MUNDO ECONÔMICO

A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.

quinta-feira, maio 27, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''... É GOL!!! QUE FELICIDADE..."

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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GOVERNO LULA ''BY'' LULA [In:] DIPLOMACIA DIFERENCIADA...

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Nosso homem em Teerã

27 de maio de 2010 | 0h 00




DEMÉTRIO MAGNOLI - O Estado de S.Paulo


Paira no ar um falso mistério, exposto por Clóvis Rossi na Folha de S.Paulo sob a forma de uma indagação:

"Por que os EUA resolveram torpedear o acordo Brasil-Turquia-Irã?"

Gilles Lapouge, no Estado, ofereceu uma resposta, que está implícita na própria pergunta: "À primeira vista, podemos pensar que os grandes da diplomacia mundial simplesmente ficaram melindrados ao ver que Ancara e Brasília obtiveram de um só golpe o que os "gênios" não conseguiram."

Rossi e Lapouge são analistas independentes, não porta-vozes informais de Lula e Celso Amorim, como tantos outros.

Pergunta e resposta, contudo, funcionam como senhas de uma narrativa oficiosa brasileira de graves implicações estratégicas.

A narrativa é a seguinte: 1) O acordo tripartite obtido por Brasil e Turquia é idêntico ao proposto em outubro pela Agência Internacional de Energia Atômica e rejeitado pelo Irã; 2) os EUA estimularam o Brasil a perseguir o acordo, como atestariam trechos vazados de uma carta de Barack Obama a Lula; 3) Washington rejeitou o acordo com a finalidade de barrar a ascensão de Brasil e Turquia ao estatuto de mediadores da questão iraniana; 4) assim como George W. Bush, Obama não está interessado em negociações, perseguindo uma confrontação com o Irã.

A indagação de Rossi merece uma resposta direta: maio não é outubro. Em outubro, o acordo rechaçado por Teerã abriria uma janela para negociações, pois o envio de 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido (LEU) ao exterior deixaria o Irã sem combustível suficiente para avançar no rumo da bomba durante um intervalo razoável. Agora, após sete meses de operação das centrífugas iranianas, a mesma quantidade de LEU representa apenas pouco mais de metade do combustível disponível, de modo que Teerã poderia escapar das sanções e seguir enriquecendo urânio.

Quando Mahmoud Ahmadinejad e Lula ergueram os braços em triunfo, eles celebravam pontos diferentes do acordo. O brasileiro comemorava os itens que reproduzem trechos da carta de Obama, enquanto o iraniano comemorava o item 10. Nele, acintosamente, está escrito que Turquia e Brasil "apreciaram o compromisso iraniano com o TNP e seu papel construtivo na busca da realização dos direitos na área nuclear dos Estados membros". A frase é senha diplomática para afirmar um "direito" iraniano de enriquecer urânio, contrariando três resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Virtualmente ignorada em meio ao surto patriótico que cegou quase todos os nossos jornalistas, a passagem foi registrada em Washington, Moscou e Pequim. Para esclarecer de vez o significado do acordo, o ministro do Exterior iraniano afirmou que seu país continuaria a enriquecer urânio, uma declaração descartada como bravata irrelevante por Celso Amorim.

A resposta de Lapouge só faz sentido para quem começou a acompanhar a crise iraniana na hora da viagem de Lula a Teerã. Há dois anos, na campanha eleitoral americana, enquanto Hillary Clinton prometia "obliterar" o Irã, Obama ousou sugerir que negociaria com o país persa. No governo, estendeu a mão a Teerã e conservou-a no ar durante quase um ano, até o rechaço do acordo de outubro. Nesse intervalo, congelou a proposta de novas sanções da ONU, resistindo às pressões do Congresso. Agora, não pode ser ludibriado por Ahmadinejad, sob pena de assistir à implosão de toda a sua estratégia para o Oriente Médio.

O Congresso americano tem pronto para ser votado um pacote unilateral de sanções que atingiriam em cheio a economia iraniana. É uma espada suspensa sobre Obama, pois sua aprovação forneceria um estandarte nacionalista para Ahmadinejad isolar a oposição no Irã e prejudicaria a ação multilateral das potências. No fundo, a iniciativa do Congresso equivaleria a um atestado de falência do Executivo na política de contenção do programa nuclear iraniano. Como efeito colateral se evaporariam as chances de Obama conseguir apoio doméstico para pressionar Israel a negociar seriamente com os palestinos.

Obama e Hillary dispararam telefonemas para Moscou e Pequim logo que vieram à luz os termos do acordo tripartite concluído em Teerã. Um projeto de sanções multilaterais desceu como um raio à mesa do Conselho de Segurança. Os EUA provavelmente pagaram caro pelo compromisso das potências recalcitrantes. Mas o consenso alcançado deriva do reconhecimento de que o Irã não é uma segunda Índia. No Subcontinente Indiano, configurou-se um cenário de dissuasão mútua entre Índia e Paquistão. No Oriente Médio, a hipótese de um equilíbrio nuclear entre Irã e Israel ampara-se na premissa incongruente de que os rivais árabes do Irã - Egito, Arábia Saudita e Iraque - aceitariam acocorar-se à sombra da bomba persa.

Enrolados num pano verde e amarelo, analistas brasileiros especulam à vontade sobre os motivos de Obama para rejeitar o acordo tripartite, mas não se perguntam sobre as motivações dos que puseram sua assinatura junto à do Irã. A Turquia, governada por um partido islâmico moderado, tem razões nacionais para jogar a carta iraniana: Ancara está dizendo que o veto persistente ao seu ingresso na União Europeia desvia sua política externa na direção do mundo muçulmano. O Brasil, ao contrário, sacrifica seus interesses nacionais no altar de imperativos partidários e ideológicos quando oferece álibis ao governo de Ahmadinejad. O preço dessa escolha começou a ser pago no momento em que as cinco potências da ONU rasgaram o acordo tripartite de Teerã.

Há, contudo, mistérios de verdade. Lula traveste-se de negociador global, capaz de solucionar a crise iraniana e mediar o impasse entre Israel e os palestinos. Alguém aí pode explicar por que nosso homem em Teerã não moveu uma pedrinha para conciliar os interesses da Colômbia e da Venezuela ou, ali na esquina, acertar os ponteiros entre Argentina e Uruguai na patética "guerra das papeleras"?

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SOCIÓLOGO E DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP. E-MAIL: DEMETRIO.MAGNOLI@TERRA.COM.BR
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COREIAS [In:] ''O DIA EM QUE A TERRA PAROU..." *

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O alerta transverso de Kim Jong-il

Correio Braziliense - 27/05/2010

Desde o fim da Guerra da Coreia, em 1953, o estado de tensão é latente no nordeste da Ásia. Vez ou outra, eventual contenda entre Pyongyang e Seul eleva o tom das ameaças recíprocas, mas, na última década, as hostilidades estiveram longe do ponto de ebulição atingido esta semana. Nem em março, quando um navio de guerra sul-coreano naufragou ao ser atingido por torpedo supostamente disparado por submarino norte-coreano, matando 46 marinheiros, o tempo fechou tanto. Embora a reação cautelosa da vítima, que se limitou a anunciar restrições comerciais e a exigir pedido de desculpas e a punição dos responsáveis, o outro lado reagiu de forma virulenta, terminando agora por romper o pacto de não agressão vigente desde 2004.

A questão principal, fora a histórica disputa pelo controle total da península, é a fronteira marítima entre os dois países, definida de forma unilateral pela Organização das Nações Unidas (ONU) no armistício de 1953. Mas, reaceso o rastilho de pólvora, a contestada linha demarcatória pouco significa diante do temor de uma explosão atômica. Oficialmente uma república socialista, a Coreia do Norte é, na verdade, uma das mais fechadas ditaduras do mundo, espécie de monarquia de caráter stalinista. O país está há 62 anos sob domínio da família Kim. Primeiro, com Il-Sung; hoje, com o filho dele, Jong-il, declarado pela Constituição presidente eterno e que insiste em não retomar contatos diplomáticos com a Coreia do Sul enquanto Lee Myung-bak, cujo mandato termina em 2012, estiver no poder em Seul.

Kim Jong-il não é Mahmud Ahmadinejad. Se o iraniano defende seu polêmico programa nuclear com o argumento de que os fins são pacíficos, o norte-coreano não tergiversa. Pelo contrário, faz questão de exibir seu poderio, já tendo detonado duas bombas em testes subterrâneos (em 2006 e 2009). Até a posição brasileira é divergente em relação a um e a outro. O governo Lula manifesta expectativa favorável ao diálogo com o Irã, mas demonstrou o oposto quanto à Coreia do Norte. Em março, rompeu tradição de abstenções e votou favoravelmente à resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU que condenou a ocorrência de graves abusos e violações no país. Em outras palavras, o Itamaraty entendeu esgotadas as possibilidade de diálogo. Além disso, agora solidarizou-se com a Coreia do Sul e as famílias das vítimas no caso da corveta afundada. Fez bem, pois a arrogância de Pyongyang não condiz com nenhuma forma de diplomacia.

Anteontem, ao anunciar “medidas resolutas para congelar totalmente as relações intercoreanas”, Jong-il fez mais do que abalar bolsas de valores planeta afora. Por modo transverso, deu mais vida ao sinal de advertência das Nações Unidas de que a proliferação nuclear é hoje a maior ameaça à humanidade. Isso, num momento em que os Estados Unidos e aliados, insistindo na tese do confronto — ainda que por ora via sanções —, rejeitam o acordo costurado com Teerã, por Brasília e Ancara, para que o urânio iraniano seja enviado à Turquia para enriquecimento sob inspeção internacional. Não bastasse, o ditador sacode o mundo justo no ano de revisão do Tratado de Não Proliferação (TNP) e quando as grandes potências nucleares resistem a se comprometer com qualquer tentativa de desarme global. Serão esses acontecimentos apenas mera coincidência?

