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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Brasil |
Autor(es): Ribamar Oliveira |
Valor Econômico - 26/08/2010 |
Alternativa de política fiscal apresentada em 2005, pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, provavelmente, será considerada pelo próximo governo |
Nas Entrelinhas - Alon Feuerwerker |
Correio Braziliense - 26/08/2010 |
Lula foi mudando os adversários à medida que se consolidava no manche. Pouco a pouco, foram desaparecendo da narrativa de Lula e do PT os antes responsáveis pelas desgraças do Brasil. ---- |
Política - Maria Inês Nassif |
Valor Econômico - 26/08/2010 |
As condições de José Serra hoje são muito menos favoráveis que as de 2002. ------ |
Merval Pereira - Merval Pereira |
Autor(es): Agencia o Globo |
O Globo - 26/08/2010 |
Agora ficamos sabendo, graças ao jornalismo da grande imprensa que o governo Lula tenta constranger justamente para que fatos como este não sejam divulgados, que o vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, não foi o único tucano a ter o sigilo fiscal quebrado dentro da Receita Federal. Outros três personagens, ligados de alguma maneira a José Serra, candidato tucano à Presidência da República, também tiveram seus dados acessados irregularmente no dia 8 outubro, em 16 minutos de atividades através de um mesmo computador e com a utilização da mesma senha. O processo aberto na Receita Federal, que ainda não foi divulgado oficialmente, demonstra que, sem motivação profissional, as declarações de Imposto de Renda do ex-ministro das Comunicações do governo de Fernando Henrique Cardoso Luiz Carlos Mendonça de Barros, do ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio e de Gregório Marin Preciado, casado com uma prima de Serra, também foram acessadas. A quebra de sigilo de "adversários" políticos é apenas uma faceta do aparelhamento do Estado posto em prática pelo governo. Uma análise aprofundada dessa máquina está no livro "A elite dirigente do governo Lula", da cientista política Maria Celina D"Araujo, atualmente professora na PUC do Rio de Janeiro. O próximo presidente da República vai herdar uma máquina pública "experiente e bem formada", com fortes vínculos políticos com o PT e a CUT, relação aprofundada no governo Lula. Segundo o estudo, uma máquina formada por pessoas altamente escolarizadas, com experiência profissional, a maioria proveniente do serviço público, com fortes vínculos com movimentos sociais, partidos políticos, especialmente o PT, sindicatos e centrais sindicais, principalmente a CUT. Na análise de Maria Celina, os integrantes das carreiras públicas estão majoritariamente filiados a sindicatos e têm preferencialmente adotado o PT, "de forma que mesmo que o governo seja de outro partido, a máquina pública irá refletir essa tendência". Esse "sindicalismo de classe média", onde predominam professores e bancários, tem sua base no funcionalismo público, fundamental para reativar o sindicalismo brasileiro a partir da redemocratização nos anos 1980, e está na origem do Partido dos Trabalhadores. Dados oficiais indicam que em julho de 2009 havia 47.500 cargos e funções de confiança na administração direta, autárquica ou em fundações, que podiam ser preenchidos discricionariamente pelo Poder Executivo federal. É essa máquina, dominada pelos sindicalistas, que atua nas sombras para produzir dossiês ou comprá-los com dinheiro escuso de que até agora não se sabe a origem, como no caso dos "aloprados", de 2006, que pagaram com montanhas de dinheiro vivo um dossiê contra o então candidato ao governo de São Paulo, o mesmo José Serra que hoje concorre à Presidência da República. Dossiês e insinuações contra Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio ou Gregório Marin Preciado surgem desde a campanha eleitoral de 2002, especialmente por conta das privatizações. Mas Mendonça de Barros, o ex-presidente da Anatel Renato Guerreiro e dois ex-presidentes do BNDES, André Lara Resende e José Pio Borges, foram absolvidos, depois de dez anos