Tóquio, 28 mai (EFE).- O ministro da Agricultura, Florestas e Pesca japonês, Toshikatsu Matsuoka, morreu hoje após se enforcar em um edifício residencial para parlamentares em Tóquio, informou a agência local "Kyodo". Segundo fontes policiais, o ministro japonês, imerso em um escândalo por suposta malversação de fundos públicos, foi encontrado enforcado e encaminhado a um centro hospitalar, onde foi internado desacordado e com parada cardíaca. A divulgação de falecimento ocorreu momentos depois da internação no hospital da capital japonesa. Toshikatsu Matsuoka, nascido em 1945, faz parte do Governo do atual primeiro-ministro, Shinzo Abe, desde sua constituição, em setembro de 2006, posto que chegou após uma longa trajetória no Ministério da Agricultura. Matsuoka compareceu na quarta-feira passada ao comitê orçamentário do Parlamento japonês por causa da polêmica gerada pela publicação do elevado orçamento de seu escritório e as denúncias por uma suposta malversação de fundos públicos. Em seu discurso, o ministro da Agricultura assegurou que não revelaria os detalhes dos orçamentos de seu Ministério e que o tempo todo tinha agido "de acordo com a lei". Segundo a "Kyodo", Matsuoka pode estar ainda envolvido em doações a seu partido de entidades com interesses nos recursos florestais. O primeiro-ministro e o governamental Partido Liberal Democrático (PLD) foram acusados repetidamente pela oposição de "proteger" Matsuoka neste escândalo. EFE, br.yahoo.noticias.
Os nossos são diferentes... Seria melhor para nós se os japoneses fizessem escola. Aqui, além dos corruptos e ladrões não se matarem, ainda usam o espaço público e o nosso tempo para fazerem discursos negando seus crimes. E o pior é que, apesar das gravações e todas as evidências, conseguem provar suas inocências perante nossas sérias instituições comandadas por vendedores de sentenças e de liminares. Agora, finalmente, os ministros do TCU também estão sendo desmascarados. Será que o Paraguai não poderia nos ajudar?
ResponderExcluirIvan! Realmente, "as aves que aqui gorgeiam, não gorgeiam como lá...", já disse o poeta Antonio Gonçalves Dias (Canção do exílio), que, a propósito, é MARANHENSE.
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