‘Senadores são responsáveis e isso me deixa tranqüilo’, diz Lula
Um dia depois do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, afirmar que o governo ainda não tem assegurados os 49 votos necessários para aprovar a emenda que prorroga até 2011 a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mostrou confiante. De Buenos Aires, na Argentina, ele afirmou que acredita que o Senado esteja “maduro” o suficiente para saber que não é possível haver um corte orçamentário de R$ 40 bilhões, ao se referir à verba arrecadada com o imposto do cheque. “Os senadores são responsáveis, têm preocupações com o Brasil e sabem qual é a finalidade da CPMF. Isso me deixa tranqüilo”, disse Lula. “Quando as pessoas forem votar, os senadores certamente não pensarão no Lula, ou no governo, pensarão na sociedade brasileira”, reforçou o presidente. A votação da emenda que prorroga a CPMF está marcada para terça-feira (11). Apesar disso, a corrida contra o tempo para conseguir votos continua. Isso porque José Múcio passou o fim de semana despachando no Palácio do Planalto, mas ainda não conseguiu convencer todos os senadores da base aliada a votar pela manutenção da CPMF. “Com 81 senadores, as margens não são largas, não são fáceis. Isso é uma decisão de dois, três votos no máximo, tanto para o governo quanto para oposição”, explicou. Já Lula, em seu programa semanal de rádio “Café com o presidente”, reforçou que as classes mais pobres seriam as mais prejudicadas com a não prorrogação. “As pessoas sabem perfeitamente bem que isso não causa prejuízo ao presidente da República, ao governo. O resultado disso é um prejuízo à população, sobretudo à parte mais pobre da população”, afirmou.
Fundação do Banco Sul
O presidente também comentou sobre a assinatura, neste domingo (9), em Buenos Aires, da ata de fundação do Banco do Sul. O acordo feito com Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Venezuela e, em breve, Uruguai, pretende financiar o desenvolvimento regional. “Nós não podemos ficar dependendo do Banco Mundial ou do FMI. É importante que a gente tenha um banco sul-americano e que a gente possa, junto com outras instituições financeiras, ter os recursos necessários para fazer investimentos na infra-estrutura que tanto a América do Sul precisa”, disse Lula. Para ele, o acordo será uma forma de “interligar o continente”. “Nós precisamos de energia, nós precisamos de telecomunicações, nós precisamos de estradas, nós precisamos de ferrovias e isso vai ajudar obviamente todos os países”.
G1, SP. 1012.
Fundação do Banco Sul
O presidente também comentou sobre a assinatura, neste domingo (9), em Buenos Aires, da ata de fundação do Banco do Sul. O acordo feito com Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Venezuela e, em breve, Uruguai, pretende financiar o desenvolvimento regional. “Nós não podemos ficar dependendo do Banco Mundial ou do FMI. É importante que a gente tenha um banco sul-americano e que a gente possa, junto com outras instituições financeiras, ter os recursos necessários para fazer investimentos na infra-estrutura que tanto a América do Sul precisa”, disse Lula. Para ele, o acordo será uma forma de “interligar o continente”. “Nós precisamos de energia, nós precisamos de telecomunicações, nós precisamos de estradas, nós precisamos de ferrovias e isso vai ajudar obviamente todos os países”.
G1, SP. 1012.
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