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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) "Cabral" estava certo!
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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Em reunião com representantes de 51 denominações evangélicas, Dilma Rousseff assumiu o compromisso de divulgar uma “carta aberta” ao povo de Deus.
No texto, a pupila de Lula vai assumir o compromisso de não legislar sobre matérias como a descriminalização do aborto e a união de casais gays.
Lula participou do encontro. Entrou pelos fundos, cumprimentou os presentes, apoiou a ideia da carta e saiu. De novo, pela porta de trás.
Em entrevista à TV Brasil, veiculada em setembro de 2008, o patrono de Dilma discorrera sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo (assista lá no alto).
Lula disse o seguinte: “Eu a vida inteira defendi a união civil. Temos que parar com a hipocrisia, porque a gente sabe que existe...”
“...Tem homem morando com homem, mulher morando com mulher e, muitas vezes, vivem bem, de forma extraordinária...”
“...Constroem uma vida junto, trabalham juntos e por isso eu sou favorável. [...] Por que os políticos que são contra não recusam os votos deles?...
“...Por que o Estado brasileiro não recusa o imposto de renda que eles pagam? O importante é que sejam cidadãos brasileiros, respeitem a Constituição...”
“...E cumpram com seu compromisso com a nação. O resto é problema deles e eu sou defensor da união civil”.
Ou seja, para o ex-Lula, esse presidente de dois anos atrás, a carta que Dilma está na bica de assinar fará dela uma política “hipócrita”.
Candidata, deveria “recusar o voto deles”. Eleita, teria de “recusar o imposto de renda que eles pagam”.
Na mesma entrevista, Lula falou sobre o aborto. Soou aquém da Dilma de 2007, que defendera a “descriminalização” da prática, numa sabatina na Folha. Porém...
Porém, o ex-Lula tratou do tema sob a ótica do chefe de Estado, não do pedinte de votos evangélicos e católicos:
“Há 26 anos, tenho uma posição, que é tratar de aborto como questão de saúde pública...”
“...Se você perguntar pra mim, presidente Lula, o senhor é contra o aborto? Sou contra, minha mulher é contra, mas o Estado tem que dar atendimento”.
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Escrito por Josias de Souza às 07h17
...15/10/2010
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O comitê de Dilma Rousseff divulgou nesta sexta (15) a carta que a candidata prometera a 51 líderes evangélicos há dois dias.
No texto, Dilma declara-se “pessoalmente contra o aborto”. Esquiva-se de mencionar, porém, a união civil de pessoas do mesmo sexo.
Preferiu assumir, em tom genérico, o compromisso de não adotar "nenhuma iniciativa que afronte à família" caso chegue à Presidência.
Assinada por Dilma, a carta traz, no primeiro parágrafo, um lero-lero beato. Anota:
“Dirijo-me mais uma vez a vocês, com o carinho e respeito que merecem os que sonham com um Brasil cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que queremos para nós mesmos".
Sobre o aborto, o texto informa que, eleita, Dilma não patrocinará nenhuma iniciativa relacionada à matéria.
Vai se limitar a defender "a manutenção da legislação atual", que autoriza o aborto em dois casos: estupro e risco de morte para a gestante.
Não há no texto vestígio de explicação sobre a mudança de posição da candidata, antes defensora da descriminalização do aborto.
A carta faz menção ao Projeto de Lei Complementar número 122, que tipifica como crime a homofobia. Já passou pela Câmara. Encontra-se no Senado.
Se aprovado, anota o texto de Dilma, será sancionado apenas “nos artigos que não violem liberdade de crença, culto e expressão".
Significa dizer que pastores e padres que condenarem o homossexualismo em cultos e homilias não poderão ser alcançados pela nova lei.
Quanto ao PNDH3 (3º Plano Nacional de Direitos Humanos), Dilma afirma tratar-se de mera “carta de intrenções”. Acrescenta:
O plano “está sendo revisto e, se eleita, não pretendo promover nenhuma iniciativa que afronte a família”.
Em sua versão original, assinada por Lula e pela então ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o PNDH inclui teses caras ao ex-PT.
Além do aborto, trata, por exemplo, da legalização da prostituição e da realização de cirugias de troca de sexo pelo SUS.
A carta termina assim: "Com estes esclarecimentos, espero contar com vocês para deter a sórdida campanha de calúnias contra mim orquestrada...”
“...Não podemos permitir que a mentira se converta em fonte de benefícios eleitorais para aqueles que não têm escrúpulos de manipular a fé e a religião tão respeitada por todos nós".
O documento vai agora às mãos de pastores e padres. Convertido em panfleto, será distribuído em cultos protestantes e missas católicas.
O texto ficou aquém do que fora prometido por dilma aos evangélicos. No gogó, a candidata prometera tratar também da união civil de gays.
Sobre o aborto, dissera que levaria à carta o compromisso de vetar eventuais tentativas de mudança da lei. Deve-se o recuo à reação de um pedaço do PT e ao aconselhamento de Lula.
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Escrito por Josias de Souza às 16h03
FOLHA.
Em tom de despedida e desabafo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Deus fez a vingança que ele desejava com os senadores que votavam contra o governo.
