



Homenagem aos chargistas brasileiros.
A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Estudantes desariam policiais em Nanterre, perto de Paris.
PARIS - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, jurou intervir nas ações dos "arruaceiros" que entrarem em confronto com a polícia nos protestos que tomaram o país nos últimos dias contra uma reforma no sistema previdenciário.
Entenda: Reforma na previdência motiva greve
Sarkozy disse compreender "a inquietação" gerada pela reforma, insistiu que a oposição tem direito de manifestar-se "sem violência" e reiterou que não voltará atrás porque o déficit atual do sistema de previdência "não pode durar".
O presidente francês assinalou que no seu retorno a Paris nesta tarde vai resolver a questão, porque "há muita gente que quer trabalhar" e "não pode porque não tem combustível". Ele indicou que trabalhará com as forças da ordem para conter os atos de violência.
Sarkozy ainda disse que a paralisação das atividades nas refinarias - o que causa falta de combustíveis nos postos do país - "não podem existir em uma democracia, onde há pessoas que querem trabalhar". O presidente insistiu que é seu dever aprovar a reforma da previdência, embora as manifestações estejam ganhando proporções maiores e caráter violento.
Segundo Sarkozy, o aumento demográfico e da expectativa de vida demandam a extensão da idade mínima para a aposentadoria - que passará de 60 para 62 anos. O presidente ainda disse que outras nações europeias já tomaram a mesma decisão.
Paralisação
Os serviços aéreo, ferroviário, rodoviário e de abastecimento de combustíveis na França estão prejudicados pelas paralisações, que contam com a adesão dos movimentos estudantis.
Todas as 12 refinarias da França continuam em greve. Os produtos derivados de petróleo não estão deixando as fábricas, exceto aqueles enviados para suprir os serviços de emergência, informou a Confederação Geral do Trabalho (CGT), central sindical que representa os trabalhadores. "Todas as refinarias estão em greve", disse Charles Foulard, acrescentando que a ação continuará em "quase todas" as refinarias até sexta-feira, já que os trabalhadores votaram a favor da manutenção do protesto.
Os protestos nacionais chegaram ao 6º dia nesta terça-feira. Estão programados mais de 200 protestos de rua na França. Nas cidades de Lyon e Nanterre, já foram registrados confrontos entre estudantes e as forças de segurança. Segundo uma pesquisa do instituto CSA, as manifestações contra a reforma da previdência têm o apoio de 71% dos franceses.
Ainda que o país tenha reservas de combustível para várias semanas e os distribuidores de combustível possam importar combustível de países vizinhos, há o temor de que a falta do produto leve muitas pessoas a correr para fazer estoques, acabando com as reservas nos postos em algumas áreas, alertou ontem Jean-Louis Schilansky, presidente da União Francesa de Indústrias Petrolíferas.
Outros serviços
A Sociedade Nacional de Caminhos de Ferro (SNCF, na sigla em francês) anunciou que, por enquanto, suas previsões estão sendo cumpridas. Para esta terça está prevista a circulação de 60% dos trens com saída ou destino a Paris, metade dos trens de alta velocidade (TGVs), 25% dos trens regionais e todos os Eurostar.
Nos aeroportos de Paris, serão cancelados 50% dos voos de Orly e 30% das chegadas e partidas do internacional Roissy-Charles de Gaulle. A companhia aérea Air France estima manter 100% dos voos de longa distância, 80% dos voos de média distância e 50% dos voos de curta distância.
Nas rodovias francesas, as ações de bloqueio conhecidas como "operações caracol" começam a ser sentidas sobretudo nas estradas de acesso a Paris. A greve também terá repercussão em La Poste - empresa pública de correios -, na France Télécom e no setor público audiovisual.
Um terço dos professores primários também cruzará os braços, segundo os sindicatos, número que o Ministério da Educação reduz para 10%. Além disso, cinco universidades se somarão à greve. Este será um dos pontos mais sensíveis da jornada, já que os protestos estudantis resultaram em 196 detenções e em torno de 20 policiais feridos na segunda.
Proibida de circular pela Justiça Eleitoral pelo conteúdo favorável à campanha de Dilma Rousseff (PT), a edição deste mês da "Revista do Brasil", vinculada à CUT (Central Única do Trabalhador), teve anúncios pagos por Petrobras e Banco do Brasil, informa reportagem de Silvio Navarro, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
A estatal e o banco confirmam que são anunciantes da revista, mas se recusaram a informar o valor repassado.
Ontem, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Joelson Dias determinou a interrupção da circulação da revista, cuja tiragem é de 360 mil exemplares mensais.
OUTRO LADO
Responsável pela "Revista do Brasil", Paulo Salvador afirma que a decisão do TSE é "absurda" e que se trata de "censura de Serra".
O Banco do Brasil disse que "os critérios para veiculação de anúncios estão ancorados no relacionamento com os públicos da revista, de interesse para qualquer instituição bancária".
A Petrobras diz que "veicula anúncios e campanhas publicitárias em diversos meios de comunicação" para fortalecer sua imagem.
Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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O arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani Tempesta, divulgou ontem à tarde artigo para reafirmar que a arquidiocese "não apoia candidatos e nem partidos", seguindo a "posição oficial" da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e "em sintonia com a atual legislação eleitoral".
Ele diz, no entanto, que a arquidiocese se "preocupa em oferecer critérios" ao fieis. Pede que estes votem "fora de qualquer pressão externa" em candidatos "que trabalhem em favor do povo, da valorização da vida, da coerência familiar e dos valores do Evangelho".
O artigo de d. Orani, que assumiu o cargo em 2009, inclui entre os critérios de voto o respeito "à vida desde a concepção até seu termo natural", incluindo a promoção da "dignidade no trabalho, saúde, habitação, lazer, comunicação".
Mesmo com referências indiretas ao debate sobre descriminalização do aborto e legalização da união civil de homossexuais, o texto tem tom mais contido do que nota divulgada na manhã de ontem pela Regional Leste 1 da CNBB.
A nota "incentiva" os fieis, "agora mais do nunca", a votar em quem respeita "o valor da vida desde sua concepção" e "a família com sua própria constituição natural". Também cita --diferentemente de d. Orani-- o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos, enviado em maio ao Congresso:
"Renovamos nossa crítica ao PNDH-3, mesmo depois de ter sido retirada a proposta de legalização do aborto, porque foi falaciosamente indicada como 'questão de saúde pública'. Não é aceitável a visão da pessoa fechada ao transcendente."
Pressões de igrejas já haviam levado o governo Lula a suprimir do PNDH-3 frase que reivindicava a "autonomia da mulher para decidir sobre o próprio corpo".
O texto do arcebispo do Rio também é mais moderado do que o publicado na semana passada por um de seus bispos auxiliares, d. Antonio Dias Duarte, no site da Regional Leste 1.
"As experiências trágicas de 121 anos de República --governos corruptos, ditaduras, leis e medidas provisórias e decretos e programas nacionais de direitos humanos-- só deixaram um rastro de sangue e violência moral", disse d. Antonio.
O teor dos textos evidencia as divergências públicas entre líderes católicos desde que o bispo de Guarulhos, d. Luiz Gongaza Bergonzini, divulgou em julho artigo em que recomendava aos "verdadeiros" fieis que não votassem na petista Dilma Rousseff.
O texto --semelhante ao distribuído em Aparecida (SP) e Contagem (MG) no Dia de Nossa Senhora Aparecida-- estava até a semana passada no site da Regional Sul 1 da CNBB. No sábado, a regional divulgou nota em que "esclarecem que não vetam candidatos ou partidos".
Em reação a d. Luiz Gonzaga, os bispos de Jales (SP), d. Demétrio Valentini, e Caçador (SC), d. Luiz Eccel, divulgaram textos em defesa de Dilma. "A questão do aborto está sendo instrumentalizada para fins eleitorais", disse d. Demétrio. "Por que estão jogando pedras só na Dilma?", disse d. Luiz.
A Polícia Federal desencadeou na manhã desta terça-feira uma operação para combater a venda de medicamentos proibidos ou irregulares pela internet. Ao todo, devem ser cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Rio, Maranhão, Minas, Paraíba e Ceará.
A operação, chamada Panaceia, conta ainda com a participação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com a PF, eram comercializados pela quadrilha remédios de venda proibida e falsificados. Entre eles anabolizantes, abortivos, inibidores de apetite, entre outros.
Até as 10h10 desta terça-feira, ainda não tinha sido divulgado nenhum balanço da operação.
19 de outubro de 2010
O Globo
Cresce violência contra reformas na França
México já tem prefeitos que moram nos EUA
Para segurar o dólar, sobe mais o IOF do investimento externo (Págs. 1 e 26)
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Folha de S. Paulo
Foto legenda: Presidente 40 Eleições 2010Estatais bancam revista pró-PT vetada pelo TSE
Apuração sobre Erenice sairá só após o 2º turno
Petista acusa Serra de evitar investigação
Análise: Manifestações na França extrapolam seu objetivo inicial
Bin Laden está no Paquistão, diz agente à CNN
Projeto do maior jardim botânico de SP gera polêmica
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: IOF vai a 6% para valorizar dólarAtos contra reforma na França ficam mais violentos
Panfletos viram motivo de guerra entre partidos
Sindicância na Casa Civil acaba só após a eleição (Págs. 1 e Nacional A11)
Mineiros cobram até US$ 25 mil por entrevista (Págs. 1 e Internacional Al7)
Celso Ming: Adiar a aposentadoria
Notas & Informações
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Valor Econômico
Manchete: Governo eleva para R$ 85 bi investimentos da PetrobrasCVM discute o futuro do ebitda
IOF para estrangeiros sobe mais e vai a 6%
Foto legenda: Força nacional
Débito direto ainda enfrenta resistência
A fé que move até os negócios
Brasil aceita discutir seguro contra dano ambiental causado por transgênicos (Págs. 1 e B13)
Movile compra a Cyclelogic
Net Jets compra aviões da Embraer
Localfrio em Suape
Volks aposta em carro barato
Importação de autopeças
Suco rende mais
Vendas antecipadas de algodão
Qatar entra no Santander Brasil
Carf derruba multa de montadora
Ideias
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