Opep abre reunião com ideia de continuar corte da produção
Viena, 15 mar (EFE).- A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) abriu hoje, em Viena, sua 152ª conferência ministerial, determinada a continuar "fechando as torneiras" para defender o preço da commodity em meio a uma decrescente demanda, prejudicada pela crise econômica mundial.
Os ministros do setor dos 12 países-membros do grupo abriram a reunião, uma das duas conferências ordinárias do ano, sem uma decisão prévia, mas determinados a reduzir o "excesso de oferta" que, segundo eles, pressiona para baixo os preços do petróleo.
"Se não cortarmos, o preço cairá ainda mais", advertiu o ministro da Energia argelino, Chakib Khelil, após chegar ao Secretariado da organização.
Khelil considera necessário retirar do mercado 1,2 milhão de barris diários (mbd), enquanto o ministro da Energia e Petróleo venezuelano, Rafael Ramírez, estimou o volume excedente entre 1 e 1,5 mbd.
"Ainda não há (decisão). Fizemos a avaliação que os estoques são um tema de preocupação, que estão muito altos, e vamos agora discutir de que maneira drenamos esses estoques", disse Ramírez.
"Por outro lado, vamos insistir no nível de cumprimento dos cortes estipulados", acrescentou, em alusão aos 4,2 mbd que a organização decidiu no ano passado retirar de sua oferta, ao deixar em 24,84 mbd o limite máximo de extração de 11 dos países-membros (todos menos o Iraque).
Também reconheceu como "necessário" que a Opep realize uma reunião extraordinária antes da regular prevista para setembro.
O objetivo da política da Opep é conseguir uma redução do excedente de petróleo que se acumula nos estoques e, com isso, deixar o preço do barril em até pelo menos US$ 70, cerca da metade do recorde alcançado em julho do ano passado.
Além disso, a Opep espera que seus principais concorrentes se juntem ao esforço e reduzam também seu fornecimento ao mercado, algo que a Rússia anunciou que fará.
Rússia, Azerbaijão, Egito, México e Sudão enviaram observadores à reunião da Opep.
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http://economia.uol.com.br/ultnot/efe/2009/03/15/ult1767u142026.jhtm
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"Se não cortarmos, o preço cairá ainda mais", advertiu o ministro da Energia argelino, Chakib Khelil, após chegar ao Secretariado da organização.
Khelil considera necessário retirar do mercado 1,2 milhão de barris diários (mbd), enquanto o ministro da Energia e Petróleo venezuelano, Rafael Ramírez, estimou o volume excedente entre 1 e 1,5 mbd.
"Ainda não há (decisão). Fizemos a avaliação que os estoques são um tema de preocupação, que estão muito altos, e vamos agora discutir de que maneira drenamos esses estoques", disse Ramírez.
"Por outro lado, vamos insistir no nível de cumprimento dos cortes estipulados", acrescentou, em alusão aos 4,2 mbd que a organização decidiu no ano passado retirar de sua oferta, ao deixar em 24,84 mbd o limite máximo de extração de 11 dos países-membros (todos menos o Iraque).
Também reconheceu como "necessário" que a Opep realize uma reunião extraordinária antes da regular prevista para setembro.
O objetivo da política da Opep é conseguir uma redução do excedente de petróleo que se acumula nos estoques e, com isso, deixar o preço do barril em até pelo menos US$ 70, cerca da metade do recorde alcançado em julho do ano passado.
Além disso, a Opep espera que seus principais concorrentes se juntem ao esforço e reduzam também seu fornecimento ao mercado, algo que a Rússia anunciou que fará.
Rússia, Azerbaijão, Egito, México e Sudão enviaram observadores à reunião da Opep.
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http://economia.uol.com.br/ultnot/efe/2009/03/15/ult1767u142026.jhtm
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