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(*) Raul Seixas.

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VENEZUELA DE HUGO CHÁVEZ

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Chávez enfrenta urnas com a economia cada vez mais frágil

Valor Econômico - 27/05/2010

A crise venezuelana se aprofunda à medida que o calendário eleitoral registra um teste importante para o longevo governo de Hugo Chávez. Com a popularidade em baixa, mas ainda forte, Chávez enfrentará eleições legislativas que, seja qual for o resultado, acabarão com a confortável situação de ausência de oposição no Congresso - graças à estupidez dos partidos opositores, que boicotaram o pleito. O estado debilitado da economia tende a atrair mais votos contra o líder bolivariano. O Produto Interno Bruto caiu 3,3% em 2009 e em 2010 a Venezuela deverá ser o único país latino-americano que não terá crescimento, mas recuo de 2,6%, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional.

Depois de ter colocado no já grande rol de empresas privatizadas alguns supermercados, sob argumento de remarcação disfarçada de preços, o presidente Chávez agora resolveu caçar corretores de câmbio que estariam especulando com a moeda venezuelana. Ainda que isso possa ser verdade, em alguma medida, as ações de Chávez estão levando o caos ao sistema cambial do país e intrinsecamente facilitando a corrupção. Em janeiro, o governo desvalorizou o bolívar, ao criar dois tipos de câmbio - um para produtos essenciais, a 2,60 bolívares por dólar, e outro, para importações não prioritárias e exportações de petróleo, a 4,30 bolívares. As compras externas de alimentos, remédio e bens de capital ficaram 17% mais caras e as demais dobraram de valor.

O duplo câmbio não amorteceu o sistema implantado em 2003, pelo contrário, o reforçou. Diante da proposital lentidão da liberação de dólares por parte do Cadivi, o órgão responsável, empresas e importadores recorreram a um legal mercado paralelo, onde obtinham dólar ao comprar com bolívares bônus denominados na moeda americana. Por esse mercado, estima-se, passam o pagamento de 30% das importações e 70% das saídas de capital. O resultado é que no câmbio paralelo a cotação chegou a 8,1 bolívares por dólar, valor 47% acima do câmbio oficial. Por isso, na quinta-feira, Chávez o colocou sob supervisão do Banco Central e criou um sistema de bandas cambiais, cujo piso e teto serão divulgados em algum momento das próximas duas semanas.

O governo interveio em 31 das 107 corretoras existentes para conter a "especulação", enquanto o presidente dava entrevistas para assegurar que a cotação do mercado paralelo não ficaria muito acima dos 4,3 bolívares por dólar. Dessa forma, é quase certo que empurrará a fila dos que precisam da moeda americana para um quarto mercado ou acelerará a tendência atual de interrupção de pagamentos das empresas que atuam no país, por falta de disponibilidade de dólares. Enquanto as multinacionais têm como obter linhas de financiamento para continuarem a operar no país, as companhias venezuelanas que não importam bens essenciais tornam-se cada vez mais um risco para seus fornecedores, que tenderão cada vez mais a exigir o pagamento à vista - impossível de ser cumprido.

As reservas venezuelanas, US$ 27,8 bilhões, são baixas para sustentar um sistema de bandas baseado na liberação a conta-gotas de divisas. Dessa forma, à escassez de alguns gêneros alimentícios básicos - o país importa quase tudo o que consome - se somará a dos bens supérfluos. Chávez flerta com uma crise cambial, mas não se incomoda porque conta com as volumosas receitas do petróleo. Elas não estão fortalecendo as reservas como deveriam - uma parcela vai para um fundo sob controle da Presidência.

Depois da desvalorização cambial, a inflação, que já era alta, dá sinais de descontrole. Apenas em abril foi de 5,2% e a acumulada em doze meses atingiu 30,4%. Dentro do modelo do socialismo bolivariano, feito ao sabor dos caprichos do líder Chávez, é uma questão de tempo até que os preços saiam totalmente de controle. São os mais pobres, a base do chavismo, as maiores vítimas da disparada dos preços.

As chances da oposição nas eleições são, agora, melhores. Nas eleições presidenciais, a oposição obteve 37% dos votos e, nas eleições para os governos regionais, 46,5%, ganhando nas cidades mais populosas, inclusive Caracas. Chávez certamente encontrará bodes expiatórios para seus erros, como sempre faz, e manobrará para reduzir a volta ao Congresso de seus adversários. Terá, porém, de governar com limites dados por uma oposição parlamentar, algo a que definitivamente já se desacostumou.

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BRASIL/ECONOMIA [In:] ''BOLHAS'' DE CONSUMO ?

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O mito do superaquecimento

Autor(es): Antonio C. de Lacerda
O Estado de S. Paulo - 27/05/2010

Há em alguns setores uma preocupação exagerada e infundada a respeito do risco de um alegado superaquecimento da economia brasileira que não se sustenta à luz da interpretação dos indicadores. O comportamento das vendas no comércio varejista ampliado aponta um crescimento robusto, de 9,6%, no acumulado de 12 meses. No entanto, além do efeito estatístico da base de comparação muito baixa dos primeiros meses do ano anterior, há o impacto do estímulo proporcionado pela redução de impostos em setores como móveis e automóveis, por exemplo. Ambos os efeitos serão amenizados nos próximos meses, na medida em que a base de comparação for maior e também refletir o final da vigência de medidas de incentivo ao consumo. A expansão do crédito, outro fator de impulso das vendas, também mostra sinais de esgotamento, pela própria limitação da capacidade de endividamento dos consumidores. Portanto, o ritmo vai gradualmente refluir.

Já na indústria o quadro é bem diferente. Nos 12 meses acumulados até março, comparativamente aos 12 meses imediatamente anteriores, a produção física da indústria, calculada pelo IBGE, ainda apresenta queda (sic) de 1,2%! A indústria mergulhou profundo na crise e o vale foi o 1.º trimestre de 2009. Desde então, vem-se recuperando, mas ainda não voltou aos níveis pré-crise. De forma estratificada os dados são ainda mais impactantes. A produção de bens de capital, pelo mesmo critério, apresenta diminuição de 10%! Embora haja a perspectiva de crescimento industrial forte para 2010, nada indica um quadro de crescimento excessivo.

Não há, por outro lado, um risco de esgotamento da capacidade industrial. O nível de utilização da capacidade industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), vem de fato crescendo mês a mês. Os dados refletem uma pesquisa realizada com as indústrias sobre o quanto estão utilizando da sua capacidade instalada. O indicador é proveitoso, mas precisa ser qualificado, por três motivos principais:

As empresas têm capacidade de ampliar rapidamente a sua capacidade de produção, sem grandes novos investimentos. Isso se dá mediante adaptações nas linhas de produção, modernização e, o mais importante, adoção de turnos adicionais e trabalho em períodos ociosos, como horário noturno ou fins de semana; é muito difícil sistematizar e confrontar a análise da fotografia do uso da capacidade instalada com os novos investimentos em realização e previstos, de forma a indicar qual a nova capacidade de produção que poderá ser atingida no médio prazo;

e o coeficiente de importação vem aumentando, o que altera a estrutura da base produtiva, portanto gerando mais espaço para crescimento.

Conjunturalmente, há ainda um fator de enorme incerteza, que é o desdobramento da crise na Europa e seus impactos para o Brasil. Há pelo menos três aspectos significativos: 1) do lado comercial, com o bloco europeu crescendo menos, isso vai impactar diretamente 22% das nossas exportações para lá direcionadas; 2) a redução dos fluxos de capitais, leia-se investimentos diretos, inversões na Bolsa de Valores e financiamentos, que farão diminuir a liquidez no mercado brasileiro; e 3) uma queda nos preços, especialmente das commodities.

Há muitas variáveis em jogo, muitas delas imponderáveis. O risco envolvido é o de exagerar no freio de mão, quando as condições da pista já envolvem, seja pelos efeitos estatísticos, seja pela mudança brusca das condições meteorológicas, uma redução natural da velocidade média do veículo.

O Banco Central do Brasil terá de ter muita perícia para tomar decisões sobre taxas de juros e outros que só farão efeito para o nível de atividades daqui a cinco, seis meses. Para isso, terá de olhar menos para o retrovisor - os indicadores passados - e mais para o para-brisa um tanto nebuloso à frente, o que lhe vai exigir muito feeling, intuição. Os dados passados ajudarão pouco e as variáveis têm mudado substancialmente.

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ECONOMISTA, É PROFESSOR-DOUTOR DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA PUC-SP. E-MAIL: ACLACERDA@PUCSP.BR

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ELEIÇÕES 2O1O/CNI [In:] ESTUDO ''DOS'' PROBLEMAS BRASLEIROS

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Saiba quais são os doze problemas e soluções cobrados aos presidenciáveis pela CNI

24 de maio de 2010 | 16h 53



Carol Pires, do Estadão.com.br

BRASÍLIA - Em 230 páginas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) propõe soluções para 12 áreas da atividade econômica. O documento foi entregue na última quinta-feira aos três pré-candidatos à presidência da República melhor colocados na pesquisa: Marina Silva, do PV, José Serra, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT.

Nesta terça-feira, 25, em sabatina com os três presidenciáveis, cinco empresários farão perguntas baseadas neste documento. Leia, a seguir, quais os problemas e soluções apontados pela confederação:

"1. Segurança Jurídica - Para a CNI, isto inibe a tomada de decisões e afugenta investimentos.

