08 de setembro de 2010
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Folha de S. Paulo
Manchete: Lula vai à TV e afirma que Serra partiu para 'baixaria'
Escândalo da Receita: Presidente pede "equilíbrio" aos adversários que "caluniam Dilma"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do programa de TV de sua candidata Dilma Rousseff (PT) para reagir aos ataques da oposição, que responsabiliza a petista pela quebra de sigilo fiscal de tucanos. Na gravação, Lula acusou o adversário de "partir para os ataques pessoais e para a baixaria". Referia-se ao candidato José Serra (PSDB). O presidente pediu "equilíbrio e prudência" àqueles que "caluniam Dilma, movidos pelo preconceito contra a mulher e contra mim". Lula não fez menção ao vazamento de dados sigilosos da Receita Federal. O depoimento do presidente segue estratégia da campanha de poupar Dilma e deixar que Lula faça as críticas aos opositores. Anteontem, a candidata afirmou que não pretendia abordar o assunto na TV. A candidata Marina Silva (PV) disse que Serra usa o caso da Receita para ganhar votos. (Págs. Eleições, 1 e 3)
"Nosso adversârio, candidato da turma do contra, que torce o nariz contra tudo que o povo brasileiro conquistou nos últimos anos, resolveu partir para os ataques pessoais e para a baixaria”. Luiz inácio Lula da Silva, ontem no programa eleitoral do PT.
Ricardo Caldas: Quebra do sigilo fiscal sinaliza um Estado de Direito em crise. (Págs. Eleições, 1 e 4)
Renato Janine Ribeiro: A imprensa abriu mão de cobrir as eleições com seriedade (Págs. Eleições, 1 e 4)
Internado, Tuma é pressionado por aliados a desistir de candidatura. (Págs. Eleições, 1 e 7)
Foto Legenda: Revolta da Bastilha
Vestido de revolucionário, homem participa de greve em Paris contra proposta de mudança na Previdência; a maior paralisação do mandato do presidente Sarkozy mobilizou mais de 1 milhão de pessoas (Págs. 1 e A8)
Saiba como investir nas novas ações da Petrobras
A capitalização da Petrobras deve ter recorde de aplicações de pessoas físicas, dizem os bancos. Os novos investidores podem participar comprando ações, com valor mínimo de R$ 1.000; ou por meio de fundos, a partir de R$ 200. Aqueles que adquiriram ações com o FGTS, em 2000, podem comprar novos papéis, na proporção de 0,34 para cada ação atual, assim como os atuais acionistas, que terão desconto. (Págs. 1 e B7)
Governo reduz tarifa para indústria de brinquedos (Págs. 1 e B3)
Blitz 'põe' criança em táxi sem cadeirinha
Na primeira blitz com multa da lei das cadeirinhas em SP, mãe e bebê que estavam em carro sem o equipamento precisaram seguir em um táxi, que não precisa ter o assento especial. Durante a operação, o próprio policial que fazia a autuação do motorista infrator esticou o braço para chamar o taxista. Além dos táxis, a lei não enquadra ônibus e vans. (Págs. 1, C1 e C3)
Laboratório pagava por elogio a medicamentos
O laboratório Wyeth pagava para empresas produzirem artigos positivos sobre suas drogas. O texto era oferecido a pesquisadores, que assinavam o trabalho em periódicos. A empresa diz que tem rígida "política de transparência". (Págs. 1 e A12)
Mundo: Casos de sequestro no México quadriplicam em cinco anos (Págs. 1 e A11)
Editoriais
Leia "Presente e futuro", sobre o crescimento do PIB no segundo trimestre; e "Poluição mal calculada", acerca dos critérios para medir a qualidade do ar. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Lula vai à TV defender Dilma após escândalo
Presidente assume comando da reação petista à onda de críticas causada por violações de sigilo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu da defensiva no escândalo da violação de dados do Imposto de Renda e assumiu o papel de escudo da candidata Di1ma Rousseff. O objetivo é evitar que ataques do tucano José Serra reduzam as chances de vitória do PT já no primeiro turno. Partiu do presidente a decisão de gravar depoimento levado ao ar ontem no horário eleitoral. "Um candidato dispara nas pesquisas e aí começam as acusações sem provas. Dilma está sofrendo agora, o que eu já sofri no passado", disse no comercial, sem citar a quebra do sigilo fiscal da filha de Serra, Veronica, e de pessoas ligadas ao alto escalão tucano. (Págs. Nacional, e A4)
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República
"Dilma está sofrendo agora o que eu já sofri no passado"
Advogado diz que Adeildda atendia ordens superiores
O advogado de Adeildda Ferreira Leão dos Santos, Marcelo Panzardi, disse que a servidora desconhecia que um dos 2.949 sigilos fiscais que acessou era o de Veronica Serra, filha de José Serra. (Págs. Nacional, 1 e A6)
Foto Legenda: Nas ruas, contra Sarkozy
Mais de 1 milhão de franceses protestaram ontem em Paris contra a reforma da Previdência. Foi a maior manifestação no governo de Nicolas Sarkozy, que já ensaia recuo. (Págs. Internacional, 1 e A 11)
Sentença do STF pode fazer 'reforma tributária'
O Supremo Tribunal Federal deve retomar no fim do mês julgamento que pode mudar todo o sistema tributário nacional. Uma decisão desfavorável ao governo provocaria perda de R$ 12 bilhões por ano e poderia modificar a forma como vários impostos são cobrados no País. No limite, o julgamento no STF pode desencadear a reforma do ICMS. A discussão é se, ao calcular a Cofins, cobrada sobre o faturamento das empresas, deve-se ou não descontar ICMS. Hoje, não é descontado.(Págs. Economia, 1 e B1)
R$ 60 bilhões
É quanto a União terá de devolver de Cofins em cinco anos se for derrotada.
