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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Jornal do Brasil - 17/06/2010 |
ÉPOCA DE COPA DO MUNDO é dos momentos em que talvez haja mais interação social na vida dos brasileiros. Eles se reúnem para acompanhar a Seleção, em casa ou nos bares, e independentemente do resultado uma coisa é certa: terminado o jogo, milhões terão ingerido, entre um lance e outro, quantidades suficientes de álcool que, no trânsito, podem transformar em tragédia o que deveria ser uma festa ou mostrar que há desastres muito maiores que a perda de uma partida de futebol. --------------- |
Jornal do Brasil - 17/06/2010 |
A candidata a Presidência pelo PV, Marina Silva, afirmou quarta-feira que o presidente Lula precisa de um “sucessor” e não de um “continuador”. A afirmação foi feita durante sabatina do jornal Folha de S. Paulo e do portal UOL. Quando o assunto foi meio ambiente, nem o tom moderado fez com que Marina poupasse das críticas os seus principais adversários, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). – O presidente Lula aprendeu a dor e a delícia de ser o que é, com dificuldades que entendo que precisam ser superadas. E é por ele não ter sido capaz de enfrentar todas, que ele precisa de um sucessor, não de um continuador – criticou Marina, citando Caetano Veloso. Para ela, não há diferença entre seus principais adversários nas eleições quando se trata de preservação ambiental. – Dilma e Serra são totalmente parecidos, têm uma visão desenvolvimentista, crescimentista. A candidata evitou comparações com Dilma Rousseff para não ser tachada, em suas próprias palavras, de “coitadinha”. Questionada sobre Sarney Filho, aliado e correligionário da candidata, Marina afirmou que não se pode jogar o peso da vida política do pai (o presidente do Senado, José Sarney) nas costas do filho. Contrária ao casamento entre homossexuais, Marina diz reconhecer o direito à união civil entre eles. Sobre o aborto, que ela também é contra, prefere que a sociedade decida. |
PROGRAMA TUCANO FOCA EM POLÍTICA INDUSTRIAL |
Autor(es): Raymundo Costa, de Brasília |
Valor Econômico - 17/06/2010 |
A política industrial deve ocupar um papel central no programa de governo do ex-governador José Serra (PSDB). É o que afirma o responsável pelo núcleo encarregado de redigir o documento, Francisco Graziano. Questionado sobre qual será o papel do BNDES e como o PSDB vê a atuação do banco na formação dos grandes conglomerados nacionais, Graziano responde: "O que vai mudar é que, na cabeça do Serra, tem de ser uma política ativa do Estado para a indústria, e o BNDES vai ter de operar essa política". "Você tem de ter uma política de comércio externo, tem que saber qual setor você vai fortalecer. Toda a orientação será nesse sentido: tem de ter ativismo do Estado. O Serra está à esquerda do Lula", diz Graziano. Questionado sobre como será o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e como o PSDB vê a atuação atual do banco na formação dos grandes conglomerados nacionais, Graziano responde: "O que vai mudar é que, na cabeça do Serra, tem que ter uma política ativa do Estado para a indústria, e o BNDES vai ter que operar essa política". "Você tem que ter uma política de comércio externo, tem que saber qual setor você vai fortalecer, que deve ter vantagem, entendeu, e canalizar (para esse setor). Toda a orientação dele é nesse sentido: tem que ter ativismo do Estado. O Serra está à esquerda do Lula", diz o coordenador do programa de governo tucano. "Nós vamos definir essa política (industrial) no programa. Atualmente tudo acontece de forma atabalhoada, não tem planejamento nenhum. O que chega mais próximo do planejamento é o PAC, que na verdade é um amontoado de obras", diz Graziano. O tucano lança suspeitas sobre empresas que teriam crescido dezenas de vezes, em sete anos, beneficiadas com dinheiro barato do BNDES. Cita especificamente o setor de carnes. Saúde e educação também terão um papel destacado no