Acordo entre Vale e Xstrata pode acontecer nesta semana, diz jornal
As mineradoras Vale do Rio do Doce e Xstrata estão mais próximas de fecharem um acordo --que poderia sair ainda nesta semana--, com a Vale podendo elevar sua oferta para a Xstrata para 46 libras (US$ 90,3) por ação, segundo fontes próximas ao negócio ouvidas pelo jornal britânico "Sunday Times".
Com a elevação, o valor da Xstrata chegaria a quase US$ 90 bilhões. Segundo a fonte ouvida pelo "Sunday Times", no entanto, ainda não há certeza quanto ao prosseguimento da operação de aquisição. A Glencore, principal acionista da Xstrata, deve ficar com uma parte considerável das ações do grupo criado pela fusão entre as duas empresas e também pretende garantir os direitos de comercialização da produção de níquel do grupo --complicações que podem "atrasar o negócio", diz a reportagem. A Vale ofereceria dinheiro e ações pela Xstrata, diz a reportagem. Segundo analistas ouvidos pelo "Sunday Times", quanto maior for a parte em ações no valor a ser pago pela Xstrata, maior terá de ser o valor oferecido por ação da empresa: fontes do mercado financeiro britânico ouvidas pelo jornal disseram que esse valor pode chegar perto de 50 libras (US$ 98,1) por ação. Dos quase US$ 90 bilhões que seriam pagos pela Vale à Xstrata, US$ 30 bilhões seriam em ações preferenciais da mineradora brasileira. Para a compra, a Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, deve obter financiamento de US$ 50 bilhões junto a um consórcio de bancos de investimentos liderado pelo HSBC e pelo Santander. O governo teme que a proposta da Vale possa colocar, no futuro, a mineradora brasileira em poder de estrangeiros. A empresa foi privatizada em 1997 e o governo tem ingerência nas decisões do conselho da Vale através do BNDESPar --braço de investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Previ --fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil-- fazem parte do bloco controlador da Vale. Folha Online, 2502.
Com a elevação, o valor da Xstrata chegaria a quase US$ 90 bilhões. Segundo a fonte ouvida pelo "Sunday Times", no entanto, ainda não há certeza quanto ao prosseguimento da operação de aquisição. A Glencore, principal acionista da Xstrata, deve ficar com uma parte considerável das ações do grupo criado pela fusão entre as duas empresas e também pretende garantir os direitos de comercialização da produção de níquel do grupo --complicações que podem "atrasar o negócio", diz a reportagem. A Vale ofereceria dinheiro e ações pela Xstrata, diz a reportagem. Segundo analistas ouvidos pelo "Sunday Times", quanto maior for a parte em ações no valor a ser pago pela Xstrata, maior terá de ser o valor oferecido por ação da empresa: fontes do mercado financeiro britânico ouvidas pelo jornal disseram que esse valor pode chegar perto de 50 libras (US$ 98,1) por ação. Dos quase US$ 90 bilhões que seriam pagos pela Vale à Xstrata, US$ 30 bilhões seriam em ações preferenciais da mineradora brasileira. Para a compra, a Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, deve obter financiamento de US$ 50 bilhões junto a um consórcio de bancos de investimentos liderado pelo HSBC e pelo Santander. O governo teme que a proposta da Vale possa colocar, no futuro, a mineradora brasileira em poder de estrangeiros. A empresa foi privatizada em 1997 e o governo tem ingerência nas decisões do conselho da Vale através do BNDESPar --braço de investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Previ --fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil-- fazem parte do bloco controlador da Vale. Folha Online, 2502.
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