




[Homenagem aos chargistas brasileiros].
..
A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
O Presidente brasileiro, Lula da Silva, usou uma palavra de baixo calão ao dizer hoje, quinta-feira, que o seu Governo investe em saneamento básico "para tirar o povo da merda". Veja o vídeo.
"Eu quero saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra", afirmou o Presidente brasileiro num discurso na capital do Maranhão, São Luís, destacando que não importa o partido dos políticos eleitos mas o que eles fazem para o bem estar do povo.
Lula criticou a falta de saneamento básico da população mais pobre das regiões Norte e Nordeste devido ao "mal gerenciamento do Brasil por muito tempo", que privilegiou as regiões mais ricas.
O Presidente previu que seria criticado e disse que os comentadores dos grandes jornais destacarão o uso de um palavrão no seu discurso.
"Mas eu tenho consciência de que eles falam mais palavrão do que eu todo dia e tenho consciência de como vive o povo pobre deste país", justificou.
Lula da Silva falava na inauguração de um projecto de habitação social na capital do Maranhão e o seu discurso foi aplaudido pela população presente.
---------------
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1444061
-----------
Lula alfineta FHC e solta um palavrão | ||||
Correio Braziliense - 11/12/2009 | ||||
Eleições Durante evento em São Luís, no Maranhão, presidente da República compara obras de saneamento da gestão dele com as da anterior e afirma que trabalha para tirar o povo brasileiro da “merda”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quebrou o protocolo na tarde de ontem durante visita ao Maranhão e falou um palavrão durante discurso numa cerimônia de assinaturas de contratos do programa federal Minha Casa, Minha Vida. “Não quero saber se o João Castelo (prefeito de São Luís) é do PSDB, se outro é do PFL (atual DEM) e não quero saber se é do PT. Eu quero saber se o povo está na merda. Eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra”, disse. Após aplausos e risos da plateia, o presidente percebeu o deslize e tentou ali mesmo se justificar. “Lógico que eu falei um palavrão aqui. Amanhã, os comentaristas dos grandes jornais vão dizer que o Lula falou um palavrão”, comentou. “Mas tenho consciência de que eles falam mais palavrões do que eu todo dia e tenho consciência de como vive o povo pobre”, emendou. O palavrão de Lula repercutiu imediatamente no Twitter do presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini. “Feliz do povo que tem um presidente que quer tirá-lo da M. O antecessor só fez M. e colocou muitos brasileiros na M.”, comentou o deputado, sem escrever o palavrão. O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), procurou minimizar o deslize presidencial. “Todos conhecem esse lado franco, às vezes até rude do presidente. O importante é que ele leva sempre muita autenticidade, até pelo que passou na vida. O povo brasileiro sabe entender perfeitamente o que ele quer dizer”, comentou o líder peemedebista. Palafitas A declaração foi feita no segundo evento de Lula na visita à capital maranhense. Na cerimônia, foram assinados contratos para a construção de 5.884 moradias pelo Minha Casa, Minha Vida em todo o estado. Pela manhã, o presidente entregou apartamentos para moradores que viviam em palafitas no Rio Anil, em São Luís. Ao ressaltar os investimentos da sua gestão em saneamento, Lula alfinetou o antecessor, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “O que nós estamos investindo no Maranhão neste ano e até 2010 em saneamento é mais do que tudo que o governo antes de mim investiu no Brasil inteiro”, disse. O presidente também usou de ironia em outro momento ao se referir a FHC. “Eu conheço gente da fina flor que não fez uma universidade neste país.” Acompanhado da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, Lula, sem citar nomes, disse à plateia, formada em sua maioria por estudantes, que sabia quem tinha competência para dar continuidade ao governo dele. “No momento certo, vou dizer”, afirmou, sob gritos dos jovens de “Dilma, presidente”. Lista tríplice Lula também defendeu que o PMDB apresente uma lista tríplice de nomes para o posto de vice numa eventual chapa de Dilma Rousseff à Presidência em 2010. “Primeiro, defendo a ideia de que o vice seja dos partidos aliados. Segundo, o PMDB é o maior partido aliado da base do governo”, afirmou. “O correto é o PMDB discutir dentro do partido e indicar três nomes para a ministra Dilma.” Segundo Lula, a discussão sobre isso deve acontecer a partir de março. No PMDB, estão cotados o presidente da Câmara, Michel Temer (SP) e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (MA). A proposta de Lula foi rechaçada pelo líder do PMDB na Câmara. “Com o respeito da formulação do presidente, prevalecerá o critério do PMDB. É o mesmo que pedir ao PT uma lista tríplice para presidente da República. A indicação será única e do PMDB, que assumirá sua responsabilidade”, afirmou Henrique Eduardo Alves. O presidente também cobrou do Congresso uma reforma política e defendeu com discurso duro o financiamento público das campanhas. “É mais barato e limpo, na minha opinião, do que pegar dinheiro de empresário para fazer campanha”, afirmou. Perguntado sobre o caso do mensalão do DEM, envolvendo o governo de José Roberto Arruda, no DF, Lula disse que “todos estão enojados com tantas denúncias”. Não quero saber se o João Castelo (prefeito de São Luís) é do PSDB, se outro é do PFL (DEM) e não quero saber se é do PT. Eu quero saber se o povo está na merda. Eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República ------------------- |
Arruda sai do DEM e fica no governo | ||||
Autor(es): Lilian Tahan e Ana Maria Campos | ||||
