A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acatou pedido apresentado pela Previ, de interrupção de curso de prazo de realização da Assembléia Geral Extraordinária (AGE) da Sadia, convocada para hoje.
Redação (12/01/07) - A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil - que é uma das maiores acionistas da concorrente Perdigão, mas também possui ações da Sadia -(grifo nosso), pediu a interrupção por discordar da legalidade de uma das propostas a ser votada na AGE. Esse item da pauta propõe nova redação ao estatuto da companhia, com o objetivo de estabelecer novos procedimentos para a indicação de membros do conselho de administração e de situações de conflitos de interesse.
A CVM decidiu determinar a interrupção do prazo por 15 dias até que a Procuradoria Federal Especializada (PFE) na autarquia analise e se manifeste sobre o assunto, devido à complexidade da questão.
(...)Após a decisão da CVM, a Sadia comunicou que "a proposta de reforma dos artigos 15 e 37 do Estatuto Social não será objeto de deliberação" na assembléia de hoje. Apenas a incorporação das controladas Ema - Empresa Matogrossense de Alimentos Ltda e Intergen Ltda será apreciada. (grifo nosso).
(...)Conforme interlocutor próximo das empresas, o clima entre os acionistas de Sadia e Perdigão vem azedando nos últimos tempos, depois da oferta hostil feita pela Sadia - e recusada pelos principais acionistas da Perdigão - em meados de 2006. (grifo nosso).
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