
Ataque no Equador frustra liberação de Betancourt, diz Correa.
QUITO - O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou que a libertação de Ingrid Betancourt foi frustrada com a operação militar colombiana contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) realizada em território equatoriano. A declaração foi feita na noite desta segunda-feira, 3, quando Correa disse que a refém franco-colombiana e outros doze reféns da guerrilha poderiam ser libertados. Correa declarou, em uma emissora de televisão equatoriana, que "as negociações para a libertação de Betancourt estavam avançadas". Depois da operação "tudo se frustrou", afirmou o presidente, cujo governo rompeu relações diplomáticas nesta segunda com a Colômbia. A crise entre os dois países se agravou com a incursão armada do exército colombiano, no sábado, em território equatoriano. O ataque contra as Farc causou a morte do segundo guerrilheiro mais importante da guerrilha, Raúl Reyes, e de mais 16 insurgentes. O Equador também enviou 3.200 soldados para a fronteira, em uma inusitada mostra de força, e negou manter relações com as Farc. Também nesta segunda, o comandante policial da Colômbia, Oscar Naranjo, disse que documentos encontrados no acampamento onde um líder das Farc foi morto mostraram evidências de que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deu US$ 300 milhões aos guerrilheiros. Efe/Estadão, 0403. Foto matéria.
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