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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
LIBERAÇÃO DE EMENDAS NAS VÉSPERAS DE VOTAÇÃO DO MÍNIMO CRESCE 441% |
O Estado de S. Paulo - 17/02/2011 |
Nos primeiros 11 dias do mês de fevereiro, o Executivo repassou a deputados e senadores R$ 653,7 milhões, montante que se refere a gastos que tinham ficado pendentes no governo anterior; deputado Paulinho, da Força Sindical, recebeu R$ 2 milhões Os gastos referem-se a contas pendentes de pagamento do ano passado (os chamados restos a pagar) e equivalem a 7% do saldo deixado até o último dia de governo Luiz Inácio Lula da Silva das despesas que foram objeto de emendas parlamentares. Entre os agraciados com direito a voto na definição do novo salário mínimo, destaca-se o deputado Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical. Ele teve R$ 2 milhões liberados para ações de orientação profissional e intermediação de mão de obra em São Paulo. Apesar de integrar a base governista, Paulinho não defendeu o valor do mínimo de R$ 545, fixado pelo governo. Por meio da assessoria, o deputado informou que não negociaria voto em troca do pagamento de emendas. O dinheiro liberado teria sido pedido pelo Ministério do Trabalho, comandado pelo presidente do PDT e companheiro de partido Carlos Lupi. O apoio de parte do PDT a um valor maior do salário mínimo, de R$ 560, deixou o ministro Lupi numa situação delicada. Integrantes da base aliada defenderam que Lupi fosse demitido após a votação do mínimo ontem na Câmara. Até o fechamento desta edição, a votação não havia sido concluída. O constrangimento levou a bancada do PDT a liberar os deputados na votação, sem fechar questão a favor do valor de R$ 560 (leia texto ao lado). Tradição. O petista Jorge Boeira (SC) disse que não negociou seu voto. "Sempre fui governo e defendo esse governo." Tradicional frequentador da lista de campeões em liberação de emendas parlamentares, o deputado alega que o sucesso se deve ao perfil das emendas, concentradas na área de educação. Ele teve liberados R$ 1,3 milhão para obras em instituições federais de educação e para o transporte escolar. Outro pedetista da lista de campeões de liberação de verbas neste início de ano, o deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP) teve R$ 784 mil pagos de uma emenda para o sistema de saúde do Amapá. Ontem, disse que não troca voto por emenda. "Não tem relação, vou votar pelos R$ 560 reais." "Fui premiado", reagiu Chico da Princesa (PR-PR), contemplado com a liberação de R$ 1,7 milhão para programas de saúde no Paraná e a construção de cartório eleitoral no município de Joaquim Távora. Princesa não foi reeleito. "Estava tudo empenhado, o governo tinha de pagar", comenta o ex-deputado. Tampouco foram reeleitos outros campeões em liberação de verbas, como Solange de Almeida (PMDB-RJ), com mais de R$ 4 milhões de emendas pagas, e Flávio Bezerra (PMDB-CE), com R$ 2 milhões de verbas liberadas. Ambos centraram as propostas de gastos em investimentos do Fundo Nacional de Saúde nas suas bases eleitorais. O levantamento da liberação de emendas foi feito pelo Siga, sistema operado pelo Senado. Para listar os campeões de verbas, o Estado se baseou num montante de R$ 32,6 milhões de despesas propostas por emendas individuais de parlamentares. Foram desconsiderados os programas que tiveram reforço de verbas por emendas. |
GOVERNO MOSTRA FORÇA E APROVA R$ 545 | ||||||||
Autor(es): Ivan Iunes Denise Rothenburg | ||||||||
Correio Braziliense - 17/02/2011 | ||||||||
Em votação que se arrastou por mais de 10 horas, Planalto supera o primeiro grande desafio no Parlamento ao domar aliados rebeldes e emplacar com folga o reajuste do piso salarial determinado pela equipe econômica. Oposição acusa o Executivo de interferir no Legislativo A demonstração de força da caneta presidencial teve o primeiro ato com o anúncio de que a bancada do PDT não fecharia questão em torno do mínimo de R$ 560, articulado pelas centrais sindicais. Os pedetistas atenderam ao apelo do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente licenciado da legenda, que chegou a ser enquadrado pela presidente Dilma Rousseff e teve de se colocar na linha de frente em defesa do piso governista. Ele ligou para todos os deputados da sigla e pediu aos irredutíveis que não criassem embaraços para o governo. Acabou dissuadindo os correligionários e ganhou pontos com o Planalto. Domado o PDT, foi a vez de Temer ir à reunião da bancada do PMDB para afastar qualquer ameaça de dissidências, enquanto o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), cobrava uma demonstração de união. Até governadores e prefeitos foram acionados. O maior receio dos peemedebistas era dar ao governo Dilma menos votos que o PT. O PT, ao perceber a movimentação dos peemedebistas, de inclusive trocar suplentes por titulares, enviou o seu presidente, José Eduardo Dutra, ao plenário da Câmara. Ele ficou até o fim da sessão para garantir a fidelidade do partido. “Vigiai e orai”, resumiu Dutra. Diante da derrota iminente, a oposição jogou a toalha antes mesmo da votação, e acusou o governo federal de interferir nos assuntos legislativos. “É o imperialismo de Dilma. Ela diz que quem não votar não terá cargos. É lamentável”, disparou o líder do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto (BA). Dissidente da bancada governista, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) jogou