilma, mostrando-se contrária à liberação do pedreiro. Nesse momento, Datena chamou os comerciais. Na volta do intervalo, a pré-candidata do PT disse que não era favorável à liberação de presos que tenham cometido delitos violentos.
Reeleição
Dilma mostrou-se contrária à tese de Serra de acabar com a reeleição do cargo de presidente da República e defendeu um mandato de cinco anos. A pré-candidata do PT afirmou que era favorável à gestão de quatro anos, com direito à reeleição, como é hoje, pois um mandato só é "muito pouco para consolidar programas sociais e econômicos". Ela frisou que o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso alterou a duração do mandato presidencial, o que, com a administração Lula, segundo ela, mostrou-se que a medida que "deu certo".
A ex-ministra também afirmou que as críticas da oposição segundo as quais os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não estão saindo do papel não procedem, pois, em São Paulo, partes de algumas obras de infraestrutura de longo prazo foram concluídas, entre elas o Rodoanel Mário Covas.
Provocada por Datena, que lhe perguntou se Serra utilizou verbas federais para capitalizar politicamente à construção do Rodoanel, Dilma disse que isso não ocorreu, pois aconteceu uma "parceira" entre a gestão Lula e a de Serra.
Sem mágoas
Dilma também destacou que não tem mágoa das pessoas que lhe torturaram por quase um mês em São Paulo, quando foi presa política durante a ditadura militar. Ela manifestou ser contra o revanchismo, pois aquele momento da história do País passou. Mas ressaltou que tais atos violentos não podem ser esquecidos, para que não sejam repetidos.
22/04/2010
Fábio Pozzebom/ABrO pequeno PP converteu-se num partido estratégico na sucessão de Lula. Administra o súbito prestígio que adquiriu ganhando tempo.
O senador Francisco Dornelles (RJ), presidente do PP, voltou a frequentar os subterrâneos como principal alternativa de vice de José Serra.
Invadido pelo cheiro de queimado, o comitê de campanha de Dilma Rousseff tenta apressar a adesão do PP à coligação governista.
Assediado pelos dois lados, o PP marcou uma reunião de sua Executiva nacional para a próxima quarta-feira (28).
Antes do encontrou, marcaram-se as cartas. Está combinado que o PP decidirá não decidir. Agendará novo encontro para fins de maio.
Até lá, o PP vai gerir o cerco duplo com um olho grudado no desenrolar da pré-campanha e outro na evolução das pesquisas.
São três as razões que levam o tucanato a fazer carga para que Dornelles aceite compor a chapa de Serra:
1. Embora faça política no Rio, Dornelles é da família de Aécio Neves. Como vice, reforçaria os laços de Serra com o grão-duque do tucanato de Minas.
2. Atraindo Dornelles, Serra se livra de ter de engolir um vice do DEM –opção da qual prefere se abster.
3. O PP de Dornelles alargaria em algo como 2,5 minutos a vitrine televisiva de Serra. Uma necessidade, já que Dilma tem, hoje, quase o dobro de tempo do rival.
As negociações com Dornelles são feitas em segredo. Procurado pelo repórter, um dirigente tucano mediu as palavras.
Limitou-se a dizer que chances de Dornelles virar vice de Serra são, hoje, menos negligenciáveis do que já foram.
Um integrante da cúpula do DEM informou ao blog que sua legenda não teria dificuldades em abrir mão da vaga para Dornelles.
E quanto a Dornelles, o que pensa sobre o tema? Bem, o senador é um político da escola de Tancredo Neves. Segue a cartilha de Minas.
Significa dizer que Dornelles vai procurar não parecer o que é enquanto se mantiver a suspeita de que o outro pode não ser o que parece.
Dito de outro modo: Dornelles tenta não ficar tão próximo que amanhã não possa estar distante, nem tão distante que amanhã não possa se aproximar.
Em público, o senador chama de “boato” a hipótese de se compor a chapa de Serra. Instado a dizer algo que soe peremptório, Dornelles recorre a uma frase que pode significar qualquer coisa:
“Na política, se vendem histórias. Quando um boato ganha força própria, não adianta confirmar nem desmentir. De modo que prefiro não comentar”.
