
Homenagem aos chargistas brasileiros.
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
O futuro ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse à Folha que o governo vai propor às teles a divisão do comando do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) com a Telebrás.
Para isso, impõe condições: as operadoras terão de apresentar uma proposta com preço "razoável" e serviço de "boa qualidade". Em sua opinião, hoje acontece exatamente o contrário.
O ministro admite que as teles poderão ficar com a maior parte do serviço de banda larga no país, mas têm de mudar de posição.
Ontem, ele tratou do assunto com a presidente eleita, Dilma Rousseff e disse que, caso as teles apresentem uma proposta convincente, a ideia é manter a Telebrás operando em parceria com o setor.
Há duas semanas, o ministro se reuniu com os principais executivos das operadoras, que se comprometeram a retirar ações questionando a forma de atuação da Telebrás e a estudar uma forma de aumentar sua participação no plano federal para a internet, informa reportagem de Valdo Cruz e Julio Wiziack, publicada na Folha desta quarta-feira (29).
O PNBL prevê a cobertura de 68% dos domicílios do país com internet até 2014. O pacote mais básico seria oferecido a R$ 15 por uma velocidade de conexão de até 512 Kbps (kilobits por segundo). Outro, com velocidade de conexão entre 512 Kbps e 784 Kbps, custaria até R$ 35.
Editoria de Arte / Folhapress/Editoria de Arte / Folhapress | ||
FOLHA/SÃO PAULO.
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Dois dos filhos do presidente Lula, Fábio Luís e Luís Cláudio, abriram em 16 de agosto deste ano duas holdings --sociedades criadas para administrar grupos de empresas--, a LLCS Participações e a LLF Participações.
Ao final de oito anos de mandato do pai, Lulinha e Luís Cláudio figuram como sócios em seis empresas.
A Folha constatou, porém, que apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários.
Seu faturamento em 2009 foi de R$ 11,8 milhões, e seu capital registrado é de R$ 5,2 milhões. Ela tem como sócia a empresa de telefonia Oi, que controla 35%.
As demais cinco empresas não funcionam nos endereços informados pelos filhos de Lula à Junta Comercial de São Paulo. São, por assim dizer, empreendimentos que ainda não saíram do papel.
As seis empresas dos filhos de Lula atuam ou se preparam para atuar nos ramos de entretenimento, tecnologia da informação e promoção de eventos esportivos.
São segmentos em alta na economia, que ganharam impulso do governo federal --Lula, por exemplo, foi padrinho das candidaturas vitoriosas do Brasil para organizar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
SÓCIOS
Na maioria desses negócios, Lulinha e Luís Cláudio têm como sócios pessoas próximas de Lula.
Um dos mais novos empreendimentos da dupla, a holding LLCS, por exemplo, foi registrada no endereço da empresa Bilmaker 600, na qual os dois não têm participação societária.
A Bilmaker tem como controlador o engenheiro Glaucos da Costamarques, 70, que é primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do presidente Lula.
Os outros sócios da Bilmaker, Otavio Ramos e Fabio Tsukamoto, são sócios de Luís Cláudio, filho do presidente, na ZLT 500, empresa de produção e promoção de eventos esportivos.
Assim como a holding, a ZLT também só existe no papel. Está registrada num endereço no Morumbi onde há só uma casa abandonada.
Criada em julho, a ZLT tem ainda como sócio José Antonio Fragoas Zuffo, empresário da região do ABC.
Sócio na Bilmaker e na ZLT, Otávio Ramos disse à Folha que não sabia que os filhos de Lula haviam registrado uma empresa na sede da Bilmaker.
"Isso me preocupa. Vou ligar para eles. Não sabia nem da existência dessa holding. Não sei nem do que se trata nem quero saber", disse.
Ramos afirmou que a empresa não faz negócios com o governo para não gerar especulações. "Somos amigos deles e já iriam ver maldade." A Bilmaker, disse, é uma empresa de exportação e importação de "qualquer coisa".
A outra holding criada pelos filhos de Lula neste ano, a LLF, foi registrada no prédio da PlayTV, emissora de jogos on-line.
Os programas da PlayTV só são veiculados na Sky, que distribui o canal como cortesia, e pela OiTV. A PlayTV é controlada pela Gamecorp, o maior dos empreendimentos de Lulinha.
A Folha acompanhou um dia de programação e não viu anúncios publicitários.
Inaugurada em dezembro de 2004, a Gamecorp recebeu injeção de R$ 5 milhões da telefônica Telemar (hoje Oi), num negócio investigado pela Polícia Federal há três anos --sem resultados.
Quando se soube em 2006 que a Oi, então Telemar, havia se associado à Gamecorp, o presidente Lula disse à Folha que seu filho era o "Ronaldinho" dos negócios.
"Eles fizeram um negócio que deu certo. Deu tão certo que até muita gente ficou com inveja", afirmou. No final de 2009, a empresa tinha capital negativo.