programa de Serra. "Você pega os quatro anos de Serra (no Ministério da Saúde) e compara com esses oito do Lula no governo, qual foi a curva do crescimento de atendimento à Saúde"? - desafia o tucano. O PSDB espera envolver até 3000 pessoas na elaboração do programa de um eventual governo José Serra, desde o último sábado aberto às sugestões do público na internet. "Nós vamos abrir a discussão do programa de governo em todas as áreas", "O nosso foco é planejar o desenvolvimento e garantir a infraestrutura para que ela seja sustentável", diz Graziano. Além do secretário de Meio Ambiente de São Paulo, integram o núcleo do programa de governo de Serra os economistas Gesner Oliveira e Geraldo Biasotto. Gesner é presidente da Sabesp. Gesner presidiu o Cade no governo Fernando Henrique Cardoso e foi coordenador técnico do programa de governo do PSDB na eleição presidencial de 2002. Biasotto é diretor-executivo da Fundação de Desenvolvimento Administrativo (Fundap), vinculada ao governo paulista e trabalha o capítulo da infraestrutura. Gesner redigirá o plano econômico. A equipe de Graziano, ainda em formação e está instalada no 22º andar do edifício Praça da Bandeira, um prédio no centro de São Paulo, onde nos anos 70 ocorreu um incêndio que provocou a morte de 188 pessoas - à época, chamava-se de Joelma. Outros dois andares acima e abaixo devem abrigar equipes de campanha de Geraldo Alckmin, candidato ao governo do Estado, e de Aloysio Nunes Ferreira, candidato ao Senado na chapa tucano-pemedebista de Geraldo Alckmin. O desafio da equipe do programa do tucano é provar que o PSDB pode "fazer mais", ideia-mãe do discurso de Serra, num país que cresceu 9% no primeiro trimestre ante igual período do ano anterior, está com a inflação estável e o desemprego em queda. "É verdade que está crescendo 9% agora", diz Graziano, mas poderia também ter "uma infraestrutura para aguentar o próprio crescimento melhor". Segundo o tucano, o país está prestes a "entrar em blecaute em aeroportos, portos" e tem uma crise anunciada de energia elétrica. "O Brasil não tem estrutura nem logística para suportar esse crescimento. Este governo é muito ruim, porque poderia ter gerado as condições melhores. Não fez nenhum novo porto; só tem projetos e algumas obras. A ampliação do aeroporto de Viracopos só a um mês deu entrada na minha secretaria (Meio Ambiente)", diz Graziano. Segundo o agrônomo, porque a Infraero é um órgão loteado politicamente que já mudou de diretoria três vezes neste governo. "Sustentar é isso: estradas, rodovias, portos, crescimento sustentado do ponto de vista de não ter crises, caos, gargalos, estrangulamento", afirma ele. "O Brasil pode vir a crescer 7% ao ano durante uma década" . De uma certa forma, Serra já apresentou um esboço geral dos principais pontos de um novo governo do PSDB em discursos na pré-campanha eleitoral. Com a abertura do programa na internet os tucanos esperam atrair a campanha do PT para uma discussão de conteúdo, pois julgam que o partido adversário terá dificuldades para apresentar novidades e terá de passar o tempo inteiro na defensiva, justificando tudo o que fez o governo Lula. Esta será também a primeira vez que o partido recorrerá à internet de maneira sistemática para a formulação de seu programa de governo. Serão 40 grupos temáticos. Para apresentar sugestões e participar das discussões o internauta terá de fazer um cadastro na página propostaserra.ning.com. |
DEPUTADOS APROVAM REAJUSTE DO JUDICIÁRIO |
Autor(es): Denise Madueño e Lu Aiko Otta |
O Estado de S. Paulo - 17/06/2010 |