de insinuações e acusações, que agora a Justiça diz serem infundadas. O dossiê contra Eduardo Jorge foi descoberto pela "Folha de S. Paulo" e, no decorrer das investigações sobre o caso, descobre-se agora que mais pessoas foram "investigadas". O comitê de campanha de Dilma Rousseff, onde circulava o dossiê sobre Eduardo Jorge, é o mesmo que se viu envolvido em espionagens e contratações de arapongas para grampear telefones de adversários da campanha de Serra, inclusive o próprio, segundo declaração de um policial que foi sondado para a tarefa. O jornalista acusado de responsável pela tentativa de criar um núcleo de espionagem na campanha, Luiz Lanzetta, foi afastado do comitê, mas continua trabalhando na campanha de maneira indireta, em outra empresa. Ao mesmo tempo, a campanha de Dilma contratou um jornalista "investigativo", Amaury Ribeiro Jr., que supostamente escreveu um livro com denúncias sobre o processo de privatização no governo Fernando Henrique. Depois do escândalo, ele também foi afastado do comitê. Como não é a primeira vez que um órgão federal quebra o sigilo de "adversários" do governo - não se deve esquecer nunca o caso do caseiro Francenildo Pereira, que teve seu sigilo na Caixa Econômica Federal quebrado na tentativa de proteção do então ministro da Fazendam Antônio Palocci, hoje um dos coordenadores da campanha de Dilma -, seria preciso que a cidadania se escandalizasse com essa prática antidemocrática, que fere os direitos individuais. São as "janelas quebradas" do sigilo de que falou o juiz Antônio Cláudio Macedo da Silva, que mandou abrir para Eduardo Jorge a investigação da Receita. Mas nada mais espanta, nem causa constrangimentos aos donos do poder, que já se sentem nomeados para pelo menos mais quatro anos de governo, quem sabe mais oito, ou talvez mais 12 caso Lula reivindique para si a candidatura em 2014, assumindo o lugar que sua "laranja eleitoral" esquentou para seu retorno glorioso. A vontade de permanecer, mesmo por interposta pessoa, é tamanha que o próprio Lula já se acha em condições de fazer piadinhas com o continuísmo sonhado. "Podia ter uma emendazinha para mais alguns anos de mandato", brincou ontem ao assinar a reorganização do Ministério da Defesa. De brincadeira em brincadeira, mas levando muito a sério a missão de eleger sua escolhida, Lula demonstra um apetite pelo poder que tem reflexo na máquina partidária que está montada e em ação, trabalhando dentro do governo para garantir a permanência do grupo. ----------- (*) Não somente um título de filme (ficção). --- |
Responsabilidade é de bancos | ||||
Autor(es): Vera Batista e Naiobe Quelem | ||||
Correio Braziliense - 26/08/2010 | ||||
STJ determina que instituições devem pagar correção da poupança de planos econômicos Bresser, Verão, Collor I e II.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o prazo para entrar com ações coletivas pedindo a correção dos índices de caderneta de poupança para os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 (Bresser, Verão, Collor I e Collor II) é de cinco anos (a contar da vigência do plano) e não de 20, como vinha sendo entendido pela própria Casa. Apenas as ações individuais têm 20 anos para solicitar o benefício. Além disso, o Tribunal determinou que os bancos são os responsáveis pelos pagamentos. O relator foi o ministro do STJ (1)Sidnei Beneti. “Com a redução de tempo para ingressar na Justiça, mais de 1.150 ações coletivas movidas pelo Ministério Público e por entidades de defesa do consumidor prescreveram a partir de hoje. Isso prejudicará milhões de brasileiros que poderiam ser beneficiados”, estima o diretor secretário-geral do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon), Walter Moura. A gerente jurídica do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Maria Elisa Novais, disse que vai recorrer da decisão, por entender que as ações individuais não chegam a 1% do total. E pretende agir rápido, porque, de outro modo, a decisão do STJ passará a servir como padrão para todos os tribunais do país. Em um intrincado