




A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
Ex-dono do Banco Marka na festa de Natal com a famíliaREPRODUÇÃO DO FACEBOOK
RIO - Quatro meses após deixar a prisão em liberdade condicional, o ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola conseguiu mais um benefício da Justiça do Rio, desta vez para passar o Natal em Santa Cruz do Sul (RS), município a menos de 400 quilômetros da fronteira do Brasil com o Uruguai. Apesar do alerta do Ministério Público Estadual (MPE), que temia a fuga do ex-dono do Banco Marka, Cacciola foi autorizado a ficar de 22 a 27 de dezembro na cidade onde mora a família de sua namorada, a advogada Mirela Hermes. Pelas regras da condicional, o ex-banqueiro só pode deixar o Estado do Rio com permissão da Justiça. Essa autorização foi concedida pelo juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais (VEP).
Na rede social Facebook, uma parente da namorada de Cacciola publicou uma foto, datada de 24 de dezembro, em que o ex-banqueiro aparece com Mirela e parentes dela diante de uma mesa de Natal.
No processo, o MPE manifestou-se contrário ao benefício, temendo a fuga de Cacciola para a Itália. Em Roma, onde passou sete anos vivendo uma dolce vita, o ex-banqueiro é dono de um luxuoso hotel, o Fortyseven. E foi pela cidade de Santana do Livramento, a 400 quilômetros de Santa Cruz do Sul, que o ex-banqueiro fugiu do país em 2000, após 37 dias na carceragem do Ponto Zero, no Rio. Naquele ano, um avião fretado fez um pouso improvisado numa fazenda em Santana do Livramento. Cacciola atravessou a fronteira de carro e seguiu para Montevidéu, onde embarcou para Buenos Aires e, depois, Roma.
O advogado do ex-banqueiro, Manuel de Jesus Soares, disse ontem não ter conseguido contato com a família de Cacciola para saber se ele está de volta ao Rio. O GLOBO também tentou contato com parentes de Cacciola, sem sucesso.
Ex-banqueiro deve pedir nova redução de pena
Soares disse não acreditar que seu cliente tenha deixado o país. Ele explicou que Cacciola pode conseguir novamente os benefícios do indulto natalino, publicado anualmente pela Presidência, que reduz em um quarto a pena de condenados com mais de 60 anos que não tenham cometido crimes hediondos, podendo reduzir mais uma vez a pena do ex-banqueiro. Foi com esse benefício que ele conseguiu a condicional. Cacciola completa 68 anos no próximo sábado.
Desde que deixou a prisão em agosto do ano passado, Cacciola tem levado uma vida discreta. Foi visto fazendo compras em um shopping na Zona Sul do Rio e em restaurantes da cidade. Passa parte do tempo no luxuoso condomínio Vale Verde do Cuiabá, em Itaipava, na região serrana do Rio.
O escândalo do Marka explodiu em 1999. O Banco Marka e outro banco, o FonteCindam, apostavam na estabilidade do real e quebraram com a maxidesvalorização da moeda. O Banco Central (BC) socorreu as instituições, o que teria provocado um prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos. Por gestão fraudulenta e desvio de recursos públicos, Cacciola foi condenado a 13 anos de prisão em 2005. Ele ficou preso três anos e 11 meses no Brasil até conseguir sua condicional.