Textos em tramitação corrigem aposentadorias para manter poder de compra e aumentam salários no Judiciário Dois projetos de lei aprovados em comissões da Câmara implicam aumento superior a R$ 85 bilhões nos gastos públicos. Um deles, do senador Paulo Paim (PT-RS), diz que aposentados que ganham acima de um salário mínimo não podem perder o poder de compra que tinham no momento da aposentadoria. Essa correção nos benefícios representa despesa extra de R$ 80 bilhões. Já aprovada no Senado, a proposta irá agora ao plenário da Câmara. O outro projeto estabelece reajuste médio de 56% para servidores do Judiciário. O benefício deve atingir 100 mil funcionários, incluindo aposentados e pensionistas, e resultará em gastos adicionais de R$ 6.4 bilhões. Essa proposta ainda depende de avaliação de outras comissões. Benefício aprovado pela Comissão do Trabalho da Câmara representa aumento anual de e R$ 6,4 bilhões nos gastos públicos A menos de quatro meses das eleições, os deputados da Comissão de Trabalho da Câmara aprovaram um reajuste médio de 56% para os servidores do Poder Judiciário. O benefício vai atingir em torno de 100 mil funcionários, incluindo aposentados e pensionistas, e resultará em aumento nos gastos públicos de R$ 6,4 bilhões. Essas são as informações que constam do projeto de lei, mas cálculos da área econômica indicam que a maior remuneração bruta poderá atingir R$ 32 mil, superando o teto salarial do serviço público, que é de R$ 27 mil, correspondente ao subsídio de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Generosidade. Os deputados da comissão foram mais bondosos do que previa o projeto original, encaminhado pelo STF em dezembro do ano passado. A comissão aprovou o parecer do relator, deputado Sabino Castelo Branco (PTB-AM), que retirou o artigo que limitava o maior salário, o de analista judiciário, somada as gratificações, a 75% do subsídio do juiz federal substituto. O projeto reestrutura as três carreiras do Judiciário - analista, técnico e auxiliar. "A proposição almeja solucionar os principais problemas relacionados à questão remuneratória dos integrantes das carreiras judiciárias, cuja estrutura se mostra defasada em relação a outras carreiras públicas", diz a justificativa do projeto do Supremo. Parecer técnico do Ministério doPlanejamento, porém, indica que, com o projeto, alguns salários ficarão maiores do que os equivalentes no Executivo, o que é inconstitucional. Segundo a justificativa do STF, a defasagem está provocando "alta rotatividade de servidores nos órgãos do Poder Judiciário", em torno de 23%, com prejuízo à rapidez e qualidade da prestação do serviço. O projeto ainda terá de ser votado pela Comissão de Finanças e Tributação e pela Comissão de Constituição e Justiça, mas só irá ao plenário em caso de recurso, por meio de um pedido formal dos deputados. |
SOB O RISCO DA EXPLOSÃO DE GASTOS |
Autor(es): Agencia o Globo/Cristiane Jungblut e Isabel Braga |
O Globo - 17/06/2010 |
A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de sancionar o reajuste de 7,7% para os aposentados que ganham acima do salário mínimo e ainda de conceder aumentos de 15% a 38% para os servidores da Câmara dos Deputados — aprovados no mesmo dia, mas divulgados ontem — estimulou a aprovação, no Legislativo, de novos projetos que elevam, e muito, os gastos com pessoal e com benefícios da Previdência. “A festa dos últimos dias de Pompeia” Crítico do aumento de gastos públicos, o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP) lamentou a atuação da Câmara em ano eleitoral. Aumento até para cargos de confiança No caso dos servidores da Câmara, o reajuste médio foi de 15% para os concursados, mas em alguns casos chega a 38%. A folha de pagamentos e encargos sociais da Casa, que é hoje de R$ 2,9 bilhões, chegará a R$ 3,4 bilhões. Judiciário quer reajuste de 56% Discretamente, a Comissão de Trabalho e Serviço Público da Câmara aprovou ainda projeto enviado pelo Supremo Tribunal Federal que reestrutura carreiras do Judiciário, com aumento médio de 56% nos salários. A proposta, que beneficia também aposentados e pensionistas, precisa ainda passar por outras comissões e pelo plenário. Na justificativa do projeto, o STF diz que o aumento de despesas está dentro da margem de crescimento da folha previsto para 2011. |
Em Paris, Dilma Rousseff é recebida por Sarkozy |
Jornal do Brasil - 17/06/2010 |
Em São Paulo, Marina Silva, do PV, foi sabatinada.
