Ex-governador do DF José Roberto Arruda deixa a prisão
Ele estava preso desde 11 de fevereiro na Superintendência da PF.
STJ ordenou a liberação do ex-governador do Distrito Federal.
Veja vídeo da suposta tentativa de suborno de testemunha do mensalão do DEM
O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda deixa a superintendência da Polícia Federal abraçado com sua esposa, Flávia Arruda, no banco de trás de uma pickup (Foto: José Cruz/ABr)
Liberdade
O placar da votação do STJ nesta segunda foi de 8 votos pela liberdade contra 5 pela manutenção da prisão. Dos 15 membros que compõem a Corte Especial, dois ministros não comparecerem ao julgamento. Além de Arruda, outras cinco pessoas que estão no presídio da Papuda supeitos de envolvimento com o escândalo também devem ser soltas.
No dia 16 de março, Arruda perdeu o mandato por infidelidade partidária por decisão do Tribunal Regional Eleitoral. O ex-governador e seus advogados decidiram não recorrer da decisão, o que paralisou a análise dos pedidos de impeachment que corriam contra ele na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
‘Arruda vai respirar’
“Arruda vai respirar, rever a filha, a família e cuidar de reorganizar a sua existência. Ele quer o retorno da sua paz, da sua saúde que perdeu no cárcere. Ele quer voltar a sua família. Ele prefere o sossego para enfrentar com segurança na Justiça as acusações que possam surgir”, afirmou Nélio Machado.
Ao longo de dois meses, os advogados de Arruda tentaram de todas as formas obter a liberdade dele. Alegaram problemas de saúde, falta de condições dignas para sua prisão na superintendência da PF, sua incapacidade em interferir nas investigações e até fizeram com que o então governador desistisse de tentar manter-se no cargo. Todos os pedidos, inclusive o de prisão domiciliar, haviam sido rejeitados pelo STJ.
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