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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
segunda-feira, julho 15, 2013
''A PRIMEIRA COCA-COLA/ FOI/ ME LEMBRO BEM AGORA/ NAS ASAS DA PAN-AIR..." (Milton Nascimento)
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15/07/2013 - 02h45
Renan Calheiros supera José Sarney no uso de jatos da FAB
DE SÃO PAULO/FOLHA
A cúpula do Congresso Nacional fez 91 viagens nos primeiros seis meses deste ano com aviões da FAB (Força Aérea Brasileira), média de um voo a cada dois dias.
Segundo dados da Aeronáutica obtidos pela Folha, quase um terço do total das viagens foi feito em junho, mês marcado por manifestações em todo o país.
Governo vai abrir informação sobre voos oficiais na internet
FAB terá que divulgar ao Senado todas as viagens de autoridades
Conheça a frota da FAB para o transporte de autoridades
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), solicitou 27 voos desde que assumiu, em fevereiro, até junho. Além de Alagoas, seu reduto político, foi ao Rio, São Paulo, Ceará e Bahia. O antecessor de Renan, José Sarney (PMDB-AP), voou 18 vezes no mesmo período de 2012.
A Presidência da Câmara solicitou 61 voos até junho --47 pedidos pelo presidente, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que teve Natal como um dos principais destinos. Nove pedidos partiram do deputado André Vargas (PT-PR), que substituiu Alves em ao menos três ocasiões.
As outras cinco viagens foram feitas em janeiro pelo então presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), que voou 60 vezes de fevereiro a junho do ano passado.
Decreto em vigor estabelece que as autoridades só podem usar as aeronaves oficiais em casos de segurança e emergência médica, viagens a serviço ou deslocamentos para seus locais de residência permanente.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress | ||
RELEMBRE OS CASOS
O Painel da Folha revelou no dia 4 de julho que o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), usou o avião da FAB para ir ao casamento da filha do líder do PMDB na Casa, Eduardo Braga (AM), que ocorreu em Trancoso (BA) e reuniu diversas autoridades.
Renan devolveu R$ 32 mil aos cofres públicos relativos ao uso da aeronave oficial no dia 15 de junho entre as cidades de Maceió, Porto Seguro e Brasília para participar do casamento.
Henrique Eduardo Alves
Ver em tamanho maior »
Em foto retirada de rede social, Arturo Filho e sua mulher Larissa, passageiros do voo da FAB; ele é irmão de Laurita Arruda, noiva de Henrique Eduardo Alves
No dia 5 de julho, a Folha também revelou que o ministro Garibaldi Alves Filho, da Previdência Social, viajou ao Rio em avião da FAB para ver o jogo do Brasil. No dia 28 de junho, Garibaldi foi a Fortaleza em agenda oficial. Em vez de voltar a Brasília, ele voou para o Rio, onde assistiu à partida no domingo. "Me senti no direito de o avião me deixar onde eu quisesse ficar", afirmou o ministro.
Garibaldi é primo do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que usou outro avião da FAB para ver o jogo da seleção. A Folha revelou no dia 3 de julho que Alves levou sete convidados de Natal para o Rio. Glauber Gentil, que foi para o Rio com Garibaldi, pegou carona com Alves para voltar a Natal.
No mesmo dia, o presidente da Câmara disse que errou ao permitir que sete parentes pegassem carona em um avião da FAB para assistir ao jogo da seleção e devolveu à União R$ 9,7 mil, segundo ele, equivale em bilhetes comerciais à carona dada a parentes em avião oficial.
A Procuradoria da República no Distrito Federal apura se houve irregularidade.
(FERNANDA ODILLA, MÁRCIO FALCÃO e RENATA AGOSTINI)
Luciano Veronezi/Editoria de arte folhapress | ||
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+ CANAIS
CABEÇAS DINOSSAURO e/ou LÁGRIMAS DE CROCODILO
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Os cabeças e a manada
15 de julho de 2013 | 2h 06
JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO - O Estado de S.Paulo
Não adiantou a classe média inalar gás lacrimogêneo nem chorar lágrimas de spray de pimenta. A reforma política foi abortada pelo Congresso.
