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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
SÃO PAULO e RIO - O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, reagiu à afirmação do ex-presidente Lula que, no Senegal, para participar do Fórum Social Mundial, chamou os sindicalistas de 'oportunistas' porque não concordam com o anúncio do governo, que enviará ao Congresso um projeto de lei com o valor fechado de R$ 545 para o salário mínimo. ( Leia também: Governo prepara projeto de lei para o salário mínimo até 2014 )
" Ele está com a memória curta. Não somos oportunistas. Ele perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado "
Ele está com a memória curta. Não somos oportunistas. Ajudamos quando ele estava no governo e ajudamos a eleger a candidata dele à presidência. Ele perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado - disse Wagner, que na manhã desta segunda-feira participou, junto com mais cinco presidentes das centrais, de uma reunião para traçar os próximos passos da negociação.
Na reunião, os sindicalistas decidiram que aceitam adiantar parte do reajuste de 2012 e fechar em torno de R$ 560 o valor do mínimo, mas se chatearam ao perceber que estavam esperando à toa um novo encontro com o governo.
- Lula pode falar o que quiser. Ele não é mais o presidente. Nós queremos falar com a Dilma. Na campanha, quando o Serra prometeu aumentar o salário mínimo para R$ 600, Lula veio com Dilma a um comício em São Miguel Paulista e os dois garantiram que o mínimo teria aumento real. Portanto, oportunistas foram eles e não nós, sindicalistas - afirmou o presidente da CTB.
O presidente da CUT, Artur Henrique, disse que não comentaria diretamente uma fala do ex-presidente Lula, mas afirmou que ninguém está querendo mudar a regra do jogo.
- Só queremos ser tratados da mesma forma que os empresários e o setor financeiro foram tratados durante a crise. Da mesma forma que a crise exigiu medidas excepcionais, especialmente para os bancos privados, queremos que os trabalhadores sejam tratados da mesma forma - disse Artur, que mesmo sendo um dos menos hostis na negociação, deixou claro que existe disposição em negociar, mas a intransigência do governo com os R$ 545 está empatando tudo.
Para Antonio Neto, da CGTB, a briga no Congresso pode ser pior para o governo, lembrando da aprovação do fim do fator previdenciário que Lula teve que vetar, com grande desgaste.
- Eu topo adiantar o reajuste de 2012, a nossa deliberação é que pode ser isso, na faixa de R$ 560. Mas agora vamos aguardar - afirmou.
Para o presidente da CTB, combater a pobreza é dividir a renda e o salário mínimo é o maior instrumento para esta distribuição.
- Lamentamos muito que a Dilma esteja começando seu governo com este tipo de atitude de não conversar com as centrais - encerrou Wagner Gomes.
Publicado no Globo online
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http://www.portalctb.org.br/site/em-destaque/lula-perdeu-uma-otima-oportunidade-de-ficar-calado-diz-presidente-da-ctb
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Guia ortodoxo dos mercados, o Financial Times descreve o início de Dilma Rousseff na Presidência como "seguro" e "encorajador". Repórteres que cobrem o dia a dia palaciano acham-na "silenciosa". Auxiliares a definem como "detalhista" e "exigente".
São todas, obviamente, comparações com seu antecessor e patrono. Nessas descrições, Dilma faz um contraponto à imagem percebida de Luiz Inácio Lula da Silva pelo establishment financeiro, burocrático e midiático.
No estilo, é "sóbria" e "pontual". Não improvisa. No discurso, é econômica, objetiva e fala de temas que Lula ignorava, como cortar gastos e sobre direitos humanos no Irã. Essa é a percepção sobre Dilma projetada em balanços de um mês de governo.
Tem tudo para virar o novo clichê presidencial.
Se Lula chegou a ser pintado como gastador, boquirroto e ignorante, a imagem em construção de Dilma parece mais a de uma CEO do que a de uma presidente ("presidenta" só se o governo flexionar também o gênero de gerentes e serventes).
A definição é de um operador anônimo dos mercados, citado pelo FT. Não deixa de ser curiosa a identificação do executivo financeiro com a nova presidente. É como se ela estivesse de um lado do balcão diferente do que onde Lula parecia estar.
