




[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
No sábado, 31, um movimento deve chamar atenção no Fórum Mundial Social. É a passeata pela legalização da maconha. A caminhada, que acontecerá no campus da Universidade Federal Rural da Amazônia, faz parte dos preparativos para a 'Marcha da Maconha', uma versão brasileira da 'Marijuana Global March', que existe desde 1999 e que, no primeiro fim de semana de maio, leva os defensores da legalização da maconha para as ruas de vários países.
A programação no FSM começará às 12 horas, na Tenda Mundo Livre, dentro do Acampamento da Juventude, na Ufra. Serão três horas seguidas de debates sobre a legalização das drogas e uma oficina sobre como organizar a 'Marcha da Maconha' nas cidades brasileiras. A partir das 15 horas, os adeptos da causa saem em passeata pela Ufra.
'Queremos descriminalizar a droga e propor um debate sério sobre a legalização de todo o ciclo de produção da maconha, desde o plantio, passando pela comercialização e o uso', afirmou Renato Cinco, do Movimento Nacional pela Legalização da Maconha. Ele explica que a primeira 'Marcha da Maconha' no Brasil ocorreu em 2002 e que, no ano passado, foi realizada simultaneamente em onze cidades brasileiras.
A intenção, segundo ele, não é fazer apologia ao uso de drogas. 'A proibição traz efeitos mais nocivos do que a própria droga. O comércio ilícito só incentiva a violência. Queremos a maconha seja utilizada não só para consumo, mas também para seu uso medicamentoso e ambiental', argumentou. Ele disse também que é preciso rever a legislação de drogas no mundo.
Mais de cem litros de chá alucinógeno vão ser distribuídos hoje na UFPA
Chá do sacramento, vinho das almas, ayahuasca ou apenas chá do Santo Daime - como é mais conhecido - será distribuído hoje, a partir das 18 horas, no Espaço Intereligioso da Universidade Federal do Pará (UFPA). O ritual de distribuição do chá conclui o trabalho iniciado ontem pela professora Maria Betânia de Albuquerque, que estuda a religião amazônica há dez anos. Betânia proferiu, ontem à tarde, uma palestra sobre a educação através da religião do Santo Daime. O ritual de hoje é aberto ao público participante do Fórum Social Mundial (FSM). O ayahuasca, segundo ela, é contraindicado somente para quem usa remédios controlados.
'Não há restrições com relação a idade ou sexo da pessoa. Até mulheres grávidas podem participar do ritual, porém elas receberão uma dosagem menor da bebida', ressalta Maria Betânia. Ela sugere também que os interessados em participar do ritual se abstenham de sexo e álcool durante todo o dia de hoje. 'É sugerido que não se consuma álcool e alimentos gordurosos e faça sexo. Tudo para que a pessoa esteja com o corpo e mente purificados para receber a bebida sagrada', explica a professora.
Os adeptos do Santo Daime não consideram a bebida como alucinógena e referem-se ao chá como sendo 'enteógeno' , palavra que significa 'gerador da divindade interna'. Maria Betânia define os efeitos da bebida como 'ativadores de estações da mente'. Segundo ela, 'o ayahuasca aguça os sentidos e amplia a percepção de mundo de quem participa do ritual. A pessoa passa a conhecer seu interior e entra em contato com as verdades que estava buscando', disse.
Hoje, serão distribuídos pouco mais de 100 litros da bebida sagrada dos daimistas.
Leonencio Nossa, BELÉM
Elza Fiuza/Br
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O PSDB optou por apoiar a candidatura do petista Tião Viana (AC) à presidência do Senado.
O líder tucano Arthur Virgílio (AM) já comunicou a decisão ao candidato petista.
Deu-se num telefonema disparado pouco antes das 22h desta quinta.
Antes, Virgílio discara para Roseana Sarney (MA), filha e coordenadora da campanha de José Sarney (PMDB-AP), o rival de Tião.
A deliberação do PSDB foi tomada em reunião realizada no Recife (PE), na casa de Sérgio Guerra (PE), presidente do partido.
Além de Virgílio e Guerra, participou do encontro o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Os outros senadores tucanos foram consultados pelo telefone. Exceto Mário Couto (PA). Em viagem ao exterior, Couto não foi localizado.
Há pouco, o senador Arthur Virgílio confirmou ao blog: "Nossa decisão está tomada. Apoiaremos o senador Tião Viana..."
