



Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) Refrão de música.
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Autor(es): Lu Aiko Otta |
O Estado de S. Paulo - 09/02/2011 |
PDT quer elevação para R$ 560, apesar de orientação de Vaccarezza O PDT vai apresentar emendas para elevar o salário mínimo de 2011 a R$ 560 ou R$ 580, apesar da orientação do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para que aliados não apresentem emendas à Medida Provisória propondo um piso de R$ 545. "Não é assim não, isso aqui é um Parlamento", reagiu o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical. "Se o governo quiser passar o rolo compressor ele vai, mas antes vai ter de colocar o Exército para cercar o Congresso." O deputado avisou que as centrais farão uma grande mobilização. "Aí, vamos ver como será a votação", ameaçou. Para o deputado, o governo cometerá um erro se romper a negociação com as centrais sindicais em torno do valor do mínimo. "Fica um rescaldo para o futuro. Derrotar aliados é uma coisa ruim, um erro que estão levando a Dilma a fazer." O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, avalia que o que está em discussão é muito mais do que o valor do salário mínimo. "É uma visão de política econômica", disse. O governo, por intermédio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sustenta que não pode pagar um piso salarial maior porque, entre outras razões, isso pressionaria a inflação. "A questão é que não temos uma inflação de demanda", argumenta o presidente da CUT. "A inflação tem um pico no início do ano por causa de mensalidades escolares e transporte." Artur Henrique espera que o governo negocie pelo menos a correção da tabela do Imposto de Renda. "Estão esticando a corda", protestou o presidentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT). |
Autor(es): Vera Rosa - |
O Estado de S. Paulo - 09/02/2011 |
Ex-dirigente do PT, também envolvido nas denúncias do mensalão, sonda amigos sobre volta ao partido; para petistas, situações são diferentes
Embora tanto Delúbio quanto Silvinho - como é conhecido - tenham caído na esteira do escândalo do mensalão, em 2005, dirigentes do partido argumentam que o ex-tesoureiro foi expulso, enquanto o ex-secretário pediu para se desfiliar. Em conversas reservadas, defensores de Delúbio dizem que o então tesoureiro "fez o que fez pelo partido", mas não mostram a mesma disposição de perdoar Silvinho, sob a alegação de que ele usufruiu de regalia em proveito próprio. Homem da confiança do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, Silvinho caiu em desgraça em 2004, depois da descoberta de que aceitou um carro Land Rover, em 2004, de César Roberto Santos Oliveira, proprietário da empresa GDK, que prestava serviços à Petrobrás. Para não ser expulso, Silvinho solicitou a saída do partido em julho de 2005, quando o governo Lula vivia sob intenso cerco político. "Continuo com a mesma posição de que ninguém pode ter pena eterna, mas são casos diferentes: Delúbio foi expulso e Silvinho pediu desligamento", afirmou Francisco Rocha, coordenador da corrente Construindo um Novo Brasil, majoritária no partido. Na contabilidade informal da tendência, Delúbio contará com o perdão de cerca de 57 dos 83 integrantes do Diretório Nacional para reingressar ao PT. Hoje, já teria o apoio de 42. Mesmo com os senões apontados por antigos colegas, no entanto, Silvinho poderá ter a refiliação abonada pelo PT de Osasco, onde assinou sua primeira ficha, se reapresentar o pedido. Na prática, o caso somente seguirá para o Diretório Nacional em grau de recurso, se alguém protestar. Delúbio, por sua vez, terá de passar pelo crivo da instância máxima porque foi expulso. Serviço. A portas fechadas, Silvinho disse a amigos que, se Delúbio voltar, ele também poderá seguir o mesmo caminho. A seu favor, argumenta que é o único citado no escândalo do mensalão que teve o nome retirado da lista dos réus em troca da prestação de serviço comunitário. Quando integravam a cúpula do PT, o secretário-geral e o tesoureiro sempre tiveram divergências. Silvinho era ligado a Dirceu e Delúbio, a Lula. O então presidente do PT, José Genoino, contornou várias desavenças entre os dois. Delúbio promete reapresentar o pedido de refiliação ao PT ainda neste semestre por avaliar que o fim do "exílio" pode ajudá-lo quando for julgado pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão. O julgamento está previsto para agosto. Em 2009, Delúbio já havia tentado voltar ao PT, mas foi convencido por amigos a retirar o pedido para não prejudicar a candidatura de Dilma Rousseff. À época, ele recebeu a garantia do próprio Lula de que, passadas as eleições, daria aval ao seu retorno. PARA LEMBRAR Foi um Land Rover Defender 90-SW, no valor de R$ 73,5 mil, que fez Silvio Pereira abandonar a vida partidária e as regalias de dirigente do PT. Silvinho, como é chamado no partido, teve o nome envolvido na CPI dos Correios (que investigou o mensalão), em 2005, por ter aceitado o jipe de César Oliveira, proprietário da GDK, empresa que matinha contratos com a estatal. Sílvio Pereira era secretário-geral do PT, cargo estratégico para o controle de nomeações. Sabia muito sobre os bastidores do poder. Pressionado, desfiliou-se do PT. Admitiu o erro. Réu no mensalão, fez acordo com a Procuradoria-Geral da República e suspendeu o processo em troca de prestação de serviços comunitários. |
Sarney escolhe ex-chefe de gabinete de Roseana para dirigir o Senado |
Autor(es): Agência o globo:Adriana Vasconcelos |
O Globo - 09/02/2011 |
Medida devolve ao peemedebista controle da área administrativa da Casa.