para o Senado a expectativa de um mínimo superior ao defendido pela equipe econômica do Planalto. “É muito difícil ganhar do governo. Eles estão distribuindo cargos e ameaçando tirar emendas”, reclamou o deputado. Em plenário, a estratégia de colocar o ex-sindicalista Vicentinho (PT-SP) para relatar a matéria acabou não surtindo o efeito planejado. Em vez de constranger possíveis manifestações das centrais sindicais, a presença dele acabou incentivando as vaias. O deputado foi interrompido por mais de uma vez e, ao anunciar a aprovação do relatório, a algazarra nas galerias foi generalizada. “Essas vaias vão se transformar em aplauso quando o mínimo chegar a R$ 616 daqui a 10 meses”, desafiou Vicentinho. Agora o projeto segue para o Senado. A previsão é que seja votado na próxima quarta-feira. Apenas uma batalha A maioria da base aliada votou com o governo de olho na perspectiva de poder — e para não ser acusada mais tarde de dificultar os trabalhos de ajustes na situação econômica. No entanto, em plenário, as insatisfações eram latentes. Em parte devido à falta de diálogo de Dilma com os deputados. E também porque as definições de distribuição de cargos no segundo escalão seguem no campo das promessas. Nem o PT anda alegre. E foi preciso que o presidente do partido, José Eduardo Dutra, desfilasse pela Câmara pouco antes da votação para conversar com possíveis dissidentes. Enquanto a maioria da base não se sentir partícipe do projeto de poder do Planalto, as dificuldades vão continuar, com tendência a aumentar. Dilma dormiu bem na noite passada. Mas terá que estender a mão aos políticos aliados para ter outras noites tão vitoriosas quanto a de ontem. (DR) Por quatro anos Desunida em plenário, a oposição acabou facilitando a vida do governo e não conseguiu coesão para apoiar uma das duas propostas rejeitadas — a de R$ 600 e a de R$ 560. PSDB, DEM e os dissidentes de PDT e PV racharam seus votos. Assim, o destaque que previa o aumento do salário mínimo para R$ 600 acabou derrubado por 376 votos contrários à cifra, enquanto 106 deputados foram favoráveis e sete se abstiveram. O destaque que elevava o piso para R$ 560 foi rejeitado por 361 votos a 120. Houve 11 abstenções. Imposto de Renda ------------- 17/02/2011 - 10h55 Veja como cada deputado votou na proposta do mínimoA presidente Dilma Rousseff obteve na noite desta quarta-feira sua primeira vitória na Câmara mantendo o valor de R$ 545 para o salário mínimo. O texto aprovado pelos deputados estabelece ainda a política de valorização do salário até 2015, com base na regra de aplicação da inflação mais o índice de crescimento da economia de dois anos antes. De acordo com o governo, um total de 47,7 milhões de pessoas recebem o salário mínimo, entre trabalhadores formais e informais (29,1 milhões) e beneficiários da Previdência (18,6 milhões). Foram a voto na noite de ontem duas emendas propondo como valor do salário mínimo cifras maiores. Uma, do PSDB, sugeria R$ 600. Foi derrotada por 376 votos contra 106. Houve sete abstenções. Na outra, o DEM propôs R$ 560. A proposta obteve mais votos. Mas foi igualmente derrotada: 361 a 120. Onze abstenções. O quadro abaixo mostra a votação com base nesta segunda emenda. Veja como cada deputado votou na proposta do mínimo:
+ Canais
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17 de fevereiro de 2011
O Globo
Allan é acusado de receber mensalão
PT escolhe réu do mensalão para CCJ
Governo vai ampliar o Bolsa Família
Panamericano tem rombo maior: R$ 4,3 bi
Proibição de remédio altera tratamento contra obesidade (Págs. 1 e 32)
Três mortos em protestos na Líbia
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Folha de S. Paulo
Manchete: Dilma enquadra PMDB e mínimo será de R$ 545Protesto mata 2 no Bahrein; na Líbia, 38 ficam feridos
Contas de luz devem subir o dobro da meta inflacionária
PF suspeita de ação policial em extermínio no RJ
Procurador-geral vai ao Supremo contra as superpensões (Págs. 1 e A7)
PB pagava a mais de mil fantasmas; lista incluía 71 mortos (Págs. 1 e A10)
Governo cede, e teles vão oferecer banda larga a R$ 30/mês (Págs. 1 e b4)
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O Estado de S. Paulo
Réu do mensalão vai presidir Comissão de Justiça da Câmara
Para BC, País se expandiu 7,8% em 2010, mas ritmo caiu
Vereadores de SP congelam aumento
Ministro da Saúde amplia poderes
Zap e Fipe terão índice de preço de imóveis (Págs. 1 e Economia B17)
Protestos por democracia chegam à Líbia
'Não estou preocupado', diz Berlusconi sobre júri (Págs. 1 e Internacional A17)
Veríssimo
Visão Global
Notas e Informações
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Manchete: Exigência ambiental a linhas de energia será amenizadaSTF dá ganho de causa a seguradoras
Empresa reduz dependência da Embraer
Foto legenda: Lucro com centavos
PanAmericano ignora o passado
Petróleo sobe com protestos na Líbia e Irã
Águas-vivas ameaçam a pesca e o turismo
Gaia Energia, do grupo Bertin, deixa sociedade na usina de Belo Monte (Págs. 1 e B7)
Indústria sofre com a alta dos metais preciosos (Págs. 1 e B10)
Armínio diz que BC deveria elevar os juros em 0,75 ponto (Págs. 1 e C8)
Fim do Rodoanel amplia riscos
Energia nuclear atrai a Rolls-Royce
Plástico 'inteligente'
Defensivos batem recorde
Silver Lake destina US$ 1 bi ao país
Oferta de acordo em ações do SFH
Ideias: Felipe Salto e Samuel Pessoa
Ideias: Pascal Lamy