Antes de assumir o figurino, Dilma deve lembrar que: 1) o mercado oscila e muda de ponta com mais rapidez do que o Corinthians sai da Libertadores; 2) Lula cultiva a imagem esnobada pela elite porque ela o aproxima da maioria do eleitorado.
A cada "gafe" presidencial apontada pela imprensa, o ex-presidente somava um pontinho na sua curva de popularidade. A manobra é ancestral, anterior à caspa falsa de Jânio Quadros. Mas o politicamente correto insiste em ignorar seus efeitos.
Dilma não é Jânio nem Lula. Não vai sacar um sanduíche de mortadela da bolsa nem disparar metáforas futebolísticas. Defronta-se com o desafio de projetar uma imagem popular sem ser populista. Ainda não conseguiu.
Na disputa do reajuste do salário mínimo, tem dado a impressão de preferir uma regra estável ao que poderia eventualmente render mais votos. Diferentemente do antecessor, corre o risco de deixar a bandeira popular (e populista) com a oposição.
Durante a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, Dilma foi precisa no timing e correta no discurso. Resta saber se causou empatia às vítimas e a quem estava assistindo.
Se tudo correr bem com a economia até 2014, ela poderá optar por apenas devolver o bastão ao antecessor na corrida pela Presidência, ou forjar uma liderança que a capacite a concorrer à reeleição com as próprias pernas.
Tudo passa pela imagem presidencial a ser construída por Dilma nesses quatro anos. O eleitor não elegeu o melhor CEO em 2010. Nem deve votar nele em 2014.
O que diz Dilma?
Desde empossada, a presidente fez 12 discursos e pronunciamentos, proferiu 16 mil palavras e adotou um discurso supostamente diferente do de Lula, a quem mencionou 24 vezes. O resumo pode ser visualizado na imagem que ilustra esta coluna.
Se fosse para resumir em uma frase curta, com base nos termos mais repetidos por Dilma, o discurso dela poderia ser "Brasil, país de todos". Não por coincidência, esse é o slogan do governo Lula.
FOLHA,
DE SÃO PAULO
Em reunião da coordenação política, a presidente Dilma Rousseff decidiu encarar sem demora o embate em torno do reajuste do salário mínimo, informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Dilma orientou subordinados a enviar, talvez já nesta semana, um único projeto ao Congresso prevendo tanto a política de valorização até 2014 quanto a cifra de R$ 545 para 2011.
Nas palavras de um colaborador, a presidente está convicta de que é melhor cobrar o apoio de sua base "na entrada".
A partir do comportamento dos aliados em relação ao mínimo, o Planalto saberá "em quem confiar".
Os líderes na Câmara e no Senado tentarão fechar acordo que permita a votação ainda neste mês.
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FOLHA.
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O líder do grupo rebelde islâmico Emirado do Cáucaso, o tchetcheno Doku Umarov, reivindicou na noite desta segunda-feira o atentado suicida do mês passado no principal aeroporto de Moscou que deixou 35 mortos, em um vídeo postado no site do porta-voz do grupo.
"Esta operação foi realizada sob minha ordem", afirmou em um vídeo publicado nesta segunda-feira no site kavkazcenter.com, se referindo ao ataque suicida do dia 24 de janeiro no aeroporto de Domodedovo.
Na última semana, o líder autoproclamado do chamado "Emirado do Cáucaso" prometeu em um vídeo tornar 2011 no ano "do sangue e das lágrimas".
ATENTADO
A bomba foi detonada em um atentado suicida nas esteiras de bagagem do terminal de chegadas internacionais às 16h40 locais (11h40 no horário de Brasília), deixando vários corpos no chão e cobrindo o local de fumaça. A lista de vítimas atualizada inclui dois austríacos, dois cidadãos do Tadjiquistão, um britânico, um alemão e um cidadão da Ucrânia e um do Uzbequistão.
Um dia após o ataque, o presidente russo culpou os responsáveis pela segurança do aeroporto Domodedovo e exigiu demissão dos responsáveis pela segurança dos meios de transporte.