STF MANTÉM PODERES DO CNJ |
Autor(es): agência o globo:Carolina Brígido |
O Globo - 03/02/2012 |
Por seis votos a cinco, Corte decide que Conselho pode investigar juízes antes das corregedorias Por seis votos a cinco, o Supremo Tribunal Federal (STF) devolveu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o direito de iniciar investigação sobre juízes por desvio de conduta. Em dezembro, o ministro Marco Aurélio Mello havia dado liminar restringindo essa tarefa às corregedorias dos tribunais locais. O CNJ só poderia atuar em caso de omissão dos órgãos. Foi a estreia da ministra Rosa Maria Weber, que votou em prol do conselho.A decisão esvazia a crise instaurada entre o STF e o CNJ, cujos membros vinham trocando farpas em público e nos bastidores. A tensão entre os dois órgãos começou em setembro, quando a corregedora do conselho, ministra Eliana Calmon, disse que havia "bandidos escondidos atrás da toga", em protesto contra o risco de o CNJ ser esvaziado. O presidente do STF, Cezar Peluso, não gostou. Nem as associações de juízes.A decisão de ontem foi tomada no julgamento de uma ação direta de inconstitucionalidade proposta em novembro de 2010 pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). A entidade contestou artigos da Resolução 135 do CNJ, que fixou regras para unificar a fiscalização dos tribunais e da atividade dos juízes. Ontem, em votação apertada e repleta de discussões acaloradas, o plenário do STF derrubou a liminar dada por Marco Aurélio. Durante a discussão, o relator e os demais ministros que queriam limitar a atuação do CNJ chegaram a propor um acordo. A ideia era permitir que o conselho abrisse processos administrativos contra juízes mesmo antes da atuação das corregedorias locais, desde que justificasse essa atitude. Entre os motivos permitidos estaria, por exemplo, a falta de isenção do tribunal para julgar um integrante. A maioria dos ministros rejeitou a proposta. — A motivação significa a exposição de um determinado motivo, o que geraria uma série de questionamentos que emperrariam o sistema. Não é necessária a motivação formal. Seria uma fonte de embaraço, não de maior eficiência — argumentou Cármen Lúcia. — A intervenção do CNJ, tendo por pressuposto a existência de um vício, tem que estar justificada. Como todos os órgãos são falíveis, pode ser que o conselho também erre. Não consigo entender a resistência à necessidade de motivar. Não há mutilação nenhuma de competência — respondeu Peluso. Estreia com voto decisivo A primeira a votar foi Rosa Weber. Marco Aurélio a inquiriu, de forma veemente, sobre a possibilidade de adesão à sua proposta. --- |
Escolha com telhado de vidro |
Autor(es): Paulo de Tarso Lyra, Juliana Braga e Junia Gama |
Correio Braziliense - 03/02/2012 |
Enfraquecido por uma guerra interna no PP, Mário Negromonte (D) pediu demissão do Ministério das Cidades. É o sétimo integrante do primeiro escalão de Dilma a sair sob denúncias. O substituto, Aguinaldo Ribeiro (PB), já nega participação em atos ilícitos. Planalto confirma a posse de Aguinaldo Ribeiro em Cidades, mas o novo ministro já assume tendo de explicar denúncias de favorecimento a familiares em liberação de emendas O novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, tomará posse no lugar de Mário Negromonte apenas na segunda-feira, mas já tem várias denúncias contra si à espera de explicações. As acusações concentram-se, basicamente, em favorecimento a familiares — mais precisamente à irmã, Daniella Ribeiro, candidata à prefeitura de Campina Grande (PB) e à mãe, prefeita de Pilar (PB). No primeiro caso, ele teria destinado emendas de R$ 780 mil ao município para investimentos em educação e saúde. Para a mãe, o "empurrãozinho" foi outro: ele pediu ao antecessor Mário Negromonte um incremento no programa Minha Casa, Minha Vida no município baiano. Aguinaldo já responde a dois processos no Supremo Tribunal Federal. O mais grave deles, uma acusação de improbidade administrativa quando era secretário de Agricultura da Paraíba, entre 1998 e 2002. Ele teria dispensado uma licitação para compra de vacinas contra febre aftosa. Para consolidar-se como futuro ministro, Aguinaldo teve que jurar inocência à chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Anexou um parecer do Tribunal Regional Federal da 5ª Região que teria inocentado-o da acusação. A oposição criticou o anúncio. "Ela afirmou taxativamente que não escolheria ninguém sob suspeição. A presidente já teve sete oportunidades desperdiçadas de mudar, mas se mantém refém dos partidos aliados. E a consequência é a abertura de portas para a corrupção", afirma o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR) Essa foi a segunda troca na Esplanada no esteio da reforma ministerial de 2012 — a primeira por denúncias de corrupção. A presidente Dilma Rousseff já havia