cálculo, levando em consideração as Medidas Provisórias e as decisões dos tribunais à época, ficou decidido que serão corrigidas em 26,06% as perdas relativas ao Plano Bresser, que vigorou em junho de 1987. Para o Plano Verão, de janeiro de 1989, serão 42,72%. Já o Plano Collor I tem variações diferenciadas de acordo com o mês: para os que entraram com a ação em março de 1990, terão compensação de 84,32%; no mês seguinte, abril, 44,80%; e em maio, 7,87%. Para o Plano Collor II, de fevereiro de 1991, a correção é de 21,87%. Vale também ressaltar que o indicador para o Plano Collor I continua o bônus do Tesouro Nacional e não o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). “É um retrocesso que afeta não só o direito do consumidor, mas os relativos ao meio ambiente, moradia, adolescência, entre outros. Essa mudança de regras no meio do jogo não se justifica”, indignou-se Maria Elisa. Ela afirma, porém, que 15 ações coletivas, iniciadas pelo Idec no prazo estabelecido de cinco anos de vigência do Plano Verão, permanecerão. Instituições A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), por meio da assessoria de imprensa, informou que vai aguardar a publicação do acórdão do STJ para avaliar o tamanho da conta e saber o alcance da decisão. A última estimativa da entidade, em dezembro de 2008, trabalhava com a probabilidade de cerca de um milhão de ações, das quais mil eram coletivas. O desembolso mais pessimista previsto era de R$ 180 bilhões — na otimista, era de R$ 120 bilhões. A nota garante que “nenhuma hipótese será descartada”. Nem mesmo a de direito de regresso, ou seja, pedido de indenização. A Febraban lembra que os bancos seguiram as regras definidas em lei, destinando 65% do dinheiro da poupança para financiamento do mercado imobiliário e os 35% em cédulas hipotecárias ou letras do Tesouro. Ressalta também que o assunto veio à tona, pouco antes da prescrição do Plano Bresser, em 2007, o que motivou a enxurrada de ações coletivas. Portanto, é possível que as instituições financeiras sintam-se lesadas e usem o pedido de ressarcimento. 1 - Decisão para todos Os recursos julgados pelo STJ referem-se às poupanças depositadas no ABN-AMRO Real S/A e na Caixa Econômica Federal e tiveram como base o rito da Lei dos Recursos Repetitivos (n. 11.672/08), segundo a qual, o resultado valerá para todos os demais processos de teor semelhante. O relator, ministro Sidnei Beneti, é da Segunda Seção do STJ, que trata do julgamento de matérias de direito privado. ------------ |
26 de agosto de 2010
Folha de S. PauloManchete: Outros três ligados ao PSDB tiveram sigilo fiscal violado
Presidente 40 Eleições 2010: Dilma abre 20 pontos e já bate Serra em SP
México acha 72 mortos, entre eles 4 brasileiros
A vida pelo cano
Período para ação coletiva de juro da poupança diminui
Boas Notícias
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Violação de IR atingiu mais 3 tucanosSTJ manda pagar perda com planos econômicos
Petróleo para capitalização deve custar perto de US$ 8
Debate Estadão/Gazeta: Alckmin e Mercadante duelam
Encontrados no México corpos de 72 imigrantes
Para SIP, governo argentino quer controlar imprensa
Casos suspeitos de micobactérias já são 78 (Págs. 1 e Vida A21)
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Valor EconômicoManchete: Fundos do Brasil testam o instável mercado externo
Foto legenda: Posição estratégica
Governo estuda criar outra reserva em RR
BR, butique com dinheiro familiar
Santander financia aviões para a Azul
Lojas se reinventam com tecnologia digital
Cosan e Shell ampliam escopo de parceria e admitem investir no exterior (Págs. 1 e B7)
Zara tenta repetir no mundo virtual o sucesso de suas lojas (Págs. 1 e B8)
'Palácios' superam a crise
Concentração aérea
Consumidor busca alívio
Biomassa desafia eólicas em leilão
Obras animam setor ceramista
Cadeia citrícola segue sob pressão
Produquímica amplia capacidade
Sequestro de bens dos Brandalise
Educação financeira
Indébito pode gerar multa
Ideias
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