Correio Braziliense - 11/12/2009 | ||||
O governador José Roberto Arruda (DEM) está fora das eleições no ano que vem. Na tarde de ontem, ele anunciou o desligamento do Democratas e, com a atitude, elimina a possibilidade de concorrer a qualquer cargo no próximo ano. Após anunciar sua desfiliação, Arruda afirmou que cumprirá o restante do mandato até o último dia de 2010, concluindo as obras em andamento. A decisão foi tomada para evitar a expulsão do partido, que deveria ocorrer hoje. A saída do DEM é consequência de um inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que aponta o governador do DF como parte de um suposto esquema de corrupção envolvendo integrantes do Executivo e do Legislativo. O desembarque do Democratas foi a última alternativa do governador para não passar pelo desgaste da expulsão, dada como certa no Congresso. Os advogados de Arruda tentaram assegurar sua permanência na legenda pela Justiça. Na noite de quarta-feira, a assessoria jurídica entrou com um mandado de segurança no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alegando cerceamento de defesa. Mas a ministra Carmem Lúcia negou o pedido de liminar por considerar que o assunto deve ser tratado no âmbito do partido e não na instância judicial. Em um pronunciamento de seis minutos (confira a íntegra abaixo), ontem à tarde, Arruda comunicou o desfecho político para a crise iniciada há duas semanas, com a Operação Caixa de Pandora(1), que investiga crimes como formação de quadrilha, peculato — uso do cargo público em troca de vantagem —, corrupção passiva e fraude em licitação. O envolvimento no escândalo agravado com a divulgação de fitas de vídeo produzidas pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa custou a vida partidária de Arruda, que anunciou ontem não concorrer mais a “nenhuma eleição” com as atuais regras eleitorais. “Armadilhas” Acompanhado da mulher, Flávia Arruda, de assessores mais próximos e de secretários recém-escalados para a reorganização de um governo atingido pelo escândalo, o governador insistiu na tese de que foi surpreendido por uma manobra comandada por pessoas que tiveram interesses pessoais, políticos e empresariais contrariados: “Hoje se voltam contra nós pelos caminhos das armadilhas, das insinuações e dos mais vis expedientes. A farsa montada foi o recurso usado pelos meus adversários para me tirar da disputa de 2010”. O texto lido ontem pelo governador Arruda, sem brechas para perguntas dos jornalistas, foi construído na manhã de ontem na presença dos advogados e de aliados políticos, como o secretário de Transportes, Alberto Fraga (DEM). Partiu dele o aviso no início da tarde ao grupo político de que Arruda não seria poupado na votação da Executiva, apesar das palavras de incentivo que o governador do DF vinha recebendo de colegas do Democratas com quem conversou por telefone nos últimos dias. Certo de que seria expulso, Arruda começou a preparar seu pronunciamento de despedida. Atacou adversários, relatou avanços de governo e ficou na dúvida sobre como tratar os colegas do DEM que forçaram sua saída. Os advogados não concordaram com a referência feita aos filiados. Mas, por conta própria, o governador incluiu o trecho: “Com esse gesto, evito o constrangimento dos meus amigos e companheiros do partido, de ter que decidir entre saciar a sede por atos radicais e midiáticos ou julgar com amplo direito de defesa e cumprimento dos prazos estatutários”. Durante seu discurso, Arruda disse e repetiu que não será candidato. Negou dessa forma uma alternativa que vinha sendo costurada por seus assessores jurídicos, pela qual ele poderia se desfiliar, esperar o assunto esfriar e tentar mais uma vez por intermédio da Justiça retornar à legenda. Teria chance, incentivaram alguns amigos, de se eleger como deputado federal. Mas Arruda não quer arriscar um desgaste pessoal ainda maior do que o ocorrido até agora. Arruda deixará o DEM depois de oito anos de filiação, ocorrida em 2001, ainda quando o partido era chamado de PFL. 1 - Mandados Deflagrada pela Polícia Federal, a operação é um esforço conjunto do Ministério Público, do STJ e da Polícia Federal. Há duas semanas, policiais cumpriram mandados de busca e de apreensão em 16 endereços de integrantes do primeiro escalão do GDF, de distritais, além de um conselheiro do Tribunal de Contas. O país necessita de uma ampla e profunda reforma política José Roberto Arruda, durante pronunciamento em Águas Claras
O pronunciamento
----------------- |
11 de dezembro de 2009
O Globo
Foto- legenda: 'guerra justa' do Nobel da Paz
'Quero tirar o povo da merda'
Copenhague poderá ter dois documentos
Pré-sal: Lula promete vetar perdas do Rio
Arruda deixa DEM e fica fora das eleições
Negociação falha e Zelaya não sai da embaixada (págs. 1 e 38)
STF não derruba censura contra o ‘Estadão’ (págs. 1 e 14)
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: PIB do 3º trimestre frustra governo
Planalto decide dar anistia de R$ 10 bi para desmatadores
Arruda se desfilia do DEM e fica fora da próxima eleição
Obama recebe Nobel da Paz com palavras a favor de guerra
Lula fala 'merda' em discurso sobre habitação no Maranhão
Sancionada lei que facilita despejo de inadimplentes
Supremo mantém sob censura 'O Estado de S. Paulo'
Editoriais
O Estado de S. Paulo
Manchete: PIB de 1,3% decepciona e ameaça resultado do ano
Foto- legenda/ Lula: Palanque e palavrão
STF rejeita recurso do 'Estado' censura está mantida
PF vai pedir a quebra do sigilo bancário de Arruda
Conferência tenta incluir EUA em marco climático
Nobel da Paz, Obama diz que há 'guerra justa'
Honduras nega licença para Zelaya ir ao México
Lei do Inquilinato: Vetos favorecem inquilino comercial
Notas e Informações: O presidente e a corrupção