De novo.
Ato reflexo, a impopularidade de deputados e senadores voa mais alto do que jatinho da FAB.
Chega a ser injusto com os congressistas. Nem tudo é culpa deles.
O que são algumas centenas de assessores parlamentares em Brasília comparadas aos 508 mil funcionários sem concurso que os prefeitos, cada vez mais, nomeiam Brasil afora? Se morassem todos no mesmo lugar, formariam a 39.ª maior cidade brasileira.
Não há avião ou estádio da Copa que abrigue todos eles. Mais de meio milhão de servidores unidos a um contracheque mensal exclusivamente pela caneta do prefeito. Quanto custa isso?
Só como exercício, multipliquemos os 508 mil sem-concurso pelo valor do rendimento médio dos servidores municipais, apurado pela Receita Federal.
Se você é cardíaco, talvez prefira não saber o resultado: R$ 1,6 bilhão por mês, ou R$ 20 bi por ano.
Não é à toa que os prefeitos marcharam sobre Brasília e vaiaram Dilma Rousseff quando ela anunciou que repassaria R$ 3 bilhões a mais para eles.
Com uma conta sete vezes maior para pagar só de cabides, tinham mais é que vaiar a presidente por sua avareza.
Se o cabide de empregos municipal chegou a esse tamanho e cresce sete vezes mais rápido que a população brasileira, a culpa - dizem - não é dos prefeitos. É de Dilma. Sim, é tudo culpa do governo federal, como explica o porta-voz da categoria: "Há uma transferência constante de atribuições da União para os municípios. No momento em que você assume atribuições, você cria necessidades de coordenadorias.
Não dá para colocar uma manada na mesma hierarquia sem ninguém comandar, tem que ter cabeça".
A "manada" a que ele se refere deve ser a dos outros 5,5 milhões de servidores municipais, os concursados - aqueles que ganharam direito ao contracheque porque passaram em um processo seletivo e fazem carreira servindo o público. São eles que precisariam de "cabeça", ou seja, dos 508 mil nomeados sem concurso.
Obviamente os prefeitos não podem depender de concursados para atender a suas vontades. Precisam de alguém de confiança, um correligionário, um amigo ou, melhor ainda, um parente. E como o governo federal teima em mandar cada vez mais atribuições (e verbas) para os municípios, mais correligionários, amigos e parentes se fazem necessários para comandar a "manada".
É tão lógico que parece verdade. A explicação seria perfeita, não fossem os números. A proporção de funcionários sem concurso (os "cabeças") em relação ao total de servidores municipais (a "manada") varia de 0% a 77%. Sim, 47 municípios brasileiros declararam ao IBGE não ter nenhum "cabeça" em seus quadros.
Essas cidades parecem exceção, mas não são. Em uma de cada cinco prefeituras, a taxa de funcionários sem concurso não chega a 5%. E em três de cada cinco, a proporção é inferior a 10%. A exceção está na outra ponta. Só 17 cidades têm mais da metade de funcionários municipais sem concurso (11 delas ficam em Goiás). E em apenas 2% dos municípios a falta de concurso supera um terço do funcionalismo.
Os números mostram que uma grande parte dos municípios consegue dar conta de suas velhas e novas atribuições sem criar um bicho de sete cabeças - nem provocar o estouro da manada. O mais provável é que a explicação para o inchaço das máquinas municipais seja política, e não administrativa.
A multiplicação dos pequenos municípios atende aos interesses partidários de criação de novas estruturas burocráticas, de mais cargos de confiança sem concurso, de mais vagas de vereador.
Um pequeno novo município faz pouca diferença no total do gasto público. Mas muitos deles fazem toda a diferença.
SEGURANÇA NACIONAL. ATÉ TU, BRUTUS?