Dmitri Medvedev disse que a gerência do Aeroporto Domodedovo deve responder pelo ataque, já que o terrorista suicida conseguiu passar pela segurança. "O que aconteceu mostra que há claras violações na segurança", disse, acrescentando que as medidas foram reforçadas depois de terroristas explodirem dois aviões que decolaram do mesmo aeroporto em 2004, matando 90 pessoas.
O Aeroporto de Domodedovo negou no mesmo dia responsabilidade pela explosão. "O aeroporto sustenta que não deve ser responsabilizado pela explosão, porque, repito, estamos cumprindo plenamente todos os requisitos de segurança do transporte aéreo pelos quais somos responsáveis", disse a porta-voz Yelena Galanova.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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FOLHA, DE BRASÍLIA
Marcos Cláudio Lula da Silva, filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não devolveu o passaporte diplomático que ganhou do Itamaraty no dia 29 de dezembro do ano passado, a dois dias do fim do mandato de seu pai
Marcos Cláudio prometeu há um mês, por meio do Twitter, devolver o superpassaporte. Procurado pela Folha, o Itamaraty afirmou ontem que nenhum documento concedido a familiares do ex-presidente foi devolvido.
No dia 6 de janeiro, a Folha revelou que Marcos, 39, e seu irmão Luís Cláudio Lula da Silva, 25, receberam o superpassaporte em caráter excepcional. O pedido foi feito pelo então presidente Lula, com a justificativa de ser "interesse do país".
Outros três filhos e três netos de Lula também receberam o benefício.
Procurados ontem por telefone e e-mail, Marcos Cláudio e Luís Cláudio não responderam à reportagem. Em Dacar, Lula se recusou a comentar o caso.
O decreto 5.978/2006, que regulamenta a emissão de passaportes diplomáticos, prevê a concessão do documento a presidentes, vices, ministros, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros de tribunais superiores e ex-presidentes.
A norma também cita os dependentes de autoridades, mas os filhos do ex-presidente Lula não se enquadravam nesta categoria por serem maiores de 24 anos.
Após a revelação do caso, o Itamaraty resolveu alterar as regras da entrega desses documentos: só poderá ser feita agora por meio de uma "solicitação formal fundamentada" e com a divulgação da concessão no "Diário Oficial da União".
Colaborou BERNARDO MELLO FRANCO, enviado especial a Dacar
08 de fevereiro de 2011
O Globo
Segunda-feira de cinzas
Decisão da Câmara afronta STF
No Rio, fila de espera para tirar passaporte pode levar 4 meses (Págs. 1 e 9)
Em teste uma vacina universal contra todas as gripes (Págs. 1 e 26)Ditador aumenta salário de egípcios
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Folha de S. Paulo
Manchete: Dilma estuda cobrar IOF de 4% sobre gasto no exteriorMínimo faz Lula acusar centrais de oportunismo (Págs. 1 e Poder A4)
Foto legenda: AtravessouPlanos mandam seus clientes caros ao SUS
Foto legenda: Pinos
Jânio de Freitas
Ditador egípcio dá aumento de 15% a 6 milhões de funcionários
Ciência
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Secretário do Tesouro dos EUA busca apoio do Brasil contra ChinaInterferência de general na Abin irrita agentes
Lula critica 'oportunismo' de sindicalistas sobre mínimo
Mubarak aumenta salários do funcionalismo para obter apoio
Ensino técnico opõe governo e CNI
Filha de vaqueiro vira desembargadora (Págs. 1 e Nacional A9)
Dora KramerNotas & Informações
Só 5% das leis aprovadas em SP têm impacto
Incêndio prejudica carnaval do Rio
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----------------------------------------------------------------------Valor Econômico
Manchete: Geithner procura alinhar o Brasil com EUA no G-20Selic reaviva disputa entre DI e poupança
Empresas deixam de captar R$ 2 bi em 4 operações de IPO
Recorde nas vendas de colheitadeiras
Aumenta o interesse pelo investimento em energia eólica no Brasil (Págs. 1 e B8)
Política fiscal contracionistaComposição com mineradoras
Nordeste atrai a Hyundai
Previsibilidade nos portos
Venda antecipada de algodão
Crédito de longo prazo
Julius Baer mira aquisição no Brasil
Captação sucroalcooleiras
Hora de garimpar na bolsa
Itaú trará BDR não patrocinado
Ideias