BRASÍLIA. Uma semana depois de ter sido reeleito pela quarta vez para a presidência do Senado, José Sarney (PMDB-AP) começou a efetivar as primeiras mudanças na estrutura administrativa da Casa, promovendo aliados. Sua assessoria confirmou ontem a intenção de Sarney de substituir o atual diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra - que havia sido indicado pelo ex-senador Heráclito Fortes (DEM-PI) - por alguém de sua absoluta confiança: a atual diretora de Recursos Humanos, Doris Marize Peixoto, que até 2009 exercia o cargo de chefe de gabinete da ex-senadora e hoje governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB-MA).
Com a troca, Sarney volta a ter o controle total sobre o setor administrativo, que havia perdido em meio à crise que revelou ao país que a instituição havia editado mais de mil atos secretos, para encobrir nomeações de parentes e amigos de parlamentares e funcionários da Casa. Na ocasião, Sarney não só se viu obrigado a demitir o então diretor-geral, Agaciel Maia, hoje deputado distrital e que ficou no cargo por 14 anos, como teve de abrir mão de indicar seu substituto, deixando a escolha nas mãos de 1º secretário, Heráclito Fortes, não reeleito. A nomeação de Doris Marize Peixoto para a Diretoria Geral reforça o aumento gradual do poder das mulheres na administração pública desde que Dilma Rousseff foi eleita presidente da República. Mas o que pesou na escolha de Sarney foi o fato de Doris ser uma pessoa de confiança da família. Ela assumiu a Diretoria de Recursos Humanos após a demissão de João Carlos Zoghbi, punido após a descoberta de que teria usado um laranja para montar uma empresa de crédito consignado que tinha convênio com o Senado. Funcionária efetiva do Senado, Doris entrou na Casa em 1984, no famoso trem da alegria promovido pelo ex-senador Moacyr Dala. Na mesma leva, ele contratou Agaciel Maia e outras dezenas de pessoas sem concurso público. Tudo indica que esta não será a única mudança imposta por Sarney. Remando contra a corrente, o novo 1º secretário do Senado, Cícero Lucena (PSDB-PB), decidiu manter sob o seu comando antigos assessores de Heráclito Fortes, como a assessora técnica Letícia de Almeida Borges e o assessor Maurílio Lemos de Avelar Filho. ---------------
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Governo enquadra base para aprovar mínimo de R$ 545 e PT ameaça infieis |
O Estado de S. Paulo - 09/02/2011 |
Por ordem da presidente Dilma Rousseff, proposta fixando o valor do mínimo deve ser enviada ao Congresso e votada já na próxima semana; Executivo avisa líderes que emendas de aliados não serão toleradas e petistas podem fechar questão sobre assunto Eugênia Lopes e João Domingos / BRASÍLIA e Andrei Netto /ENVIADO ESPECIAL A DACAR A presidente Dilma Rousseff mandou avisar aos partidos aliados e aos sindicalistas que não negocia mais nada em torno do salário mínimo, fixado em R$ 545. Ela determinou ao PT que, se for preciso, feche questão em torno do assunto, o que possibilitaria a punição aos deputados e senadores que insistirem em outro valor. Em outra frente de ação, os líderes dos partidos aliados receberam a missão de enquadrar seus parlamentares, para que não apresentem nenhuma emenda contrária aos R$ 545. A ideia do governo é que a proposta do mínimo seja colocada em votação já na próxima semana. "Se nenhum partido aliado apresentar nada, fica mais fácil derrubar as emendas da oposição", disse o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), logo depois de um almoço com todos os líderes da base aliada ontem. Ele afirmou ter ouvido dos colegas a promessa de que todos os parlamentares aliados vão receber a orientação para não apresentar emendas. A ideia, segundo Vaccarezza, partiu do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ameaçava entrar com uma emenda elevando o mínimo para R$ 560, comunicou que desistiu da ideia. Em Dacar, no Senegal, onde participa do Fórum Social Mundial, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que o salário mínimo não é mais negociável nas conversas com as centrais sindicais. Ele disse que conversas com as centrais daqui para a frente só sobre a correção da tabela do Imposto de Renda. As negociações, acrescentou Carvalho, serão feitas no Congresso. "Na questão do mínimo, nós entendemos que não há mais negociação. O acordo é bom", justificou. Segundo o ministro, a proposta deve ser apreciada no Congresso em até 15 dias. Em troca da aprovação, o governo se dispõe a estudar um reajuste maior da tabela do Imposto de Renda, hoje previsto para atingir 4,5%. O líder Vaccarezza disse que o governo fez o acordo com as centrais sindicais sobre a correção do salário mínimo (inflação do ano anterior, somada ao crescimento do Produto Interno Bruto