No final do ano passado, em consulta aos diretórios estaduais, o PP concluíra que a maioria pendia para Dilma. Decidiu refazer a sondagem interna.
Por quê? Dissemina-se na legenda a impressão de que a coisa pode ter mudado. Entre os Estados importantes, só na Bahia o PP parece 100% fechado com Dilma.
Nos demais, o partido ou migrou para Serra ou escalou o muro. A eventual conversão de Dornelles em vice do tucano tende a unificar a legenda.
Como a decisão só precisa ser tomada em convenção prevista para junho, o PP decidiu acionar a barriga. Empurrou a encrenca para maio.
Neste domingo, saiu nova pesquisa. Foi feita pelo Ibope. Serra aparece com 36% das intenções de voto. Dilma, com 29%. Diferença de sete pontos percentuais.
Retirando-se Ciro Gomes (8%) da cédula, Serra vai a 40%. Dilma sobe para 32%. Oito pontos de diferença. Num eventual segundo turno, o tucano prevalece sobre a petista: 46% a 37%.
Conservando-se na dianteira até o fim de maio, Serra aumenta as chances de atrair o PP, um partido que se guia pelo aroma do poder.
Escrito por Josias de Souza às 04h57
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/
------------
PELAS MÃOS DO GOVERNO |
Autor(es): Agencia O Globo/Gustavo Paul, Mônica Tavares e Ronaldo D'Ercole BRASÍLIA e SÃO PAULO |
O Globo - 22/04/2010 |
|
Em reunião da Executiva Nacional do PT, dirigentes do partido expressaram ontem descontentamento com a coordenação da campanha de Dilma Rousseff. A portas fechadas, petistas cobraram mudanças na agenda da candidata e a apresentação de novas propostas, algo que vá além da comparação entre os governos Lula e Fernando Henrique.
Desde que deixou o governo, há 21 dias, Dilma foi a Minas, Ceará e Rio Grande do Sul. Nos dois primeiros Estados, ela cometeu tropeços verbais e provocou mal-estar na relação com aliados do PMDB e do PSB.
A cúpula do PT avaliou que Dilma ainda não conseguiu abandonar o discurso de ministra, recheado de explicações técnicas. A estratégia de comparar as gestões do PT e do PSDB também é considerada insuficiente, pois o eleitor mais jovem não tem lembrança do governo tucano.
Outro problema detectado foi em relação à agenda de Dilma, definida como "politicamente fraca". No diagnóstico de dirigentes petistas, o comando da campanha levou a candidata a situações embaraçosas, como no Ceará, reduto do deputado Ciro Gomes (PSB), que o PT quer ver fora do páreo presidencial.
Antes disso, em Minas, Dilma escorregou numa resposta e pareceu pregar uma parceria do PT com o governador Antonio Anastasia (PSDB), aliado do tucano Aécio Neves, que resultaria na chapa "Dilmasia".
A campanha é coordenada pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, candidato a deputado. "É uma avaliação equivocada dizer que a campanha da Dilma está limitada à comparação entre governos, mas eu não vou fazer comentários porque não houve resolução do partido", afirmou Dutra. "São debates internos da Executiva e opiniões pessoais."
Em conversas reservadas, as maiores críticas foram dirigidas ao ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. Amigo de Dilma, Pimentel é um dos principais integrantes do núcleo da campanha e tem despertado ciúmes na seara petista.
Secretários e parlamentares do partido julgam que Pimentel está mais interessado em vencer a prévia contra o ex-ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias (PT) para disputar o governo mineiro. É um problema e tanto porque o PMDB não abre mão da candidatura do senador Hélio Costa e exige que o PT apresente o vice para seu concorrente não ser "cristianizado". O mais cotado, nesse caso, é o deputado Virgílio Guimarães.