15/07/2013 | |
THE BIG BRO's (1984)
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JAMIR CHADE/ESTADÃO
JAMIR CHADE/ESTADÃO
GENEBRA –
O mundo já vive “uma guerra cibernética” e a prática de espionagem na rede – denunciada nos últimas semanas – é algo generalizado entre os governos. O alerta é do secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações, Hamadoun Touré, em coletiva de imprensa na manhã de hoje em Genebra.
Sua entidade tem sido o foco de governos de vários países, entre eles o Brasil, que pressionam para que a polêmica da espionagem por parte dos EUA seja tratada pela UIT, na forma de um acordo internacional.
Touré saiu em defesa de um entendimento entre governos e insiste que chegou a hora de um “tratado de paz cibernético”. Mas alerta que o desafío não será pequeno.
“Sabemos que todos os países estão fazendo isso (espionagem)”, declarou. “Eu conversava com um embaixador outro dia que me confessou: não sei porque estão todos surpresos diante das histórias de espionagem. Todos fazemos isso”, contou.
Touré, diretor máximo da UIT, admite que seus próprios emails estão sendo lidos. “Você acha que meu email é seguro?”, questionou. “Eu seria estúpido se achasse isso”, disse, lembrando que até os emails do diretor da CIA são revisados.
“Já existe uma guerra cibernética ocorrendo, lamentavelmente”, constatou. “Mas ainda acho que a melhor forma de vencer é vence-la”, disse. “Não existirá vencedor, assim como na guerra tradicional. Tudo será destruição”, insistiu.
“Governos devem parar de realizar essas ações e apenas uma organização internacional pode trazer a uma mesma mesa governos para debater o assunto”, completou.
ALDEIA GLOBAL ''MARQUETIZADA''
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Celulares levam 'horário nobre' às redes sociais
Com ações no Facebook e no Twitter, marcas aproveitam tráfego de usuários que usam telefone para comentar programação da TV
15 de julho de 2013 | 2h 08
MARIANA CONGO - O Estado de S.Paulo
Um diálogo inacreditável da novela das 21h ou o "frango" incrível do goleiro no jogo do Campeonato Brasileiro - é difícil acessar o Facebook ou o Twitter no horário nobre da televisão sem ler um comentário sobre a atração do momento. Com a popularização do celular com acesso à internet no País, a atenção das marcas se volta à "segunda tela" do telespectador. A ideia é aproveitar o momento "comentarista" de cada um deles para promover produtos.
Alex Silva/Estadão
Quem usa o celular para acessar as redes sociais volta todos os dias, diz Adriana
O Facebook, a rede social mais popular do País, com 73 milhões de usuários, percebeu esse movimento. Hoje, 52% dos acessos à rede social são por aparelhos móveis. O índice era de 30% há um ano, segundo a consultoria em mercado digital eMarketer. Para atingir todas as classes sociais, o Facebook desenvolveu uma forma de vender publicidade tanto para quem comenta a programação em smartphones sofisticados quanto para quem usa os celulares comuns, que permitem o acesso a fotos e textos na web, mas não exibem vídeos, por exemplo.
Segundo maior mercado para a rede social no mundo, o Brasil está sendo usado como plataforma de teste para a comunicação com o público que ainda não tem renda para comprar um smartphone - a experiência poderá ser repetida em outros países com estrutura econômica semelhante. No Brasil, quase metade dos 38 milhões de usuários do Facebook em aparelhos móveis ainda usa os celulares mais simples.
Para as marcas, vale a pena ir atrás deste público, pois ele é fiel, segundo Adriana Grineberg, diretora de negócios de bens de consumo e varejo do Facebook no Brasil. Ela diz que 70% das pessoas que usam o celular para navegar na rede social voltam todos os dias. "A frequência e o alcance são maiores (do que para o usuário que acessa no computador). Há dois anos, as marcas nem olhavam para os aparelhos móveis. Hoje, essa mídia já é relevante para sua estratégia."
Uma pesquisa da consultoria Comscore mostra que, mundialmente, cerca de 40% dos usuários do Facebook têm o hábito de ver televisão e, ao mesmo tempo, acessar a rede social. No Brasil, a empresa usou uma ação da Unilever para testar a viabilidade de fazer propaganda na pequena tela do aparelho móvel relacionada a uma atração popular na TV. A Unilever escolheu a marca Seda, linha voltada às classes C e D, para a experiência.