Como resolver: aprovar a reforma política, restringir o uso de medidas provisórias, e respeitar a propriedade privada.

2. Investimentos - A CNI aponta que o ritmo de crescimento do ciclo 2004-2008, com uma taxa média de crescimento do PIB de 4,8% ao ano, foi compatível com uma taxa de investimento da ordem de 17% do PIB.

Como resolver: segundo a confederação, a elevação desse ritmo para 5,5% ao ano (meta proposta pela CNI) exigirá aumento correspondente na taxa de investimento para patamar em torno de 22% do PIB.

3. Tributação e Gastos Públicos - A carga tributária saltou de 25,7% do PIB em 1993 para 35,8% em 2008.

Como resolver: unificar os tributos sobre circulação de mercadorias e serviços; reduzir os tributos sobre a folha de pagamentos; fixar limites aos gastos públicos correntes; aprovar a reforma da previdência social.

4. Financiamento - O excesso de burocracia e a dificuldade de recuperação de créditos em atraso por parte das instituições financeiras prejudicam o acesso ao crédito, principalmente para as micro e pequenas empresas, aponta a CNI.

Como resolver: Reduzir as tacas de juros às praticadas no mercado mundial; diminuir as taxas de juros bancárias; facilitar o acesso ao crédito e aprovar o Cadastro Positivo.

5. Relações do trabalho - Na avaliação da CNI, a legislação trabalhista do Brasil foi concebida para atender ao emprego e não ao trabalho. As despesas de contratação são elevadas e a burocracia, complexa, gerando informalidade e desproteção.

Como resolver: a CNI quer regulamentar o trabalho terceirizado e reduzir as despesas de contratação na folha de pagamentos, entre outras medidas.

6. Infraestrutura - O Brasil investe somente 2% do PIB em infraestrutura, o que representa um terço dos gastos da China e do Chile e metade do que investe a Índia.

Como resolver: redução dos encargos nas tarifas de energia elétrica, reforma institucional do modelo de intervenção do Estado na área de transportes e independência das agências reguladoras.

7. Educação - A CNI aponta que investir no setor é crucial para promover a inovação e ampliar a competitividade.

Como resolver: aumentar das atuais quatro para um mínimo de seis horas por dia o tempo de permanência do aluno na escola e substituir a gratuidade da universidade pública por bolsas de estudo baseadas no nível de renda e no desempenho do aluno.

8. Inovação - No ranking global da inovação montado pela Comunidade Européia, o Brasil está melhor colocado do que México, Argentina e Índia, mas distante das principais economias mundiais.

Como resolver: Aumentar em 50% a subvenção em pesquisa e desenvolvimento (P&D) do setor privado, dar prioridade à inovação nas políticas de compra do setor público.

9. Comercio Exterior - Os principais obstáculos à internacionalização das empresas brasileiras, segundo a CNI, estão centrados na elevada carga tributária imposta pelo País às empresas que têm subsidiárias no exterior.

Como resolver: tratamento tributário compatível com as práticas internacionais; e acesso a crédito de exportação a custos competitivos.

10. Meio Ambiente - Em 2005, o setor industrial brasileiro foi responsável por pouco mais de 10% das emissões de GEE contra 58% provocados por queimadas e desmatamento, segundo dados da CNI.

Como resolver: incentivo aos mercados de créditos de carbono; desenvolvimento de opções de energia limpa na matriz energética; incentivos tributário para adaptação de energias limpas.

11. Burocracia - Os empresários brasileiros gastam 2.600 horas por ano - o equivalente a 108 dias, ou pouco mais de três meses - coletando documento e preenchendo formulários apenas para pagar seus tributos. A média da América Latina é de 385,2 horas e a dos países da OCDE é de 194,1 horas.

Como resolver: aprovar o Cadastro único.

12. Micro e Pequena Empresa - Representam 98% das indústrias brasileiras e estimulam a competição e o livre mercado. Geram emprego (43,7% dos postos de trabalho do setor industrial) e, por serem pequenas, são mais flexíveis e têm mais capacidade para responderem a inovações.

Como resolver: reavaliar os limites de enquadramento de micro e pequenas empresas, para corrigir distorções no momento da aprovação da legislação; melhorar o acesso ao crédito.

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http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,saiba-quais-sao-os-doze-problemas-e-solucoes-cobrados-aos-presidenciaveis-pela-cni,556034,0.htm

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BRASIL/COPA DO MUNDO [In:] ''BEIJINHO, BEIJINHO... PAU, PAU!!!" *

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Copa 2010: Dunga, frieza na despedida

Dunga é frio com Lula na despedida


Autor(es): Tânia Monteiro e
Rafael Moraes Moura
O Estado de S. Paulo - 27/05/2010

Na passagem da seleção brasileira por Brasília antes do embarque para a África do Sul, o técnico Dunga, demonstrando impaciência, não sorri nem tira a mão esquerda do bolso ao ser cumprimentado pelo presidente Lula. Em 2008, o presidente fez críticas públicas à seleção, o que irritou o técnico. Os jogadores, no entanto, tiveram atitude bem diferente. Eles foram levados por dona Marisa a conhecer as dependências do palácio e tiraram fotos do local.

Os elogios públicos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à convocação do time para a Copa da África do Sul e a calorosa recepção governista ao elenco no Palácio da Alvorada não foram suficientes para que Dunga demonstrasse amabilidade e simpatia a Lula. Ao contrário.

O comportamento do técnico da seleção brasileira, com cara de impaciência e mãos no bolso enquanto Lula cumprimentava efusivamente Robinho e Kaká, chamaram a atenção e causaram constrangimento ao presidente da República. O treinador não sorriu e manteve a mão esquerda no bolso até no momento de cumprimentar Lula.

Os gestos frios de Dunga diante de câmeras fotográficas e de televisão devem correr o mundo. Não é novidade, porém, o fato de o técnico não nutrir grande simpatia por Lula. Em 2008, o presidente fez críticas públicas à seleção e irritou o técnico gaúcho, que o atacou durante uma preleção com os atletas - flagrada pelo Estado (leia ao lado).

Os jogadores, no entanto, tiveram atitude bem diferente. Foram levados por D. Marisa a conhecer as dependências do palácio e tiraram fotos do local, como se fossem os tradicionais turistas que visitam a residência oficial, depois de comer pastéis e beber sucos. Todos compareceram ao evento, menos Lúcio e Maicon, que foram diretamente de Milão, onde jogam, para Johannesburgo.

Depois de posar para fotos com os jogadores na frente da Alvorada, Lula se reuniu com o time e disse que falava, naquele momento, não como presidente da República, mas como um dos 190 milhões de brasileiros que se consideram técnicos e entendidos de futebol. Lembrou que os jogadores são "idolatrados" pela população e que todos os times entram na Copa com o desejo de ganhar do Brasil. Lula desejou que a seleção regresse vitoriosa ao País, mas observou que, se a conquista não ocorrer, os atletas não terão o valor diminuído.

A seleção fez uma "escala técnica" em Brasília antes de seguir para a África do Sul. O ministro do Esporte, Orlando Silva, que acompanhou o encontro dos jogadores com o presidente, declarou que Lula destacou a "confiança no grupo", que o técnico Dunga "montou uma equipe forte e coesa" e que "o Brasil vive um momento mágico". Acrescentou ainda que todos devem ter confiança de que tudo dará certo. "Confio na seleção e sei que os atletas vão dar o máximo de si", afirmou Lula. De acordo com relato do ministro, o presidente avisou que estará presente na final da Copa, em 11 de julho. Lula justificou que, como o Brasil organizará a próxima Copa do Mundo, precisa estar lá "para receber o bastão".

Na entrevista depois do encontro de Lula com os jogadores, Orlando Silva declarou que há 40 anos a seleção não ia a Brasília para se despedir de um presidente da República antes de embarcar para a Copa. O ministro disse que o presidente já demonstrou que é "pé-quente" e a prova disso é que "trouxe não só a Copa como a Olimpíada para o Brasil".

Orlando Silva não acredita que o resultado do Mundial tenha efeito nas eleições de outubro. "A seleção brasileira está acima de partidos. Isso não tem efeito político. Todos vão torcer pela equipe", declarou o ministro, que cometeu um ato falho ao responder se uma possível derrota da seleção poderia prejudicar o desempenho da candidata petista, Dilma Rousseff. "A derrota é boa", afirmou, corrigindo em seguida seu ato falho. "A derrota não. A vitória do Brasil. Está todo mundo torcendo."

PARA LEMBRAR

Não é a primeira vez que Dunga mostra falta de empatia com Lula. Numa preleção do técnico em setembro de 2008, duas horas e meia antes do início da partida contra o Chile, em Santiago, pelas Eliminatórias, atacou o presidente como forma de motivar os jogadores. Na ocasião, a conversa foi flagrada com exclusividade pelo repórter Sílvio Barsetti, do Estado. "Aí vem um f.d.p. e diz que falta sacrifício a vocês", gritou Dunga, na sala reservada do Hotel Sheraton. O Brasil acabou vencendo a partida por 3 a 0. Dias antes, depois de algumas atuações fracas, o presidente da República havia declarado que a seleção precisava seguir o exemplo dos argentinos e ter mais empenho em campo. Dunga não foi o único que se irritou. "Acho que ele deveria renunciar, ir para a Argentina e virar argentino", disse o goleiro Julio Cesar na época.