de dois anos atrás) e que vai cumpri-lo. "Mudar isso é temerário para os próprios trabalhadores". Ele afirmou que desde 2003 o salário mínimo obteve ganhos reais de 63%. "Nenhuma categoria teve reajuste igual", afirmou Cândido Vaccarezza. Ameaça. Para conter possíveis dissidências no PT, a direção do partido de Dilma Rousseff ameaça punir os deputados e senadores que se recusarem a votar a favor do salário mínimo estipulado pelo Planalto. A ideia da cúpula petista é fechar questão junto às bancadas da Câmara e do Senado e aplicar o estatuto do PT, que prevê penalidades para os parlamentares "infieis". "Foi proposto que PT fechasse questão na Câmara e no Senado", disse o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, durante intervalo de seminário promovido pela legenda para discutir as prioridades no Congresso. "E existem regras quando se fecha questão", observou Dutra, ao se referir ao estatuto do PT. As penalidades para os dissidentes vão desde uma simples advertência, podendo chegar até à expulsão do partido. No início do primeiro governo Lula, em 2003, a direção do PT foi obrigada a lançar mão do estatuto do partido para punir parlamentares infieis que votaram contra a reforma da Previdência. Na época, oito deputados foram suspensos durante dois meses de suas funções na bancada da Câmara. Outros três parlamentares - Luciana Genro (RS), Heloísa Helena (AL) e João Batista, conhecido como Babá (PA) - acabaram expulsos do partido. No momento, parlamentares do alto clero petista querem uma maior negociação em torno do valor do salário mínimo. Entre eles, Arlindo Chinaglia (ex-líder e ex-presidente da Câmara), Henrique Fontana (ex-líder do partido e do governo) e Ricardo Berzoini (ex-presidente do partido). Se o PT fechar questão e eles contestarem, serão punidos. O governo quer votar o projeto de lei com o salário mínimo de R$ 545 já na próxima semana, tanto na Câmara quanto no Senado. Para isso, o projeto deverá chegar à Câmara até sexta-feira, com um artigo prevendo o parcelamento de dívidas junto à Receita Federal. Assim, não entra na fila das medidas provisórias. Esse artigo é um contrabando deliberado. Como a Constituição proíbe que o governo edite medida provisória sobre dívidas tributárias, Dilma poderá enviar a matéria em forma de projeto de lei, o que permitirá votar a proposta em sessão extraordinária, contornando o "bloqueio" das MPs. A pauta da Câmara está travada por dez medidas provisórias e outras 13 logo deverão entrar na fila. Desde 2009, uma resolução do então presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), atual vice-presidente da República, permite que nas sessões extraordinárias sejam votadas outras matérias fora das MPs. |
09 de fevereiro de 2011
O Globo
Manchete: UPP e Lei Seca fazem cair preço do seguro de carroApagão agora é em São Paulo
Janeiro teve a maior inflação desde 2005
Família Sarney mantém feudo no Senado
Suplentes põem Câmara e STF em confronto
Foto legenda: Carnaval sem fantasia
Liminar tira Procon de shoppings
Egito: herói da internet reanima os protestos
Roberto DaMatta
Elio Gaspari
Blog do Noblat
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Folha de S. Paulo
Manchete: Casa de secretário é roubado e polícia cobra ação de vigiaPara Receita, Silvio Santos deve pagar R$ 1 bi em tributos
Janeiro tem sua inflação mais alta em oito anos
Boa Notícia: Contribuinte vai pagar menos IR em indenizações
Mantega nega o aumento de IOF em gastos fora do país
Pane deixa sem luz 2,5 milhões de paulistanos
Foto legenda: Foto invisível
Poder
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Inflação é a maior desde 2005 e Mantega teme pessimismoGoverno fecha questão e quer mínimo de R$ 545
Direto da Fonte
Dilma estuda mudar área de inteligência
Mubarak fala em negociar, mas multidão volta às ruas
Blecaute atinge 2,5 milhões e complica trânsito em SP
Volta às aulas na rede pública tem falta de vaga (Págs. 1 e Vida A14)
Roberto Damatta
Notas & Informações
Agrícola: Tempo de bonança
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-----------------------------------------------------------------------Valor Econômico
Manchete: Russos entram em projeto de US$ 5 bi no setor do açoPetros foca ativos de baixo risco
Real forte leva investidores a Miami
Foto legenda: Invasão chinesa
Genéricos já ocupam 21% do mercado
Desemprego entre os jovens ganha proporções de 'epidemia' mundial (Págs. 1 e A12)
Renner derruba ICMS baiano na web
Com PMDB, Maia vê DEM 'transexual'
Avanço das compras coletivas
Calendário beneficia chocolates
Volvo nacionaliza produção
IP planeja expansão
Escalada do café
Paraná reduz área de trigo
NE já pensa em milho argentino
Cerceamento de defesa
Ideias
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