"...Fizemos a opção que consideramos melhor e mais adequada para o Legislativo..."
"...O senador Tião Viana se comprometeu conosco a aprofundar uma agenda de reformulação do funcionamento do Legislativo".
Ouvido pelo repórter, Tião disse que “o elo” do entendimento que celebrou com o tucanato “foi a carta-compromisso do PSDB”, que, na véspera, subscrevera e respondera.
“O PSDB me informou que não reivindica nada além disso”. E quanto aos cargos na mesa diretora e nas comissões do Senado?
Tião responde: “Esse assunto, o PSDB me informou que vai tratar dentro do que está previsto nas regras da proporcionalidade das bancadas.”
Sob a aparência de despredimento, o tucanato almeja pelo menos três cargos: a primeira vice-presidência do Senado e o comando das comissões de Economia e de Relações Exteriores.
São posições que, na véspera, Tião dissera aos tucanos que conseguiria prover.
A decisão do PSDB representa um inédito racha no bloco partidário que faz oposição a Lula no Senado.
Horas antes, o DEM formalizara o apoio a Sarney. Esperava-se que o tucanato fosse no mesmo rumo.
Mas as relações da cúpula tucana com Sarney haviam saído dos trilhos já na quarta, conforme noticiado aqui.
Embora lamente a opção do parceiro, José Agripino Maia (RN), o líder do DEM, disse que a parceria com o PSDB não sofrerá abalos.
"Nossas convergências são permanentes e nossas divergêncis são pontuais", afirmou Agripino.
O PSDB dispõe de 13 votos no Senado. Noves fora o risco de pelo menos duas traições, ao migrar para Tião o tucanato injeta ânimo numa candidatura que Lula abandonara à própria sorte.
Os aliados de Sarney sustentam que, mesmo sem o PSDB, o morubixaba peemedebista já disporia de votos suficientes para prevalecer em plenário. A ver.
De perceptível, por ora, apenas a sensação de que, vitaminado pelo PSDB, Tião Viana voltou ao jogo.
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Reunida nesta quinta (29), a bancada de senadores do DEM ratificou algo que seu líder, José Agripino Maia (RN) já negociara: o apoio a José Sarney (PMDB-AP).
Assim, Sarney ganha 14 votos potenciais. A votação é secreta. Pode haver traição. Mas os senadores ‘demos’ assumiram o compromisso de respeitar a posição partidária.
Agripino vinha negociando o apoio a Sarney desde o final do ano passado. Numa fase em que o candidato ainda dizia que não iria à disputa.
O líder ‘demo’ dialogava com o próprio Sarney e com o centro-avante dele, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Formalizado o apoio, Agripino justificou a decisão do partido com o discurso antipetista que caracteriza o DEM.
"O senador Sarney é um homem de diálogo, não é petista, não tem alinhamento com o Executivo...”
“...O senador Tião [Viana] é integrante do PT, que já detém o Executivo. Ter a presidência da República e do Congresso é um pouco demais".
Curiosamente, ao declarar-se “neutro” na disputa, Lula facilitou a progressão de Sarney.
Hoje, o candidato apoiado pelo DEM parece mais conveniente ao Planalto do que o rival petista Tião Viana.
Confirmando-se a eleição de Sarney, o DEM beliscará, entre outras posições, dois dos cargos mais cobiçados do Senado.
Acomodará Heráclito Fortes (DEM-PI) na primeira secretaria. É uma espécie de prefeitura do Senado, que gere um orçamento de mais de R$ 2 bilhões.
Para a cadeira de presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) vai o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
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José Cruz/ABr
A adesão do PSDB à candidatura de Tião Viana (PT-AC) levou o comando da campanha de José Sarney (PMDB-AP) a se debruçar sobre a máquina de calcular.
Os senadores são contados em 81. Bastam 41 para eleger o presidente. Antes do gesto do tucanato, o time de Sarney estimava que ele prevaleceria sobre Tião com cerca de 55 votos.
Refeitas as contas, estima-se agora que, mesmo sem o suporte do tucanato, Sarney ainda dispõe de pelo menos 46 votos –cinco além do necessário.
Se as contas da tropa de Sarney estiverem corretas, Tião Viana colecionaria no plenário apenas 35 votos, já computados os tucanos.
Mas a contabilidade de Tião não bate com a de Sarney. O candidato do PT, tido como morto no início da semana, exibia na noite passada ânimo renovado.
