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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Valor Econômico - 03/02/2011 |
A Receita Federal informou ontem que o programa para o preenchimento da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2011 estará disponível em seu site a partir de 1 de março. Serão disponibilizadas três versões com instaladores específicos, compatíveis com os sistemas operacionais Windows, Linux e MacOS X. Haverá ainda outras duas versões, que estarão disponíveis para outros sistemas que rodem a máquina virtual Java exigida pela Receita. Prazo para entregaA Receita espera receber 24 milhões de declarações neste ano. Em 2010 foram 23,5 milhões. A declaração deverá ser entregue de 1 de março até as 23h59min59s do dia 29 de abril. É obrigada a apresentar a declaração quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 22.487,25, teve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil, ou obteve ganho de capital ou fez operações no mercado financeiro. |
Quanto custa segurar o dólar |
Autor(es): Lucinda Pinto e Angela Bittencourt | De São Paulo |
Valor Econômico - 03/02/2011 |
O Banco Central gastou cerca de US$ 14,6 bilhões em intervenções no mercado cambial este ano, as reservas já atingiram US$ 300 bilhões e houve um ganho de 0,12% do dólar frente ao real. Sem a atuação do BC, a cotação, que ontem foi de R$ 1,6680, estaria hoje perto de R$ 1,55, segundo Tony Volpon, chefe da área de pesquisas de mercados emergentes da Nomura Securities.
Câmbio: Sem intervenções, cotação estaria em R$ 1,55, mas mercado questiona benefícios Após gastar cerca de US$ 14,6 bilhões em intervenções no mercado cambial este ano, o Banco Central conseguiu garantir um ganho de 0,12% do dólar frente ao real. Parece pouco. Mas, não fosse sua atuação, a cotação, que encerrou ontem em R$ 1,6680, estaria hoje perto de R$ 1,55, segundo estimativa do chefe da área de pesquisas de mercados emergentes da Nomura Securities, Tony Volpon. A projeção, que leva em consideração a relação entre os chamados "termos de troca" do comércio internacional, poderia sugerir sucesso do esforço da autoridade monetária. Mas, para especialistas, o preço que a economia paga nessa queda-de-braço é alto e torna negativa sua relação custo/benefício. "É uma vitória ilusória, pois o esforço que o BC faz para segurar a cotação custa caro", afirma Volpon. Para o coordenador de estudos de mercados emergentes da Tandem Global Partners e ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC, Paulo Vieira da Cunha, "o BC não tem poder de fogo ilimitado, o que significa que essas medidas podem se tornar perversas". As reservas internacionais cresceram US$ 7,286 bilhões em janeiro, graças às compras diárias de dólares no mercado à vista. Não estão contabilizados aí os três últimos pregões do mês nem o primeiro de fevereiro, período no qual outros US$ 2,89 bilhões teriam sido adquiridos, segundo estimativas de especialistas. Por meio do chamado swap cambial reverso, o BC comprou cerca de US$ 3,5 bilhões. E, no primeiro leilão a termo, outro US$ 1 bilhão. Isso mostra que as reservas cambiais do país já devem ter superado os US$ 300 bilhões - a compra de dólares impacta as reservas em D+2. Um colchão tão elevado dá segurança aos país em tempos de turbulência, mas tem um custo alto: cerca de US$ 30 bilhões ao ano, segundo cálculos do o economista Marcio Garcia. Outra forma de avaliar o custo é a rentabilidade das reservas, que caiu à média de 1,12% ao ano (0,83% em 2009 e 1,41% em 2010) nos últimos dois anos, fortemente impactada pela queda do juro americano. Esse retorno é muito inferior aos 9,33% observados em 2008 e que o juro básico, de 11,25% ao ano. Mas o preço dessa estratégia tem outros aspectos, mais difíceis de serem mensurados: inflação, juros e encarecimento da rolagem da dívida mobiliária. Para Volpon, a guerra cambial tem como principal vítima a inflação. "Uma diferença de 10 centavos na cotação é relevante." Volpon faz alguns exercícios, a partir das projeções apresentados no Relatório Trimestral de Inflação. Pelo cenário de referência, elaborado pelo BC, o IPCA deve fechar o ano em 5%, levando-se em conta uma taxa Selic de 10,75% e o câmbio a R$ 1,70. No cenário de mercado, a inflação seria de 4,80%, com Selic de 12,25% e dólar em R$ 1,75. Cruzando os dados, Volpon diz que é possível afirmar que uma diferença de R$ 0,05 centavos corresponde a aproximadamente 1,5 ponto na Selic. Ainda no campo das estimativas, se a variável dólar fosse alterada para R$ 1,70 no cenário de mercado, o resultado para o IPCA cairia para 3,70%, se o impacto da mudança do câmbio fosse constante e igual a 1,50 ponto percentual. Essa é uma projeção pouco exata, pois há outros mecanismos, como a indexação, que não conseguem ser capturados por esse exercício. Mas prova, de toda forma, a influência da cotação do câmbio sobre as expectativas de inflação. |
O Estado de S. Paulo - 03/02/2011 |