A atriz Ísis Valverde, que vivia a personagem Suelen na novela Avenida Brasil, era a garota-propaganda da marca. No entanto, por restrições contratuais com a Rede Globo, o comercial da linha Seda não podia aparecer nos intervalos comerciais da novela. Como a meta era atingir a classe C, a ação de Seda foi totalmente voltada aos usuários de telefones comuns. Usou-se um texto e uma foto simples, que podiam ser bem visualizados nas telas de menor resolução. Segundo Diego Guareschi, gerente de marketing da marca Seda, essa foi a brecha que a Unilever encontrou para fazer o público-alvo associar uma das personagens principais da novela aos produtos. O texto que ficou disponível no celular só chamava a consumidora a saber mais sobre a vida da atriz em uma série de quatro vídeos. Apesar de os aparelhos comuns não permitirem a visualização de vídeos - o que obrigou as pessoas a assisti-los mais tarde na web -, o acesso ao conteúdo cresceu 400%. Juntos, os vídeos somaram 960 mil visualizações.
Preço. Para os anunciantes, usar o "horário nobre" do Facebook não é, em tese, mais caro. Porém, como um dos modelos de venda de publicidade é por leilão, o valor pode subir conforme a demanda por um determinado horário. Influenciam nessa conta também o perfil do cliente escolhido, conforme sexo, região, idade e preferências. "Poucas marcas estão trabalhando isso, mas pode ficar mais complicado daqui em diante", diz o gerente de mídia da Unilever, Richard Lomas.
Ser a segunda tela do espectador não é exclusividade do Facebook. O Twitter já percebeu há algum tempo a tendência de sincronização entre a publicidade em televisão e na internet das 20h às 23h, segundo Guilherme Ribenboim, diretor-geral do microblog no Brasil.
O Twitter também usa o leilão para promoção de perfis e de tweets patrocinados. Já a mídia que promove tendências - palavra-chave patrocinada que aparece na lista de assuntos mais comentados - é vendida por diária. Hoje, 50% dos usuários do Twitter postam por smartphone (o índice era de 40% há seis meses). O Twitter tem 32 milhões de perfis ativos (que foram acessados no último mês) na América Latina.
''NAVEGAR'' NÃO É PRECISO, NEM SEGURO...
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Dados pessoais estão expostos na internet
- 14 de julho de 2013|
- 18h00|
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Por Camilo Rocha
Falta de privacidade na rede foi evidenciada pelo escândalo do esquema de monitoramento do governo dos EUA
O escândalo que revelou uma vasta rede de vigilância do governo norte-americano na internet e em linhas de celular trouxe à tona outra vez a questão da segurança e da privacidade para o usuário comum.
Um relatório da ONU publicado em junho alertou para o perigo de “se confundir o limite entre esfera pública e privada”. Além da questão de princípio, poder usar a rede com segurança e privacidade diz respeito à segurança individual.
José Matias Neto, diretor de suporte técnico para a América Latina da empresa de software de segurança McAfee, ressalta a importância de se preservar os dois ambientes, “a rede em que se navega e a máquina”.
Matias também alerta para o uso descuidado de Wi-Fi público. “Eu não recomendaria a troca de dados sigilosos ou privados. Alguém pode facilmente copiar as informações.”
A recomendação ecoa o texto da ONU, que diz que a tecnologia “facilita o monitoramento invasivo e arbitrário”. Matias acredita que adolescentes brasileiros são um grupo bastante exposto. “É comum usarem a internet seis dias por semana e são os que mais postam fotos e vídeos em todo o mundo”.
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''--ALÔ, ALÔ MARCIANO!" (Elis Regina)
15/07/2013 | |
A QUEM SERVE O ESTADO?
15/07/2013 | |
MÁQUINA OBSOLETA E CARA. UMA FERIDA ABERTA
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