Estratégia de Lula será culpar a oposição
Apesar do discurso oficial de que recebeu com serenidade a derrota no Senado na votação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com contrariedade nos bastidores, informa nesta sexta-feira reportagem da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Segundo a reportagem, auxiliares o aconselharam a demonstrar tranqüilidade para evitar dano à economia. Reservadamente, no entanto, Lula teria considerado que parte do PSDB embarcou numa atitude oposicionista de "quanto pior melhor". A Folha informa que Lula pretende colar nos oposicionistas tucanos e democratas o carimbo de responsáveis pela fragilização do SUS (Sistema Único de Saúde). Ontem, o ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que a saúde será a área mais afetada com o fim da cobrança da CPMF a partir do ano que vem. "O maior prejuízo ficou para uma área muito sensível para a população brasileira, que é a saúde. Esse segmento iria receber recursos adicionais. Em um primeiro momento essa área ficou prejudicada. Então não vou garantir aqueles programas que haviam sido estabelecidos", afirmou. A regulamentação da emenda 29 foi aprovada em outubro durante as negociações para a prorrogação da cobrança da CPMF. O setor teria R$ 24 bilhões a mais nos próximos quatro anos. No texto aprovado pela Câmara dos Deputados, esse adicional era um percentual da arrecadação da CPMF. "A regulamentação dizia que X por cento da CPMF seria acrescentado à saúde. Como nós não temos CPMF, nós não temos o que acrescentar."
Folha Online. 1412.
Segundo a reportagem, auxiliares o aconselharam a demonstrar tranqüilidade para evitar dano à economia. Reservadamente, no entanto, Lula teria considerado que parte do PSDB embarcou numa atitude oposicionista de "quanto pior melhor". A Folha informa que Lula pretende colar nos oposicionistas tucanos e democratas o carimbo de responsáveis pela fragilização do SUS (Sistema Único de Saúde). Ontem, o ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que a saúde será a área mais afetada com o fim da cobrança da CPMF a partir do ano que vem. "O maior prejuízo ficou para uma área muito sensível para a população brasileira, que é a saúde. Esse segmento iria receber recursos adicionais. Em um primeiro momento essa área ficou prejudicada. Então não vou garantir aqueles programas que haviam sido estabelecidos", afirmou. A regulamentação da emenda 29 foi aprovada em outubro durante as negociações para a prorrogação da cobrança da CPMF. O setor teria R$ 24 bilhões a mais nos próximos quatro anos. No texto aprovado pela Câmara dos Deputados, esse adicional era um percentual da arrecadação da CPMF. "A regulamentação dizia que X por cento da CPMF seria acrescentado à saúde. Como nós não temos CPMF, nós não temos o que acrescentar."
Folha Online. 1412.
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