E, ao reclamar que no passado era chamado de comunista por ser barbudo, o presidente voltou a se comparar a Jesus Cristo.
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Lula ressaltou ter derrotado dois candidatos no Piauí que votaram contra a continuidade da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "Eles pensaram que iam me prejudicar, mas prejudicaram o povo que precisa do SUS, de pronto-socorro, de remédio. Mas Deus escreve certo por linhas tortas. Ele fez a vingança que eu queria", disse, referindo-se aos senadores Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PSC), que não conseguiram se reeleger no dia 3.
Lula de novo investiu no discurso do preconceito, afirmando que diziam que ele não saberia governar, por não ter curso superior. "A arte de governar não se aprende em universidade, senão pegavam um na Academia Brasileira de Letras para ser presidente. A arte de governar é como a arte de ser mãe, cuidar da família, garantir direitos e oportunidades a todos", afirmou o presidente, durante discurso no Instituto Federal Tecnológico do Piauí, em Teresina.
Ele quebrou o protocolo várias vezes e pegou o microfone para dizer: "Vocês sosseguem o facho, apaguem o fogo, porque aqui é um evento oficial da Presidência", reclamou com a militância, que gritava o nome da presidenciável Dilma Rousseff (PT) e de Wilson Martins (PSB), que disputa o segundo turno para o governo do Piauí com o tucano Sílvio Mendes. Lula disse que está contando os dias para deixar a Presidência.
Ensinamento. O presidente se empolgou no ataque à oposição. "Não vamos aceitar que dividam o País em primeira classe, que podem tudo, e em segunda classe, onde não podem nada. Cansamos de ser tratados como segunda categoria", afirmou.
Lula lembrou ter perdido muitas eleições. "Isso serviu de ensinamento e teve muita frustração. Eles tinham medo e por isso contavam muita mentira a meu respeito. Diziam que era comunista, porque tinha a barba comprida. Mas Jesus também tinha barba comprida. Tiradentes também tinha. Quantas vezes tive de responder e pagar o preço, porque a bandeira do meu partido é vermelha, porque tem uma estrela na bandeira, responder sobre aborto, quem é contra fica jogando casca de banana para ver se a gente pisa e cai."
Bastão. Segundo Lula, "rico não precisa de governo, quem precisa de governo é pobre que precisa de saúde, educação, segurança, emprego". "Não vamos ficar atrás de números de estatísticas, porque por trás de cada número tem um ser humano. É preciso governar com consciência e com coração", afirmou. "Hoje pobre pode ser doutor, pode viajar de avião, vai para Europa. Mas o outro governo ficou oito anos e não cuidou do País, não atendeu os pobres. Ao contrário, fez uma lei onde o governo não podia cuidar das escolas técnicas. Então valeu a pena eu passar pelo governo", enfatizou.
O presidente concluiu: "Eu não saio apenas, não vou apenas passar o bastão. O povo é que é o dono do País. E não pode permitir que voltemos ao passado do desespero, do descaso. Cansamos de ser tratados como vira-latas. E eu não vou descansar quando sair da Presidência. Não vou me trancar para velhice tomar conta de mim. A velhice vai ter de correr atrás de mim."
Desabafo
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
"Eles (senadores) pensaram que iam me prejudicar, mas prejudicaram o povo que precisa do SUS (...). Mas Deus escreve certo por linhas tortas. Ele fez a vingança que eu queria"
"Eles (oposição) tinham medo e contavam muita mentira. Diziam que eu era comunista, porque tinha a barba comprida. Mas Jesus também tinha"
15 de outubro de 2010
O Globo
Manchete: Polícia ocupa última favela da Tijuca para criar 13ª UPP
Eleições 2010: O novo resgate dos mineiros
Eleições 2010: Comunidade gay aponta retrocesso
Heróis do Chile relatam desespero
Reservatórios têm pior nível desde 2006
Os dois lados da moeda
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Folha de S. Paulo
Manchete: Comitê de Dilma vai ampliar uso de Lula na campanha
Tucanos assediam políticos aliados ao governo federal (Págs. 1 e A13)
Gestão ruim diminui a capacidade de aeroporto
Mina de ouro
Para reduzir filas, PF estende horário de agendamento de passaportes (Págs. 1 e C5)
Jornais argentinos alertam sobre risco de falta de papel (Págs. 1 e Mundo, 4)
Fernando de Barros e Silva
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: PT vê disputa 'problemática' e busca votos no Sudeste
Líder relata momentos de tensão nos 70 dias em mina
Em Minas, Serra tenta reverter desvantagem
Lula critica a oposição e se compara a Jesus
Alimentação da mãe influencia qualidade do leite
Superávit com Brasil é o maior dos EUA
Brasileiro paga a tarifa mais cara pelo uso do celular
MTA pede aval para levar seus aviões a Miami (Págs. 1 e Nacional A13)
Washington Novaes: Não é só o aborto
Dora Kramer: À tripa-forra
Notas & Informações
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Valor Econômico
Manchete: 'Novas' estatais já têm R$ 24 bi
Foto legenda: Carga pesada
BC prevê 'mais do mesmo' no câmbio
HSBC fecha parceria com BrasilBrokers
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Planalto vê erros na campanha de Dilma
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Investimento direto recua
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