...





---
Homenagem aos chargistas brasileiros.
---
A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Se a Receita Federal é confiável como diz o presidente Luiz Inácio da Silva, por mais razão é urgente que as pessoas responsáveis pela instituição - do mais alto ao mais baixo escalão - comecem a falar a verdade e parem de tratar o cidadão brasileiro feito idiota.
A candidata Dilma Rousseff, que se apresenta como parceira de Lula em todas as ações de governo e gerente de toda a máquina pública, também precisa parar de fazer de conta que não está entendendo o que se passa.
Na impossibilidade de contar a verdade, que pelo menos arrume uma versão verossímil para corroborar a tese de que uma coisa é a violação do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato da oposição, outra coisa são os interesses político-eleitorais do PT.
Sob pena de carregar o passivo pelo restante dos dias até a eleição.
As teorias em circulação são frágeis e obviamente falsas.
A que passou a ser defendida - com pouquíssima sutileza, diga-se - pelo presidente Lula se assemelha àquela do caixa 2 inventada à época do mensalão para tentar reduzir o estrago jurídico e político das denúncias de fraude, corrupção e peculato.
Na época, a ideia era fugir dos crimes mais graves para assumir o crime eleitoral e socializar o prejuízo na base do "todo mundo faz".
Agora o presidente Lula indignou-se com o falsificador do documento apresentado como sendo uma procuração da filha de José Serra, Verônica, para a retirada de suas declarações na Receita. Disse que, "se ficar provado", foi cometido "um crime grave no Brasil": falsidade ideológica.
Ora, ora. O que se desenha é muito mais do que isso. É a quebra de sigilo para coleta de informações de adversários. Só não está claro se os autores se aproveitaram de esquema pré-existente no ABC ou criaram um disfarce especial para atingir seus alvos dando a impressão de que se tratava de um sistema geral de quebra de sigilo e venda dos dados.
Quando o presidente fazia o discurso da falsidade ideológica, o governo já sabia havia pelo menos dez dias que Verônica Serra tivera a declaração de renda violada e que havia suspeita de fraude e, ainda assim, sustentava a versão de que ela havia assinado uma procuração.
É uma mentira atrás da outra.
Indicativas de que as acusações da oposição têm fundamento. Se não, por que assessores do presidente reclamariam da inabilidade da Receita por ter enviado os documentos relativos a Verônica para o Ministério Público?
Achavam que a Receita poderia ter sido mais companheira e omitido essa parte já que havia a "procuração" como "prova" de licitude.
Ademais, se não sabe o que aconteceu, se é verdade que as investigações ainda estão em curso e por isso não se chegou ao culpado (ou culpados), de onde sai a certeza que não houve uso político, conforme declarou Lula?
A outra mentira da qual poderíamos todos ser poupados é a que aponta falta de interesse do PT em quebrar sigilo "agora" pois está muito à frente nas pesquisas e que a campanha de Dilma não pode ser responsabilizada, pois em 2009, quando ocorreram as violações, a candidatura dela não existia.
Existia tanto quanto a certeza do PT de que em algum momento poderia ser necessário implodir o adversário, então na dianteira nas pesquisas.
Abraçado. O candidato José Serra teria muito mais credibilidade em seu justo dever de denunciar os métodos de seus oponentes se não tivesse, por razões táticas, dito que Lula estava "acima do bem e do mal".
Se mesmo tendo sido vítima de estratagema parecido em 2006, ainda levava o adversário na maciota, fica complicado explicar - sem remeter o assunto para a seara do oportunismo - por que a opção por se abraçar com Lula no horário eleitoral, procurando estabelecer com ele uma relação comparativa de igual para igual na cabeça do eleitor.
BB também sob suspeita |
Autor(es): Gerson Camarotti e Jailton de Carvalho |
O Globo - 03/09/2010 |
Depois da quebra ilegal do sigilo fiscal de Verônica Serra na Receita, a Polícia Federal investiga agora se o Banco do Brasil também atuou na violação de contas bancárias do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. A PF pediu que o BB forneça os dados do sistema de controle. O presidente Lula mandou que a PF apresse as investigações sobre o vazamento. Na Receita, é incômoda a situação do secretário Otacílio Cartaxo. Mas, para preservar a campanha de Dilma Rousseff (PT), o governo não mudou o comando do órgão. Ao comentar o caso, Dilma disse que houve "um malfeito" na Receita, negou envolvimento no crime e disse que o PSDB usa o episódio para tentar ganhar a eleição "no tapetão". O corregedor do TSE, Aldir Passarinho, arquivou o pedido do PSDB para cassar o registro da petista. Em seu programa de TV, José Serra (PSDB) atacou o PT e classificou o episódio de baixaria: "Isso não é política, é sujeira." Ele mostrou imagens de Fernando Collor em 1989 com a filha de Lula na TV, seguidas de cena, atuais de Collor pedindo votos para Dilma. Além das violações contra tucanos na Receita, conta de Eduardo Jorge teria sido acessada. |
03 de setembro de 2010
-----------------------------------------------------------------------Folha de S. Paulo
Foto legenda: Novo encontro
Parte da União na Petrobras pode voltar a ser 50%
PF prende alto executivo do estatal Banrisul
Em MG, vantagem de Hélio Costa cai para cinco pontos
'Reis' da cerveja agora são donos do Burger King
Rede D'Or compra Hospital São Luiz por R$ 1 bilhão
STF confirma a liberação de piada com políticos em humorísticos (Págs. 1 e A9)
Editoriais
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Receita já suspeitava de violação políticaPetrobras paga para ter áreas que já foram suas
Foto legenda: Agenda da paz
Golfo tem novo vazamento
Quércia e Tuma são hospitalizados
Notas & Informações: O responsável pela bandidagem
Manchete: Megaoferta da Petrobras atinge até R$ 128 bilhões
Importados dominam a Zona Franca
O novo rumo do Burger King 'brasileiro'
Governo potiguar poderá ser último bastião do DEM
Violência preocupa as empresas brasileiras instaladas no México
Rede D'Or, do BTG Pactual, compra o hospital São Luiz (Págs. 1 e B4)
HP vence disputa com a Dell e leva a 3par Inc. por US$ 2,1 bilhões (Págs. 1 e B9)
SocialSmart busca negócios no país
Ingleses no varejo
Mercatto entra no Forno de Minas
Schmidt luta para sobreviver
Eletrobras e Suez juntas no exterior
Negócios do pré-sal
BP e Cerradinho perto de acordo
Caramuru segue o biodiesel
Campinas atrai executivos
Ideias
Ideias
------------------------------------------------------------------------------------
-------------