O presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), decidiu hoje unificar dois últimos processos contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) em uma única ação. A oposição ameaça recorrer da decisão, já que Quintanilha não consultou nenhum membro do conselho ao optar pela unificação dos processos.
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que vai questionar a unificação dos processos. "Da forma como foi feito, me parece manobra. Lá atrás o aditamento foi negado. Vamos recorrer", anunciou Demóstenes ao referir-se à decisão de Quintanilha de negar pedido do PSOL para incluir na terceira representação contra Renan as denúncias que resultaram no quarto processo contra o peemedebista.
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que o partido vai recorrer "em quais instâncias forem necessárias" para impedir a reunião dos últimos processos contra Renan. Aliados do peemedebista avaliam que a junção dos processos pode ajudar na absolvição de Renan --já que consideram o terceiro o mais grave. "[Reunir os processos] É uma atitude insensata e provocativa. O Conselho de Ética tem que reagir e se manifestar contra a unificação. Isso só aumenta a tensão dentro do colegiado", reagiu Agripino. A possibilidade de reunir os processos contra Renan foi sugerida pela bancada do PT no Senado. Só que Quintanilha decidiu reunir apenas as terceira e quarta representações apresentadas contra Renan. O segundo caso, relatado por João Pedro (PT-AM), deve ser paralisado. Na terceira denúncia, Renan é acusado de usar laranjas para a compra de um grupo de comunicação em Alagoas com dinheiro não declarado à Receita Federal. Na última representação, o senador é investigado sobre a suspeita de integrar esquema de desvio de dinheiro em ministérios chefiados pelo PMDB. Aliados de Renan admitem, nos bastidores, que a reunião dos dois últimos processos pode beneficiar o peemedebista. A acusação do uso de laranjas em Alagoas é considerada grave pela oposição --que avalia que se estivesse reunida a outro processo poderia perder força.
Relatoria:
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que o partido vai recorrer "em quais instâncias forem necessárias" para impedir a reunião dos últimos processos contra Renan. Aliados do peemedebista avaliam que a junção dos processos pode ajudar na absolvição de Renan --já que consideram o terceiro o mais grave. "[Reunir os processos] É uma atitude insensata e provocativa. O Conselho de Ética tem que reagir e se manifestar contra a unificação. Isso só aumenta a tensão dentro do colegiado", reagiu Agripino. A possibilidade de reunir os processos contra Renan foi sugerida pela bancada do PT no Senado. Só que Quintanilha decidiu reunir apenas as terceira e quarta representações apresentadas contra Renan. O segundo caso, relatado por João Pedro (PT-AM), deve ser paralisado. Na terceira denúncia, Renan é acusado de usar laranjas para a compra de um grupo de comunicação em Alagoas com dinheiro não declarado à Receita Federal. Na última representação, o senador é investigado sobre a suspeita de integrar esquema de desvio de dinheiro em ministérios chefiados pelo PMDB. Aliados de Renan admitem, nos bastidores, que a reunião dos dois últimos processos pode beneficiar o peemedebista. A acusação do uso de laranjas em Alagoas é considerada grave pela oposição --que avalia que se estivesse reunida a outro processo poderia perder força.
Relatoria:

Segundo processo: Quintanilha descarta reunir o segundo processo contra Renan aos outros dois por já ter relator designado para o caso --o senador João Pedro (PT-AM). O relator adiantou que vai recomendar o "sobrestamento" (paralisação) das investigações até que a Câmara dos Deputados investigue o caso. Assim como Renan, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL) é acusado na segunda representação de beneficiar a Schincariol junto ao INSS depois que a empresa comprou fábrica do deputado por preço superfaturado em Maceió. Folha Online, Gabriela Guerreiro. [Demóstenes Torres disse que vai questionar a unificação dos processos no plenário; L.Marques/Folha Imagem. Almeida Lima, 20.jun.2007/Folha Imagem]. 0210
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