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Foto (in:)

http://www.grandearea.com/index.php?option=com_content&view=article&id=2825:selecao-brasileira-se-despede-em-encontro-com-presidente-lula-no-palacio-do-planalto&catid=20:selecao-brasileira&Itemid=21

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Lula pede empenho à seleção em despedida da equipe

FÁBIO AMATO
DE BRASÍLIA


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta quarta-feira aos jogadores da seleção brasileira que se esforcem ao máximo durante os jogos da Copa da África do Sul.

De acordo com relato do ministro do Esporte, Orlando Silva, que acompanhou o encontro de Lula com os atletas, no palácio da Alvorada, o presidente não chegou a pedir que os jogadores tragam a taça para o Brasil, mas disse que o time nacional tem capacidade para vencer qualquer outra seleção.

'O presidente pediu apenas que eles se dedicassem ao máximo em torno daquilo que eles melhor sabem fazer que é jogar futebol. Eles sabem o que fazer dentro de campo. E o presidente espera dedicação como todos os torcedores', disse o ministro.

Silva contou ainda que o presidente conversou longamente com o técnico Dunga. 'Ele [Dunga] falou sobre o clima do grupo, que é de muita unidade, muita motivação.' Depois disso, o presidente tirou fotos com os jogadores. A primeira-dama Marisa Letícia ganhou de presente uma camiseta autografada por todos os atletas.

O encontro entre Lula e a seleção brasileira durou cerca de 40 minutos. Às 15h45, o grupo deixou o Alvorada e seguiu em direção ao aeroporto de Brasília. Atletas e comissão técnica, de acordo com Silva, viajam até o Rio de Janeiro e, na sequência, partem para a África do Sul.


Sergio Lima/Folhapress
BRASÍLIA, DF, BRASIL, 26-05-2010, 15h00: Presidente Luiz Inacio Lula da Silva recebe no Palacio da Alvorada, a Seleção Brasilleira de Futebol, que vai disputar a Copa do Mundo na Africa do Sul. (Foto: Sergio Lima/Folhapress, PODER)
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe no Palacio da Alvorada, a seleção brasileira.
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http://www1.folha.uol.com.br/esporte/741135-lula-pede-empenho-a-selecao-em-despedida-da-equipe.shtml
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(*) Cláudia Jimenez é uma atriz e humorista brasileira. Fez sucesso o seu bordão "Beijinho-Beijinho, Pau-Pau!", paródia maliciosa de Xuxa, que se despedia sempre em seu programa de TV com a frase: "Beijinho-Beijinho, Tchau-Tchau!".

www.pt.wikipedia.org

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MEDEIROS, Natalino Henrique às 9:34 AM Nenhum comentário:
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SENADO [In:] GASTAR É PRECISO

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SENADO GASTA MAL E EM DOBRO

SENADO GASTA DUAS VEZES COM FGV

Autor(es): Vasconcelo Quadros,
Paulo Marcio Vaz, Jornal do Brasil
Jornal do Brasil - 27/05/2010

O plano de reforma administrativa encomendado pelo Senado à Fundação Getulio Vargas nem foi implementado e já será refeito, conforme adiantou o Informe JB na semana passada. O projeto custou à Casa R$ 250 mil e foi produzido na esteira do escândalo dos atos secretos da Mesa Diretora. Agora, a comissão que estuda a reformulação propõe que a mesma FGV faça o projeto novamente. Consultada, a instituição cobrou outros R$ 250 mil, valor considerado pelo Senado como

Confirmando o que foi antecipado pelo Informe JB no dia 19, o Senado anunciou quarta-feira a contratação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para fazer, novamente, uma proposta de reestruturação na Casa. Na primeira vez, o trabalho foi realizado por R$ 250 mil, valor idêntico ao que será gasto agora. A primeira reforma proposta pela Fundação sequer foi posta em prática.

O pedido para a recontratação da FGV foi feito pela comissão que estuda a reformulação do funcionamento do Senado. Para o relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE), a necessidade de um novo estudo seria justificada pelo fato de a primeira proposta ser considerada superficial. Tasso também disse que a recontratar a FGV sairá mais barato que buscar outros especialistas na área.

Segundo o Informe JB, a fundação teria pedido R$ 1 milhão para um relatório aprofundado apontando alterações funcionais e implantação de plano de carreira. Os senadores não aceitaram. Tasso confirma:

Eles até pediram mais, mas não aceitamos. Até o presidente Sarney negociou e conseguimos este preço simbólico.

Para o cientista político do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj) Fabiano Santos, não haveria a necessidade de o Senado recontratar a FGV, levando em conta as circunstâncias atuais da Casa, já que a primeira contratação se deu num contexto de crise. Mas agora, segundo Fabiano, as mudanças poderiam ser feitas internamente, sem interferência externa.

Não estou questionando a capacidade da FGV diz Fabiano. Mas os problemas que o Senado enfrenta hoje podem ser resolvidos, por exemplo, com uma mudança no regimento, que pode ser debatido entre os próprios senadores.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) compartilha da opinião de Fabiano Santos:

Creio que o Senado poderia, ele próprio, fazer esse trabalho, usando um grupo de senadores e os consultores da Casa analisa. Gastaria menos dinheiro. Temos um quadro imenso e competente, que conhece a Casa. Não precisa contratar fora.
Esse trabalho, de qualquer forma, tem de passar pelos senadores.

Cristovam considera a recontratação da FGV um novo gasto desnecessário.

Quando se compara com os gastos públicos, a nova contratação representa prejuízo para a Casa diz o senador. É tudo muito esquisito. O termo de referência foi feito errado, incompleto ou surgiram novas necessidades. Qualquer uma dessas alternativas é ruim. A FGV agora não deveria cobrar nada.

MEDEIROS, Natalino Henrique às 9:29 AM Nenhum comentário:
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ELEIÇÕES 2O1O/CNI [In:] INICIANDO O DEBATE...

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José Serra ataca Dilma e eleva tom das críticas ao governo Lula; leia a íntegra

por Rodrigo Alvares

Seção: Coberturas ao vivo

Eleições

25.maio.2010 09:12:39


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Por Carol Pires e Rodrigo Alvares

PRESIDENCIAVEIS3

Debate entre os pré candidatos a presidência da Republica, Dilma Rousseff, Marina Silva e José Serra, na CNI.

Foto: Dida Sampaio/AE

Leia também: Dilma promete reforma tributária a empresários se eleita

Marina Silva

14h15 - Marina dá a entender que tem consciência de que não irá para o segundo turno nas eleições, mas aproveita para alfinetar os adversários. “No primeiro turno a gente vota em quem acredita. No segundo turno a gente se desvia do pior. Mas isso, só a sociedade brasileira pode fazer”. Encerra-se a sabatina na CNI.

14h13 - Vai chegando ao fim a sabatina com a presidenciável do PV, a última do dia. “Mesmo com meus ainda 12%, me sinto valorizada”. Na última pesquisa Datafolha, Marina Silva apareu com 12% das intenções de voto, contra 37% de Dilma e 37% de Serra.

14h12 - “Estamos saindo da visão patrimonialista do Estado”, afirma a pré-candidata.

14h11 - Marina defende valorização dos professores. “Quando é um concurso de juiz, a pessoa vai lá e faz a prova até onde o Judas perdeu as botas. Quando é o professor, ele não quer ir nem para a cidade-satélite, porque não é valorizado”.

14h07 - “A política econômica tem sido como um cachimbo, que colocamos ora de um lado da boca, ora de outro”, diz Marina Silva.

14h05 - Marina: “Não há como pensarmos em um país que é um dos maiores produtores de minério do mundo e quando tem quefazer as ferrovias em Minas Gerais, que é o maior produtor de minério do País, importa os trilhos da China”.

13h59 - “Não há como pensarmos em um país que é um dos maiores produtores de minério do mundo e quando tem quefazer as ferrovias em Minas Gerais, que é o maior produtor de minério do País”, afirma Marina, para arrematar: “O papel da indústria no Brasil e a minha visão é um lugar estratégico e importante e necessário”.

13h57 - Ela, agora, exalta a biografia do vice–candidato na sua chapa, que, segundo ela, começou com uma pequena empresa na garagem de casa, e hoje é um dos homens mais prósperos do país. Guilherme Leal é dono da Natura.

13h56 - Os empresários querem saber se Marina dará prioridade às pequenas e médias empresas. “No Estado de São Paulo, para se abrir uma empresa, se leva três meses. Em Minas Gerais, se leva 19 dias. Significa que não precisamos inventar a roda, mas usar as boas idéias como políticas públicas”.

13h45 - “Nós não temos um programa de gestão. Temos uma colagem de obras”, afirmou Marina. “Antes era o apagão de energia, agora é o apagão logístico”, disse a ex-ministra, alfinetando este e aquele governo.

13h43 - Marina Silva lembra que é mulher, negra, foi analfabeta até os 16 anos, e hoje fala para “uns dos homens e mulheres mais importantes deste País”. A senadora disse que não poderia apresentar muitos números (como fez Dilma), nem mostrar intimidade com os empresários (Serra agiu assim), mas disse ter esperança de que a agenda de prioridades da CNI seja “o prenúncio de um país que está mudando”. Foi aplaudida longamente. “Nós podemos antecipar o futuro”, diz Marina, em oposição aos que fariam “mais do mesmo”.

13h38 - Marina elogia o slogan usado na campanha que elegeu o presidente dos EUA, Barack Obama, “Yes, We Can”. Mas critica o do PSDB, “O Brasil pode mais”. Marina ressalva que o Brasil só “poderá mais” se houver inovação. “Acreditar mais, sonhar mais”.

13h34 - Marina Silva ressalta que Lula não é um gerente, e sim uma liderança política. O mesmo Marina fala sobre Fernando Henrique Cardoso. Quando fala isso, alfineta os pré-candidatos Dilma Rousseff e José Serra, notórios gestores.

