Extrapolando os limites da loucura
Roberto Civita, superintendente da Editora Abril, em agosto de 1989 convidou para um jantar em sua casa o candidato a presidência da República que vinha subindo nas pesquisas, Fernando Collor de Mello. Os dois jantaram sozinhos, mas a mulher de Roberto, Laura, pode observar bem Collor, quando este foi embora ela disse ao marido: “Roberto, o Collor é louco no sentido clínico, ele não vê a realidade, vive no mundo dele”.
Passados mais de 20 anos, a cada dia mais se vê que Laura teve razão, ainda mais com seu olhar desvairado que costuma aparecer em algumas fotografias. Alguns, como sua falecida mãe, chegaram a pensar que sua doideira fosse turbinada.
Collor depois de seu retorno à política como senador (PTB-AL), foi aceito sem pestanejar pelo Presidente Lula a quem vilmente humilhara, como amigo de peito, em contrapartida Collor tornou-se defensor perpétuo das grandes trapalhadas de Lula.
No Jantar do PTB, dessa terça feira passada (16/3), Fernando Collor, com os olhos rútilos, denunciando insanidade, fez uma apoteótica saudação à ministra e candidata Dilma Rousseff, afirmando que sua candidatura é “uma coisa extraordinária”, que o presidente Lula está fazendo “uma renovação nos costumes ao escolher para sucessor uma mulher” e que “o Brasil, um país tradicionalmente machista, está prestes a eleger uma mulher presidente da República”.
Mas até loucura tem limite e Collor extrapolou, quando pedia a Dilma que tentasse uma aproximação com o presidente do partido, Roberto Jefferson, que denunciou o mensalão do PT, ao dizer:
“A senhora, que é uma mulher, tem que usar todo seu encantamento para trazer para a campanha o nosso presidente Roberto Jefferson”.
(*) Foto: Dilma exibindo todo seu encantamento
http://www.prosaepolitica.com.br/author/adriana-vandoni/
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(*) Como Uma Onda. Lulu Santos. Composição: Lulu Santos / Nelson Motta.
"Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará (...)"
http://letras.terra.com.br/lulu-santos/47132/
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