Debate Estadão/Gazeta: Dia de confronto entre Serra, Marina e Plínio
Evento da TV Gazeta e do Estado reúne hoje os candidatos do PSDB, PV e PSOL à Presidência, a partir das 23h. (Págs. Nacional, 1 e A11)
Falido, Banco Lavra paga a credores 10 anos depois ( Págs. Economia, 1 e B8)
Casa Branca tenta evitar queima do Alcorão (Págs. Internacional, 1 e A13)
Notas & Informações: O último Orçamento de Lula
O projeto do Orçamento da União de 2011 intensifica o processo de deterioração da política fiscal. (Págs. 1 e A3)
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Valor Econômico
Manchete: Oferta externa reduz crédito do BNDES a grandes grupos
A abertura do mercado externo para captações de empresas brasileiras e também os programas emergenciais oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com juros mais baixos reduziram o peso das contratações tradicionais de financiamentos no banco para os maiores grupos econômicos. De janeiro a julho, tanto os desembolsos de recursos quanto as contratações de novos financiamentos para essas empresas mostram queda em relação ao mesmo período do ano passado. (Pags. 1 e A4)
Governo quer bancos de volta a vendas no Irã
O governo inicia nesta semana uma ofensiva para que os bancos privados retomem as operações de comércio exterior com o Irã. As sanções impostas pela ONU têm preocupado os bancos, que temem represálias por manter relações comerciais com o país. O Irã é hoje o segundo maior comprador de carne bovina brasileira, por exemplo. (Págs. 1 e A11)
Bahia perde destaque, mas reforça aposta
O governador Jaques Wagner (PT) pode se reeleger no primeiro turno, mas a Bahia está apreensiva quanto ao futuro. O Estado cresce menos que a média do Nordeste e assiste à escalada da violência. (Págs. 1 e A14)
Foto Legenda: O retorno
Depois de vender por US$ 4 bilhões sua participação no Itaú Unibanco, o Bank of America pretende trazer capital para o Brasil. O CEO Brían Moyniahn diz que vai atuar no país nas áreas corporativa e de investimento, gestão de fortunas e negociação de títulos e ações. (Págs. 1 e C8)
Sonhos e realidades do mundo X
No norte do Estado do Rio, uma ponte de três quilômetros de extensão avança da praia para o mar, riscando no mapa as obras do futuro Porto de Açu - um resumo dos sonhos e ambições do empresário Eike Batista, que segue angariando seguidores e críticos a seus projetos. Até agora, ele movimentou mais de R$ 12 bilhões em ofertas iniciais de ações na bolsa brasileria. E quer mais. Sua intenção é preencher lacunas estruturais e entrar para a história como um benfeitor do país. (Págs. 1 e Valor Investe)
Argentinos enfrentam a crise da carne
O país do bife de chorizo assiste perplexo à crise pecuária. A Argentina perdeu 8,6 milhões de vacas em dois anos, enquanto os preços da carne subiam 164%. (Págs. 1 e B14)
HP vai à Justiça para impedir a contratação de Mark Hurd pela Oracle (Págs. 1 e B2)
Gestoras de recursos se unem por reforma do Novo Mercado (Págs. 1 e D5)
Telefone é para falar
Incentivados pelas promoções de preços, donos de celulares estão falando mais, um negócio que nos últimos tempos era visto pelas operadoras como o "primo pobre" do tráfego de dados. (Pags. 1 e B3)
Venda anima minoritários da BGK
Minoritários da BGK do Brasil, master-franqueada da Buguer King em São Paulo, esperam que a venda da matriz para a 3G Capital facilite uma solução para a disputa judicial que travam desde 2008. (Págs. 1 e B4)
Expansão da Rede D'Or
Após assumir o controle do Hospital São Luiz, em São Paulo, a carioca Rede D'Or, amparada na parceria com o BTG Pactual, prepara novas aquisições. (Págs. 1 e B4)
Ibope na educação para executivos
Com atuação em mídia e pesquisa, o Ibope vai abrir uma terceira frente de negócios: educação para executivos. Outro projeto para 2012, é o ensino a distância nos 14 países da América Latina em que atua. (Págs. 1 e B4)
Escassez nas embalagens
Crescimento do consumo de bens não-duráveis no País leva os fabricantes de papel-cartão, usado em embalagens, a operar no limite da capacidade. (Págs. 1 e B11)
IFC entra no Tribanco
O Banco Mundial, por meio de seu braço privado, a Internacional Finance Corporation (IFC), deverá assumir cerca de 10% do capital do Tribanco, do grupo atacadista Martins, com aporte de US$ 21 milhões. (Págs. 1 e C1)
Gestão de fortunas
Nos primeiros dias, a Anbima coloca em consulta pública a primeira proposta de autorregulamentação para gestores de fortunas. Um dos principais temas é a obrigatoriedade de informar a existência de "rebate". (Págs. 1 e D2)
Proteção de avalistas
Decisão recente do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a exclusão do nome de codevedores de empresas em recuperação judicial dos cadastros de proteção ao crédito. (Págs. 1 e E1)
Ideias
CRistiano Romero
O Brasil está imune a crises nas contas externas, mas não pode ser analisado com olhos de 30 anos atrás. (Págs 1 e A2)
Ideias
David Kupfer
A questão central sobre a política industrial ainda é como fazer melhor, e não como fazer menos. (Págs. 1 e A13)
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