13h31 - A senadora do PV elogia as políticas sociais aplicadas por Lula, e o Plano Real, do governo FHC. Mas pondera: “Não chegamos ao final da história. Estamos apenas no começo desta história”.

13h29 - Marina faz referência à ausência de Plínio de Arruda Sampaio, o pré-candidato à presidência da República do PSOL, no debate da CNI. Na Marcha dos Prefeitos, na semana passada, a senadora também citava o nome de Sampaio toda vez que ia se referir aos pré-candidatos Dilma Rousseff e José Serra.

13h27 - A candidata do PV defende a reforma tributária, um outro olhar para a previdência, e para a questão da reforma do Estado. “E falando na reforma do estado não é possível pensar nela isolada da reforma política. Todo mundo pensa que a reforma política é aprovada no Congresso, mas a reforma política também é feita nas eleições”. “Não é fácil fazer a reforma tributária. Equando as pessoas são eleitas, elas fazem a reforma da reforma”.

13h23 - Marina admite que fala muito. “Sou professora, sou latino-americana e sou política, isso são qualidades que me fazem falar muito pouco”, ironiza.

13h21 - Marina sugere que o Brasil use a oportunidade de sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 para investir na transformação da vida das cidades.

13h16 - Boa parte dos empresários deixou o auditório no breve espaço entre o final do debate com Serra e o início da sabatina com Marina. A senadora lembra aos presentes que o candidato a vice na chapa dela é justamente um empresário, o dono da Natura, Guilherme Leal.

13h15 - “Eu não vou convencer nem a Dilma nem o Serra de que eu sou melhor do que eles”, diz Marina.

13h13 - Marina Silva, pré-candidata à presidência do PV, pediu à organização do debate para falar sentada e não em pé, como os demais. “Bom dia a todos, e a todas, apesar de ver poucas mulheres aqui. O equilíbrio de gênero aqui está difícil”, iniciou o senadora.

José Serra

13h05 - José Serra pede desculpa pela informalidade, e conclui a participação no debate: “Eu ajudei a erguer a mesa da economia no Brasil. Nunca vou derrubar esta mesa”.

13h02 - Serra lembra que a emenda que criou o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é de autoria dele, quando foi deputado constituinte, em 1988.

12h59 – “A indústria faz parte da minha biografia”, relata Serra, criado no bairro da Mooca, em São Paulo, antigamente um pólo industrial. “A indústria faz parte de mim. Eu acompanhei, me lembro do orgulho que eu tive, quando compramos uma geladeira brasileira, chamava Climax”.

12h58 - Fernando Rodrigues, mediador da sabatina, anunciou que, somados os portais de internet, o debate da CNI tem, neste momento, 90 mil acessos simultâneos. “Contribui com isso com meu Twitter”, completou Serra.

12h56 - A agenda da CNI previa que o debate terminaria aas 13h20. Marina Silva será chamada ao palco logo mais. Antes, Serra ainda terá cinco minutos para fazer as considerações finais.

12h55 - Promessa de José Serra: “Eu prometo… eu não gosto de falar a palavra, então… eu anuncio que se eu vier a ser presidente, como eu espero, no dia 2 de janeiro tem um projeto eliminando o PIS/Cofins do saneamento”.

12h53 - Gargalhadas entre empresários para a história contada por Serrra, há pouco. “Quando eu estava no Ministério da Saúde, teve uma licitação para compra de camisinhas. A imprensa ia denunciar que uma outra, chinesa, era mais barata. Fui abrir uma e cheirava pena de galinha fervida, cheia de buracos. Porque o chinês deve gostar, naquele momento, do cheio de pena de galinha, mas nós não”. Serra contou essta história para defender a mudança da lei 8666, a Lei de Licitações. “Segundo esta lei, a camisinha chinesa teria ganhado”.

12h49 - Depois de criticar o loteamento político promovido pelo governo Lula nas agências reguladoras, Serra afirma que não nomeia ninguém por indicação política. “Quando um parlamentar, um senador amigo meu, dizia: ‘tenho uma pessoa para indicar’ eu logo dizia: ‘não diga, se você disser ele não vai’”.

12h47 - Serra defende que cada obra do governo envolva, ainda na fase de projeto, o Ministério Público, o Tribunal de Contas, e o ministério do Meio Ambiente. Ex-governador de São Paulo e ex-prefeito da capital paulista, ele cita como exemplo o Rodoanel. “O Rodoanel custou R$ 5 bilhões. Dez por cento mais foi para o Meio Ambiente. É uma boa. Não é muito, e preserva o Meio Ambiente”.

12h41 - José Serra volta à polêmica sobre o Banco Central que, segundo ele havia dito e repetiu agora, “não é a Santa Sé”. Num eventual governo dele, não haverá disputa entre o ministro da Fazenda e o Banco Central.

12h38 - Hoje, o tom do discurso do pré-candidato do PSDB subiu um tom em relação à petista Dilma Rousseff. No debate passado, na Marcha dos Prefeitos, Serra havia elogiado aspectos do governo Lula. Agora, critica os discursos truncados da ex-ministra.

12h36 - Serra culpa o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) o fato de ele ter passado os 25 minutos que tinha para falar. “Ele disse: não vai seguir nenhum esqueminha. Então eu improvisei”. O tucano vai floreando o discurso com afagos e galanteios a aliados e jornalistas. Citou a repórter Christiane Samarco, do Estadão, ao longo do discurso. “Oi, Christiane. Desculpa citar seu nome, mas estava procurando um motivo”.

12h33 - Serra diz estar pronto para discutir “câmbio, juros e comercio exterior e qualificação”. “Não estou pedindo que me perguntem sobre isso, mas se perguntarei eu vou gostar”, disse o presidenciável tucano, arrancando risos e aplausos do empresariado.

12h30 - José Serra: “A Infraero está loteada. As agências que eu criei na Saúde hoje estão divididas entre os partidos. Tudo está loteado, nas empresas, nas agências. As agências que tem autonomia, estão loteadas entre partidos, sindicatos. Queríamos um Estado regulador, não interventor. E hoje estamos no pior dos mundos”.

12h28 - “Eu sou um patriota”, diz Serra.

12h27 - Mais uma vez, José Serra ataca Dilma Rousseff nominalmente. Ele diz não ter entendido o que a ex-ministra falou sobre tributação. O tucano critica projeto de Reforma Tributária apoiada pelo governo (está parado Congresso), que prevê isenção de ICMS nas importações. “Isso é do peru, como dizia na Moca no meu tempo”.

12h22 - Serra conta que o ditado que conduz sua vida pessoal e profissional é: “Cada dia a sua agonia”.

12h18 - Serra alfineta Dilma. Disse que não entendeu a explicação que ela deu sobre a política cambial e a política de juros do governo. “Temos vários títulos de campeão e vice: somos o País que temos a maior taxa de juros do mundo e a maior carga tributária do mundo entre todos os países emergentes”.

12h16 - Serra afirma que o Brasil está se desindustrializando. Ele contou que, outro dia, visitou Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, e se deparou com famílias que estão em vias de perder os empregos porque a região, que tem duas indústrias de colheitadeiras, está perdendo espaço para as importações chinesas. “Cheguei quase a ficar com os olhos marejados, tive que me conter”, disse Serra que previu que, neste ritmo, 20 mil empregos serão perdidos na região em 3 anos.

12h09 - O ex-governador tucano aproveita para reclamar do formato da sabatina, que não permite perguntas entre os candidatos. “Essas questões que estão sendo discutidas aqui não serão debatidas na televisão”, disse. Serra pede que os próximos debates permitam que os pré-candidatos discutam entre si. Band News, Marcha dos Prefeitos e, hoje, CNI, montaram modelos de sabatina nos quais os presidenciáveis respondem a entrevistadores, mas não têm acesso um ao outro.

12h07 - Serra começa a fala com um afago à CNI. Segundo ele, o documento entregue pela confederação aos presidenciáveis é um dos mais completos que ele já leu sobre o tema. O tucano apontou até uma diferença entre uma tabela no documento e outra apresentada na palestra de André Gerdau. “Não estou falando para corrigir, é só para mostrar que eu li com atenção”. Arrancou risos da platéia. O primeiro momento de descontração do dia.

Dilma Rousseff

12h04 - José Serra foi chamado ao palco. Dilma Rousseff vai cumprimentando os empresários na saída. Ela concederá uma entrevista coletiva m instantes. O que a presidenciável petista disser lá poderá ser lido, depois, aqui no site do Estadão.com.br.

12h01 - Os três desafios do Brasil, segundo Dilma:

* Situar a economia do Brasil entre as mais altas no mundo
* Melhora da renda per capita do país (principal proposta da CNI)
* Distribuir renda de forma definitiva e permanente

11h56 - Rousseff defende política industrial ativa, capaz de “suprir o mercado interno e ter competitividade no mercado internacional”. “A política industrial do país significa o seguinte: tudo o que se pode ser produzido no Brasil deve ser produzido no País”.

11h54 - O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), critica a participação de Dilma na CNI pelo seu Twitter: “@dilmabr fez uma exposição como se fosse Ministra. Defendeu gov Lula não falou de plano Gov.Não assumiu à candidatura. A ficha não caiu!”. Os aliados correm em defesa. “Dilma falando agora na CNI, com a competência de sempre. Segura, firme, não foge de temas polêmicos e mostra que preparo e compromisso…”, publicou o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), também no Twitter.

11h46 - Quem chamou o PAC de lista de obras foi o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), que tem sido o porta-voz de oposição à candidatura da petista no lugar de José Serra.

