Amorim rejeita idéia de Brasil entrar para ´Opep do Gás. O ministro também foi contrário à menção do possível cartel na declaração final que os presidentes farão após o término da cúpula de energia sul-americana.
ISLA MARGARITA, Venezuela - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, se mostrou contrário a duas iniciativas relacionadas à formação da chamada "Opep do Gás": a idéia de inclusão do Brasil nesse mecanismo em gestação pelos governos da Venezuela, Argentina e Bolívia; e a possibilidade de ser feita menção à "Opep do Gás" na declaração final que os presidentes dos países da América do Sul assinarão até o final da manhã desta terça-feira, 17, na Venezuela, que encerrará a 1ª Cúpula Energética Sul-Americana. Amorim afirmou que a "Opep do Gás" é apenas uma "figura de retórica" e que não haverá, no documento final da cúpula, nenhuma referência a essa nova organização de países produtores e exportadores de gás. "Não podemos negar que as pessoas façam o que quiserem, mas não podemos fazer um esforço de integração e ficar dividindo consumidores e produtores. Se esse é um esforço de integração, temos que conciliar e harmonizar os interesses de produtores e consumidores", afirmou o chanceler brasileiro ao responder a uma pergunta da imprensa sobre a tendência dessa entidade de se transformar em um novo cartel. "Não tem cabimento, em uma reunião desse tipo (a cúpula energética), defender a ´Opep do Gás´", afirmou Amorim. Denise Chrispim Marin, O Estadão.
ISLA MARGARITA, Venezuela - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, se mostrou contrário a duas iniciativas relacionadas à formação da chamada "Opep do Gás": a idéia de inclusão do Brasil nesse mecanismo em gestação pelos governos da Venezuela, Argentina e Bolívia; e a possibilidade de ser feita menção à "Opep do Gás" na declaração final que os presidentes dos países da América do Sul assinarão até o final da manhã desta terça-feira, 17, na Venezuela, que encerrará a 1ª Cúpula Energética Sul-Americana. Amorim afirmou que a "Opep do Gás" é apenas uma "figura de retórica" e que não haverá, no documento final da cúpula, nenhuma referência a essa nova organização de países produtores e exportadores de gás. "Não podemos negar que as pessoas façam o que quiserem, mas não podemos fazer um esforço de integração e ficar dividindo consumidores e produtores. Se esse é um esforço de integração, temos que conciliar e harmonizar os interesses de produtores e consumidores", afirmou o chanceler brasileiro ao responder a uma pergunta da imprensa sobre a tendência dessa entidade de se transformar em um novo cartel. "Não tem cabimento, em uma reunião desse tipo (a cúpula energética), defender a ´Opep do Gás´", afirmou Amorim. Denise Chrispim Marin, O Estadão.
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