A tranquila recondução de José Sarney à presidência do Senado Federal, para mais um mandato de dois anos - o quarto -, pode parecer um saudável sintoma da estabilidade política de que o País necessita para evoluir na consolidação das instituições republicanas e do desenvolvimento econômico e social. Na verdade, é uma garantia de tranquilidade para o governo, que continuará dispondo, no comando da Câmara Alta, de um aliado exigente em termos de contrapartidas, mas subservientemente fiel e prestativo. A recondução de Sarney à presidência do Senado é uma marca do atraso político que o Brasil não consegue superar. É o tributo que a Nação é obrigada a pagar, em nome de uma concepção falsificada de governabilidade, ao mais legítimo representante das oligarquias retrógradas que dominam e infelicitam as regiões mais pobres do País. Democracia e oligarquia são incompatíveis entre si. Um oligarca como José Sarney, portanto, é incompatível com a democracia, da qual só lhe interessa o sistema eleitoral que manipula sem constrangimento para se perpetuar no poder. José Sarney está no poder, quase que ininterruptamente, há mais de meio século. Pelo menos desde o golpe militar de 1964, quando se elegeu governador do Maranhão, com o apoio do presidente Castelo Branco, e depois senador desse Estado por dois mandatos consecutivos. Presidiu a Arena, depois PDS, e em 1985, quando pressentiu a irreversibilidade do processo de redemocratização do País, em troca da candidatura a vice-presidente, coliderou a dissensão que resultou na eleição do oposicionista Tancredo Neves. Com a morte deste, a Presidência da República caiu-lhe no colo. Depois de um mandato que registrou seguidas crises econômicas, o estouro da inflação e uma controvertida moratória, Sarney criou condições para que o País se encantasse com um "caçador de marajás", na eleição presidencial de 1989. Isso acabou lhe custando um breve período - os dois anos e sete meses de Fernando Collor na Presidência - distante do poder. Mas logo em seguida, já em fins de 1992, com Itamar Franco na Presidência, o senador Sarney estava novamente na situação. Paralelamente, o clã Sarney consolidava seu poderio econômico, com um complexo de negócios cuja face mais visível é o Sistema Mirante de Comunicação, o maior grupo privado de comunicação do Maranhão, proprietário de emissoras de televisão e de rádio e do diário O Estado do Maranhão. Mas a completa simbiose do senador maranhense eleito pelo Amapá com o Poder Central ocorreu a partir da chegada do lulo-petismo ao Palácio do Planalto. Imune a pruridos éticos, Lula não demorou em transformar aquele que fora um dos alvos preferenciais de seus ataques, quando na oposição, em um aliado indispensável. O primeiro grande serviço prestado pelo senador ao novo amigo ocorreu quando estourou o escândalo do mensalão e Sarney ajudou a convencer a oposição de que Lula deveria ser preservado. A recompensa veio em 2009, quando Sarney ocupava pela terceira vez a presidência do Senado e estourou uma série de escândalos na administração da Casa. Foram, então, apresentados 11 pedidos de cassação de seu mandato à Comissão de Ética do Senado. Lula acionou sua tropa de choque e dessa vez o preservado foi Sarney. A essa altura até a mídia internacional já se tinha dado conta do que representava o homem forte do governo Lula. Logo após sua terceira eleição para a presidência da Câmara Alta, em 2009, Sarney foi o protagonista de ampla reportagem da revista inglesa The Economist. Sob o título Onde os dinossauros ainda vagam, a matéria assinada pelo jornalista John Prideaux classificava o evento como uma "vitória do semifeudalismo". Inabalável, o eterno governista disse que fará mais um "sacrifício pessoal", ficando mais dois anos na presidência do Senado. Como se não tivesse sido o principal personagem do escândalo dos "atos secretos", afirmou, ainda impávido, que "a ética, para mim, não tem sido só palavras, mas exemplo de vida inteira". Só se emocionou, chegando às lágrimas, quando lembrou que este será o seu último mandato legislativo. --- * Título de Filme. --- |
BATALHA ÉPICA EM PRAÇA EGÍPCIA |
Autor(es): Agência O globo :Fernando Duarte |
O Globo - 03/02/2011 |
Mubarak envia partidários para atacar opositores. Três morrem e 1.500 se ferem após violentos confrontos ------------ |
03 de fevereiro de 2011
O Globo
Manchete: Ditador egípcio resiste e põe adeptos para atacar nas ruasEmpresas podem ter 'alívio' de 50 bi
Segundo caderno
Foto legenda: Orai por nós
Deputado Dudu da Fonte, herdeiro de Severino, corregedor
Dilma defende aumento de mínimo, mas a longo prazo (Págs. 1 e 3)
Folha de S. Paulo
Manchete: Egípcios se enfrentam com pedras, porretes e molotovGoverno decide incluir Correios no trem-bala
Médicos ligados a laboratórios ditam regras de conduta no país
Em 10 anos, evasão universitária vai de 18% a 27% em SP
Planalto eleva valor de imóveis do 'Minha Casa' (Págs. 1 e Mercado B6)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Liberação de verbas subiu antes da eleição no CongressoNo Congresso, Dilma prega reforma política
Protesto egípcio vira conflito civil
Novo ministro do STF, Fux define Ficha Limpa (Págs. 1 e Nacional A8)
Indústria cai e mercado revê previsões
Roberto Macedo
Notas e Informações
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------------------------------------------------------------Valor Econômico
Manchete: Desoneração da folha de salários pode ser seletivaUE investiga importação de aço pelo Brasil
Sai caro deter a valorização do real
Foto legenda: Confronto
França se adapta ao agora endinheirado turista 'Bric'
Porto antigo terá licença ambiental
Matéria-prima em alta leva Electrolux a aumentar preços
Fatia dos importados nos bens industriais consumidos no Brasil dobra e atinge 20% (Págs. 1 e A3)
Restrição ambiental
Banda larga eleva busca por redes
Brasanitas chega ao Nordeste
'Imigrantes' uruguaias
Boleia vazia
Novas fronteiras
Inflação dos alimentos
Cargill construirá fábrica
Estévia ganha escala
Parcelamento parcial no Refis
Ideias
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