O deputado Henrique Fontana (PT-RS), líder de Lula na Câmara, reuniu-se nesta terça (7) com representantes do PSDB, DEM e PPS.
Propôs à oposição um acordo param desencalhar o projeto do governo que cria o Fundo Soberano.
O governo deseja usar um pedaço do superávit que destinou ao Fundo Soberano para reforçar a carteira de crédito do BNDES à exportação.
Fontana age a pedido de Lula. Ele esmiuçou a idéia aos líderes José Aníbal (PSDB), José Carlos Aleluia (DEM) e Fernando Coruja (PPS).
Depois, sintetizou-a ao blog: “O governo aumentou a meta de superávit primário [de 3,8% para 4,3% do PIB], gerando uma poupança extra...”
“...Se aprovamos o Fundo Soberano, vamos poder, nesse momento de crise, usar parte dessa poupança para financiar as exportações brasileiras...”
“...Pega algo como R$ 7 bilhões do fundo e coloca na mão do BNDES. Que vai emprestar aos exportadores e remunerar o fundo.”
Na conversa com os oposicionistas, Fontana estava acompanhado do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Auxiliar do ministro Guido Mantega (Fazenda), Arno foi à Câmara com a missão de prover informações técnicas aos deputados. A oposição torceu o nariz.
Em vez de votar o Fundo Soberano, quer que o governo retire do projeto o selo de “urgência constitucional” que o acomoda no início da fila de votações.
A oposição alega que prefere dar prioridade à votação da medida provisória anticrise, editada por Lula na noite de segunda (6). Contém um lote de medidas que o tucano José Aníbal chama de “Proer envergonhado”.
“Estranhei o comportamento da oposição. Espero que seja só um arroubo inicial”, disse Fontana.
Junto com Arno Augustin, o líder de Lula volta a se reunir com Aníbal, Aleluia e Coruja nesta quarta (8). “A preocupação que o presidente nos passou foi clara:...”
“Precisamos fazer tudo o que está sob a nossa responsabilidade para ajudar. Não controlamos o Congesso americano...”
“...Também não sabemos o que a Europa vai fazer para contornar a crise que chegou lá. Então, temos que fazer aqui no Congresso tudo o que puder servir de auxílio para que a economia brasileira sofra menos com o impacto da crise global”.
Além do Fundo Soberano, o Planalto encomendou a Fontana a aprovação da reforma tributária, outra proposta empacada na Câmara.
Valendo-se de informações que recebera de Guido Mantega, Fontana argumenta: "O ministro diz que, com outro sistema tributário, podemos ter um acréscimo de 10% no desempenho da economia...”
“...Se o PIB vai crescer 5%, cresceria 5,5%. Se crescer 4%, passaria para 4,4% e assim por diante”.
A idéia de enxugar os gastos públicos, considerada óbvia e necessária pela oposição, parece não constar do arsenal anticrise do governo.
--------------
PS.: Por falar em crise, as bolsas asiáticas, que abrem os negócios na hora em que o mercado brasileiro ainda dorme, emendaram na madrugada desta quarta (8) o terceiro dia consecutivo de quedas.
Propôs à oposição um acordo param desencalhar o projeto do governo que cria o Fundo Soberano.
O governo deseja usar um pedaço do superávit que destinou ao Fundo Soberano para reforçar a carteira de crédito do BNDES à exportação.
Fontana age a pedido de Lula. Ele esmiuçou a idéia aos líderes José Aníbal (PSDB), José Carlos Aleluia (DEM) e Fernando Coruja (PPS).
Depois, sintetizou-a ao blog: “O governo aumentou a meta de superávit primário [de 3,8% para 4,3% do PIB], gerando uma poupança extra...”
“...Se aprovamos o Fundo Soberano, vamos poder, nesse momento de crise, usar parte dessa poupança para financiar as exportações brasileiras...”
“...Pega algo como R$ 7 bilhões do fundo e coloca na mão do BNDES. Que vai emprestar aos exportadores e remunerar o fundo.”
Na conversa com os oposicionistas, Fontana estava acompanhado do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Auxiliar do ministro Guido Mantega (Fazenda), Arno foi à Câmara com a missão de prover informações técnicas aos deputados. A oposição torceu o nariz.
Em vez de votar o Fundo Soberano, quer que o governo retire do projeto o selo de “urgência constitucional” que o acomoda no início da fila de votações.
A oposição alega que prefere dar prioridade à votação da medida provisória anticrise, editada por Lula na noite de segunda (6). Contém um lote de medidas que o tucano José Aníbal chama de “Proer envergonhado”.
“Estranhei o comportamento da oposição. Espero que seja só um arroubo inicial”, disse Fontana.
Junto com Arno Augustin, o líder de Lula volta a se reunir com Aníbal, Aleluia e Coruja nesta quarta (8). “A preocupação que o presidente nos passou foi clara:...”
“Precisamos fazer tudo o que está sob a nossa responsabilidade para ajudar. Não controlamos o Congesso americano...”
“...Também não sabemos o que a Europa vai fazer para contornar a crise que chegou lá. Então, temos que fazer aqui no Congresso tudo o que puder servir de auxílio para que a economia brasileira sofra menos com o impacto da crise global”.
Além do Fundo Soberano, o Planalto encomendou a Fontana a aprovação da reforma tributária, outra proposta empacada na Câmara.
Valendo-se de informações que recebera de Guido Mantega, Fontana argumenta: "O ministro diz que, com outro sistema tributário, podemos ter um acréscimo de 10% no desempenho da economia...”
“...Se o PIB vai crescer 5%, cresceria 5,5%. Se crescer 4%, passaria para 4,4% e assim por diante”.
A idéia de enxugar os gastos públicos, considerada óbvia e necessária pela oposição, parece não constar do arsenal anticrise do governo.
--------------
PS.: Por falar em crise, as bolsas asiáticas, que abrem os negócios na hora em que o mercado brasileiro ainda dorme, emendaram na madrugada desta quarta (8) o terceiro dia consecutivo de quedas.
----------------
Escrito por Josias de Souza - Folha Online.
----------
Escrito por Josias de Souza - Folha Online.
Nenhum comentário:
Postar um comentário