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[Homemagem aos chargistas brasileiros e ao Dunga].
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
"Eu prefiro crescer um pouco menos e manter o equilíbrio macroeconômico... Não é muito prudente crescer mais que isso" (Guido Mantega)
Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro | 25/06/2010 18:49
A mais nova radiografia do orçamento das famílias, divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela um brasileiro mais disposto a gastar com salão de beleza, perfumes e sapatos (R$ 74,58) do que com educação. Despesas com mensalidades de colégio, universidade, material escolar e outros cursos somam R$ 64,81, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) iniciada em 2008 e concluída em 2009.
“Muitos pais têm tirado seus filhos da escola particular e colocado na rede pública de ensino. Nossa pesquisa mostra que está havendo uma mudança de prioridades”, afirmou ao iG o pesquisador do IBGE Edilson Nascimento, gerente da POF.
A compra de perfumes consome em média 0,8% do orçamento das famílias brasileiras, o mesmo percentual de desembolso com cursos superiores. Já a parcela do orçamento destinada a calçados e apetrechos (1,3%) é o dobro do dispêndio com mensalidades de nível médio e fundamental (0,6%). Os gastos com cabeleireiro e manicure (0,8%) também extrapolam as despesas com outros cursos (0,6%), entre ensino profissionalizante e de idiomas.
O dispêndio com educação recuou de maneira significativa nos últimos seis anos. A POF 2008/2009 mostra que o item responde por 2,5% das despesas das famílias. A pesquisa anterior, realizada entre 2002 e 2003, apontava participação média de 3,4% da educação no orçamento familiar. O professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília Remi Castioni observa que a expansão da cobertura da rede pública de ensino pode ter contribuído para explicar por que as famílias estão gastando bem menos com educação.
O aumento da oferta de escolas públicas, contudo, não significa que o ensino gratuito melhorou. Para o professor aposentado Erasto Fortes, porém, o processo de migração das escolas privadas para a rede gratuita vai resultar em avanços na rede pública. “As políticas educacionais têm sido exitosas, mas a qualidade do ensino não muda de uma hora para outra, isso requer investimento. Mas é de se esperar que a ida da classe média para a escola pública force uma melhora no ensino”, avalia.
Os professores afirmam que houve redução de preço nas mensalidades das universidades – um reflexo da maior oferta de ensino privado. Mas, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), serviços e produtos que compõem a inflação da educação, que abrange mensalidades não apenas de universidades mas também de cursos de nível fundamental e médio, ficaram 50% mais caros entre 2003 e 2009. No mesmo período, a inflação média foi de 39%. A redução dos gastos com educação mesmo diante do aumento de preços indica que houve menos consumo de serviços relativos ao aprendizado, uma transformação nas prioridades do brasileiro.
Se por um lado os gastos com estudo diminuem nas despesas domésticas, por outro os anos de escola ditam o tamanho do orçamento. O IBGE apurou que, nos lares onde ao menos uma pessoa chega ao nível superior (seja este completo ou não), o orçamento médio é de R$ 4.296, enquanto nas casas onde não há quem tenha tal escolaridade a cifra é de R$ 1.659. A diferença reflete o acesso à escolaridade por pessoas de maior renda.
Mais cheirosos
Quem compara os indicadores de 2002/2003 com os de 2008/2009 conclui que o dispêndio com perfume aumentou participação de 0,6% para 0,8% nas despesas totais dos brasileiros. A parcela destinada a cabeleireiro aumentou de 0,5% para 0,6%, ao mesmo tempo em que a de calçados subiu de 1,1% para 1,3%. E a participação dos eletrodomésticos passou de 1,8% para 2,3% em seis anos. A conseqüência disso, segundo o pesquisador do IBGE, foi aumento nos gastos com energia elétrica (2,1% para 2,3%).
Por outro lado, as famílias estão gastando menos com recreação, esportes e brinquedos. “É o efeito da substituição, tem coisas que estão virando prioridade em detrimento de outras. Se eu compro um computador e uma televisão moderna com videogame, desloco o divertimento do meu filho e da família para esses novos bens”, explica o gerente da pesquisa.
“O brasileiro foi estimulado a comprar eletrodomésticos neste período, por causa do câmbio (o dólar recuou e propiciou importações), do crédito e da renda”, conclui. A POF mostra que a renda familiar cresceu 10,8% nos últimos seis anos, enquanto as despesas aumentaram 5,9%. O IBGE descontou a inflação para chegar a estes números. Uma família gasta, em média, R$ 2.626,31 por mês.
A mesma pesquisa mostra que os gastos com comida encolheram no orçamento das famílias nos últimos seis anos, de 17,1% para 16,1% na média nacional. Por outro lado, os preços crescentes dos combustíveis e o maior acesso da população a compra de carros aumentou o peso do transporte no bolso dos brasileiros, de 15,2% para 16%. Resultado: os brasileiros estão gastando o mesmo com alimentação e transporte - algo inimaginável na década de 70, quando pesquisa semelhante do IBGE mostrava que a parcela de despesas com comida (30%) superava em três vezes o gasto com transporte (11%) no consumo das famílias.
www.ibge.gov.br
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28 de junho de 2010
Folha de S. PauloManchete: G20 propõe redução de gastos dos países ricos
Suspeitas de fraude freiam a expansão da Unifesp
Debate on-line inédito reúne os três candidatos
Antes um orgulho, Correios passaram a ser um problema
Filósofo francês lança biografia de Nietzsche em HQ (Págs. 1 e Ilustrada, pág. E1)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: G-20 decide cortar gastos pela metade até 2013
Anistiado pobre fica sem indenização
Sem mudas, marketing verde não sai do papel (Págs. 1 e Vida A16)
CIA diz que abalou a liderança da Al-Qaeda (Págs. 1 e Internacional A12)
José Serra tenta conter resistência contra vice (Págs. 1 e Nacional A4)
Oferta de ações do BB termina amanhã (Págs. 1 e Economia B5)
Sandra Polónia Rios: A agenda dos BICs
Notas & Informações: Panos quentes no Mercosul
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Correio Braziliense
Manchete: Coligações malucas dão nó na cabeça do eleitor
Ajuda não chega às áreas isoladas
Dever de casa para o G-20
Tráfico leva terror e morte a clínicas de reabilitação do México (Págs. 1 e 17)
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Valor Econômico
Manchete: Embraer busca incentivo nos EUA
Petrobras só pode esperar até setembro
Indústria do fumo na mira da LDO
Foto legenda: Resultados modestos
Brasil já tem seus viciados em tecnologia
Lula quer eleger no NE 18 senadores
PSDB negocia com o DEM para não perder tempo na propaganda eleitoral (Págs. 1 e A8)
InBev quer crescer no segmento de cerveja premium no Brasil (Págs. 1 e B9)
Brasil vai investir R$ 50 bi em P&D em 2010 (Págs. 1 e Tecnologia&Inovação)
Educação a distância
Malboro muda 'sobrenome'
Cafezinho mais caro
Crédito imobiliário
Pluma com preço de entressafra
Rei da soja quer porto em Santarém
Alívio em Wall Street
Criação de games
Acesso móvel
Ideias
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