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi recebida quarta-feira pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, em encontro no Palácio Eliseu, em Paris, no segundo dia de um tour que a ex-ministra faz pela Europa. À imprensa, Dilma lembrou que França e Brasil trabalham juntos no âmbito do G20 (grupo que reúne os países emergentes e mais desenvolvidos do mundo) para a reforma do do sistema financeiro mundial, abalado pela crise financeira de 2008. A petista disse ainda que conversou sobre o avanço das relações entre Brasil e França que, segundo ela, “evoluíram cada vez mais”. Entre os negócios a serem fechados entre Brasil e França está a possível compra de aviões de caça Rafale, da empresa francesa Dassault, que compete com os F/A-18 Super Hornet, da americana Boeing, e o Gripen NG, da sueca Saab. Dilma também se encontrou quarta-feira com líderes do Partido Socialista francês – opositores a Sarkozy – e recebeu o apoio da primeira secretária dos socialistas, Martine Aubry. Apesar do aparente bom relacionamento entre Brasil e França, recentemente a diplomacia francesa contrariou interesses do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, votando a favor da aprovação de sanções ao Irã. Em outra situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a Sarkozy que telefonasse para o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, para agradecer pela libertação de uma francesa que foi presa em Teerã, e colocada em liberdade por influência de Lula. O telefonema de Sarkozy nunca aconteceu. A agenda de Dilma na Europa prossegue quinta-feira, em Bruxelas, com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso. No Brasil, o PCdoB confirmou quarta-feira apoio oficial à ex-ministra. |
17 de junho de 2010
O Globo
Manchete: Lula dá novo aumento e faz subir pressão por reajustes
Cotas são excluídas de Estatuto da Igualdade
Presa quadrilha que fraudava concursos
Irã anuncia novos reatores; e EUA, sanções
Vendas fracas derrubam preços de carros em até 9% (Págs. 1 e 19)
Achada ossada de Caravaggio, mestre da Renascença (Págs. 1 e 28)
Promotora suspeita tira a roupa durante ação da polícia (Págs. 1 e 13)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Exportação em alta trava maior porto do Brasil
CBF exclui Morumbi de jogos da Copa-2014
Senado aprova estatuto racial, mas sem cotas
Maria Cristina Frias: Anatel restringe venda de aparelho móvel da Nextel (Págs. 1 e Mercado Aberto, B2)
Mônica Bergamo: Dilma prevê gasto de até R$160 mi em sua campanha (Págs. 1 e E2)
Embaixada dá 'tratamento VIP' a dirigente do PT
Foto legenda: Sabatina
Lula sanciona projeto sobre a tornozeleira eletrônica
Boa notícia: Projeto prevê o parcelamento de multa de trânsito (Págs. 1 e C4)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Projetos na Câmara elevam gastos em mais de R$ 85 bi
Governo agora assume o controle total de Belo Monte
Fifa anuncia exclusão do Morumbi
Presa quadrilha que fraudava concursos
Assembleia amplia poder de Chávez sobre a terra (Págs, 1 e Internacional A11)
Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial sem cotas (Págs. 1 e Nacional A8)
Notas & Informações: A extravagância acolhida
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Valor Econômico
Manchete: Reestruturação é rejeitada e cria impasse para Oi
Foto legenda: Conta salgada
'Jeitinho' dribla aperto monetário
Drogas ainda são 1,5% do PIB da Colômbia
Projeto de Serra deve propor política industrial mais ativa
Mais incentivos à produção familiar
Apesar da crise na Europa, captações externas crescem 27% no semestre (Págs. 1 e C1)
França eleva imposto dos ricos e idade para a aposentadoria (Págs. 1 e A10)
'Soluço' no varejo
Disputa pelo 'Le Monde'
Tabagismo ameaça Indonésia
Nova marca da Natura
Jatinhos na berlinda
Questão ambiental barra OSX
Aumento de produção
Expansão da Copersucar
Negócios sustentáveis
Marfrig mira a Ásia
Ideias
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