exonerado o ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo. Aguinaldo foi escolhido ministro pela sua atuação na liderança do PP na Câmara. Segundo fontes palacianas, ele conseguiu "pacificar a bancada de deputados, rachada após as declarações do ex-ministro Mário Negromonte de que o PP teria parlamentares com ficha corrida". Outro ponto de enfraquecimento de Negromonte foi a disputa interna com o senador Ciro Nogueira (PP-PI), uma das principais lideranças da legenda. Nogueira, que chegou a concorrer à Presidência da Câmara em 2007, ajudou a articular a sucessão de Aguinaldo Ribeiro na Casa. Até a semana que vem, o líder interino será Jerônimo Goergen (RS), mas o novo comandante deve ser o deputado Arthur Lira (AL), que faz parte do grupo que comanda o partido na Câmara e no Senado. Ele está no primeiro mandato e é filho do senador Benedito de Lira (AL). Apesar de minoritários, os aliados de Negromonte prometem brigar pela liderança. A ameaça indica que a pacificação da bancada é apenas um discurso feito pelos atuais líderes para não perderem a pasta das Cidades na reforma ministerial. "O Arthur Lira é um radical e foi um dos responsáveis pela saída de Negromonte", acusa o deputado Vilson Covatti (RS). Se não houver consenso, uma saída alternativa seria a escolha do deputado Márcio Reinaldo (MG), que chegou a ter seu nome cotado para substituir Negromonte. Entraves a vencer Segundo Aguinaldo, Dilma cobrou agilidade nos programas gerenciados pela pasta e a apresentação de resultados efetivos. "A recomendação é, sobretudo, corrermos para vencer alguns entraves que nós temos. No Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, temos uma relação com a Caixa Econômica que vamos precisar dinamizar", exemplificou. O novo ministro afirmou também que as denúncias às quais responde não foram tratadas durante sua conversa com a presidente. Segundo ele, já foram todas esclarecidas pelo TCU e pela CGU. E quando questionado sobre as denúncias de que o avô seria o mandante de um assassinato em 1962, respondeu apenas: "Eu nasci em 1969 ". Colaborou Larissa Leite --- |
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS |
03 de fevereiro de 2012
O Globo
Manchete: STF devolve ao CNJ poder de investigar e punir juízes
Egito: tragédia do futebol reacende revolta
Conflito no Paraguai é iminente
É carnaval!
Seguro de prédios não cobre desabamento
Minc: Cais do Porto tem '100% de explosividade' (Págs. 1 e 20)
Negromonte cai, mas o PP fica nas Cidades
Até PMDB quer que Mantega explique troca na Casa da Moeda (Págs. 1 e 10)
Propagação do Alzheimer é descoberta
'Dilma veio com carteira aberta e olhos fechados'
Leilão de privatização de aeroportos atrai pelo menos 11 grupos (Págs. 1 e 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Supremo mantém poder do CNJ para investigar juízes
Foto-legenda: Fúria pós-tragédia
Colégios do país incluem tablet em lista de material
Agnelo vai sair do cargo de camburão, diz chefe de polícia
Cai 7º ministro de Dilma após acusações de irregularidades
Mônica Bergamo: Tucanos já haviam pedido a Kassab área na cracolândia
Partido aliado faz pressão sobre Guido Mantega e preocupa Dilma
Facebook pode valer ate US$100 bi no mercado
PMs em greve atacam ônibus e espalham medo na Bahia
Marido é suspeito de matar procuradora a facadas em MG (Págs. 1 e Cotidiano C5)
Grupo preso em SP é acusado de desviar remédio de hospitais (Págs. 1 e Cotidiano C9)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Em votação apertada, STF mantém poder do CNJ
Ministro das Cidades cai; substituto favoreceu família
11 consórcios se inscrevem em leilão de aeroportos
'Guerra do futebol' sacode o Egito
País eleva tom em negociação com o México
Foto-legenda: Despejo no centro
Anvisa aprova 1º stent farmacológico nacional (Págs. 1 e Vida A12)
Imposto: Prêmio tributado
Fernando Gabeira
Dora Kramer
Notas & Informações
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Correio Braziliense
Manchete: Escândalo, demissão e videotape
Negromonte cai, Aguinaldo assume
Justiça: CNJ mantém poderes de investigação
Foto-legenda: Susto e carinho
Aeroportos: Preço do JK passará de R$ 582 milhões
Mortes em estádio agravam situação política no Egito (Págs. 1 e 20)
Timbalada bate forte na AABB (Págs. 1 e 9)
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Valor Econômico
Manchete: Bancos médios se ajustam depois de investida do BC
Estádios da Copa correm risco de greve
Sem o México, montadoras reveem planos
Disputa pelos aeroportos será acirrada
Nova geração de semente transgênica
IPT investe em laboratório de bionanotecnologia
Corte orçamentário
Wall Street prefere Romney
VarigLog suspende operação
Energia eólica atrai estrangeiros
Fim de barreira ao coco importado
Recordes em fertilizantes
Ideias
Ideias
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