
Polícia encontra madeira ilegal em esconderijos no Pará
Os dois maiores esconderijos de madeira ilegal foram descobertos nesta quinta-feira (13), em Tabatinga (PA), durante a Operação Arco de Fogo, realizada na região desde fevereiro. Um desses locais fica no meio de um milharal e o outro, nos fundos de uma serraria, às margens da Rodovia PA-150. Em ambos os casos, milhares de metros cúbicos de madeira nobre estavam enterrados e cobertos por serragem. O material não foi percebido pelas autoridades nas primeiras vistorias aos locais. Os integrantes da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) do Pará foram unânimes ao informar que a madeira só pôde ser descoberta com a ajuda da chuva. “O peso da água fez com que a serragem que cobria a madeira sedimentasse e o formato das toras enterradas ficasse evidente”, disse Eleni Cunha, coordenadora de fiscalização da Sema. A opinião é corroborada por Ronaldo Rossi, subcomandante da Polícia Ambiental do Pará. “Os locais foram vistoriados há poucos dias e nada tinha sido visualizado. Só agora, quando viemos recolher o que já estava apreendido, é que percebemos a madeira enterrada.” Segundo informações da Sema, a madeireira foi autuada em 29 de fevereiro deste ano. À época, 290 toras de madeira foram apreendidas e a empresa multada
Primeira prisão
O responsável pela serraria, localizada às margens da Rodovia PA-150, foi preso em flagrante por crime ambiental pela Polícia Federal. “Foi a primeira prisão durante toda a Operação Arco de Fogo”, disse Bruno Versiani dos Anjos, coordenador do Ibama. O outro esconderijo foi localizado por uma equipe de fiscais do Ibama e de policiais federais, em uma área no meio de uma plantação de milharal. “O local foi sobrevoado nos dias anteriores, mas não era possível perceber as toras sob a serragem. Quando fomos até a clareira é que percebemos o esconderijo”, disse Antonio Wilson Pereira da Costa, fiscal do Ibama. Nos dois locais, a madeira deve ser desenterrada até o fim de semana, mas a retirada total das toras deve demorar mais tempo. Na serraria, até a tarde desta quinta-feira, cerca de 150 toras foram retiradas de um morro de serragem com cerca de 25 metros de altura. “Ainda falta muito para ser removido de lá. A conta ainda deve ser alta”, disse Fernando Bilóia, comandante da Polícia Ambiental do estado. No milharal, mais de 1,5 mil toras foram encontradas sob a serragem. Em uma área vizinha, dentro da mesma propriedade, outras 510 toras de madeira nobre foram apreendidas.
Pulo do gato
Depois de perceber a estratégia adotada pelos madeireiros para tentar driblar a fiscalização, os representantes da Operação Arco de Fogo devem mudar o foco das próximas fiscalizações. No fim da tarde desta quinta-feira, instantes antes de encerrar os trabalhos, fiscais do Ibama localizaram uma terceira serraria que teria adotado o mesmo método para esconder a madeira ilegal. O local será vistoriado nesta sexta-feira (14). Segundo o balanço divulgado pelo Ibama nesta quinta-feira, 13 madeireiras foram autuadas durante a Operação Arco de Fogo. Foram apreendidas mais de 9,4 milhões de m³ em toras de madeira e outros 462 mil m³ de madeira beneficiada. O total de multas aplicadas soma R$ 5,6 milhões desde fevereiro. Os fiscais do Ibama também apreenderam dois tratores, uma pá carregadeira, dois caminhões, uma carreta, 22 motosserras, seis serras de fita, nove serras circulares e outros 30 equipamentos usados no beneficiamento da madeira. Toda a madeira apreendida em Tailândia está sendo transportada por caminhões até uma balsa e segue pelo Rio Moju até Belém, ou é levada em caminhões até a capital paraense. Glauco Araújo Do G1, em Tailândia (PA). 1403. (Foto: Glauco Araújo/G1).
Primeira prisão
O responsável pela serraria, localizada às margens da Rodovia PA-150, foi preso em flagrante por crime ambiental pela Polícia Federal. “Foi a primeira prisão durante toda a Operação Arco de Fogo”, disse Bruno Versiani dos Anjos, coordenador do Ibama. O outro esconderijo foi localizado por uma equipe de fiscais do Ibama e de policiais federais, em uma área no meio de uma plantação de milharal. “O local foi sobrevoado nos dias anteriores, mas não era possível perceber as toras sob a serragem. Quando fomos até a clareira é que percebemos o esconderijo”, disse Antonio Wilson Pereira da Costa, fiscal do Ibama. Nos dois locais, a madeira deve ser desenterrada até o fim de semana, mas a retirada total das toras deve demorar mais tempo. Na serraria, até a tarde desta quinta-feira, cerca de 150 toras foram retiradas de um morro de serragem com cerca de 25 metros de altura. “Ainda falta muito para ser removido de lá. A conta ainda deve ser alta”, disse Fernando Bilóia, comandante da Polícia Ambiental do estado. No milharal, mais de 1,5 mil toras foram encontradas sob a serragem. Em uma área vizinha, dentro da mesma propriedade, outras 510 toras de madeira nobre foram apreendidas.
Pulo do gato
Depois de perceber a estratégia adotada pelos madeireiros para tentar driblar a fiscalização, os representantes da Operação Arco de Fogo devem mudar o foco das próximas fiscalizações. No fim da tarde desta quinta-feira, instantes antes de encerrar os trabalhos, fiscais do Ibama localizaram uma terceira serraria que teria adotado o mesmo método para esconder a madeira ilegal. O local será vistoriado nesta sexta-feira (14). Segundo o balanço divulgado pelo Ibama nesta quinta-feira, 13 madeireiras foram autuadas durante a Operação Arco de Fogo. Foram apreendidas mais de 9,4 milhões de m³ em toras de madeira e outros 462 mil m³ de madeira beneficiada. O total de multas aplicadas soma R$ 5,6 milhões desde fevereiro. Os fiscais do Ibama também apreenderam dois tratores, uma pá carregadeira, dois caminhões, uma carreta, 22 motosserras, seis serras de fita, nove serras circulares e outros 30 equipamentos usados no beneficiamento da madeira. Toda a madeira apreendida em Tailândia está sendo transportada por caminhões até uma balsa e segue pelo Rio Moju até Belém, ou é levada em caminhões até a capital paraense. Glauco Araújo Do G1, em Tailândia (PA). 1403. (Foto: Glauco Araújo/G1).
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