G4
Meses antes de a Gamecorp ser constituída, Fábio Luís se tornou sócio da G4 Entretenimento e Tecnologia Digital, tendo como parceiros filhos de um velho amigo de Lula, Jacó Bittar, fundador do PT e ex-prefeito de Campinas, hoje no PSB.
Foi por meio da G4 que Lulinha virou sócio de outra empresa, a BR4 Participações, criada em 2004, e que, três anos depois, ganhou como sócio Jonas Leite Filho, sobrinho do ex-senador Ney Suassuna (PMDB-PB).
Jonas Leite é conhecido pelo projeto que criou a versão da Bíblia lida pelo apresentador Cid Moreira, da TV Globo, um sucesso de vendas. A BR4 é, por sua vez, acionista da Gamecorp.
OUTRO LADO
Lulinha disse à Folha que sua evolução patrimonial nos últimos oito anos está de acordo com suas atividades profissionais e com seus ganhos.
O mesmo afirmou o seu irmão Luís Cláudio. "É público e notório: trabalho com futebol e tive o retorno compatível com a minha atividade profissional em grandes clubes do país, como São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos", afirmou.
Luís Cláudio disse que a LLCS foi registrada no endereço de outra empresa porque o negócio está no início.
"Ainda estou procurando um local definitivo para a sede. Por ora, ela possui apenas um endereço de referência, que poderá se tornar definitivo caso eu consiga locar uma sala da Bilmaker, gerida por grandes amigos meus."
Com relação à outra holding inaugurada pelos dois em agosto deste ano, a LLF, Luís Cláudio disse que caberia ao irmão responder, o que não foi feito.
Sobre outra empresa criada no papel, a ZLT 500 Sports, Luís Cláudio disse que ela "irá atuar também no ramo esportivo, mais especificamente, na área de gestão de eventos esportivos".
Editoria de Arte/Folhapress | ||
+ Canais
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ADREZA MATAIS
EM SÃO PAULO
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
SHEILA D'AMORIM
DE BRASÍLIA
Quatro anos depois de se associar à gigante de telefonia Oi, a Gamecorp, empresa que tem entre seus sócios um filho do presidente Lula, acumulou prejuízo de R$ 8,7 milhões até 2009 e dívidas que somam mais de R$ 5 milhões.
Mesmo assim, o negócio administrado por Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, continua recebendo investimentos da Oi e atraindo sócios.
Filhos de Lula são sócios em 2 holdings
Desde 2007, a Oi --então Telemar, uma concessionária de serviço público que recebeu uma série de incentivos do governo Lula-- aumentou em 28% o aporte na empresa, contra inflação acumulada de 11%.
O negócio é alvo de investigação da Polícia Federal, até hoje inconclusa.
A Oi fechou 2009 com prejuízo de R$ 436 milhões.
Como a Folha revelou ontem, Lulinha e outro filho do presidente Lula, Luís Cláudio, criaram duas holdings neste ano. Os dois são sócios em seis empresas.
Quando o pai subiu a rampa do Planalto, em 2002, eles eram estagiários.
Com BNDES e fundos de pensão como principais acionistas, a Oi é a única grande cliente da Gamecorp, que faz conteúdo para TV veiculado pela OiTV e pela Sky --que não tem a tele como sócia.
Segundo o balanço de 2009, a Oi pagou à Gamecorp R$ 3,6 milhões por "comercialização de serviço". Dois anos antes, o valor destinado para a mesma rubrica tinha sido de R$ 2,8 milhões.
O balanço da Gamecorp registrou lucro de R$ 646 mil em 2009, mas, apesar disso, a dívida não foi abatida. Ao contrário, subiu, tendência que se mantém desde os primeiros balanços.
O aumento no aporte da Oi ocorreu durante o polêmico negócio que transformou a operadora na maior empresa do setor de telecomunicações do país graças à ajuda do governo e sob suporte de empréstimos no BNDES.
Sob o argumento de criar uma "supertele nacional", o governo Lula alterou as regras do setor para viabilizar a fusão com a Brasil Telecom.
Em 2010, o governo já tomou ao menos três decisões que beneficiam a telefônica. Entre elas, a de adiar para maio de 2011 o novo plano de metas para as operadoras --que, mantido o prazo original, forçaria a Oi, endividada, a fazer investimentos.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) liberou o mercado de TV a cabo para as teles. A Oi foi a única beneficiada, por ter capital majoritariamente nacional, precondição para a atuação nesse setor.
A agência decidiu também incluir mais um dígito nos celulares em São Paulo para aumentar os números disponíveis para venda, o que ampliou a possibilidade de entrada da Oi nesse mercado.
PARCERIA
Em 2007, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu multar a Oi porque a empresa não apresentou voluntariamente notificação sobre a injeção de recursos na Gamecorp.
