Dinheiro achado em banheiro derruba ministra argentina
A ministra argentina da Economia, Felisa Miceli, apresentou sua renúncia depois de ter sido acusada de corrupção, informou o porta-voz da pasta Silvio Robles. O secretário de Indústria, Comércio e Pequenas e Médias Empresas, Miguel Peirano, foi nomeado novo ministro da Economia da Argentina, em substituição a Miceli. "Oficialmente, ela confirmou sua renúncia", disse o porta-voz aos jornalistas no Ministério da Fazenda. Mais cedo, um promotor pediu a abertura de um inquérito sobre os US$ 64 mil (cerca de R$ 120 mil) encontrados numa bolsa no escritório da ministra, em junho passado, suspeitando que ela tenha escondido o pacote para encobrir a origem ilícita do dinheiro. A situação judicial de Miceli se complicou com a conclusão do promotor. Segundo ele, há elementos suficientes para suspeitar que a ministra incorreu num crime de "descumprimento dos deveres de funcionária pública, subtração de documento público e encobrimento". Miceli é a primeira integrante do gabinete do presidente Néstor Kirchner acusada na justiça por possível envolvimento em caso de corrupção. O presidente argentino, Nestor Kirchner, se reuniu na semana passada com a ministra Miceli, depois que uma maleta com dinheiro foi encontrado no banheiro do escritório oficial dela. O caso foi apelidado de ‘Banheiro-Gate’ pela imprensa local. O dinheiro foi achado no último dia 5 de junho durante uma inspeção de rotina por parte da Brigada Antiexplosivos da Polícia Federal. Segundo a imprensa argentina, o valor encontrado foi de US$ 250 mil (cerca de R$ 500 mil), já a versão da ministra é de cerca de US$ 31 mil (cerca de R$ 60 mil). Kirchner pediu que a ministra desse as mesmas explicações que recebeu em particular para a Justiça, que já investiga o patrimônio dela. “Um dia antes, eu não pude fazer o depósito, e deixei o dinheiro lá”, teria afirmado Felisa para pessoas próximas do presidente, segundo informações do site de notícias "infobae.com". Segundo o diário "Clarin", Kirchner quer saber da ministra a origem do dinheiro. G1, com Agências.
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