União de lideranças
Deputados de 11 partidos aliados cobraram de Dilma, em jantar com ela, na segunda-feira, participação das bancadas na campanha. A ex-ministra prometeu formar um "coletivo" de líderes.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100421/not_imp540995,0.php
---------
SÃO PAULO - O pré-candidato à Presidência José Serra (PSDB) contestou nesta quarta-feira, 21, as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à política externa "vira-latas" adotada por governos anteriores. Em entrevista ao Jornal do SBT, ele afirmou que a quebra de patentes da indústria farmacêutica na sua época de ministro da Saúde "foi a maior vitória diplomática dentro de um conflito que o Brasil já teve". "A questão não é assim, branca e preta", ressaltou.
Veja também:
Dilma rebate Serra e diz que Rodoanel faz parte do PAC
Serra evitou falar sobre um eventual papel do ex-governador de Minas Gerais e pré-candidato ao Senado Aécio Neves (PSDB) na chapa tucana. "Vamos à batalha eleitoral juntos. Aécio é um homem muito bem avaliado", resumiu.
O pré-candidato também reforçou que irá manter o programa Bolsa-Família se eleito presidente. "Vamos reforçá-lo com questões de preparação. Temos que avançar, de forma que permita que um dia as pessoas tenham o seu rendimento", afirmou.
Indagado sobre o avanço da violência, Serra destacou que o governo federal "tem que entrar de corpo e alma na questão de segurança". "Tem que ter uma ação muito mais forte. Ao lado da saúde, é a questão mais importante", disse. Sobre a gestão da saúde no atual governo, o tucano também não poupou críticas: "Nos últimos anos a saúde não foi para frente como deveria."
Serra disse ainda ser contra a atual carga tributária do País. "É imposto demais e juros elevados". O pré-candidato falou em reduzir os tributos, e citou a Nota Fiscal Paulista como exemplo de ação a ser tomada no governo.
MST
Questionado sobre qual tratamento daria às invasões de terra, o tucano disse que "quem decide sobre a questão é o judiciário", mas atacou o Movimento Sem Terra (MST). "O MST hoje vive de dinheiro governamental. Acho que a reforma agrária deles é pretexto. Quero uma reforma agrária para valer, que é gente produzindo cada vez mais e com terra."
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-responde-criticas-de-lula-a-diplomacia-vira-latas-,541335,0.htm22 de abril de 2010
O Globo
Manchete: Ação do governo levou grupo estatal a ganhar Belo Monte
Caos no Rio de novo surpreende autoridades
Europa contabiliza prejuízos com vulcão
Foto legenda: Protesto no aniversário
Pichador do Cristo diz que se entregará
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Cresce número de crianças sem ensino infantil em SP
Governo pedirá quebra de sigilo no caso Alstom
Execução de usina no Pará preocupa Planalto
Cenas de sexo com padre são vendidas por R$ 5 em Alagoas
Kissinger nega ter se omitido na Operação Condor
Procon de Minas proíbe venda de carro da Toyota
Cotidiano: Estudante é atingida por bala perdida na frente do Ibirapuera (págs. 1 e C6)
Editoriais
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: FMI alerta para risco de super aquecimento da economia do Brasil
Foto legenda: Povo nas ruas faz festa para Brasília
Construtora quer fatia maior de Belo Monte
No Ibope, Serra abre sete pontos sobre Dilma
Sayad chefiará TV Cultura no lugar de Markun
Novo composto é eficaz contra hepatite C
Vetada venda do Corolla em MG
BB compra o sexto maior banco argentino (págs. 1 e Economia B7)
Notas & Informações: A diplomacia do gol contra
------------------------------------------------------------------------------------
Correio BrazilienseManchete: Capital da alegria
Brasilienses com orgulho
Gilmar Mendes vê “guerrilha de ONGs”
Câmara invadida
FMI quer juro maior no Brasil
------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico
Manchete: União 'blindou' preço da construção de Belo Monte
Impasse na sucessão da Previ
BB compra o Banco Patagonia
Foto legenda: Jogada ousada
Ex-presidentes da Bolívia sondam asilo
Automotiva Usiminas dobra investimentos
FMI não vê sinais de bolhas no mercado acionário brasileiro (págs. 1 e C7)
Déficit da indústria
Horizontes ampliados
Casa grande e senzala
Agrotóxicos piratas
'Basileia' particular
Ideias
Ideias