11h43 - Dilma Roussseff é instada a falar sobre os baixos investimentos em infraestrutura (2% do PIB) e a insegurança jurídica que ainda inibe o investimento privado. A crítica do empresário Paulo Simão é direcionada às Agências Reguladoras, chefiadas por indicações políticas. A petista começa a responder citando o PAC. “O PAC não é uma lista de obras”, ela afirma.

11h40 - A petista prometeu desoneração dos tributos incidentes sobre folha de pagamento. Foi aplaudida pelo empresariado. As palmas, no entanto, são comedidas. Na última sabatina entre os presidenciáveis, na Marcha dos Prefeitos, a plateia aplaudiu, gritou, e ao final gritou “O Brasil para frente é Dilma presidente”.

11h34 - Dilma admite que a situação tributária no Brasil “é caótica” e chama a Reforma Tributária de “a reforma das reformas”. Uma vez eleita presidente da República Dilma defenderá, segundo ela, a desoneração e o estímulo ao investimento, à exportação, e ao emprego.

11h31 - A primeira pergunta para Dilma Rousseff é: como será a proposta de reforma tributária que ela pretende defender caso eleita presidente. “O brasileiro trabalha 148 dias para pagar impostos”, segundo o empresário Agnaldo Diniz, que dirigiu a questão a Dilma.

11h28 - Dilma conclui: “Nós podemos e vamos transitar de uma economia e nação emergente para uma economia e uma nação desenvolvida. Nós podemos, sim, erradicar a pobreza, todos os estudos indicam nesta direção”. O debate foi aberto para perguntas dos empresários.

11h27 - Dilma anuncia ser favorável à criação de um ministério da Micro e Pequena Empresa. No Brasil, existem, hoje, 37 ministérios.

11h21 - O discurso de Dilma alcança o carro-chave da sua gestão à frente da Casa Civil no governo Lula, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “A grande conquista do PAC foi, sobretudo, voltar a trazer financiamento de longo prazo que neste País não existia”.

11h19 - Na última sexta-feira, em entrevista ao Estadão.com.br, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, disse sobre a reforma tributária: “É difícil debater este tema, porque o candidato só pode se declarar a favor ou contra, porque o tema é resolvido no âmbito do Congresso, são os parlamentares quem aprovam ou não. O candidato que diz que vai fazer esta ou aquela reforma é bravata”.

11h17 - Mais uma promessa de campanha. “Assumo um compromisso com a reforma tributária”, disse Dilma Rousseff. No governo Lula, também se tentou votar a Reforma Tributária no Congresso. A última proposta que caminhou está empacada há mais de um ano na Câmara dos Deputados.

11h15 - Dilma pula rapidamente entre um assunto e outro. Ela fala, agora, que, antigamente, o Brasil precisava importar até aço para construir casco de navio. “A grande quantidade de estaleiros que espalhamos pelo Brasil nos últimos anos”.

11h13 - A pré-candidata do PT defende educação continuada para professores do ensino público. “Não podemos permitir que o professor de ensino básico não tenha formação universitária”. No debate entre os presidenciáveis na Marcha dos Prefeitos, na semana passada, Dilma disse que a prioridade num eventual governo dela serão as creches. Ela prometeu a construção de seis mil em quatro anos.

11h11 - Acompanhe o que os candidatos estão falando pelo Twitter de Política do Estadão.

11h09 - Dilma faz comparações entre o “antes” e o “agora”. Antes, segundo ela, a taxa real de juros estava entre 15% e 20%. Hoje, está em 5%, 6%. “Ainda é alta, sem dpuvida, mas demonstra trajetória de queda sustentada”. Dilma martela no termo “mobilidade social”. “Pela primeira vez, em 20 anos, o Brasil permite que as pessoas subam na vida”, afirma.

11h06 - Luz para Todos, Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família – programas bem-sucedidos do presidente Lula que Dilma elenca como “importantes no fortalecimento do mercado interno”. A distribuição de renda e a ampliação do crédito, segundo a ex-ministra da Casa Civil criaram um forte mercado interno e uma nova classe média.

11h04 - Dilma retoma discurso do presidente Lula de que o Brasil foi o último a entrar na crise econômica internacional e o primeiro a sair. A petista aponta três razões para esta afirmação: boa administração da política macroeconômica, equilíbrio fiscal e política de metas fiscais.

10h57 - Marina e Serra foram convidados a deixar o palco. Cada um tem um gabinete privado montado pela CNI. Dilma Rousseff é a primeira a discursar.

10h55 - Para discutir o código florestal, segundo Godoy, “temos que afastar atores que vivem do conflito e absolver os que querem de fato construir um futuro próximo”. Segundo o jornalista Fernando Rodrigues, o site da CNI contabiliza oito mil acessos simultâneos ao vídeo de transmissão ao vivo do debate.

10h52 - Os slides que cada um dos empresários apresentou estão disponíveis para download. Veja aqui:

* André Gerdau

* Robson Braga Andrade

* Horácio Lafer Piva

* Frederico Fleury

* Paulo Godoy

10h46 - O Brasil investe somente 2% do PIB em infraestrutura, o que representa um terço dos gastos da China e do Chile e metade do que investe a Índia. Os dados são da CNI, que aponta como solução para este problema a redução dos encargos nas tarifas de energia elétrica, reforma institucional do modelo de intervenção do Estado na área de transportes e independência das agências reguladoras.

10h41 - Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base, é o quinto e último empresário a falar. Godoy sintetizará as propostas da CNI nas áreas de Infraestrutura e Meio Ambiente. Marina e Dilma observam a apresentação. José Serra relê as anotações que fez até aqui.

10h36 – Antônio Palocci está na plateia. O deputado federal, ex-ministro da Fazenda, é um dos coordenadores de campanha de Dilma. Palocci também faz ponte entre a petista e o empresariado. “Somos um País que ainda importa produtos. Isto precisa ser corrigido”, defende Curado.

10h31 – CNI: “O Brasil ainda subaproveita as oportunidades do comércio no mundo. O País já é a 8ª maior economia do mundo, mas ocupa apenas o 20º lugar entre os principais exportadores. E cai para o 28º lugar no mundo quando se consideram apenas as manufaturas”.

10h28 - Lafer conclui: “Sabemos que o mercado é o melhor sistema, mas ele precisa sempre ser regulado, e o governo tem que fazer isto, desde que faça direito”. Frederico Fleury Curado, presidente da Embraer, subiu ao palco e tropeçou. Recomposto, começa a falar sobre Comércio Internacional e Inovação.

10h20 - Horácio Lafer Piva, presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel, apresenta o tema “Estado e Economia”.

10h12 - Serra e Dilma também se dizem favoráveis. Mas Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula (PT) conseguiram ver aprovados pelo Congresso apenas algumas alterações sobre os temas, nunca uma ampla reforma. “Se fosse fácil, o sociólogo teria feito a reforma política, tributária e previdenciária. Se fosse fácil, o operário teria feito a reforma trabalhista. Isso não foi feito por nenhum deles. Por isso, temos que formar uma Constituinte e fazer as reformas que o Brasil precisa”, disse a senadora no primeiro encontro entre os presidenciáveis, na sabatina da Band News, no início do mês.

10h10 - Robson Andrade, da Federação das Indústrias de Minas Gerais e presidente eleito da CNI fala sobre a agenda das Reformas. Marina Silva, até aqui, é quem mais tem batido na tecla das reformas política, previdenciária e tributária.

10h04 - O Brasil e outros treze países foram comparados em nove itens de desempenho, explica André Gerdau. Os países foram: África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia, Espanha, Índia, México, Polônia e Rússia. Dos nove itens, o Brasil ficou com as últimas posições em seis, como carga tributária, nível educacional e ambiente macro e microeconômico. Gerdau: “Esta é a mensagem final para os presidenciáveis: o que nos precisamos é isonomia competitiva. Não precisamos só ser competitivos dentro do país onde a regra é a mesma para todos. Precisamos ser competitivos para o mundo”.

9h59 - Saiba quais são os 12 problemas e soluções apontados pela CNI aos presidenciáveis na área econômica.

9h54 - André Gerdau, diretor-presidente do Comitê Executivo do Grupo Gerdau, é o primeiro empresário a subir ao palco. O tema dele é “competitividade”.

9h49 - Ao final de cada debate, o presidenciável da vez descerá para um andar reservado a jornalistas, onde haverá uma breve entrevista coletiva. Dilma informou à organização da CNI que só responderá a seis perguntas. Os jornalistas se inscreveram numa lista e só poderão questionar a pré-candidata se sorteados.

9h40 - Deputado federal Armando Monteiro Neto (PE), presidente da CNI, é o primeiro a falar, após abertura anunciada pelo jornalista Fernando Rodrigues. José Serra veste terno azul marinho e gravata vermelha. Dilma desfila o cabelo novo, cortado por Celso Kamura há alguns dias. O corte foi inspirado na estilista Carolina Herrera. O terno da petista é bege. Marina Silva usa blusa preta. Os três fazem anotações enquanto Monteiro Neto está com a palavra.

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Auditório da Confederação Nacional da Indústria. Foto: Carol Pires/AE

9h35 - O sorteio definiu que a ordem do debate será: Dilma Rousseff, José Serra, Marina Silva. O jornalista Fernando Rodrigues, colunista da Folha de S.Paulo é o mediador da sabatina. Ele está no palco anunciado algo que os jornalistas não podem ouvir o que é, porque o som do telão está desligado.