A parceria Oi-Gamecorp começou em 2005, quando a operadora aumentou o capital da empresa em R$ 2,7 milhões e pagou R$ 2,5 milhões pela exclusividade dos serviços. Em 2006, injetou outros R$ 5 milhões.
A Oi acompanha de perto os negócios da Gamecorp. Em 2007, nomeou o executivo Marco Schroeder como conselheiro da empresa.
Em 2008, Lulinha esteve com sócios na sede da Portugal Telecom para falar sobre a entrada dos estrangeiros na Oi. A comitiva estava com o conselheiro da Anatel José Zunga Alves de Lima, que é amigo de Lula.
NOVOS SÓCIOS
Mesmo com dívidas e compromissos que superam o valor dos créditos e bens, a Gamecorp também atraiu como sócio Jonas Suassuna, dono do Gol Grupo, conglomerado que atua em diversos segmentos e vende livros didáticos a governos.
Parente do ex-senador Ney Suassuna, Jonas fez fortuna com venda de CDs da Bíblia gravados por Cid Moreira. Em 2007, investiu R$ 1,35 milhão na Gamecorp.
Sobre ter investido num negócio deficitário, disse que é um "mercado que tem dinâmica de maturação lenta, gerando resultados financeiros de médio e longo prazos".
Lulinha assumiu a presidência da empresa, no lugar de José Roberto De Raphael, casado com Adriana Diniz, filha de Abílio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar.
OUTRO LADO
Procurada, a assessoria da Oi afirmou que a empresa não se manifestará sobre o aumento de injeção de capital na Gamecorp porque considera já ter dado todas as informações sobre o negócio na época em que a sociedade foi revelada pela imprensa, em 2006.
Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, disse que a receita da empresa "vem de um mix de produção de programas para terceiros, receitas de interatividade com SMS e venda de assinaturas e publicidade do setor privado".
Ele não especificou quanto da receita vem de cada um desses itens.
Lulinha afirmou que a empresa não aceita "publicidade do setor público ou de empresas estatais".
O empresário Jonas Suassuna, dono do Grupo Gol, afirmou que decidiu se tornar sócio da Gamecorp porque viu uma oportunidade de novos negócios, com retorno de longo prazo.
"Trata-se de uma excelente estratégia de entrada nesse segmento de mercado", afirmou.
A Sky disse que não pode se manifestar sobre seus clientes. A Folha procurou a empresa para saber como é o contrato com a Gamecorp para veiculação do conteúdo da PlayTV e a audiência. O canal é concedido aos assinantes como cortesia no pacote da TV.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
+ Canais
Dilma chama Gabrielli, que deve ficar na Petrobras |
Autor(es): Adriana Vasconcelos e Luiza Damé |
O Globo - 29/12/2010 |
Depois de concluir a escolha de seu Ministério, a presidente eleita, Dilma Rousseff, se concentra agora na montagem do segundo escalão. A ministros, elas avisa que o critério será técnico, numa tentativa de evitar aparelhamento como o que ocorreu nos Correios. Ontem, Dilma chamou a Brasília o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, que deverá ser mantido no cargo.
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29 de dezembro de 2010
O Globo
Manchete: Governo só investiu 26% do previsto no ano todoDilma define o segundo escalão
Médicos estancam nova hemorragia em José Alencar (Págs. 1 e 12)
Concurso do Itamaraty terá cota racial
CSA indenizará 6 mil famílias por poluição
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo quer atrair teles a parceria na banda largaOI investe em empresa deficitária de Lulinha
Kassab eleva tarifa de ônibus a R$ 3; será a maior do país. (Págs. 1 e C1)
Promotoria apura ação de cunhado de Alckmin em SP
Sean telefonou na véspera do Natal para seus avós no Brasil. (Págs. 1 e C7)
Itamaraty terá cota de 10% para negros na fase 1 dos concursos. (Págs. 1 e A6)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Superávit cai e governo deve recorrer a manobraWikiLeaks revela que EUA associam Brasil ao tráfico
Eleição Atrasou plano olímpico, admite ministro
Poupança tem pior resultado em seis anos
Após Natal, sobe taxa para importar brinquedo (Págs. 1 e Negócios B8)
Déficit de prótese dentária no País é de 14 anos
O dilema da lâmpada
Rolf Kuntz
Notas e Informações
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Manchete: Omissão da Receita sobre ágio inquieta empresasBrasil recebeu US$ 15 bi de fundos no ano
Investimento de petroleiras será recorde
Futuro em aberto
Guerra fiscal agora envolve até ação penal
Tecnologias inéditas nas cédulas do real
Câmara pode ser presidida por defensor do sindicalismo
O governo não vai cumprir a meta de superávit de 3,1% do PIB, diz Mantega. (Págs. 1 e A2)
Lavagem de dinheiro
TV digital na América do Sul
Estreito em operação
Safra de soja argentina menor
Investimentos em commodities
Lehman dá adeus
Ideias
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