sexta-feira, junho 29, 2007

PERGUNTO: O POÇO (FOSSO) TERÁ FIM?

" A PARTIR DA POSTAGEM ANTERIOR, DECIDI ENCERRAR AS ATIVIDADES DO DIA DE HOJE, EM SOLIDARIEDADE À PROFESSORA EUNICE MARTINS, DE SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP) E DE INDIGNAÇÃO, ENQUANTO EDUCADOR.
ESTE BLOGUE ESTÁ DE LUTO!
NÃO SEI SE ESTE MEU PROTESTO IRÁ CHEGAR À ALGUMA AUTORIDADE DESTE PAÍS.
E, ESTOU PREOCUPADO COM ISTO*.
SÓ LAMENTO QUE TENHAMOS CHEGADOS A ESTE PONTO.
AMANHÃ, TENTAREI NO EDITORIAL ESCREVER SOBRE ESTE TEMA: FAMÍLIA E ESCOLA"; [Natalino Henrique Medeiros].
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(*) "Ontem" foi o índio Galdino, os mendigos incendiados, os meninos-de-rua, as domésticas, as prostitutas, ...

2 comentários:

  1. Natalino, não estamos sabendo educar nossos filhos, nossos jovens e futuros dirigentes. Não lhes damos disciplina e nem os ensinamos a respeitar os outros. As palmadelas estão proibidas, ralhar é um atentado, professor exigir que o aluno estude passou a ser assédio moral. Estamos numa sociedade muito tolerante e permissiva. O professor foi, aos poucos, perdendo sua autoridade e a burocracia tolheu a sua independência. O jogo está muito desigual e o bumerangue está voltando. De diversas formas. Nos estudos das causas do fracasso da educação está sempre presente a falta de capacitação, entendida como falta de titulação. E, dessa forma, além de não se solucionar os problemas, vamos perpetuando o martírio e as ameaças. Em nenhuma década passada se tem notícias de barbaridades como essas praticadas por jovens de classes abastadas, muito menos contra professores. A academia não consegue diagnosticar nem apontar os caminhos. Lembro-me do que a Profª Lizia escreveu: Toda vez que o sistema entra em crise, a educação é chamada para vir prestar contas daquilo que não fez. Se olharmos bem perceberemos que nossas instituições estão sendo ocupadas por drogrados ou ex, que acham a perversão uma coisa natural e o livrinho de capa preta, por eles nunca foi lido.
    Na minha escola teria psicólogo, exorcista e acariciador para alunos que não tivessem nenhum distúrbio.
    É complicada a situação pois, além das mensagens subliminares, as sevícias e pedofilia estão deixando nossas crianças desatinadas. E as notícias também.
    Compartilho da sua indignação conscio de que, a academia, querendo, pode fazer muito mais. Chega de bunda-moles.

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  2. Ivan! Por coincidência (ou presságio), ontem nas preces noturnas mentalizei um pedido "temático" para o Editorial de amanhã.
    Meu "anjão" acordou-me, hoje, às 5:00 hs da matina: "fale sobre a educação". Ao levantar, comecei esboçar o tema, lembrando do meu processo de alfabetização [as primeiras "letras" em casa: "a-e-i-o-u")]; depois, formalmente numa escola pública do bairro. Com o "rascunhão" bem encaminhado, fui verificar as "notícias" (inicialmente) 'online', onde deparei-me com a da professora que teve o dedo decepado (!); imediatamente, coloquei "no ar" sob outra forma (muita pretensão, cofesso!!!). Porém, discordo um pouco de ti, invertendo um pouco o raciocício. Eu não vejo a escola/educadores como os culpados pela mazela da sociedade e sim, os pais. Foram raros os pais, como eu, como você (os 50-tões de hoje), que não foram influenciados pelo "woodstock" (que indiretamente vivenciamos), do TUDO É PERMITIDO, onde quer que se vá ou o que quer que se faça! Infelizmente, a Globo mostrou esse "continuum" na novela VALE TUDO, cujo capítulo final (se me lembro) o "herói" deixava o país com as "burras" cheias (ficção???) e nos deixava uma "banana" como presente, ao som do "Brasil, mostra tua cara!!!). MOSTROU!!!
    Graças a Deus, somos aqueles que, tal como a melodia, fizemos "COMO NOSSOS PAIS". Grande abraço. Medeiros,N.H.

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