
O Presidente da França, Nicolas Sarkozy, participou nesta terça-feira (24) da apresentação do Renault Mégane elétrico em Jerusalém. O carro ecologicamente correto é desenvolvido pela Renault Nissan e um empresário israel-americano. Sarkozy ficará em Israel por três dias (Foto: Dan Balilty/AFP)
>
>
"Caso fossem cumpridas as previsões, e a proporção mundial de carros passasse dos 600 milhões atuais para 2,9 bilhões em 2050, e se continuássemos tão dependentes quanto agora do petróleo, o barril provavelmente chegaria a US$ 1 mil", assinalou Ghosn.
Em termos gerais, ele explicou que "não se pode prever o desenvolvimento mundial em um prazo de 20 anos tendo só o petróleo como fonte de energia", e opinou que a diversificação dessas fontes no setor automobilístico será o carro elétrico e a pilha de combustível (hidrogênio).
Sobre este assunto, lembrou que a Renault se comprometeu a vender na Europa carros elétricos a partir de 2010, e assegurou que serão "confiáveis e modernos".
Segundo ele, o futuro do automóvel passa pelos veículos sem emissão de poluentes e pelos sistemas de conexão com outros veículos para uma melhor gestão do trânsito, por exemplo.
Ghosn destacou que "nunca contemplou" o fechamento de fábricas da Renault na França, embora "não se deva esperar crescimento muito forte em suas capacidades", já que é muito difícil exportar o que se produz em países da zona do euro.
Ele considerou que as vendas da Renault na França - seu principal mercado - foram razoavelmente bem no ano passado, com o destaque para carros de menor potência.
Perguntado sobre a continuidade da marca na Fórmula 1, afirmou que sua presença "é um compromisso durável", e que a equipe está "trabalhando forte para obter resultados".
Nenhum comentário:
Postar um comentário