DEBATE4

Jose Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) na CNI. Foto: Celso Junior/AE

9h27 - Dilma, Serra e Marina estão no prédio já. Eles não poderão dirigir perguntas um ao outro durante o debate. E só ficarão juntos no palco para ouvir curtas apresentações de cinco empresários. A mesa será desfeita ao final das palestras e haverá um sorteio para definir a ordem da sabatina entre os presidenciáveis.

9h03 - O auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, está quase cheio. A sabatina entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), e Marina Silva (PV) estava marcado para começar às 9h. A imprensa foi impedida de entrar, e assistirá a tudo através de um telão, posicionado num lobby no segundo subsolo do prédio.

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http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2010/05/25/cni-sabatina-dilma-marina-e-serra-acompanhe/

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MEDEIROS, Natalino Henrique às 9:24 AM Nenhum comentário:
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

27 de maio de 2010

O Globo

Manchete: Recall de carros em 2010 já soma 1 milhão de unidades

Convocação de montadoras para corrigir possíveis falhas sobe 45% no país

A indústria automobilística no país deve bater este ano seu recorde histórico de convocação de recalls, o que coincide com o melhor período de vendas do setor. Só nos primeiros cinco meses do ano, já houve 24 convocações pelas montadoras envolvendo 1.052.887 veículos fabricados, por exemplo, por Toyota, Mitsubish, Ford, Fiat e Volkswagen. Esse número é45,4% superior ao de todo o ano de 2009. Mantido esse ritmo, 2010 fecharia com mais de 50 recalls, superando a marca de 2 milhões de automóveis. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, diz que não há prazo legal para o fim de um recall e, com isso, o fabricante continua responsável pelas consequências que o defeito possa causar, mesmo que o consumidor não atenda à convocação. (Págs. 1 e 23)

Esporte: Brasil grande: Beija-mão antes da viagem

Em clima de crescimento econômico e discursos ufanistas que aproximam os governos Médici e Lula (e o técnico Dunga), a seleção repetiu uma cena que não ocorria desde 1970: os jogadores desviaram a viagem à África do Sul para um beija-mão com o presidente Lula em Brasília. Em 1970, a equipe também fez o mesmo, com o general Médici, mas no Palácio Laranjeiras, no Rio. Lula disse que "o Brasil vive um momento mágico, em que tem mais confiança em si mesmo".

Foto legenda: Os jogadores da seleção com o presidente Lula e dona Marisa no Palácio da Alvorada, em Brasília, antes da viagem para a África do Sul, para a Copa do Mundo

Foto legenda: O último beija-mão foi com o general Garrastazu Médici, em 1970

Delegado é assassinado durante entrevista

O delegado Clayton Chaves foi assassinado a tiros quando dava entrevista a uma rádio de Camaçari, na Bahia. De dentro do carro, o delegado falava ao telefone com o locutor sobre a violência na cidade quando três homens chegaram em um táxi e dispararam contra ele. Sua mulher gritou por socorro. O crime foi transmitido ao vivo. (Págs. 1 e 3)

Enquanto isso...
Promessas de segurança

Os presidenciáveis prometeram mudanças na segurança. Serra disse que pode propor alterações na Constituição para federalizar o tema. Dilma falou em prisão perpétua - inexistente no Brasil - para pedófilos. Marina defendeu ação policial integrada. (Págs. 1 e 3)

Irã pressiona a Rússia para deter sanções

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disparou críticas ao governo russo, seu antigo aliado. Ele acusou o Kremlin de se curvar à pressão dos EUA para apoiar sanções contra seu país. Moscou reagiu com indignação. (Págs. 1 e 29)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Serra diz que Bolívia é cúmplice de traficantes

Para ele, governo boliviano faz "corpo mole"; ministro de Evo reage e pede provas a tucano

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, afirmou ontem que o governo da Bolívia é "cúmplice" do tráfico de cocaína para o Brasil.

Durante entrevista em um programa de rádio no Rio, o tucano disse que o governo brasileiro precisa "enfrentar" essa questão.

Depois do programa, quando questionado por jornalistas, Serra afirmou ainda que o governo boliviano faz "corpo mole" ao deixar que "de 80% a 90%” da cocaína que entra no Brasil venha "via Bolívia".

O ministro da Presidência de Evo Morales, Oscar Coca, reagiu às declarações.

"Ele não tem nada que falar. Se possui provas, que as mostre, senão o cúmplice é ele", afirmou o boliviano.

O pré-candidato disse que não fez uma acusação, mas "uma análise" sobre a suposta conivência do governo do país vizinho com o tráfico. Segundo ele, a sua fala não suscita motivo para um incidente diplomático.

Serra defendeu maior atuação da União na área da segurança, atualmente uma tarefa dos Estados. (Págs. 1 e A4)

“Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice”
José Serra
Pré-candidato do PSDB à Presidência em entrevista de rádio

Vinicius Torres Freire
Tucano cutuca bolivianos para criticar governo só pelas bordas (Págs. 1 e B4)

Foto Legenda: Esporte: Lula e seleção repetem ritual na despedida para a Copa

Foto legenda: Lula fala com Dunga no Palácio da Alvorada

Foto legenda:
1958 - De Sordi, Mauro e o presidente Kubitschek
1970 - O presidente Médici, Pelé e Cláudio Coutinho
1990 - Sebastião Lazaroni, Careca e o presidente Collor
(Págs. 1 e D1 a D5)

Petrobras faz licitação de R$ 50 bilhões para o pré-sal

Nove empresas e consórcios apresentaram proposta para participar da contratação de 28 navios-sonda para o pré-sal. É a maior licitação da Petrobras em curso.

Convertido pelo dólar de ontem, o custo dos navios pode superar R$ 50 bilhões - mais da metade do orçamento da Petrobras para 2010. O edital obriga a construí-los no Brasil. (Págs. 1 e B1)

Acordo com Irã seguiu roteiro sugerido por Obama a Lula

O acordo nuclear entre Brasil, Turquia e Irã segue, ponto a ponto, todas as solicitações que o presidente Barack Obama expusera em carta a seu colega Lula em abril, revela Clóvis Rossi.

A Folha teve acesso a uma cópia da íntegra da carta, em que Obama "sugere caminho a seguir". (Págs. 1 e A16)

Mônica Bergamo
Em entrevista, Oliver Stone diz que elogios de Obama a Lula não são confiáveis. (Págs. 1 e E2)

Ginecologistas de SP atacam planos de saúde em publicidade

Ginecologistas e obstetras de São Paulo lançaram em rádios, jornais, revistas e outdoors do Estado campanha publicitária em que atacam os planos de saúde.

Os médicos alegam que as operadoras pagam pouco por partos e consultas. As empresas e a ANS, agência que regula os planos, não se manifestaram. (Págs. 1 e C1)

Dilma utiliza ação casada com governo em projeto

A pré-candidata Dilma Rousseff (PT) e o Planalto promovem ação casada na condução de propostas da pré-campanha. Essa estratégia ficou evidente no lançamento do plano nacional de combate ao crack.

A ideia de mobilização nacional contra a droga virou programa oficial de governo no dia 20 após ser tratada como bandeira da pré-candidata. A assessoria da petista nega acerto. (Págs. 1 e A6)

Silvio Meira critica a infraestrutura digital no país (Págs. 1 e B10)

Mercado: Circulação de jornais no país volta a crescer, aponta o IVC (Págs. 1 e B6)

Editoriais

Leia "Um novo centro", acerca da lenta revitalização da região central de São Paulo; e "Monopólio da imagem", sobre mudanças na Lei Pelé. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Lula manda refazer contas para dar 7,7% a aposentados

Presidente rejeita o ônus político do veto ao reajuste, mas equipe econômica insiste que não há recursos

O presidente Lula pediu à equipe econômica para refazer, as contas sobre a arrecadação porque não está disposto a vetar o reajuste de 7,72% para os 8,3 milhões de aposentados que ganham acima de um salário mínimo, informam as repórteres Vera Rosa e Tânia Monteiro. Lula não quer arcar com o ônus político. A equipe econômica, porém, continua pressionando o presidente, sob o argumento de que não há recursos - pelos cálculos apresentados a Lula, o reajuste provocaria impacto adicional no Orçamento de R$ 800 milhões. Apesar dessa perspectiva, o governo fechou as contas de abril com o melhor resultado em dois anos, graças ao aumento da arrecadação, reflexo do forte ritmo de crescimento da economia. Tesouro, Banco Central e Previdência acumularam no mês passado superávit primário de R$ 16,5 bilhões, após dois déficits consecutivos. "A arrecadação está com viés de alta", disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin. (Págs. 1 e Economia B4 e B5)

Foto legenda: Copa 2010: Dunga, frieza na despedida

Na passagem da seleção brasileira por Brasília antes do embarque para a África do Sul, o técnico Dunga, demonstrando impaciência, não sorri nem tira a mão esquerda do bolso ao ser cumprimentado pelo presidente Lula. Em 2008, o presidente fez críticas públicas à seleção, o que irritou o técnico. Os jogadores, no entanto, tiveram atitude bem diferente. Eles foram levados por dona Marisa a conhecer as dependências do palácio e tiraram fotos do local. (Págs. 1 e Esportes E1)

Petrobras busca novo empréstimo na China

A Petrobras negocia um novo empréstimo de US$ 10 bilhões do Banco de Desenvolvimento da China (BDC), informa a correspondente em Pequim, Cláudia Trevisan. A estatal nega a informação, dada por jornais chineses, mas a empresa negocia financiamento também com outras instituições, como o Bank of China e o Industrial and Commercial Bank of China. Há um ano, o BDC concedeu crédito de US$ 10 bilhões à Petrobrás. Em troca, a estatal assinou um contrato de dez anos com a estatal chinesa Sinopec, que previa entregar 150 mil barris/dia no primeiro ano e 200 mil barris/dia no período restante. A Petrobrás ainda tem US$ 3 bilhões a receber desse primeiro empréstimo, informa o repórter Nicola Pamplona. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