Em privado, Tião dizia aos correligionários que, tonificada pelo PSDB, sua planilha de votos somava 38 senadores –três aquém do que necessita.
Como sói acontecer em períodos pré-eleitorais, somando-se os votos que Sarney imagina ter com os votos que Tião acha que terá chega-se a um número implausível.
Senão vejamos: 46 de Sarney + 38 de Tião = 84 votos. Como só há 81 senadores, estão sobrando na soma três eleitores. Alguém mente. Ou se ilude.
De concreto, tem-se apenas a constatação de que o movimento do PSDB produziu um notável estreitamento da diferença que separa Tião Viana de José Sarney.
Por ora, é possível dizer: 1) Tião livrou-se da derrota por goleada; 2) O petista tem até domingo (1) para virar os votos que lhe faltam –três, pelas suas contas; seis, pela aferição de Sarney.
Parece pouco. Mas não é coisa fácil de se obter em três dias. A eleição está marcada para a próxima segunda-feira (2), às 10h.
Na reunião em que o PSDB decidiu migrar de Sarney para Tião, o tucano Tasso Jereissati (CE) fez uma previsão aos colegas Arthur Virgílio (AM) e Sérgio Guerra (PE).
Tasso disse que, submetido a uma contabilidade apertada, Sarney desistiria de concorrer à presidência do Senado até domingo (1).
Em seus diálogos privados, um redivivo Tião Viana fazia a mesma aposta. Afirmava que seu rival não jogaria a biografia numa eleição de resultado incerto.
O blog ouviu na noite passada dois integrantes do alto comando de Sarney. Riram-se do vaticínio de Tasso e de Tião. Disseram que Sarney irá, sim, à sorte dos votos.
Brasília terá um final de semana elétrico. Coordenador da própria candidatura, Tião Viana, em contato com os colegas, leva sua lábia às raias do paroxismo.
A partir deste sábado (31), Tião vai dispor da ajuda de Jarbas Vasconcelos (PE). Dissidente do PMDB, Jarbas virá do Recife para Brasília. Só para auxiliar o petista.
Aparentemente avesso à idéia de renúncia insinuada nas predições de Tasso e de Tião, Sarney terceirizou a tarefa de cabalar votos.
Serve-se dos bons préstimos da filha, Rosena Sarney (PMDB-MA), e do ex-quase-senador-cassado Renan Calheiros (PMDB-AL).
Reconduzido à liderança do PMDB, Renan tornou-se uma espécie de centro-avante da candidatura Sarney. Tião Viana lhe inspira os instintos mais primitivos.
De volta à vitrine, Renan fará o que for necessário para impor um revés a Tião. O jogo, que parecia jogado, ganhou nova dinâmica na noite passada.
Rifado por Lula, o petista Tião Viana foi como que ressuscitado –suprema ironia!— pelo PSDB, adversário potencial do petismo e do Planalto na sucessão de 2010.
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30 de janeiro de 2009
O Globo
BNDES dará socorro direto a montadoras
É grave a crise: até FMI pede empréstimo
STF ouvirá Itália sobre caso Battisti
Federais têm professores que ganham R$ 383
As mulheres de Obama
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Folha de S. Paulo
Manchete: O governo quer comprar e revender casa popular
PSDB vai apoiar candidato do PT no Senado
TVs têm beneficio fiscal em troca de programa nacional
O Estado de S. Paulo
Lula diz que governo não aceita cortar gastos sociais
Os palcos de Lula e Putin
BC admite 'contração' e indica novo corte de juro
Berlusconi, em protesto, cancela visita ao Brasil
Guerra de banqueiros nos tribunais de NY
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Jornal do Brasil
Governo ameaça fechar faculdades com ensino ruim
Sociedade Aberta - Paulo Skaf
Sociedade Aberta - Lucio de Brito Castelo Branco
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Correio Braziliense
Obama tira Irã do Eixo do Mal
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Valor Econômico
Expectativa do governo sobre a crise piora
OMC suspeita de subsídio em juros do BNDES e BB
Previdência cobra R$ 458,9 milhões da Estácio de Sá
Empresas desistem do São Francisco
Vale vende participação na Usiminas
Deflação se aprofunda
Aposta biotecnológica
Foco na reposição
Fundos Imobiliários
Idéia
Idéias
FMI avalia emitir títulos de dívida para dobrar recursos contra crise (págs. 1 e C3)