




A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
05/08/2010
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Antônio Cruz/ABr
Marisa Letícia acompanhou Dilma Rousseff em visita a hospital de Brasília, nesta quarta (4). Travou com uma paciente diálogo, por assim dizer, constrangedor.
A cena foi reconstituída no Painel, editado na Folha pela repórter Renata Lo Prete. Vai abaixo a nota:
- Muito prazer: Em visita ao hospital Sarah Kubitschek, Dilma Rousseff e Marisa Letícia se aproximaram de uma adolescente deitada numa maca.
Para puxar papo, a primeira-dama apontou a candidata e perguntou à garota:
– Você sabe quem é esta mulher?
– Sei sim. É a Dilma.
Animada, Marisa prosseguiu:
– E você sabe quem eu sou?
– Sei não...
– Eu sou a mulher do Lula.
– Ah....- limitou-se a comentar a garota.
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http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/
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Anac anula pelo menos R$ 1 milhão em multas dadas a empresas no caos aéreo |
Autor(es): Leandro Colon |
O Estado de S. Paulo - 05/08/2010 |
A Agência Nacional de Aviação Civil cancelou, nos últimos três meses, cerca de R$ 1 milhão em multas impostas a empresas durante a crise aérea; entre 2006 e 2008. As penas foram aplicadas pela própria Anac, em resposta a reclamações que os passageiros fizeram nos aeroportos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cancelou, nos últimos três meses, cerca de R$ 1 milhão em multas impostas a empresas durante a crise aérea no País, entre 2006 e 2008. As penas foram aplicadas pela própria Anac, em primeira instância, em resposta a reclamações que os passageiros fizeram nos aeroportos. --------- |
SENADO APROVA CRIAÇÃO DE 10 MIL CARGOS PARA MPU |
Jornal do Brasil - 05/08/2010 |
Vagas para o Ministério Público serão preenchidas a partir de 2011 Impacto na folha é de R$ 762,8 milhões. Projeto vai à sanção de Lula |
Na preparação para o primeiro confronto direto da campanha presidencial, os principais adversários, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), passaram os últimos dias treinando estratégias para que hoje, no debate da Rede Bandeirantes, as suas próprias biografias não se transformem em armadilhas.
No caso de Dilma, a ordem é dosar sua associação com o presidente Lula para que ela não endosse a tese do rival, de que é "fruto de marqueteiro" e não tem ideias próprias. Com o intuito de não ficar à sombra do governo Lula, a petista foi orientada a enfatizar propostas para um próximo mandato.
Dilma vai também explorar o que sua equipe define como "pontos fracos" do tucano quando governou São Paulo: educação e segurança pública. Uma das estratégias será lembrar graves problemas de segurança no Estado e citar dados da Organização Mundial da Saúde indicando que a taxa de homicídios virou "epidemia".
Para Serra, o fundamental no confronto é evitar que sua atuação no governo Fernando Henrique Cardoso se transforme em fato negativo quando indicadores da administração tucana sejam confrontados com os do governo Lula.
A orientação da campanha de Serra é evitar o confronto e buscar o debate de propostas. A estratégia é mostrar que o tucano tem mais ideias e mais experiência para governar e um clima de enfrentamento não seria favorável ao candidato.
No sábado e no domingo, Serra se reuniu à noite em seu escritório para discutir o debate com os marqueteiros Luiz Gonzalez e Woile Guimarães, o estrategista Felipe Soutello, a coordenadora da campanha na internet, Soninha Francine, e o sociólogo Eduardo Graeff. Também estavam no grupo colaboradores da época do Palácio dos Bandeirantes, que levaram dados da gestão.
A tática de Marina Silva (PV) também será evitar acusações e confrontos pessoais. Sua estratégia é mostrar que as propostas de política econômica de Serra e Dilma estão ultrapassadas, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável. A candidata do PV chama os concorrentes de "crescimentistas", que ignoram as possibilidades de uma nova economia, com fontes de energia alternativa.
INARA CHAYAMITI
ENVIADA ESPECIAL A PARATY
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso defendeu nesta quarta-feira (4) que o Brasil mantenha boas relações com o Irã mesmo após o governo daquele país rejeitar a oferta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de asilo político à iraniana Sakineh Mohamadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento no país persa.
Em passagem pela Flip (Festa Literária de Paraty), FHC disse à Folha.com que o Brasil pode ajudar o Irã a ir para um caminho correto, mas sem endossar ações negativas do país persa. "Essa senhora que foi condenada a ser apedrejada, para mim [o fato] é inaceitável. Direitos humanos transcendem posições políticas", disse.
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REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR INTERINO DE CIÊNCIA
As mesmas rochas gaúchas onde se encontram os restos dos avós dos dinossauros revelaram outra relíquia: o animal que pode ser o réptil voador mais primitivo do mundo, dizem cientistas.
