Bovespa despenca 4% influenciada pela queda nas commodities
SÃO PAULO - A queda no preço das commodities no exterior e a conseqüente baixa nas ações da Petrobras e da Vale levam a Bolsa de Valores de São Paulo a cair mais de 4% nesta quarta-feira. Às 15h50, o principal índice da Bovespa caía 3,73%, depois de bater a mínima de 4,03% pouco antes. Na Europa, as principais bolsas fecharam em baixa depois de perderem o vigor inicial gerado pelo corte no juro anunciado na terça-feira pelo Federal Reserve. A redução na taxa dos Fed Funds em 0,75 ponto porcentual, para 2,25%, na tarde de terça-feira trouxe alguma confiança de volta aos mercados europeus na abertura desta quarta, mas as transações foram hesitantes, com as preocupações atuais sobre a crise de crédito atingindo os volumes e o sentimento do mercado. "Eu penso que o movimento do Fed indica que ainda não alcançamos o ponto de virada na sua política. O mercado está claramente assumindo a avaliação de que as taxas vão cair mais", disse Jeremy Batstone-Carr, estrategista de ações da Charles Stanley. "Uma pessoa pode sugerir que indicadores econômicos adicionais vão mostrar que a economia está fraca e, como conseqüência, não podemos dizer que atingimos o fundo do poço ainda", acrescentou.
Em Londres, o índice FT-100 caiu 60,2 pontos (1,07%) para 5.545,6 pontos; em Paris, o índice CAC-40 recuou 26,64 pontos (0,58%) e fechou com 4.555,95 pontos; em Frankfurt, o índice Xetra-Dax caiu 32,17 pontos (0,50%) e fechou com 6.361,22 pontos. Na Bolsa de Londres, as ações do HBOS surpreenderam os analistas de mercado ao mergulharem em território negativo. As ações do banco de poupança e hipotecário do Reino Unido atingiram a mínima em 10 anos, em meio a rumores de crise de liquidez. O HBOS ainda conseguiu recuperar parte perdas e fechou em baixa de apenas 7,08%. Contudo, as ações acumulam uma desvalorização de 32% no último mês. Os rumores sobre a HBOS atingiram outros bancos hipotecários britânicos: as ações da Bradford & Bingley caíram mais de 5% e as da Alliance & Leicester fecharam em baixa de 2,72%. As ações do Royal Bank of Scotland recuaram 2,91%. Por outro lado, as ações do Standard Chartered subiram 3,22%, as do Lloyds TSB avançaram 2,58% e as do Barclays fecharam em alta de 2,42%.
Em Londres, o índice FT-100 caiu 60,2 pontos (1,07%) para 5.545,6 pontos; em Paris, o índice CAC-40 recuou 26,64 pontos (0,58%) e fechou com 4.555,95 pontos; em Frankfurt, o índice Xetra-Dax caiu 32,17 pontos (0,50%) e fechou com 6.361,22 pontos. Na Bolsa de Londres, as ações do HBOS surpreenderam os analistas de mercado ao mergulharem em território negativo. As ações do banco de poupança e hipotecário do Reino Unido atingiram a mínima em 10 anos, em meio a rumores de crise de liquidez. O HBOS ainda conseguiu recuperar parte perdas e fechou em baixa de apenas 7,08%. Contudo, as ações acumulam uma desvalorização de 32% no último mês. Os rumores sobre a HBOS atingiram outros bancos hipotecários britânicos: as ações da Bradford & Bingley caíram mais de 5% e as da Alliance & Leicester fecharam em baixa de 2,72%. As ações do Royal Bank of Scotland recuaram 2,91%. Por outro lado, as ações do Standard Chartered subiram 3,22%, as do Lloyds TSB avançaram 2,58% e as do Barclays fecharam em alta de 2,42%.
Em Helsinki, as ações da Nokia fecharam em baixa de 5,87%, enquanto as da alemã Deutsche Telekom chegaram a despencar 12% durante grande parte do dia antes de moderarem as perdas para 6,94% no fechamento em Frankfurt. A Deutsche Telekom, maior companhia de telecomunicações da Europa, disse que as vendas e lucros da sua unidade T-Home provavelmente vão cair em 2008, o que provocou uma forte baixa das ações.
Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 65,80 pontos (0,50%) e fechou com 12.964,70 pontos; em Milão, o índice S&P/MIB recuou 564 pontos (1,79%) e fechou com 30.873 pontos; em Lisboa, o índice PSI-20 caiu 6,62 pontos (0,07%) e fechou com 10.059,91 pontos. Suzi Katzumata, da Agência Estado. 1903.
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