O México quer atrair empresas brasileiras produtoras de etanol oferecendo, em troca de investimentos, incentivios fiscais e exportação irrestrita para mercados com os quais o país da América Central tem acordos de livre comércio – caso dos Estados Unidios, União Européia, Canadá, Japão, Chile e Colômbia. A proposta deverá ser feita pelo presidente Felipe Calderón ao governo brasileiro nesta quarta-feira por meio de seus emissários, os ministros de Minas e Energia, Economia e Relações Exteriores, que visitarão Brasília. O Brasil só tem a ganhar, na visão dos mexicanos, que duvidam que os americanos acabem com a taxação do álcool combustível brasileiro. “Nossa sugestão é bem mais concreta do que o memorando de entendimentos assinado pelos presidentes [Luiz Inácio] Lula [da Silva] e [George W.] Bush sobre o etanol”, destacou uma fonte mexicana ouvida pelo jornal O Globo, referindo-se ao recente acordo de cooperação assinado entre Brasil e Estados Unidos. Ao México interessa desenvolver fontes alternativas de combustível devido à redução das suas reservas de petróleo. “O desenvolvimento da indústria do etanol no Méxio é um dos temas mais importantes na nova agenda de relações bilaterais. Temos grande interesse na experiência brasileira, tanto do ponto de vista do setor energético como na geração de empregos no setor agrícola”, afirmou a ministra das Relações Exteriores, Patrícia Espinosa. Os brasileiros, porém, seguem reticentes: “Falta segurança institucional, e o México não tem tradição no etanol. No Brasil, temos clima, variedades de cana e tecnologia”, avalia Alfred Szwarc, consultor da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Única). Veja Online,
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