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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) Quarteto tropicalista.
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
FELIPE TCHILIAN
DO AGORA
Folha de SP
No dia em que o Corinthians completa cem anos de existência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao jornal Agora por e-mail, conta quais foram as suas maiores emoções com o time e que ainda pretende sentar na arquibancada e falar palavrões como um torcedor comum.
Jorge Araujo-31.ago.2010/Folhapress |
Lula é homenageado pelo presidente do Corinthians, na noite de terça-feira, na sede do clube |
Lula comenta ainda quando resolveu virar um corintiano, mesmo morando em Santos (SP).
Como se tornou corintiano? De onde vem a paixão, a ponto de a única exigência na época da prisão era ter uma televisão para assistir aos jogos do Timão?
Eu cheguei a Santos ainda criança, em 1952, tinha seis anos, e a cidade tinha na época mais torcida do Corinthians do que do próprio Santos, o Pelé ainda não havia surgido. Eu convivia com muito corintiano à minha volta. Mas eu fui me tornar torcedor mesmo em 1954, quando o Timão ganhou o título do quarto centenário da cidade de São Paulo, um título histórico, muito disputado, todo mundo queria vencer. O Corinthians tinha um time extraordinário, uma linha com Claudio, Baltazar, Luisinho, só craque.
Pretende um dia ser presidente do Corinthians ou ajudar o clube de alguma forma direta?
O Corinthians tem pessoas competentes trabalhando 24 horas por dia que podem comandar o clube muito bem. Eu, quando deixar a Presidência, vou ajudar nas arquibancadas. Vou voltar a sentar num estádio, junto da torcida, para falar o palavrão que todo torcedor fala, para gritar. Eu adoro. A torcida, por si só, é um espetáculo - e a torcida do Coringão, a Fiel, é um espetáculo ainda mais extraordinário.
Qual foi a maior emoção e a maior decepção com o Corinthians?
Ah, a minha maior emoção foi quando a quebra do tabu contra o Santos, em 1968, depois de onze anos sem ganhar. Você veja, eu morei em Santos, me tornei corintiano lá, então, o Santos era um rival muito presente na minha vida. E com Pelé e companhia, dava ainda mais vontade de derrotar. Graças a Deus que o Paulo Borges e o Flavio marcaram aqueles gols no Pacaembu. Agora, uma grande decepção, um jogo que eu nunca esqueci, foi a perda do Paulista para o São Paulo em 1957. O Corinthians tinha ainda muita gente de 1954, o Claudio, o Luisinho, e o São Paulo com Maurinho, Amauri, Gino, Dino e Canhoteiro. Foi o primeiro jogo que eu vi ao vivo no estádio. Um tristeza...
Por que o Corinthians tem essa identificação tão forte com o povo?
É uma coisa meio inexplicável, mas eu acho que tem a ver com a origem do clube. O time foi fundado por alguns operários, gente trabalhadora, e contam que um deles, o Miguel Bataglia, que foi também o primeiro presidente, disse que o Corinthians ia ser o time do povo e o povo é quem ia fazer o time. E só num clube desses é que poderia ter nascido aquele movimento que misturou futebol com política, que queria liberdade para o povo, a Democracia Corintiana, com pessoas importantes como Sócrates, Casagrande, que não eram e não são apenas jogadores, tinham e têm até hoje consciência política.
O senhor se considera maloqueiro e sofredor? Por quê?
Eu acho que sou sim um sofredor, porque sou de uma geração que pegou o jejum de 23 anos sem ganhar nada, e foi o tempo em que eu mais fui ao estádio, mais gritei na arquibancada. E foi também, acho, o período que a torcida mais cresceu. Quer dizer, quanto mais o time perdia, mais a gente gostava e torcia. Só pode ser coisa de sofredor, mesmo...
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(*) Som que se ouve nos estádios.
O plenário do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, nesta quarta-feira, por unanimidade a fusão entre o Itaú e o Unibanco, anunciada em novembro de 2008.
O relator do caso, conselheiro Fernando Furlan, explicou que, mesmo nas áreas examinadas onde havia mais de 20% de participação conjunta dos dois bancos, não havia risco de "poder de mercado" pelas instituições.
Os setores onde Itaú e Unibanco têm participação conjunta maior que a tolerada pela lei antitruste (20%) não ameaçam a concorrência, segundo Furlan. São eles: cartão de crédito, financiamento para compra de carros, empréstimo em moeda estrangeira, grupo de seguros patrimonial, grupo de seguros responsabilidade, seguros de cascos e previdência privada.
Sobre a competência do Cade em julgar atos de concentração envolvendo instituições financeiras (tema controverso, em que há divergências com o Banco Central), ele não foi tão incisivo. O assunto ainda está sendo discutido no Judiciário.
Para Furlan, o Cade vem demonstrando sua capacidade de análise e a interação com o BC nesses casos deveria ser maior.
Ao contrário do Banco Central, que aprovou a fusão, mas exigiu a adoção das menores tarifas praticadas entre as duas instituições, o Cade não impôs exigências ou recomendações.
No começo da sessão de julgamento, o presidente do Cade, Arthur Badin, anunciou um acordo de cooperação técnica com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) para estudos de casos econômicos complexos.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aplicou, nesta quarta-feira, a maior multa de sua história, contra empresas de gases hospitalares e industriais, condenadas por formação de cartel.
A White Martins, gigante do ramo, foi condenada a pagar 50% de seu faturamento bruto: R$ 2,22 bilhões. Esse valor resulta da duplicação da multa, devido à reincidência. Somada às multas das outras quatro empresas e executivos condenados por formação de cartel, a penalidade passa de R$ 2,94 bilhões.
Receberam multa de 25% do faturamento bruto a Aga S.A. (R$ 237,7 milhões), Air Liquide Brasil Ltda. (R$ 249,3 milhões), Air Products Brasil Ltda. (R$ 226,1 milhões). A Indústria Brasileira de Gases Ltda. foi multada em 10% (R$ 8,5 milhões), porque considerou-se que ela entrou depois no esquema.
Executivos dessas companhias foram penalizados com base em cálculos de proporcionalidade. Moacyr de Almeida Netto (AGA) foi multado em R$ 457,4 mil. Newton de Oliveira (sócio-proprietário da IBG), R$ 84,5 mil. José Antônio Bortoleto de Campos (funcionário da White Martins), R$ 4,4 milhões. Walter Pilão (funcionário da Air Liquide), R$ 498,5 mil. Carlos Alberto Cerezine, Gilberto Gallo e Vítor de Andrade Perez (funcionários da Air Products), em R$ 452,2 mil. Hélio de Franceschi Júnior (funcionário da Air Liquide) não foi multado.
As multas deverão ser pagas em até 30 dias a partir da publicação do acórdão. Até a decisão de hoje, a AmBev havia recebido a maior multa do Cade, em julho do ano passado, de R$ 352 milhões, que representava 2% do faturamento bruto da empresa em 2003.
Segundo a Lei Antitruste (Lei 8.884), a multa por formação de cartel varia de 1% a 30% do faturamento da empresa julgada. A última empresa penalizada por cartel recebeu multa de 22,5%.
O plenário aprovou, por unanimidade, o voto do conselheiro Fernando Fulan. O presidente do conselho, Arthur Badin, e o conselheiro Olavo Chinaglia estavam impedidos de votar.
O caso chegou ao Cade em 2007, depois de passar pelo Ministério Público e pela SDE (Secretaria de Direito Econômico) do Ministério da Justiça.
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02 de setembro de 2010
----------------------------------------------------------Folha de S. Paulo
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Editoriais
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