'Estado' está há 300 dias sob censura

Há exatos 300 dias, o desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, colocou o Estado sob censura, a pedido do empresário Fernando Sarney. Entidades ligadas à liberdade de expressão e à cidadania repudiam a demora da Justiça no caso. (Págs. 1 e Nacional A12)

Senado chama FGV para 'nova' reforma

O Senado recontratou a Fundação Getúlio Vargas para fazer reforma administrativa. O preço é o mesmo pago à fundação em 2009: R$ 250 mil. O ato contradiz discurso de 2009 do presidente José Sarney (PMDB-AP) de que a primeira proposta da FGV daria resultado. (Págs. 1 e Nacional A11)

Ahmadinejad: 'Acordo é última chance'

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse ontem que o acordo de troca de urânio por combustível nuclear assinado com Brasil e Turquia é a última chance de diálogo. "O presidente Barack Obama precisa saber que essa é uma oportunidade histórica", afirmou Ahmadinejad. (Págs. 1 e Internacional A14)

Apple supera Microsoft em valor de ações

A Apple superou ontem, em termos de capitalização de mercado, a Microsoft. O valor acionário da criadora do Macintosh e do iPhone chegou a US$ 227,97 milhões, ante US$ 226,55 milhões da fabricante do Windows. Na década de 90, a Apple quase foi à falência. (Págs. 1 e Economia B13)

Palocci será suplente na chapa de Marta (Págs. 1 e Direto da Fonte D2)

Graduado a distância não tem perda salarial (Págs. 1 e Vida A20)

José Roberto Afonso: Robin Hood às avessas

No Brasil, quem ganha menos paga mais imposto que os mais ricos. (Págs. 1 e Economia B2)

Demétrio Magnoli: Nosso homem no Irã

Por que Lula não moveu uma pedrinha para conciliar Colômbia e Venezuela? (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações: Sindicatos como negócios

São poucos os benefícios para os sindicalizados, mas muito lucro para os dirigentes. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Chineses já compram terras em nova fronteira agrícola

O primeiro grupo de investidores chineses se prepara para desembarcar no oeste da Bahia. Depois de muitas especulações sobre o interesse de estrangeiros na região - nova fronteira agrícola -, a empresa Pallas International assinou com o governo baiano um protocolo de intenções para se instalar no Estado e produzir grãos para exportação, além de atuar em bioenergia.

O grupo chinês, formado por investidores privados, mas com o governo da China como sócio, quer comprar de 200 mil e 250 mil hectares de terras, tanto no oeste da Bahia quanto na região conhecida como Mapito, o cerrado do Maranhão, Piauí e Tocantins. (Págs. 1, B14 e C1)

Investimento inédito na área de latas

A Novelis, antiga divisão de laminados de alumínio da Alcan, aprovou seu maior investimento desde que foi transformada em empresa independente, em janeiro de 2005. Cerca de US$ 300 milhões (mais de meio bilhão de reais) serão aplicados na expansão da capacidade de produção de seu complexo em Pindamonhangaba (SP). O objetivo é garantir o suprimento de chapas de alumínio aos fabricantes de latas para bebidas no Brasil e em outros países da América do Sul, que tem crescido 10% ao ano desde 2005.

O presidente da Novelis para a América do Sul, Alexandre Almeida, disse ao Valor que a nova unidade deve entrar em operação em 2012. A demanda por latas de alumínio, superaquecida pelo consumo de cervejas e refrigerantes, atingiu 14,8 bilhões de unidades em 2009. Neste ano, prevê-se a importação de 1,5 bilhão de unidades. (Págs. 1 e B9)

Governos ampliam gastos em ano eleitoral

Os gastos não financeiros de Estados e municípios aumentaram bastante no primeiro trimestre com a recuperação das receitas e o ano eleitoral. De janeiro a março, essas despesas avançaram 9,8% sobre o mesmo período de 2009, já descontada a inflação - no primeiro trimestre do ano passado, a alta foi de 0,9%. A aceleração dos gastos estaduais e municipais se somou ao crescimento expressivo dos dispêndios da União, que nos primeiros três meses do ano subiram 13,7% acima da inflação.

Com isso, as despesas não financeiras (como pessoal, aposentadorias, custeio da máquina e investimentos) das três esferas de governo tiveram alta real de 12% entre janeiro e março, calcula o economista-chefe da corretora Convenção, Fernando Montero. Para ele, a alta significativa dos gastos públicos teve papel importante para o ritmo chinês da atividade econômica no primeiro trimestre. "É quase um terço do PIB crescendo a um ritmo superior a dois dígitos", resume.

Em 2009, os gastos de Estados e municípios ficaram razoavelmente contidos, crescendo 1,3% em termos reais, uma alta bem mais modesta que os quase 10% registrados pela União. Os gastos federais equivalem a pouco menos de 19% do PIB, segundo números do Tesouro. Os de Estados e municípios, a quase 13% do PIB. (Págs. 1 e A3)

Foto legenda: Que volte hexa

O técnico Dunga, da seleção brasileira de futebol, ganhou um forte abraço e votos de boa sorte de Lula, ontem, em Brasília. Depois de visitar o presidente, a delegação embarcou às 17h26 para a África do Sul, onde disputará a Copa do Mundo a partir do dia 15 de junho. A fuselagem do avião fretado que levou os jogadores estava pintada com 118 mensagens escritas por torcedores de várias regiões do país. Numa das frases, Claudia Chahade Malheiros dizia "Brasil: vai guerreiro e volta hexa!" (Pág. 1)

Oferta de papel-cartão inquieta a indústria

O forte aquecimento da demanda de papéis para embalagens, em especial o papel-cartão, trouxe aumento dos prazos de entrega pela indústria. Ao prever dificuldades, as empresas de alimentos e cosméticos estão antecipando encomendas para produtos a serem vendidos na época do Natal, que normalmente são entregues entre julho e setembro.

Executivos da Klabin e da Suzano Papel e Celulose confirmam que houve dilatação dos prazos de entrega, apontam que oferta e demanda não chegarão a um equilíbrio tão cedo, mas descartam o risco de desabastecimento. (Págs. 1 e B1)

Crítica dos ecologistas derruba vendas de água engarrafada da Nestlé nos EUA (Págs. 1 e B7)

Inseguros, bancos europeus entesouram dinheiro no BCE (Págs. 1 e C4)

Bayer e CTC criam cana transgênica com mais açúcar, diz Reichardt (Págs. 1 e B13)

Opção tradicional

Com 91 milhões de aplicadores, a poupança acumula saldo de R$ 325,7 bilhões. No ano, até abril, a captação líquida chegou ao recorde de R$ 5,9 bilhões. "A caderneta já faz parte da cultura do brasileiro", diz Marcos Villanova, do Bradesco. (Págs. 1 e Caderno especial)

Abertura aérea

Brasil aumenta o número de acordos aéreos bilaterais - só neste ano foram 26 - de olho na expansão do mercado com maior abertura do setor ao capital externo. (Págs. 1 e B8)

Mineração aquecida

Estudo mostra que as maiores mineradoras do mundo retomaram no fim do ano passado o valor de mercado que tinham em 2007, sinalizando a retomada do setor. (Págs. 1 e B9)

Perspectivas de mercado

A Embraer planeja fabricar 180 unidades do avião de transporte militar que está desenvolvendo nos primeiros dez anos de produção. O voo do protótipo está previsto para 2014. (Págs. 1 e B10)

Tecnologia do pré-sal

Petrobras apoia projeto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para a primeira fábrica de nanotubos de carbono (fibras de carbono mil vezes mais finas do que as convencionais) do país. (Págs. 1 e B11)

Safrinha frustrada no algodão

Falta de chuvas deve reduzir a segunda safra de algodão - responsável por 38% do cultivo no país - em pelo menos 20%, mantendo a oferta de pluma apertada, nas mesmas 1,2 milhão de toneladas da safra passada. (Págs. 1 e B13)

CEF busca recursos no exterior

A Caixa Econômica Federal pretende concluir em junho a captação US$ 1 bilhão para um fundo de "private equity" em projetos de infraestrutura e petróleo. (Págs. 1 e C8)

Ideias

Raquel Balarin
Com o agravamento da crise na Europa, começam a surgir dúvidas sobre continuidade dos investimentos no Brasil. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Maria Inês Nassif
Dizem o bom senso e o amor ã humanidade que o trabalho escravo deve ser abolido do mapa mundial. (Págs. 1 e A6)
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RADIOBRAS.
MEDEIROS, Natalino Henrique às 9:05 AM Nenhum comentário:
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MEDEIROS, Natalino Henrique
Maringá, Paraná, Brazil
Ex-Professor Titular de Economia (UEM), 1980-2015. Doutor em Economia (FEA/USP, 1995). Pós-doutor em Economia Agrícola (IE/UNICAMP, 2000). Pesquisador. Ex-Coordenador do Conselho Acadêmico de Curso de Ciências Econômicas/UEM (gestão 2008/2010 e 2010-jul./2012). Ex-Delegado do CORECON-Conselho Regional de Economia do Paraná, 6a. Região. Seccional Maringá. 2010/2012. **** 2016 - ETHOS Consultoria. Numerologia Cabalística Empresarial (Certificado). Email: ethos_consultoriaempresarial@outlook.com ************** Assessorado por Roberta Mazzer de Henrique Medeiros. Advogada, (OAB/PR 47.692).
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