Com cerca de 215 milhões de anos, o Faxinalipterus minima era, de fato, mínimo. Em vida, teria o tamanho de um pardal, ou de um morceguinho (comparação mais apropriada, já que ele não possuía penas, mas sim asas membranosas). Trata-se um ensaio modesto na evolução dos pterossauros, bichos que chegariam a ter 12 m de uma ponta à outra das asas.
O bicho foi batizado por Cesar Schultz e Marina Soares, ambos da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), e pelo argentino José Bonaparte, da Fundação de História Natural Félix de Azara. O inusitado "primeiro nome" da criatura vem de Faxinal do Soturno (RS), origem dos fósseis.
"Ele era contemporâneo do Guaibasaurus, ou seja, da segunda geração de dinossauros", explicou Schultz à Folha. A comparação com pterossauros achados na Europa sugere que o bicho gaúcho é tanto ligeiramente mais velho que eles quanto mais primitivo -termo que, para os paleontólogos, tem sentido mais preciso.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
CARA DE ANCESTRAL
Primitiva, nesse jargão, é a criatura com traços mais semelhantes aos do grupo ancestral. E é exatamente o que acontece com o F. minima. Um exemplo importante envolve a tíbia e a fíbula, os dois ossos das patas traseiras abaixo do joelho. Eles aparecem separados, e não fundidos num único osso, como em outros répteis alados.
"A vantagem de ter dois ossos separados é poder girar o membro", explica Schultz. "Mas, se você voa, fundi-los significa um ponto a menos do corpo para destroncar durante o impacto com o solo no pouso, coisa que é um problema com os paraquedistas, por exemplo."
Nesse ponto, portanto, o bicho gaúcho era "do modelo antigo" -talvez um voador menos eficaz que outros pterossauros. Outros detalhes viram especulação, porque o fóssil é fragmentado, correspondendo basicamente a cacos dos ossos das patas da frente e de trás. "Pode ser que ele se revele algo ainda mais interessante, algo que ainda não era exatamente um pterossauro", diz Schultz.
Tal polêmica já está em curso. Alexander Kellner, especialista em pterossauros do Museu Nacional da UFRJ, está agora reexaminando o fóssil e diz ter dúvidas sobre sua classificação. "Estamos na fase inicial da pesquisa, fazendo uma redescrição."
Kellner aposta que se trata de um bicho que estaria na origem da linhagem dos pterossauros, sem ser um réptil voador verdadeiro, ou então algo que antecede a separação evolutiva de dinos e pterossauros, já que os dois grupos possuem um ancestral comum bastante próximo.
Isso preencheria um buraco dos grandes no registro fóssil, já que, até hoje, todos os pterossauros descobertos, mesmo os mais antigos, aparecem já "prontos", totalmente voadores. Mas formas mais intermediárias e terrestres devem ter existido.
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O vice-presidente José Alencar reagiu com ironia ao comentar o processo movido pela professora aposentada Rosemary de Morais, de 56 anos, que busca na Justiça um reconhecimento de paternidade. Em entrevista ao "Programa do Jô", exibido nesta terça-feira à noite pela Rede Globo, Alencar descartou a possibilidade de se submeter a um exame de DNA. Disse ter frequentado a zona boêmia do município de Caratinga, em Minas Gerais, e sinalizou que poderia ter conhecido a mãe de Rosemary numa noitada.
- Como os próprios tribunais dizem, tem de haver indícios. Se fosse assim, todo mundo que foi à zona um dia pode ser (pai) - afirmou Alencar. - São milhões de casos de pessoas que foram à zona. Só que grande parte desses casos não tenham sido objeto de interesse, político e econômico.
De acordo com a versão apresentada por Rosemary à imprensa, sua mãe, Francisca Nicoline de Morais, teve um relacionamento com Alencar no início da década de 50, quando trabalhava como enfermeira num hospital em Caratinga. O vice-presidente contestou a história relatada pela suposta filha e considerou o caso uma chantagem.
- Não há uma pessoa que tenha dito que essa mulher foi vista comigo algum dia. Não há nenhum indício - disse Alencar a Jô Soares.
Na conversa, ele afirmou que a realização de um teste de DNA seria ceder a uma pressão sem ter motivos para isso.
- Não vou me submeter a uma coisa dessas de forma nenhuma. Do contrário, todo mundo vai chegar e dizer: "você tem que fazer isso, fazer aquilo". Como uma chantagem qualquer. Eu não estou habituado a ceder a chantagens.
Apesar das críticas ao processo, o vice-presidente ressaltou que, se Rosemary for de fato sua filha, pretende reconhecê-la:
- Se ela for minha filha, obviamente será recebida de braços abertos.
Leia mais:
''Negue seu amor, o seu carinho
Diga que você já me esqueceu
Pise, machucando com jeitinho
Este coração que ainda é seu
Diga que o meu pranto é covardia
Mas não se esqueça
Que você foi minha um dia